quarta-feira, 31 de janeiro de 2007


VIVA A AUSTRÁLIA!
A revista Vogue australiana tem uma convidada editorial muito especial na sua edição de Dezembro passado - nada mais nada menos que a ente querida Kylie. Para além da magnífica capa ele é Kylie D&G, Kylie Hermés, Kylie Prada, Kylie... Ficamos saber que ela gosta muito dos Scissor Sisters com quem já fez e fará algumas músicas, qua anda a ouvir uma rádio digital chamada Chill onde se delicia com os Air e Bebel Gilberto, o seu livro preferido é "Immortality" de Kundera e que gosta muito de Pasta negra at Cambio de Tercio no seu restaurante preferido de Londres... Ummmm!
São perigosas estas revistas femininas! Como se não chegasse só uma, na magnífica publicidade, do início ao fim, lá vão desfilando também a Gisela Bundshen, a Inés Sastres, a Cate Blanchett, a Uma Thurman, pffff.... Escusado será dizer que, sem rodeios, compramos a revista!

terça-feira, 30 de janeiro de 2007


(RE)VISTO #3
THE PINK FLOYD & SYD BARRETT STORY
Directed by John Edginton, Otmoor Productions Limited/BBC 2001/2003/DVD


Em cinquenta curtos minutos, o livro abaixo descrito como que ganha um guião em movimento! Baseado em declarações e testemunhos de Roger Waters, Rick Wright, David Gilmour ou Nick Mason, o documentário confirma visualmente muitas das descrições do livro. Com imagens inéditas, entre elas a de uma das iniciais perfomances dos Floyd, a ascenção e decadência de Syd Barrett é apresentada por quem com ele directamente trabalhou e conviveu. Confirma-se o seu génio e temperamento, explica-se o seu trajecto e perfil, apontam-se razões (ou não) para o seu abandono da música. Respeita-se a sua opção e prestam-se homenagens diversas: David Gilmour explica como construiu “Wich You Are Here” em tributo ao amigo, Robyn Hitchcock canta “Dominoes” e Graham Coxon (ex.Blur) afirma a sua rendição a Syd e interpreta uma das suas músicas mais conhecidas. Mas é a confissão de Roger Waters já nos extras do DVD que expressa a impotência na mudança de rumo: Syd seguiu o seu caminho e ajudá-lo era não o incomodar ou visitar. Roger haveria de escrever o guião do filme “The Wall” baseado no album e que Alan Parker dirigiria em 1982. Aí, Bob Geldof viria a interpretar Pink, personagem metafórico que desce até à loucura e se baseia em Syd Barrett. O filme, que não deixou saudades, marcaria o início das hostilidades entre Waters e Gilmour...
Livro e DVD disponíveis para empréstimo, com V de volta!

Pink Floyd With Syd Barrett - Interstellar Overdrive-Part 1


(RE)LIDO # 2
CRAZY DIAMOND - Syd Barrett & The Dawn of Pink Floyd
Mike Watkinson, Pete Anderson, Omnibus Press, London, 1994

