sexta-feira, 28 de setembro de 2018
SENHORAS E SENHORES, THE SKIFFLE PLAYERS!
A edição em 2015 do disco "Skifflin" pelos The Skiffle Players sugeria uma brincadeira de amigos levada a um extremo arriscado que envolve a gravação de um álbum. A ousadia de Neal Casal na guitarra, Dan Horne num baixo que se junta habitualmente a Jonathan Wilson, de Farmer Dave Scher e Aaron Sperske, teclista e percussionista respectivamente dos Beachwood Sparks e o grande Cass McCombs na guitarra e nas vozes, despertou enorme simpatia e curiosidade atendendo a que o projecto inicial era somente divertirem-se num só concerto no Big Sur. A resposta e recepção calorosas fez levantar o pó para outras aventuras mais sérias e, como super-grupo de garagem com gosto refinado pela música de rua ou de bar fumarento, foi já acrescentado este ano um novo EP de temas esquecidos nas gravações do primeiro álbum. Segue-se agora uma segunda investida em formato LP marcada para 12 de Outubro de nome "Skiff" e onde se torna a assumir o princípio vital do projecto: não há lider nem frontman e o que interessa é mesmo a diversão que joga entre o tradicional e o profano americano de forma inteligente e bastante subversiva como convêm. Yee haw!
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
OUTONO/INVERNO: COLHEITA 2018!
Eis a nossa selecção de sortido fino ao vivo para o próximo trimestre:
. TRÊS TRISTES TIGRES
Teatro Gil Vicente, TriCiclo, Barcelos, Quinta, 4 de Outubro (grátis)
. EMMA RUTH RUNDLE + JAYLE JAYLE
Passos Manuel, Porto, Quinta, 11 de Outubro (15€)
. LISA MORGENSTERN
Theatro Circo, Braga, Sexta, 12 de Outubro (7€)
. THE SOFT MOON + WHISPERING SONS
Hard Club, Porto, Sábado, 13 de Outubro (20€)
. ANA CALVI
Hard Club, Porto, Sexta, 19 de Outubro (24€)
. BOOGARINS + TRESOR & BOSXH
CCOB, Barcelos, Sábado, 20 de Outubro (?)
. DAMIEN JURADO + NACHO CASADO
Theatro Circo, Braga, Quarta, 24 de Outubro (7€)
. ICEAGE + TEREBENTINA
Hard Club, Porto, Sexta, 26 de Outubro (17€)
. KURT VILE & THE VIOLATORS + MARY LATTIMORE & MEG BAIRD
Hard Club, Porto, Sexta, 26 de Outubro (25€)
. URI CAINE
Auditório de Espinho, Sábado, 27 de Outubro (10€)
. OLDEN YOLK
CAV, Coimbra, Sábado, 27 de Outubro (?)
. UNKNOWN MORTAL ORCHESTRA
Hard Club, Porto, Segunda, 29 de Outubro (26€)
. SUUNS + VIVE LA VOID
Maus Hábitos, Porto, Terça, 30 de Outubro (10€)
. ANNA VON HAUSSWOLFF
Casa da Música, Porto, Misty Fest, Domingo, 4 de Novembro (20€)
. JULIE DOIRON
Lost Corner Wine House, Bragança, Domingo, 4 de Novembro (6€)
. HHY & THE MACUMBAS
Teatro Rivoli, Understage, Porto, Sexta, 16 de Novembro (5€)
. WILL SAMSON
Auditório de Espinho, Misty Fest, Sexta, 16 de Novembro (12€)
. MARLON WILLIAMS + ALICE PHOEBE LOU
Theatro Circo, FPGSentada, Braga, Sexta, 16 de Novembro (30€ passe 2 dias)
. NILS FRAHM + NÚRIA GRAHAM
Theatro Circo, FPGSentada, Braga, Sábado, 17 de Novembro
. THE SAXOPHONES
Hard Club, Porto, Quinta, 22 de Novembro (20€)
. WIRE
Hard Club, Porto, Sexta, 23 de Novembro (22€)
. HOLLY MIRANDA
Hard Club, Porto, Domingo, 25 de Novembro (20€)
. GIANT SAND
Auditório de Espinho, Sexta-feira, 30 de Novembro (12€)
. PUBLIC SERVICE BROADCASTING
Hard Club, Porto, Segunda, 3 de Dezembro (22€)
. PATRICK WATSON + LA FORCE
Casa da Música, Porto, Quarta, 5 de Dezembro (35€, esgotado)
. JP SIMÕES
Cine-teatro de Estarreja, Sábado, 8 de Dezembro (3€)
. NORBERTO LOBO
Galeria Municipal, Barcelos, Quinta, 20 de Dezembro (grátis)
Vamos a contas mesmo que faltem, certamente, outras datas que entretanto se anunciarão: 27 concertos, mais de 30 bandas e artistas em 90 dias dá uma bela média de 10 espectáculos por mês, 2,5 por semana! Aprovando um suposto orçamento não participativo e excluindo deslocações e outros apetites, seriam necessários aproximadamente 370€ não dedutíveis para aceder a tanta fartura.
