Não será por acaso que o primeiro post de 2011 seja sobre James Blake, jovem prodígio da electrónica inglesa que ao longo do ano passado despertou a atenção da imprensa de ouvido mais atento. A elogiada e viciante receita resulta num experimentalismo acessível do tipo "Bon Iver meets beat" (ouça-se "Lindesfarne II") e o álbum de estreia, prometido para Fevereiro, será, com certeza, uma confirmação das expectativas criadas pelos EP's entretanto lançados pela R&S Records, editora belga renascida das cinzas.
Um desses 12" recebeu o nome de "CMYK", iniciais das cores do sistema de obsorção de luz utilizado nas artes gráficas para obter a quadricromia (Ciano, Magenta, Amarelo/Yellow e Preto/Key) e foi publicado, em edições limitadas, em três coloridas rodelas que, sobrepostas, produzem as restantes cores (verde, azul, vermelho e preto). Bem que gostaríamos de realizar a experiência com os discos nas mãos, mas os vinis esgotaram num ápice e estão agora à venda por aí a preços a roçar o proibido...
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