Temos por hábito desligar a campainha durante os fim-de-semana, sendo esse período dedicado habitualmente a actividades desportivas, de leitura, e restante lazer... Por isso, decidimos trazer até este cantinho, todas as segundas-feiras, algumas considerações leves retiradas destas diversas vivências (tipo pós-prof. Martelo). Não vamos dar notas, mas sim escrever algumas vulgaridades a que decidimos chamar lunaridades (como sabem a segunda é o dia da lua...)... desabafos, com acento, obviamente, na música:
- a baixa do Porto está à nossa mercê! Subindo e descendo a Rua do Almada a um sábado ao fim da tarde, visitamos 3 ou 4 lojas de discos com vinil e outros pecados (a imperdível Louie Louie p.ex. ), encontramos gente por todo o lado, tomamos um café na Rosa Escura da Picaria e concluimos que um Bairro Alto do Porto, como sugeriu o HugTheDj, está a caminho entre os Clérigos e Passos Manuel. Já faltou mais;
- ainda sobre a ocupação da Baixa, na nossa única ida ao Fantasporto deste ano no mesmo dia, à noitinha, a turma do costume diz-nos que o festival teve sempre gente (notava-se!), teve filmes bons e maus (ainda bem) e as vedetas desta vez vieram: o Elliot do E.T. e a Patrícia Arquette que oportunamente o HugTheDj entrevistou (sortudo). A sua presença no Porto tem uma razão: realizou um documentário sobre a indústria da música chamado “All We Are Saying” e que estamos mortinhos por deitar o olho (allô Leça da Palmeira). Faz falta uma secção ou um pequeno festival só com documentários musicais ou sobre música tipo o In-Edit de Barcelona;
- em grande (até quando?) parecem estar os Arcade Fire. O novo disco já aí está, é bom, mas o que lemos cheira a exagero, principalmente algumas frases impressas no Ipsilon/Público. A confirmar ao vivo a 3 de Julho em Lisboa a que se juntam no mesmo dia os Klaxons, Magic Numbers, Gift e... Bloc Party (outra vez). Grande festa em perspectiva;
- do El Pais de ontem duas notas:
. primeiro, uma hilariante entrevista a Ennio Morricone no âmbito do Oscar honorífico que lhe foi atribuido e das suas mais de 500 bandas sonoras já feitas. Pergunta do jornalista (tradução livre) - “Há muitos intrusos no seu campo. Clint Eastwood já faz bandas sonoras para as suas próprios filmes. Ouviu?
Sim.
E que lhe parece?
Má. Bom, má não, inútil.
Não gostou?
Não, é que não há música, não se escuta. Quando isto ocorre, não é uma questão de feia ou bonita, é inútil.” Toma!
Não, é que não há música, não se escuta. Quando isto ocorre, não é uma questão de feia ou bonita, é inútil.” Toma!
. segundo, Pete Doherty, pois claro. Numa visita ao jardim zoológico de Oxfordshire acompanhado por Kate Moss, fumando um charro da praxe, decidiu partilhá-lo com os penguins. Uma das aves pensando que era um caramelo engoliu o porrozito... O animal ficou às voltas mas parecia, segundo o jornal, contente! Dava um livro de anedotas!
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