quinta-feira, 31 de março de 2011

(RE)LIDO #30






















THE BEATLES UNSEEN ARCHIVE
Photographs by the Daily Mail. Compiled by Tim Hill and Mary Clayton. UK, Parragon, 2004
Quantos livros existem sobre os Beatles? Quantos é que ainda estão por publicar? Certamente centenas, mas poucos como esta curiosa compilação de fotografias registadas pelos foto-jornalistas do jornal inglês "Daily Mail" ao longo de quase 40 anos. Trata-se de uma viagem a preto e branco de fácil acesso e de enorme qualidade editorial (capa dura, excelente impressão por pouco mais de cinco euros em saldos da FNAC), mas com um imbatível nível de informação. Em dez capítulos, desde os primeiros anos até 2002, há muito para descobrir em centenas de imagens, muitas delas inéditas, que nos tiram as dúvidas sobre aquelas bisbolhetices inverosímeis: as amígdalas de Ringo Starr foram queimadas para evitar leilões e outros aproveitamentos depois de uma operação em 1964 (pág. 126); sim, a Patt Anne Boyd que casou com George Harrison em 1966 era de uma beleza bardotiana e por isso não admira que o Eric Clapton tenha ficado k.o. (pág. 171); sim, sim, no mesmo ano, os Beatles no Budokan Hall de Tóquio desafinaram o concerto todo e como os japoneses estavam todos caladinhos, foi uma desgraça, já que noutros locais a barulheira era tal que ninguém ligava à música; sim, sim, sim, os quatro Beatles do museu Madame Tussaud eram as figuras de cera mais ridículas e feias alguma vez produzidas (pág. 250); sim, sim, sim, sim, o Paul McCartney esteve mesmo em Portugal de férias com a Jane Archer (já sabíamos, mas é única vez que o nosso país aparece nomeado no livro...), havendo duas fotografias da sua chegada a Londres depois da estadia por estas bandas e onde ficou bem queimadinho pelo sol (pág. 150 e 151). Ao estilo fait-divers, notamos que os Beatles fumavam muito, drogavam-se ainda mais, todos queriam ser actores, foram sempre vingativos, gostavam de dinheiro (quem não gosta?) e o resto é história: foram (continuam a ser?) os maiores e a culpa foi da Yoko Ono...           

DUETOS IMPROVÁVEIS #163

YOKO ONO & ANTONY
"I love you earth" (Ono)
For Japan Benefit, Le Poisson Rouge, Nova Iorque 
29 de Março de 2011

SO 80'S, SO GOOD


















O excelente álbum "Kaputt" dos Destroyer, saído do genial Dan Bejar, começa a fazer ainda mais mossa à medida que a Primavera vai aquecendo. Ao estilo anos oitenta, a canção título é uma pedrada que nos traz tantas recordações, ainda por cima com uma lírica onde se fala das revistas e jornais como a Sounds, a Smash Hits, o Melody Maker ou o NME comprados, às vezes, na Bertrand de 31 de Janeiro. Tal como o próprio Bejar, também nós sonhávamos um dia ter uma banda e aparecer numa das capas coloridas! 
Pois, memórias à parte, os Destroyer vão estar pela Zambujeira no próximo Sudoeste, bem pertinho do mar, da areia quente e de muitas beldades...

quarta-feira, 30 de março de 2011

O EFEITO PINK MOON


















No âmbito de anteriores colaborações, a instituição Bryter Music/Estate of Nick Drake que gere e promove a sua herança musical e patrimonial, promove juntamente com a Galeria Steven Harvey de Nova Iorque a partir do próximo sábado uma pequena exposição colectiva inspirada pela capa de "Pink Moon". O último disco do malogrado cantautor apresenta uma pintura surrealista de Michael Trevithick, pequeno original a guache na posse da referida organização e que fará parte da iniciativa. Colaboram oito outros artistas e a música original com cerca de nove minutos de nome "And We Are Everywhere" foi composta por DM Stith, que se inspirou na lírica e acordes de "From the Morning", tema que encerra o álbum e serve quase sempre de epitáfio. O duo Arborea fará uma apresentação ao vivo no local. Haverá também um pequeno filme da autoria de Chris Wilcha e a edição em PDF de um catálogo com a publicação de um ensaio de Richard Peabody sobre o mítico disco de 1972. Pink Moon gonna get you all...