A história de Syd Barrett sempre nos despertou imensa curiosidade. Disponível desde 1990, este livro estava já na nossa posse desde 2002, mas só a morte do artista em 2006 precipitou a sua leitura. Da importância de Syd Barrett na música inicial dos Pink Floyd parecem não existir dúvidas. Esta obra faz, precisamente, a descrição de todo o ambiente londrino que rodeou a adolescência do músico e seus pares até à clausura em Cambridge, a partir de 1978, onde viveu até à sua morte. A amizade antiga com Roger Waters, a descoberta da pintura e da música (principalmente os Beatles e John Lennon) e, mais importante, as primeiras trips de LSD, filmada em video por um amigo e posteriormente editada em DVD (mas que o YouTube disponibiliza em parte). A dependência levaria ao descalabro e à sua precoce substituição por David Gilmour numa banda então em perfeita ascenção. Num ápice tudo se desmorenou, desde uma mal calculada falhada tournée americana, a faltas de comparência em estúdio e sessões de rádio. Em 1968, Syd acaba por deixar os Pink Floyd, situação já esperada mas adiada sentimentalmente por todos. Pormenorizado e sem rodeios, o livro baseia-se em testemunhos directos de amigos, namoradas e colegas de Syd, que confirmam o génio do músico, a sua capacidade inata para escrever canções (do primeiro album de 1967 “The Piper Down and The Gates of Down” dos Pink Floyd escreveu a maioria ), com uma enorme subtileza na utilização das palavras. O impacto de temas como “Interstellar Overdive” ou “Arnold Layne” numa cidade de Londres rendida aos Beatles, cedo transformou os Floyd na next big thing. São também contadas todos os episódios relativos à gravação dos seus albuns a solo e a ajuda dos outros Floyd na sua produção e conclusão. Curioso episódio da sua aparição em estúdio passados sete anos da separação nos estúdio em que os Pink Floyd gravavam “Shine on Your Crazy Diamond” tema a ele dedicado. Silencioso, de cabeça rapada e obeso, demorou imenso tempo até que os colegas o reconheceram emocionadamente... Syd era já um perfeito “Vegetable Man”, canção auto-retrato nunca editada oficialmente. A retirada do mundo da música aconteceu em 1972 com uma banda por ele formada chamada The Stars, mas a esquizofrenia impedia qualquer tipo de sentido e concentração. O livro retrata ainda a massiva e por vezes paranóica procura dos fãs e imprensa nas suas diversas residências de reclusão familiar em Cambridge. Aliás, mais uma vez, o YouTube é testemunho destes exageros... A falta de notícias do músico e a sede dos fanáticos leva a outras estratégias, como a de um A&R americano da Altlantic Records que, em 1992, escreve á família de Syd propondo mais de 200.000 libras por qualquer novo material de Syd, oferta pura e simplesmente ignorada.
Personagem a quem se atribui, quase sempre, imensa importância na história da música, este pequeno livro, escrito muito antes da morte do artista, prova definitivamente essa classificação, fechando o capítulo mais importante e frutífero dos Pink Floyd.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007




FAROL # 10
A velocidade com que as "coisas" circulam é impressionante! Depois eles ficam de boca aberta. Pudera... Este concerto dos Bloc Party foi gravado segunda feira passada em França e já aqui está. Potente! É pena termos que ouvir o habitual francês dispensável, mas não importa, pois não Cris?

MICAH P HINSON
Theatro Circo, Braga, 25 de Janeiro
O concerto começou um pouco frouxo, mas depois transformou-se num agradável momento. Personagem de cariz e postura muito vincada, a voz cavernosa de Micah P Hinson como que transforma o local do concerto numa varanda exterior de uma qualquer casa texana em noite de estrelas e luar. Brilhante compositor, as melodias são acompanhadas com uma simples guitarra eléctrica a que se junta quase sempre a bateria ou a slideguitar(?), alternando canções melancólicas com momentos arrebatadores e mais irrequietos. O artista carismaticamente indie e de postura informal, com uma vida já algo atribulada, vai contando piadas ou outras histórias, conseguindo sempre concentrar a nossa atenção e sentidos. No final do concerto, o músico bem vendeu o seu peixe, argumentando que todo deviamos comprar os discos originais (disponíves no átrio do teatro) e não descarregar música ilegal (!), mas como não existia vinil à venda, acabamos por nada comprar. Tinhamos esperança que o 7" single/tributo a Jeff Buckley "Yard of Blonde Girls" estivesse lá à nossa espera, mas como a edição é limitada... nada! Aqui fica pelo menos o magnífico video. Volta sempre, P!

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007


JAMIE T
De tanto apanhar com este nome na blogosfera decidimos investigar! O puto de 21 anos safa-se bem, mas nada de novo (o que não é por si só negativo...). É mais uma daquelas next big thing made in London. Artick Monkeys? Beck? The Streets? Whatever... Confirmem lá!
Sheila

BOM BOM!
Que dois! Inspirados certamente por Serge Gainsbourg e Jane Birkin, surge agora uma versão diferente (alternativa) do single “Those dance days are gone” de Carla Bruni cantado/contado com a ajuda de Lou Reed! Parece que só o Itunes e outras plataformas digitais disponibilizam esta versão, mas já podem ouvir e guardar o docinho dueto neste blog amigo. Pormenores desta colaboração não existem, mas no site da menina no mypace lá aparece Lou Reed, ao lado de Marianne Faithfull, como um dos seus bons amigos. Será que ainda vamos ter mais supresas/duetos?

