THE RAVEONETTES
Theatro Circo, 14 Fevereiro de 2008
O espectáculo de ontem estava desde logo condicionado. O aviso sonoro prévio provocou na plateia um óbvio “Ohhhhh”: Sune Wagner, a metade masculina, estava impossibilitado de usar a voz e seria na totalidade substituido por Sharin Foo, a outra metade feminina, em todos os temas interpretados. Algum do “charme” estava assim em perigo... O som ao vivo dos Raveonettes é, no entanto, fortalecido por uma bateria/bombos e uma caixa de ritmos metrónica, muito ao jeito dos Jesus & Mary Chain, que permitiram esconder precariamente essa falha. Aliás, o grupo inglês pairou no teatro do início até ao fim, para o que contibuiram decisivamente as guitarras em constante aceleração e alguma distorção. Não foi fácil, assim, conter o fervor de alguma parte do público que compunha agradavelmente quase toda a plateia. Ao fim de alguns temas, já alguns fãs mais corajosos invadiam enregicamente a frente do palco, abandonando, até ao final, o conforto das cadeiras. Entre canções, uns mais afoitos ainda gritaram o nome de alguns temas (Beat City, p.ex.), mas sem aparente sucesso. O duo manteve-se competente, mas sem muita exuberância ou entusiasmo. A dimensão do local também não favoreceu a interactividade ou expontaniedade, transparecendo alguma timidez e até auto-contenção. Já no encore, prometeram voltar para os festivais de verão e agradeceram a todos “por termos ido ao teatro”. Ou seja e apesar da simpatia, tratou-se de um concerto morno, atípico e deslocado principalmente no local. Num palco mais “rock &roll”, dirty e com a banda a 100%, a tensão e energia seriam, certamente, outras. Fica para a próxima!
Theatro Circo, 14 Fevereiro de 2008
O espectáculo de ontem estava desde logo condicionado. O aviso sonoro prévio provocou na plateia um óbvio “Ohhhhh”: Sune Wagner, a metade masculina, estava impossibilitado de usar a voz e seria na totalidade substituido por Sharin Foo, a outra metade feminina, em todos os temas interpretados. Algum do “charme” estava assim em perigo... O som ao vivo dos Raveonettes é, no entanto, fortalecido por uma bateria/bombos e uma caixa de ritmos metrónica, muito ao jeito dos Jesus & Mary Chain, que permitiram esconder precariamente essa falha. Aliás, o grupo inglês pairou no teatro do início até ao fim, para o que contibuiram decisivamente as guitarras em constante aceleração e alguma distorção. Não foi fácil, assim, conter o fervor de alguma parte do público que compunha agradavelmente quase toda a plateia. Ao fim de alguns temas, já alguns fãs mais corajosos invadiam enregicamente a frente do palco, abandonando, até ao final, o conforto das cadeiras. Entre canções, uns mais afoitos ainda gritaram o nome de alguns temas (Beat City, p.ex.), mas sem aparente sucesso. O duo manteve-se competente, mas sem muita exuberância ou entusiasmo. A dimensão do local também não favoreceu a interactividade ou expontaniedade, transparecendo alguma timidez e até auto-contenção. Já no encore, prometeram voltar para os festivais de verão e agradeceram a todos “por termos ido ao teatro”. Ou seja e apesar da simpatia, tratou-se de um concerto morno, atípico e deslocado principalmente no local. Num palco mais “rock &roll”, dirty e com a banda a 100%, a tensão e energia seriam, certamente, outras. Fica para a próxima!
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