VELHAS RAPOSAS

Os doze temas de "Helplessness Blues" dos Fleet Foxes já rodam no nosso iPod... O que dizer? É bom sem ser surpreendente e será ainda melhor ao fim de muitas audições. Ao vivo, então, deverá ser enorme. Entre as novas canções não nos cansamos, para já, do tema título e também deste "Grown Ocean" que encerra o disco e que tem direito a studio road movie.     

segunda-feira, 28 de março de 2011

CARO MARK EITZEL...

Entre os inúmeros videos da tua passagem (sete concertos, pá!) pelos quatro dias do Festival SXSW, deixamos aqui este testemunho da excelente forma evidenciada.
Ansiosamente aguardando o prometido disco acústico, os mais sinceros parabéns! Abraço.

MISSA DO GALO, Teatro Constantino Nery, Matosinhos, 27 de Março 2011














Em Dia Mundial de Teatro o apelo por uma cantata pop da autoria de Carlos Tê e do ex-Trovante Manuel Paulo parecia irresistível. Bilhetes a rarear, mas mesmo em cima da hora e depois de algumas desistências, lá conseguimos o acesso à última matinée. Valeu a pena o esforço! Uma hora e meia bem ritmada, entre canções e textos acutilantes que só um Tê muito atento conseguiria construir. Chama-se (chamava-se...) a peça "Missa do Galo", de inspiração directa nas velhas missas transmontanas com desgarradas em forma de Evangelho. O galo, neste caso, é o Homem, ou seja todos nós. Destaque para António Durães no papel do pecador no poleiro a quem os males da humanidade são atribuídos, revisitando os seus medos e temores, sempre espicaçado por cinco jovens actores que tanto podem ser vendedores de banha da cobra, bobos, técnicos de estatística ou uma loura burra e também figuras bíblicas como Lázaro ou Job. Os alertas são constantes para os caminhos errados do passado e para os seus reflexos no presente. Entre assuntos sérios como a solidão, o individualismo ou a usura, somos bombardeados com paradas e respostas hilariantes que envolvem telemóveis, redes sociais, faróis de xénon, tunas académicas ou gunas de auscultadores, a que se juntam (18) canções. O cenário, uma gaiola gigante a funcionar de galinheiro, inclui uma banda de cinco elementos que dá música a muitas das letras à Tê, embora a colheita sonora tenha alguns altos e baixos. As vozes, essas sim, estiveram sempre muito seguras e os jovens actores são uma bela surpresa na cantoria. Tudo acaba literalmente no tacho, transformando o galo à rasca num arroz de cabidela da crise, o que em tempos de tantas incertezas e sacrifícios, não podia ser mais certeiro. Na mouche, senhor Tê!