BRAD MEHLDAU
Theatro Circo, Braga, 23 de Janeiro

Numa rápida e feliz decisão, viajamos ontem até Braga para ver o pianista Brad Mehldau no Theatro Circo. Sem bilhetes ou reservas feitas, lá conseguimos lugar num terceiro balcão lateral... Duas estreias, então: a primeira vez na sala principal do teatro renovado e também a primeira vez num concerto de Mehldau. De ambas as experiências, gostamos bastante. A sala é magnífica, bem como tudo o que a rodeia, ou seja, os corredores, os átrios, as escadas, etc. Tudo brilha! Até, neste caso, o artista. Brad Mehldau é um virtuoso do piano e nesta oportunidade a solo, toda a sua destreza e sensibilidade raiaram em harmonia. O camarote superior permitiu uma observação directa sobre a sua técnica ao piano, perfeitamente indiscritível e assombrosa! Aos Beatles, a Nirvana ou a Nick Drake, o músico presta rendição, transformando os originais em mais longas e pessoais interpretações só em pequenas partes reconhecíveis. Em duas horas ficamos rendidos. Se quiserem podem confirmar alguns destes temas no site oficial ou então ver cerca de 40 minutos de um concerto no YouTube!
Nota: a programação do Theatro Circo é para já muito atractiva (próximos tempos com Micah P. Hinson, Howe Gelb, Tarwater, Cibelle, entre muitos outros) e com preços acessíveis (só para comparar, ontem pagamos 15€, preço único para toda sala. Brad Mehldau com o mesmo concerto em Lisboa, hoje no CCB, custa mais de 30€!!!). Curioso é que no site do músico o concerto de ontem está (estava) agendado para a Casa da Música. Já ninguém toca no Porto, tudo é desviado!

Brad Mehdau - Exit Music (Radiohead)

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

FAROL # 9
Mais uma vez os Arcade Fire! O concerto (secreto, claro,foi numa igreja!) tem um pouco mais de dois dias e nele podem ouvir-se imensas músicas novas... Power In!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007


UM erro!
Neste cantinho demos vivas ao aparecimento de um jornal gratuito de música. Bem feito, pertinente, apelativo mas... arriscado. Infelizmente, o UM irá deixar de publicar-se, segundo seu director. É pena. Os motivos são os de sempre mas esperamos, sinceramente, que rapidamente apareça o DOIS. Bem hajam!
CLÁSSICO #6
Everything But The Girl - Each And Everyone

Aproveitando a onda dos singles aqui fica mais este. Trata-se do primeiro retirado de "Eden" em 1984. Canção pop perfeita e cujo video passava de vez em quando nalgum programa da RTP! Aquando da vinda da banda ao Coliseu do Porto, para aí em 1994/95, a desilusão foi alguma. Maçudos, nada inspirados e numa de frete, os EBTG como que traçavam o seu destino. Valem pelos dois primeiros discos, inesquecíveis e intensos onde militava ainda mais este caramelozinho...

SINGLES # 4
Everything But The Girl - Night and Day
Esta preciosidade foi comprada numa Feira do Vinil realizada há já uns anos no Mercado Ferreira Borges. Pensamos ter sido a única grande feira do género realizada no Porto e tinha imensas lojas inglesas, holandesas e espanholas. No meio do nada surgiu este single, o primeiro na história dos EBTG! De edição francesa e datado de 1982, apresenta uma versão maravilhosa, em tons bossa nova, de “Night and Day” de Cole Porter e mais dois pequenos temas no lado b. Desde “Eden” (1984) o primeiro album, os EBTG foram a perfeita banda dos oitenta mas que depois se haviam de perder e desorientar apesar de Tracey Thorn manter aquela voz.... Na altura da compra, os EBTG já tinham como que passado à história com um trajecto bocejante, só depois recuperado, em parte, pelos Massive Attack ao convidar Tracey para o seu magnífico disco “Protection (1994)”. Já agora, esperamos com curiosidade (não muita, infelizmente...) o novo álbum (eletrónico) da senhora - "Out of Woods" - a editar em Março, mas do qual já podem ouvir alguma coisa no My Space.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007


FAROL #8
COLD WAR KIDS
Muita atenção a estes norte americanos! Grandes e inspiradas canções podem fazer mossa em 2007. Destaques por todo o lado incluindo um especial da Inrockputibles de hoje. Para já disponibilizam um conjunto de covers, mas o álbum vai sair em breve.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

I CAN’T GET OUT OF MY HEAD!
Por que é que certas músicas ficam na nossa cabeça? A pergunta vinha na secção Porquê da Revista Pública de Domingo. Resposta: "o mecanismo que faz com que isso aconteça é segundo Gibran Shah, psicólogo, similar ao que provoca espasmos ou tiques involuntários. Apesar de existirem vários motivos par que uma canção continue a tocar no nosso cérebro, há actividade neurológica que se repete em padrão quando recebe estímulos musicais e que faz com que a melodia volte, e volte, e volte. Provavelmente, um conjunto de neurónios sofre um desses espasmos devido a factores externos, e lá começa a música outra vez."
Tá bem... Mas quando juntamos a música a imagens acho que já são espasmos a mais, embora conheçamos quais são os factores... externos!