Auch, vai ter que haver cativações!
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
terça-feira, 25 de setembro de 2018
THE BEATLES, SIMPLESMENTE!
Para sempre eternizado como "The White Álbum", chega agora a vez do disco oficialmente apelidado de The Beatles conhecer uma carrada de versões e adições já no próximo dia 9 de Novembro que o Natal está quase aí! No seu 50º aniversário, prometida está uma nova mistura e limpeza a cargo de Glies Martin e Sam Okell a que se acrescentaram as demos acústicas registadas no bungalow londrino de Georges Harrison e que, por si só, valem uma audição atenta e demorada. O ano de 1968 marca a chegada controversa de Yoko Ono, a estadia indiana que inspiraria as novas canções e muitas, muitas outras peripécias que não retiram um único mérito a um dos melhores discos de sempre da história da música popular. É só escolher quanto querem, ou não, gastar! Simples...
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
JEFF TWEEDY, A SOLO E MORNINHO!
Um livro biográfico em pré-edição, um disco com o filho, um disco a solo com clássicos dos Wilco. Para além de tudo isto e de digressões em nome próprio ou com a banda, para além da produção de álbuns de Joan Shelley, Richard Thompson ou Mavis Staples, faltava a Jeff Tweedy no último quadriénio um disco a solo com originais como só ele sabe escrever. Ora, aí está ele de nome "Warm" registado no sítio de sempre, o Loft Studio de Chicago e onde ajudam e colaboram o filho Spencer, o baterista e comparsa Glenn Kotche e ainda o produtor Tom Schick. Enquanto não chega o final de Novembro para o conhecermos como deve ser, aqui fica "Some Birds" com video realizado por Seth Henrikson, o tal de "Pottersville", e uma outra animada novidade apresentada em Inglaterra no final de Agosto no "Garden Stage" do fabuloso End Of The Road Festival. Para ler com calma as liner notes a cargo de George Saunders aqui...
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
BEAUTIFY JUNKYARDS NA FESTA DO OUTONO!
A tradicional Festa do Outono que Serralves teimosamente organiza para celebrar a nova estação do ano acontece nos último fim-de-semana de Setembro, precisamente o primeiro de Outono. Com entrada gratuita, há muito para descobrir em família ou com os amigos pelo parque mais bonito da cidade e a música, como não podia deixar de ser, faz parte de tão primorosa oferta. Destacamos no sábado a subida até ao Porto dos lisboetas Beautify Junkyards para um concerto de apresentação do terceiro álbum "The Invisble World of..." lançado este ano na inglesa Ghost Box e que tem a contribuição surpreendente da sueca Helena Espvall dos Espers na voz, guitarra e violoncelo e que não sabemos se virá também até Serralves. Aqui ficam dois pedaços sublimes, sendo o novo video de "Sybil's Dream" da responsabilidade do consagrado animador Keith Rondinelli.
RICHARD SWIFT, ÚLTIMO FEITIÇO!