ANNE SOFIE VON OTTER & BRAD MEHLDAU, Casa da Música, 26 de Março de 2011

A colaboração do pianista de jazz com a mezzo-soprano sueca tem no disco "Love Songs" editado o ano transacto um trabalho interessante mas algo desequilibrado. Juntando aos originas de Mehldau compostos para poemas da americana Sara Teasdale (1884-1933) cantados por Von Otter, há um segundo disco de versões de clássicos de Joni Mitchel, Beatles, Léo Ferre, Becaud, etc. que são no seu conjunto uma receita pop atractiva a fazer lembrar o magnífico álbum ("From the Stars") que Von Otter gravou com Elvis Costello e pelas quais (des)esperamos pacientemente... Na primeira parte, o duo percorreu, em mais de uma dúzia de pequenas canções, um reportório romântico de Grieg, Sibelius, Strauss e Brahms, interpretados em escandinavo ou alemão e onde foi notória a leveza e segurança da voz de Von Otter, perfeitamente à vontade neste tipo de registo. Mais que um aquecimento, este momento surpreendeu os mais renitentes e teve ainda em dois solos de Mehldau, às voltas com andamentos de Brahms, uma ovação forte e merecida. Depois de um intervalo, apresentou-se, então, o referido disco donde se retiraram cinco dos sete originais. Embora o inglês de Von Otter soasse sempre intocável, alguma da rigidez das frases impediu que Mehldau se soltasse e o resultado, tal como no disco, nunca deslumbrou. Ao contrário, quando se elegeram algumas das versões, o espectáculo ganhou mais palmas e até alguns bravos. Começaram, nesta última parte, com dois temas de Michel Legrand - "Chanson de Maxence " e "Moulins de mon coeur" - e este, apesar de não estar incluído no disco, foi sem dúvida a surpresa e o momento sepulcral da noite. Tempo ainda para recuperar, entre outros, "Baby Plays Around" de Costello, "Blackbird" de Lennon e McCartney com muita improvisação e arriscar um português satisfatório em "Desafinado" e "Insensatez", já em inglês, de Jobim. Nova surpresa, uma outra jóia de Joni Mitchel ("Michael From the Mountains") substituiu o gravado em disco "Marcie" e "Somethig Good" do filme "Música no Coração", no segundo encore, serviu como remate de um excelente serão de música. Bem suspiramos por Bécaud ou Ferré, mas foi melhor assim, de forma a evitar a lágrima ao canto do olho...   

terça-feira, 22 de março de 2011

MIDLAKE CONTAM HISTÓRIAS



















Depois dos Flaming Lips, Belle & Sebastian, Cinematic Orchestra ou até os Air, chegou a vez dos Midlake seleccionarem cuidadosamente os seus temas de eleição para mais um Late Night Tales. Destacam-se canções de Bjork, Scott Walker, Sandy Denny ou Faiport Covention e até Beach House ou Espers. Como bónus há ainda uma versão acústica de "Am I Going Insane" de Black Sabath pelos próprios Midlake. O disco saí a 4 de Abril próximo. Entretanto a banda passou, como é óbvio, pelo recente SXSW onde tocou como suporte de John Grant em três concertos de apresentação do magnífico álbum "Queen of Danmark", colaboração que tinha já acontecido na digressão europeia do ano passado. Para matar saudades, aqui fica uma passagem recente pelo canal Arte.

quinta-feira, 17 de março de 2011

GRANDE MARRETADA!

SINGLES #23


















THE KORGIS - Everybody's Got To Learn Sometime
CBS 654940 7 1989
A principal razão porque trazemos até aqui este single é, sem dúvida, a capa. Trata-se de uma reedição de 1989 do sete polegadas original (1983) que tinha um desenho diferente mas na mesma interessante. Não sabemos de quem é o design, mas o fortíssimo desenho utilizado, inspirado no referido best off, é um portento. Pecaminoso, sedutor, atractivo, you name it...          
Quanto à canção, um hit radiofónico de fim de noite, reconhecemos as suas enormes qualidades e potencialidades, embora a voz não ajude. Quando Beck gravou uma versão para a banda sonora de "Eternal Sunshine of the Spotless Mind", um filme de Michael Gondry de 2004, o tema parece ter ganho uma capa mais negra que lhe fica ainda melhor, transformando alguma da irritação que o original provoca num verdadeiro clássico.
   