Querida Kylie, as melhoras e se precisares de apoio just ring!



+ este. Não resisto!
canção: "Main Offender” The Hives


FROM THE BASEMENT, PAY!
A sugestão vinha no DN de 6ª passada. O famoso Nigel Goldrich, produtor de Beck ou Air, entre outros, decidiu meter alguns dos músicos da sua constelação num estúdio e gravar em video essas sessões. White Stripes, Thom York já por lá passaram. Depois tudo passa para a Net através do site From the Basement onde são apresentadas as imagens exclusivas. Quem quiser e puder pode fazer o download depois de pagar 14€! Já existem ligações ao Itunes ou 7digital. Espreitem lá o sample gratuito. Se a moda pega...

terça-feira, 16 de janeiro de 2007


ON FIRE!
A expressão basquetebolista dos sábados à tarde da nossa RTP2 há uns anos atrás encaixa na perfeição. Do nosso amigo Nuno só podemos confirmar a paixão posta em tudo em que se envolve! Sendo uma peça de teatro, a segunda de muitas na sua carreira, com toda a certeza se torna imperdível. Tendo em conta o magnífico local - o Museu do Carro Électrico - de que aqui neste blog muito gostamos, parecem reunidos os argumentos para não faltar. Lá estaremos com o resto da pandilha! Break a leg, moço!


VALADARES NO ROTEIRO DA ANIMAÇÃO?
A novidade estava no Público de ontem: um moderno equipamento cultural vai ser inaugurado a 9 de Fevereiro em VNGaia. Trata-se do Cine-Teatro Eduardo Brazão em Valadares, cuja reconstrução custou nada mais nada menos que 2 milhões de euros! Do edifício original de 1928 só vai restar a fachada e um auditório com 300 lugares, cafetaria, galeria de exposições, etc, vão aparecer. Curiosas são as palavras do presidente da Câmara de VNGaia - "Queremos demonstrar que não é preciso ser uma Casa da Música para marcar a diferença e que é possível ter uma programação marcante sem competir com equipamentos que têm outro orçamento e estrutura" ao que acrescentou como referência a Casa das Artes de VNFamalicão. Sem conhecermos ainda a programação, esperemos que este seja mais um equipamento a fazer a diferença, o que não é difícil tendo em conta a pobreza franciscana actualmente existente na Invicta. Música à porta, Hug the DJ?
AGARRADOS...
A culpa é da dupla Hug the DJ! Estamos perfeitamente "agarrados" a isto: Loney, Dear. Não conhecem? Nós também não até o radar de Miramar os ter detectado... Ainda não temos as músicas todas dos dois álbuns deste projecto sueco mas já não passamos um dia sem pelo menos uma rodagem em loop.O responsável é um músico shreckiano que já colaborou com os I'm From Barcelona e agora anda em digressão em Inglaterra com The Boy Least Likely To. Isto já merecia um Festival de Música Sueca no Porto... ou então podia ser em Estocolmo! The City, The Airport? Quando é o próximo vooo?



segunda-feira, 15 de janeiro de 2007


CULTO #2
Neill Hannon / The Divine Comedy

Um senhor! Desde o primeiro álbum “Liberation” (1993) que nunca mais lhe perdemos o rasto. Os álbuns que se seguiram, “Promenade” (1994) e “Casanova” (1995), fecharam uma trilogia única e com uma qualidade inquestionável. O disquinho seguinte “A Short Álbum About Love” (1997), saído como companheiro de “Casanova”, foi a pedra de toque. Com uma verdadeira orquestra de 30 elementos o disco foi gravado ao vivo no Shepherds Bush Empire e é o culminar de uma fase brilhante. De inspiração multifacetada, de Nyman a Kraftwerk, Neil Hannon faz música para todas as estações do ano, para todos os momentos especiais ou corriqueiros. Algumas das suas músicas/letras são como replays em câmara lenta de momentos da nossa vida desde “Summerhouse”, “Commuter Love” a “Your Daddy's Car” e “Our Mutual Friend “. A sua destreza está comprovada na diversidade de versões que já realizou quase todas elas fenomenais: Bowie, American Music Club, Kraftwerk, Roxy Music, Queens Of The Stone Ange (!), Sacha Distel ou Talk Talk. Ao vivo já os apreciamos algumas vezes, mas continuamos a preferir os discos. O do ano passado “Victory For the Comic Music” é mais um clássico. A sua versão especial tem um DVD magnífico onde é decomposta a realização do disco e todo o processo de composição de um músico polifacetado. Irresistível!