A azáfama artística de Richard Swift não tinha muitas variáveis - compor canções, descobrir sons, juntar-lhes palavras. A morte prematura em Julho passado à custa de complicações de saúde motivadas por uma hepatite foi a única maneira de parar o contínuo rebuliço no seu estúdio National Freedom, uma insistência diária que agora conhece uma edição póstuma em jeito de manifesto ou testamento. Registado ao longo dos últimos seis anos e acabado um mês antes do falecimento, "The Hex" é como Swift reunisse a família e os amigos para uma derradeira celebração, usando as vozes dos seus três filhos, homenageando a mãe em "Wendy" ou a irmã em "The Sister Song", tudo apresentado sem rodeios e de forma clara: "The Hex For Familly and Friend", um epíteto justo, sincero e que conhece em "Sept20", data de aniversário de casamento, a última das canções que escreveu. Ontem, precisamente 20 de Setembro, as suas cinzas foram espalhadas numa cerimónia íntima no Ohio e o álbum ficou disponível digitalmente para nos continuar a enfeitiçar!
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
MERCURY REV, Teatro da Afundación, Vigo, 18 de Setembro de 2018
Em 1995 os Mercury Rev assumiam-se com uma banda plena de esperança. O álbum "See You On The Other Side" era um aposta séria no sucesso que até aí tinha faltado, um esforço profissional e pessoal arriscado mas que o impacto quase nulo no meio musical e o então fenómeno chamado "Brit Pop" deitariam irremediavelmente por terra. Rendidos ao esquecimento, Grasshopper e Donahue regressaram tristonhos ao lar norte-americano de Catskill Mountains onde, sem rumo, começaram um lento pousio artístico amiúde interrompido na composição receosa de canções madrugadoras. Os esboços acústicos do que seria, afinal, o seu maior êxito comercial, foram gravados em cassete para dar a ouvir aos amigos e tornou-se numa surpreendente bola de neve que o amigo David Fridmann haveria depois de transformar num monumento orquestral chamado "Deserter's Songs" lançado em 1998. Algumas dessas demos que podemos ouvir numa edição deluxe de 2011, confirmam a delicadeza, a fragilidade e até intimidade das composições, mas, passados vinte anos chegou finalmente o momento certo para as escutar condignamente em jeito de celebração. A sala galega mostrou-se, pois, um cenário perfeito para o descarnar de um disco intemporal, nocturno como nos habituamos e emocionamos a ouvir e onde as canções, sem seguir o alinhamento original, foram uma fonte contínua de recordações e sensações que uma plateia quase cheia e nitidamente envolvida há muito aguardava pelo seu efeito mágico. Com a ajuda de um guitarrista e teclista, os arranjos deram primazia a subtilezas que quase todos nos esquecemos, sejam o maravilhoso trompete em "Holes", a flauta em "Opus 40" e até a lâmina do serrote no pedacinho "I Collect Coins" mas é difícil de escolher um tema, um momento, ou um arrebatamento, incluíndo extras de alto calibre como a magnífica versão de "Here" dos Pavement (nalguns concertos tocam também "Sea Of Teath" dos Sparklehorse que, desgraçadamente, não foi alinhado...) ou "The Dark Is Rising" que abriria o disco seguinte "Al Is Dream" mas que, esticado em êxtase, funcionou como apogeu profético de uma serão intenso e caloroso. Afinal, in my dreams I'm always strong...
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
FATHER JOHN MISTY, EM TONS DE AZUL!
A Third Man Records, casa de discos do visionário Jack White que se lançou na preservação, gravação e difusão do disco de vinil muito antes do formato se ter definitivamente reconsolidado, continua o seu imparável serviço público nas instalações de Nashville onde recebe artistas de eleição para sessões passadas a acetato de forma imediata. Faz agora um ano, foi a vez de John Tilmann aka Father John Misty lotar a pequena Blue Room de acesso gratuito de guitarra em punho e um pouquinho mais gordinho, para, em toada bluesy, cantar sete temas da sua autoria espalhadas pelos três álbuns até aí gravados e o resultado, registado através de uma relíquia mecânica de 1955 chamada Scully Lathe, está prestes a ficar disponível para todos os deleitosos ouvintes. O artista regressa à Europa já em Outubro para uma quinzena de espectáculos onde se fará acompanhar, e muito bem, pela menina Bedouine na primeira parte dos concertos.
terça-feira, 18 de setembro de 2018
CONNAN MOCKASIN, APOLOGIA DO ABSURDO!