GIRA PRATOS


















No âmbito do Noise Pop Festival que decorreu em São Francisco em Fevereiro passado, foram organizadas diversas noites de culinária a que se juntou um pouco de música. Os pratos então elaborados receberam, cada um, uma banda sonora apropriada, ou seja, uma versão/cover obrigatória da responsabilidade do site Turntable Kitchen. As eleitas estão já disponíveis para descarga e entre elas existem verdadeiras pérolas como os Grizzly Bear a cantar Yes ou Toro Y Moi a fazer de Michael Jackson... Quanto à paparoca, por agora, só podemos comer com os olhos!   

quarta-feira, 16 de março de 2011

3 X 20 MARÇO












20 Canções:
. WARPAINT - Undertow
. JULIANA BARWICK - Vow
. DAVID SYLVIAN - Exit /delete
. ALEX TURNER - Hiding Tonight
. BRIGHT EYES - Ladder song
. THE SAND BAND - Someday the sky
. THE DEARS - Unsung
. LAETITIA SADIER - Natural child
. JAMES BLAKE - Wilhelms scream
. DARKSTAR - Gold
. DNTEL - Soft alarm
. MATHEW DEAR - Little people (Black City)
. MERCURY REV - Dream of a young girl as a flower
. MGMT - Someone's missing
. THE FORMS - Same path mantra
. THE NATIONAL - Sorrow
. COLD WAR KIDS - Bulldozer
. SONIC YOUTH - Thème d'Alice
. FLEET FOXES - Helplessness blues
. IRON & WINE - Walking far from home

20 Versões:
. DUMB DUMB GIRLS - There is a light that... (The Smiths)
. STRANDED HORSE - What difference does it make (The Smiths)
. DAMIEN JURADO & RICHARD SWIFT - Radioctavity (Kraftwerk)
. JUNE TABOR - Shipbuilding (Elvis Costello)
. ANNE SOFIE VON OTTER & BRAD MEHLDAU - Marcie (Joni Mitchel)
. LAETITIA SADIER - Summertime (Gershwin) 
. JENNIFER LEFT - Temptation (New Order)
. BENJAMIN FRANCIS LEFTWICH - Rebellion (Lies) (Arcade Fire)
. VILLAGERS - Famous blue raincoat (Leonard Cohen)
. THE MORNING BENDERS - Lovefool (Cardigans)
. HOLY MIRANDA - Glass, concrete & stone (David Byrne)
. SUN KILL MOON - I'll be there (Jackson 5)
. GRIZZLY BEAR - Owner of a lonely heart (Yes)
. THE STREETS - Your Song (Elton John)
. GUARDS - Taxi cab (Vampire Weekend)
. TORO Y MOI - Human nature (Michael Jackson)
. KOTOMI - All the umbrellas in London (Magnetic Fields)
. WANDA JACKSON - Thunder on the mountain (Bob Dylan)
. TREE PIT - Eleanor Rigby (The Beatles) 
. THE FALL - Lost in music (Sister Sledge)

20 Remixes:
. WHO MADE WHO - Every Minute Alone (Circle Remix)
. ADELE - Rolling In The Deep (Jamie XX Mix)
. RA RA RIOT - Too Dramatic (The Morning Benders Remix)
. METRONOMY - The Look (Ghostpoet Remix)
. WARPAINT - Undertow (Javelin Remix)
. MGMT - Brian Eno (Cornelius Mix)
. KISSES - Kisses (Lake Heartbeat Mix)
. LYKKE LI - Get Some (Beck Remix)
. PACIFIC! - Unspoken (Anoraak Remix)
. TORO Y MOI - Still Sound (Xinobi Remix)
. OH LAND - White Nights (Max Tundra Remix)
. LCD SOUNDSYSTEM - Dance Yrself Clean (The Slips Remix)
. UNKLE - The Answer (Trentemoller Remix)
. COLD WAR KIDS - Louder Than Ever (Active Child Remix)
. ASOBI SEKSU - Trails (Painted Palms Remix)
. DATAROCK - The Pretender (Holy Ghost Remix)
. MIDNIGHT JUGGERNAUTS - 45 And Rising (Cut Copy Remix)
. MYSTERY JETS - Dreaming Of Another World (Wooden Shjips Remix)
. PATRICK WOLF - The City (Richard X Remix)
. MATTHEW DEAR - Slowdance (How To Dress Well Seance)