sexta-feira, 12 de janeiro de 2007


CARLA BRUNI, nós prometemos!
O novo álbum "No Promises" está aí a rebentar (segunda feira próxima) e já pode ser ouvido na totalidade no myspace da menina a que se acrescentam novos videos promocionais. Inspirado em poetas ingleses, o disco tem o mesmo tom intimo e sussurrado do primeiro album o que é bom! Numa entrevista ao JN de hoje a musa adianta que tem muita vontade de vir a cantar a Portugal - "Um pequeno concerto, se possível, porque nunca tive a oportunidade de tocar aí". Carla, pode ser em nossa casa! Temos uma salinha bem jeitosa, muito parecida com essa onde te inspiras e respiras e prometemos lotação esgotada! É só tocar à campainha...

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007


IPODGRAFIA

Querido Ipod,
O que é que se passa? Esta tua continua má disposição e silêncios enigmáticos são sinais de cansaço? Mas tu ainda és tão novinho... Alguns conselhos dos médicos “especialistas” parecem não resultar ou exercer qualquer sinal de recuperação. Dá vontade de te fazer uma ecografia, de te abrir até às entranhas para um diagnóstico completo... Apesar de todos os cuidados, não falhando uma alimentação regrada e sempre a horas ou uma protecção contra as constipações, continuas a bloquear. Será do foro psicológico? Estarás tu abatido com o aparecimento do recente Iphone? Mas olha que este teu irmão mais novo ainda só agora nasceu, apesar de um parto difícil e futuro incerto... Será que precisas de férias? Talvez uns tempitos numa casa de banho com cheirinho a WC Pato te faça bem... Afinal, pode ser que esse ambiente de caca seja da tua preferência! ARGHHHH!

FAROL # 7
Arcade Fire mais uma vez... Este concerto/disco já há muito constava das nossas pesquisas na rede e mantinha grande hype na blogosfera. Pois ele
aqui está! Potência, bom som, grande alinhamento, cover de Bowie, referências elogiosas a Final Fantasy, etc. Tudo a bombar! Gravado num grande dia (29 Setembro...) pouco tempo depois da passagem por Coura. Ah, Hug The dJ, o que nós perdemos... Power Out!

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

terça-feira, 9 de janeiro de 2007


3X20 JANEIRO
Nos últimos tempos do nosso Itunes "saltaram" mais vezes estas. Por isso a selecção está feita!

20 Canções:
. SNOWDEN – Between the rent and me
. THE GOOD, THE BAD AND THE QUEEN – 80’s life
. THE LONG BLONDES – Weekend without make up
. LONEY, DEAR – The city, the airport
. BAND OF HORSES – The first song
. FUJIYA & MIYAGI – Ankle Injuries
. BLOC PATY – Sunday
. RADIO 4 – As far as the eye can see
. TV ON THE RADIO – Playhouses
. SHOUT OUT OUT OUT – Dude you feel electric
. THE BIRD AND THE BEE – Again & again
. WELCOME - Marry me men
. RATATAT – Gettysburg
. JUNIOR BOYS – In the morning
. SUNSET RUBDOWN – Dreaming of places where lovers have wings
. TWILIGHT SINGERS – Candy crane crawl
. THE VICTORIAN ENGLISH GENTLEMEN CLUB – Stupid as wood
. ALBERT HAMMOND JR – In transit
. SHIPWRECK - Blue moon
. PONY UP! - What's Free Is Yours