Da personalidade e inquietação de Conan Mockasin será sempre de esperar por surpresas e algumas bizarrices... das boas! Desta vez e ao fim de cinco anos de silêncio no que a discos diz respeito, emerge agora um filme dividido em cinco partes intitulado "Bostyn'n Dobsyn", tudo pensado, dirigido, editado e produzido por si num projecto classificado como sendo o primeiro melodrama absurdo do mundo! O argumento, baseado em esquiços de banda-desenhada executada há mais de vinte anos, apresenta-nos o próprio Mockasin no papel do professor de música Bostyn, o seu amigo de infância Blake Pryor a fazer do aluno Dobsyn e a banda associada chamada Jassbusters, nome do álbum a sair em Outubro pela Mexican Summer. A rodagem da película decorreu em Los Angeles, cidade para onde Mockasin se mudou e, durante dez dias de Julho de 2016 aproveitando como cenário um cabeleireiro desactivado, concretizou-se o registo de um projecto com duas décadas engavetado. O primeiro episódio do filme terá uma estreia no Barbican de Londres no próximo dia 3 de Novembro e, após a projecção, haverá concerto da Jassbusters band e uma perfomance de Mockasin a solo. Ouvindo o disco, gravado ao vivo em Paris no Studio Ferber há já dois anos e posteriormente filmado ao longo de uma semana para inclusão nas cenas finais do filme, sobressaem os quase nove minutos iniciais de "Charlotte´s Thong", uma balada eléctrica onde a habitual Stratocaster se propaga sem freio, "Momo's" onde nos parece ouvir a voz do amigo James Blake e este "Con Conn Was Impatient" que serve de apresentação esclarecedora...
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
HOLLY MIRANDA TAMBÉM NO PORTO!
O reformulado Mexefest da capital agora rebaptizado de Super Bock em Stock anunciou alguns nome para Novembro nos quais se inclui Holly Miranda. Depois do concerto lisboeta, a menina sobe ao Porto para um espectáculo no Hard Club no Domingo, 25 de Novembro. Vai já longa (2001) a carreira da norte-americana que passou sempre ao lado de um reconhecimento mais merecido e abrangente e que deveria receber pelo álbum "Mutual Horse" deste ano um diploma de mérito atendendo ao conjunto de assinaláveis canções onde colaboram Kyp Malone dos Tv On The Radio, Shara Nova aka My Brightets Diamiond ou Jim Fairchild, guitarrista dos Modest Mouse ou Grandaddy. Miranda é também conhecida pelas variedade de versões que executa como o prova o EP "Party Trick" de 2016 onde escolheu temas diversos de Drake, Bon Iver, Morphine, Alphaville, Lhasa De Sela ou Sparklehorse mas ao vivo não costumam "escapar" ao piano ou guitarra outras covers como "I Will Survive" de Gloria Gaynor, "Never Tear Us Apart" dos INXS, "Hallelujah" de Cohen, "Don't Let Me Be Misunderstood" de Nina Simone e até "Breathe" dos Pink Floyd!
domingo, 16 de setembro de 2018
SHARON VAN ETTEN NA BBC E NÃO SÓ!