terça-feira, 15 de março de 2011

OS BLUE NILE EM LIVRO


















Em 2011 comemoram-se trinta anos sobre a formação dos Blue Nile, o que parece demasiado tempo para gravar quatro discos e pouco mais de trinta canções. Contudo, Paul Buchanan e companhia sempre escolheram os momentos certos para nos surpreenderem e pode ser que ainda este ano haja algo de novo. Motivo de enorme culto cá por casa e um pouco por todo o mundo, reparamos agora que em 2010 foram lançados dois livros sobre estes misteriosos escoceses que, sempre afoitos a estrelatos, não devem ter sido fáceis de escrever. Um deles, uma biografia contada pelo amigo Allan Brown, está já na lista de compras. I love this life...

segunda-feira, 14 de março de 2011

HERE WE GO RADIOHEAD?


















Os Here We Go Magic, colectivo canadiano cujo álbum "Pigeons" engloba duas das grandes canções de 2010 ("Collector" e "Casual"), tem um novo EP chamado "January" para lançamento em Maio... São cinco temas que ficaram de fora do referido disco, ou seja, foram registados em Nova Iorque na mesma altura e pela amostra ("Hands in the Sky") devem ter adormecido a ouvir os Radiohead!

sexta-feira, 11 de março de 2011

O MERGULHO DE ALEX TURNER


















Não é ainda o novo trabalho dos Last Shadow Puppets porque lhes faltam as luxosas orquestrações e a companhia de Miles Kane. O que é certo é que os seis temas que a Alex Turner escreveu para a banda sonora do filme inglês "Submarine" provam a veia trovadoresca do líder dos Arctic Monkeys e também que os discos do amigo Richard Hawley, com quem já partilhou palcos, são uma boa inspiração. O EP, que sai segunda-feira pela Domino Records e terá edição em vinil de 10", antecipa a chegada da película aos cinemas ingleses, numa adaptação do livro de Joe Dunthorne dirigida por Richard Ayoade. Aqui fica o trailer, cujo protagonista parece mesmo um Alex Turner em miniatura...

PANDA BEAR: + UM PEDACINHO

O quarto single em vinil referente ao novo trabalho de Panda Bear estará disponível para escoamento a partir de 25 de Março próximo via Kompakt. Tal como demos nota por aqui, os três anteriores 7" desapareceram rapidamente, o que deve suceder com este novo "Surfer's Hymn", tema que terá no lado B uma remix de Actress, projecto com sede em Londres. Sendo assim, a canção "Benfica" ficará de fora destes vinis, mas aparecerá em último lugar (faixa 11... curioso!) no álbum a editar a 12 de Abril, mesmo a tempo do Record Store Day. O novo lançamento está já a pegar fogo, basta ler os comentários.

terça-feira, 8 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DE JUNE TABOR

Quando June Tabor encantou o Rivoli no já longínquo ano de 1993, andamos semanas com aquela voz na memória a rodopiar emoções e arrepios. Só em 2005 dum balcão superior do Teatro Aveirense, a experiência se repetiria, agora com direito a autógrafos e conversas calorosas com uma senhora de enorme simpatia e com muito para contar. São já setenta e seis anos de vida, nada que a impeça de voltar aos discos, um quase milagre com muitos devotos e peregrinos. Chama-se "Ashore" mas é ao mar que é dedicado. Um colosso de simplicidade e talento e onde um versão do amigo Costello devia merecer uma estátua... ou um simples fechar de olhos.    
   


TOCA A ESTALAR OS DEDOS


















Para dias de chuva ou sol, o disco de estreia "A Solitary Man" de Jonathan Jeremiah sai dia 21 de Março pela Island Records. O novo single digital recaiu sobre a mais antiga "Hapiness" um clássico instantâneo a juntar ao anterior "See" e a muitos outros que se seguirão como o fantástico "Lost".