20 Versões:
. THE MAGIC NUMBERS – Sing a song for you (Tim Buckley)
. LUNA - Everybody's Talking (Harry Nilsson)
. BEN LEE – In my life (The Beatles)
. TAHITI 80 – Happy together (Turtles)
. EDITORS – Road to nowhere (Talking Heads)
. ROGUE WAVE - Debaser (Pixies)
. LISMORE – 1979 (Smashing Pumpkins)
. LOVE - Be Thankful For What You Got (William DeVaughn)
. METRIC – Between the bars (Elliott Smith)
. MONOW – Loser (Beck)
. LILY ALLIEN – Everybody’s changing (Keane)
. BEN FOLDS – Get your hands off my woman (The Darkness)
. FLAT PACK – Sweet child of mine (Guns N Roses)
. RUN RUN RUN – Fade into you (Mazzy Star)
. SHOGU TOKUMARU – Young folks (Peter Bjorn and John)
. THE BOY LEAST LIKELY TO – Faith (George Michael)
. VITAMIN IS FOR YOU – No cars go (Arcade Fire)
. COPELAND – Coming around again (Cars)
. THE STARS – This charming man (The Smiths)
. CLAUDIA BRUCKEN & ANDREW POPPY – Running up that hill (Kate Bush)

20 Remixes:
. RECLOOSE - Cardiology (Isolee Remix)
. MAXIMO PARK - I Want You To Stay (Field Music Remix)
. THE BLACK GHOSTS - Face (The Teenagers Remix)
. SNOW PATROL - Chasing Cars (Hey Team Remix)
. SNOWDEN - Black Eyes (Le Castle Vania Remix)
. JOSÉ GONZALEZ - Crosses (Stanton Warriors Remix)
. EDITORS - Camera (Rubber Bullets Remix)
. ZERO7 - You're my flame (Justus Kohncke remix)
. HOT CHIP - Boy From School (Hot Chip Re-Work)
. PETER BJORN & JOHN - Let's Call It Off (Girl Talk Remix)
. THE JUAN MACLEAN - Love Is In The Air (Mock & Toof Remix)
. DIGITALISM - Jupiter Room (Erol Alkan Edit)
. THE GOSSIP - Standing in the Way of Control (Playgroup Mix)
. METRIC - Monster Hospital (MSTRKRFT Remix)
. BRAZILIAN GIRLS - Last Call (Carl Craig Remix)
. DATAROCK - Princess Remix (Morgan Z Remix)
. ARCHITECTURE IN HELSINKI - Wishbone (Franc Tetas Remix)
. OUTKAST - So Fresh, So Clean (Fatboy Slim Remix)
. MIDNIGHT JUGGERNAUTS - Devil Within (Presets remix)

. SHOUT OUT OUT OUT- Forever Indebted (Mocky Remix)

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

!!! (CHK CHK CHK) NO PORTO!!!
Milagre! Um concerto a sério está programado para o Porto (Teatro Sá da Bandeira) a 4 de Abril próximo! Tratam-se dos magníficos !!! que vem apresentar o seu novo album. Atendendo à legião de fãs conquistados em Paredes de Coura nos dois últimos anos há que comprar bilhetes com rapidez...

!!! (Chk Chk Chk) - Sunday e a tocar para o boneco;-)

SILÊNCIO PRECISA-SE?
Já passou por este blog a fatídica polémica do excesso de música aquando do Dia sem Música que alguém, em Inglaterra, se lembrou de criar em Novembro passado. Agora nada mais nada menos que António Barreto volta à carga no Público de ontem em tons um pouco diferentes. Com particular atenção no último parágrafo da crónica, serão previsões exageradas ou fazem sentido? Vai dar barulho...

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007


Bowie 60
Se ainda não o fizeram comprem lá o Diário de Notícias de hoje onde está incluída esta magnífica revista 6ª dedicada a David Bowie e aos seus 60 anos a cumprir no próximo Domingo. De Bowie há pouco a dizer porque tudo já foi dito mas os artigos valem a pena. Tal como ele diz “Sou uma estrela instantânea. É só juntar água e mexer”...
A este propósito aqui mais abaixo fica um fabuloso momento em que o Camaleão se junta a David Gilmour e Richard Wright para interpretar “Arnold Layne” o primeiro single dos Pink Floyd escrito por Syd Barrett, falecido em 2006, e sobre o qual estamos a ler (quase a acabar) o livro que aparece aqui numa sugestão lateral. Mais: para quem gosta destas coisas, a não perder o single que David Gilmour editou este Natal com precisamente esta interpretação de Bowie e mais dois temas em homenagem a Syd Barrett. Parece que é de edição limitada (o nosso já está comprado no sítio habitual).


