Longe do rapp e hip hop do início de carreira, Mist pratica agora um jazz quase clássico que o quinteto de imediato começou a debitar para gáudio de uma plateia diversificada e intergeracional que soube bater palmas, à moda antiga, aos solos de bateria, de saxofone ou guitarra que pontuaram quase noventa minutos de tarimba técnica elevada. Para o fazer, causou espanto a destreza e qualidade de músicos tão jovens, alguns deles com carreiras a solo paralelas como é o caso assinalável do guitarrista Jamie Leeming, com disco editado pela casa editora de Mist e que teve direito a uma excelente versão de um dos seus novos temas recebida com ovação. Um surpreendente fim de tarde de partilha calorosa e de afetos penetrantes que o jazz, sendo bom e bem feito, alcança sem dificuldades. Jazz alfa!
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