terça-feira, 27 de março de 2012

O REGRESSO DOS WEDDOS

















Somos velhos fãs dos Wedding Present, Weddos para os mais intímos, desde "George Best", disco de 1985 que rodava no "Som da Frente" e fazia com que John Peel nunca mais os largasse. Os álbuns seguintes, à custa de muita procura e insistência nas lojas Valentim de Carvalho, foram bem dificeis de arranjar, mas "Seamonsters" e "Bizarro" elevariam os Weddos a banda de culto e David Gedge ao altar intocável do rock. Entre comemorações, reencarnações (Cinerama), novos trabalhos ou reedições, temos acompanhado os altos e baixos de um grupo com mais de 25 anos e só falta mesmo vê-los ao vivo. Estivemos quase a comparecer em Vilar de Mouros em 2005, mas despachar a banda para as sete da tarde a tocar para o boneco pareceu-nos demasiado arriscado e desistimos a fim de evitar desilusões. Estarão em Barcelona na próxima versão catalã do Primavera Sound e ainda suspiramos com uma vinda até ao Porto mas que não se confirmou. Não faz mal, porque há um novo álbum que estava escondido no iPod desde o início do mês e que só ontem saltou a cerca para nos fazer mossa. Em "Valentina" há pelo menos meia dúzia de grandes canções que, pela garra e frescura que emanam, parecem pertencer a uma qualquer banda em início de carreira e já em plena forma. O Peel, certamente, haveria de as rodar até à exaustão. 



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