David Gilmour , Richard Wright, David Bowie - Arnold Layne


VELUDO ANTIGO
Já devem ter lido a história em qualquer lado. Um disco raríssimo dos Velvet Underground foi comprado por meia duzia de tostões em Nova Iorque e depois, obviamente, posto à venda no Ebay. Uns dizem que já foi vendido, outros informam que a transacção não chegou a afectuar-se... Ora bem, supostamente os mp3 do disco já circulam por aí, tal como deve ser. Uns dizem que não são deste vinil, outros que sim... Para quem quiser confirmar é só carregar.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007




PERCY THRILLINGTON aka
PAUL MAcCARTNEYJá parece um blog dos Beatles. Não é, mas também é...
Sabiam que Paul MacCartney sob o pseudónimo de Percy Thrinllington editou em 1977 um album de versões easy-listening do seu album de 1971 “Ram”? Não sabiam... e nós também não. Mas podem ler a história pormenorizada e ouvir/sacar os temas
aqui.
Já agora, agradece-se muito a quem conseguir sacar ou arranjar um filme chamado “
Paul is Dead” visto na sua versão original em alemão no Fantasporto de 2001 e descrito desta forma:
Para os fans dos Beatles, um intrigante thriller policial sobre a presumível morte de McCartney em 1966, em circunstâncias misteriosas. Brian Epstein, o manager, não hesita em abafar ocaso e encontrar um "sósia".

Não era bem isto, mas sim um argumento um bocadinho mais rebuscado e com imensa piada, tudo girando á volta da lenda da morte de Paul MacCartney. Mas o nosso nulo alemão não permitiu a melhor leitura...

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007


SUSTOS
Isto assusta:


. Billy Corgan anunciou que um novo álbum dos Smashing Pumpkins sairá em Maio e uma tounée mundial logo a seguir. Só não se sabe quem vais substituir James Lha e D’Arcy, já que o Jimmy Chamberlain anda lá está! Brrr...

. Iggy Pop & Stooges ao fim de 34 anos (do fabuloso “Raw Power”) decidiram gravar um álbum que já está pronto e será editado em Março com o nome de “Weirdness” (nem mais...). Escusado será dizer que concertos ao vivo também não faltarão.Brrrr...

. Os Police parece que vão tornar a tocar juntos numa série de concertos em Inglaterra lá para o verão em comemoração dos 30 anos da banda. O grupo nunca anunciou formalmente a sua dissolução (e era preciso?). Brrrrr...

. Paul MacCartney trabalha para um novo muscial que conta a história da sua juventude e será apresentado durante Liverpool Capital da Cultura 2008... Brrrrr....


Será que ele vai formar os The Fad 3 (Paul, Ringo e George Martin...).
Está tudo doido! Apostamos que alguns ainda vão cair a Vilar de Mouros!

Mr Show - The Beatles - The Fad 3

terça-feira, 2 de janeiro de 2007






















VASCULHAR #3
THE BEATLES - 1962 LIVE RECORDINGS


Há uns meses atrás, demos com este single na secção de vinil da loja Fnac do costume. Um single dos Beatles é sempre um single dos Beatles! Analisando o produto, logo concluímos que se tratava de uma gravação referente à fase de Hamburgo já muito conhecida e mais que editada e reeditada. Na prateleira estavam 5 singles que julgávamos iguais. Só numa posterior verificação é que notamos que cada um deles, apesar de capa e contra-capa igual, tinham gravações diferentes... Trouxemos os cinco por pouco menos de 20€. A net permitiu retirar todas as dúvidas: trata-se de parte duma edição de uma fornada de 15 singles de 1988 que, em conjunto, formam um dos famosos concertos dos Beatles em Hamburgo em 1962. Só já faltam 10...
Depois recordamos que esta história já está em filme – “Backbeat” (1994) - em que se dá conta desta fase pré-fama dos Fab4, particularmente da relação entre o então baixista (5º Beatle...) Stuart Sutcliffe e John Lennon. A fita não era lá grande coisa, mas a música conseguia ser melhor. Na altura formou-se uma super-banda – a Backbeat Band – da qual faziam parte Dave Grohl (Nirvana), Mike Mills (Rem), Greg Dulli (Afghan Whigs) ou Thurston Moore (Sonic Youth) que gravaram a banda sonora! Com piada... neste início do ano sabe bem ouvir “Money (That’s what I want”).