A 124ª temporada dos concertos Promenade da BBC, evento que decorre tradicionalmente no Royal Albert Hall de Londres e começou a 13 de Julho e findou somente a 8 de Setembro, proporcionou mais de noventa concertos que já não são só de teor clássico, muitos deles em estreia absoluta. Uma das noites especiais decorreu dia 8 de Agosto e celebrou a música moderna de Nova Iorque, serão que contou com a Heritage Orchestra conduzida pelo jovem maestro Jules Buckley e a presença de Nitty Scott, Serpentwithfeet, Hercules & Love Affair e... Sharon Van Etten! Nascida em New Jersey mas a viver na Big Aplle desde 2005, Etten interpretou "Omnion" com os Love Afair tal como surge no disco de 2017 do colectivo com o mesmo nome, os seus "Afraid of Something" e "Every Time The Sun Comes Up" e versões de "The End of the World" de Skeeter Davis popularizada pelos The Carpenters, "Memorial Day"e, no encore já em festa, "New York, I Love You But You're Bringing Me Down" dos LCD Soundsystem!
Certo é que, entre reedições ou parcerias, o novo e muito aguardado álbum nunca mais chega apesar da sua participação como actriz na série "The OA" da Netfix ter originado, para já, esta maravilha!
sábado, 15 de setembro de 2018
PRINCE, UM PIANO E UM MICROFONE!
Aproxima-se a data de 21 de Setembro, dia marcado para a edição de um suposto inédito álbum de Prince. Anunciado a 6 de Junho passado no que seria a comemoração do seu sexagésimo aniversário, o disco "Piano & A Microphone 1983" reúne uma colecção de canções a solo sentado ao piano de casa, melhor, do estúdio de Chanhassen no Minnesota, com a duração de pouco mais de trinta minutos, registos já conhecidos há décadas em formato de bootleg com o nome de "Intimate Moments With Prince" ou "More Intimate Moments" e que agora se encontram bloqueados para venda. Cabe agora à Warner Brothers a edição oficial e limpa das nove canções, contando-se entre elas interpretações de "Purple Rain", "17 Days", uma versão de "A Case of You" de Jony Mitchell e este sensacional "Mary Don't You Weep", um espiritual incluído na banda sonora "BlackKkKlansman", o último filme de Spike Lee estreado por cá dia 6 do corrente mês. Curioso que, distanciando trinta e três anos entre as gravações e a última digressão de Prince de 2016 com o mesmo nome que só os australianos e americanos tiveram a sorte de testemunhar, foi dessa simples e corajosa forma que Prince se despediu involuntariamente de todos em cima de um palco...
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
KOC E FEIST, O REENCONTRO!
Pode ser uma coincidência, uma circunstância ou um prenúncio: os Kings of Convenience, ou seja, Erlend Oye e Erik Boe reencontraram a amiga Leslie Feist durante a já indispensável semana berlinense People 2018 que decorreu em Agosto, um género de residência artística recheada de artistas consagrados que culmina com concertos na Funkhaus da cidade, imenso e apetrechado edifício cheio de estúdios, palcos e auditórios! É bom vê-los juntos, é bom ver os dois KOC lado-a-lado e tendo em conta colaborações anteriores, nomeadamente no álbum "Riot On a Empty Street" de 2004, pode ser sinal de que se aproximam boas novas...
As imagens-testemunho são de Vincent Moon!
As imagens-testemunho são de Vincent Moon!
GAIA, TODO UM MUNDÃO!
Quando em Junho "batemos forte" na aparente supressão do festival "Gaia Todo Um Mundo" mantínhamos óbvias esperanças que o evento acabasse por acontecer. Não, não foi preciso esperar três anos como injustamente prognosticávamos e ele aí está marcado para o final do mês com os mesmos propósitos de inclusão, discussão e sustentabilidade e onde a música acaba por ser a melhor das argamassas de consistência. E para já, aos concertos que se anunciam no quadro eléctrico aqui ao lado, junta-se a maravilhosa e suspirada Joan Shelley certamente num íntimo encontro a decorrer a 28 ou 29 de Setembro já que a norte-americana tem concerto agendado para o Musicbox lisboeta no dia 30, Domingo. É melhor respirar fundo...
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
JACKSON MACINTOSH, BRILHANTE NO ESCURO!
