Como manda a sapatilha, aquando da entrada em palco da cantora já o trio instrumental The True-tones tinha ligado a maquinaria groove, mantendo-a perfeitamente oleada até ao fim, escolhendo momentos a solo do baterista e, em particular, do guitarrista, para polir e acelerar a rotação. A energia haveria de fazer levantar a plateia das cadeiras, mas o convite para ocupação da frente ou laterais, ao contrário de um mítico concerto de Sharon Jones na Casa da Música, não obteve qualquer adesão.
O revivalismo soul fez-se, mesmo assim, na plenitude da sua saliência dançante, uma vibração sem data de validade desde que produzida com autêntica e divertida essência, o que, lá está, estes três true.tones e a uma mestra-cantora sabem fazer sem falhas.
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