Aquando da visita festiva dos canadianos TOPS em Novembro passado, sobraram quinze minutos prévios para o baixista da banda, Jackson MacIntosh, mostrar o que valia a solo. Prometido estava um álbum de estreia para o então ano seguinte e pela curta amostra apresentada, o simpático artista denotava uma composição de linhagem pop bastante apurada a que não se devia perder o rasto. Foi, infelizmente, o que aconteceu, pois só nas férias tivemos a sorte de recuperar o tal disco primeiro saído em Março de nome "My Dark Side" e que deverá agora emergir, merecidamente, do esquecimento para que cintile enquanto é tempo. Registado em modo descontínuo ao longo de três anos, entre digressões, produções e dois relacionamento falhados, MacIntosh atira-nos com dez temas confessionais de classe superior a que não falta chama e aquele toque de pop intemporal de irresistível travo. Que brilhe mais uma estrela!
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
MOCKY, MUDANÇA PARA O SOL!
Rezam as crónicas que na passagem por Lisboa do passado sábado, Leslie Feist não se cansou de elogiar o amigo Mocky com quem co-escreveu, aliás, os discos "Metals" e "The Reminder", enaltecendo a sua mudança de armas e bagagens para os arredores de Lisboa com a família e, ao que parece, onde já instalou o inevitável estúdio-laboratório. Depois de agitadas estadias em Berlin, Los Angels ou Londres, o passo corajoso motivador de inveja e das habituais loas ao país e aos portugueses, começa agora a dar frutos mais audíveis em discos e edições oficiais ou não fosse Mocky uma prolífica e inquieta alma artística. Depois de uma colecção de instrumentais da sua fase berlinesca onde mandava a drum-machine + o electro-rap com o nome de "Pre D. M. Intrumentals Vol. 1" e que está disponível desde Maio transacto, chega agora a hora de outra compilação mais cool onde se junta o melhor das clássicas "The Moxtapes", quatro volumes dispersos que somente os japoneses tinham a sorte de ver disponíveis num só e que agora, numa selecção criteriosa e prensagem em vinil, recebeu o título de "Music Save Me (One More Time)", nome também de um dos temas incluídos no último volume de 2017. Destacam-se colaborações com a cumplicidade de Jamie Lidell ou Chily Gonzales e as treze canções fazem ainda mais sentido sob o efeito do solarengo verão português. Uma moca!
terça-feira, 11 de setembro de 2018
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
PORTO MUSONAUTA!
A Feira do Livro do Porto inaugurada sexta-feira passada é este ano dedicado à música, aproveitado a organização para homenagear José Mário Branco, portuense nascido em 1942. Entre as diversas actividades previstas destacam-se, entre outros, concertos da Porta-Jazz e de Ana Deus e Luca Argel, um mural alusivo da autoria de KiNO em instalação na Av. das Tílias e uma mostra inédita sobre a música no Porto nas últimas cinco décadas. Ocupando o piso principal da Galeria Municipal, "Musonautas, Visões & Avarias - 1960-2010 - 5 décadas de inquietação musical" tem curadoria de Paulo Vinhas e nela mostram-se documentos evocativos das mais variadas vertentes, da dita erudita ao pop-rock, da veia experimental e electrónica até à facção contestatária, numa rara mostra de temática musical e sonora que faz sempre falta. Para ver até 18 de Novembro de forma gratuita em formato roda livre ao estilo do presidente... ou não (visitas guiadas todos os sábados, 16h00)!
LA FORCE + FEIST, Theatro Circo, Braga, 8 de Setembro de 2018
O verdadeiro laboratório sonoro canadiano que dá pelo nome de Broken Social Scene tem por experimentador mor o rapazote Kevin Drew mas por lá circulam inúmeros outros músicos de proximidade interessados em aprender a inovar. É (foi?) o caso de Ariel Engle, ou seja, La Force que por aí fez boas amizades como a que levou Leslie Feist a convidá-la a vir à Europa "to play some songs". Sozinha, por isso, pegou na guitarra eléctrica, juntou-lhe na maioria dos casos uns loops pré-gravados e a oportunidade de estrear uma mão cheia de boas canções do disco do ano passado "Hug of Thunder", um momento bem recebido principalmente quando Feist, de fininho, se juntou num dueto à guitarra mesmo a terminar. Prometido está o regresso para abrir para outro amigo, Patrick Watson, em quatro concertos marcados para Dezembro.
Feito o aquecimento, demorou, contudo, a chamada para o "jogo". Isto das primeiras partes até que pode e deve funcionar, mas a mais de meia-hora de espera entre actos já com a parafernália toda pré-montada pareceu-nos exagerada e mirradora. E Feist bem que precisava de bons estímulos. Já em palco, fresca, de vestes floridas, sacou do telemóvel e fê-lo debitar em português colonial uma série de explicações sobre a sua estadia por cá e a tentativa de reabilitação da voz dos últimos dias, mensagens a motivar sorrisos mas óbvias preocupações na plateia esgotada. Começou, então, um género de concerto a solo de três quartos de hora só para testar o grau do dano e onde fez desfilar, logo ali, uma série de pérolas ao nível de "Gatekeeper" com indisfarçável freio vocal mas, ainda assim, de notável atributo e a que se respondeu a preceito com fortes palmas e incentivos. São tantas as boas canções e temas da sua já longa carreira que entre as escolhidas, para além das melhores do último "Pleasure", anotamos somente a omissão da versão de "Inside Out" dos Bee Gees já que todos os outros "clássicos" acabaram executados com ou sem banda que entretanto se haveria de juntar. Tudo com categoria, com subtileza e com uma dose de amadurecimento que jogou com as melodias de forma valiosa seja na cumplicidade da guitarra e do violino ou na delicadeza da percussão, um registo que fez esquecer que a tal voz afinal não estava ainda no ponto. Lá para o fim, vieram os incontornáveis "My Moon My Man" ou um agitador "I Feel It All" para tudo terminar com um quase irreconhecível "1234", a prova que a reinvenção artística está somente ao alcance de um punhado de predestinados talentos. Para sorte nossa e sejam quais forem as circunstâncias e contratempos, Leslie Feist é um deles!
Feito o aquecimento, demorou, contudo, a chamada para o "jogo". Isto das primeiras partes até que pode e deve funcionar, mas a mais de meia-hora de espera entre actos já com a parafernália toda pré-montada pareceu-nos exagerada e mirradora. E Feist bem que precisava de bons estímulos. Já em palco, fresca, de vestes floridas, sacou do telemóvel e fê-lo debitar em português colonial uma série de explicações sobre a sua estadia por cá e a tentativa de reabilitação da voz dos últimos dias, mensagens a motivar sorrisos mas óbvias preocupações na plateia esgotada. Começou, então, um género de concerto a solo de três quartos de hora só para testar o grau do dano e onde fez desfilar, logo ali, uma série de pérolas ao nível de "Gatekeeper" com indisfarçável freio vocal mas, ainda assim, de notável atributo e a que se respondeu a preceito com fortes palmas e incentivos. São tantas as boas canções e temas da sua já longa carreira que entre as escolhidas, para além das melhores do último "Pleasure", anotamos somente a omissão da versão de "Inside Out" dos Bee Gees já que todos os outros "clássicos" acabaram executados com ou sem banda que entretanto se haveria de juntar. Tudo com categoria, com subtileza e com uma dose de amadurecimento que jogou com as melodias de forma valiosa seja na cumplicidade da guitarra e do violino ou na delicadeza da percussão, um registo que fez esquecer que a tal voz afinal não estava ainda no ponto. Lá para o fim, vieram os incontornáveis "My Moon My Man" ou um agitador "I Feel It All" para tudo terminar com um quase irreconhecível "1234", a prova que a reinvenção artística está somente ao alcance de um punhado de predestinados talentos. Para sorte nossa e sejam quais forem as circunstâncias e contratempos, Leslie Feist é um deles!
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
CHARLES BRADLEY, DISCO DE ANIVERSÁRIO!
No próximo dia 5 de Novembro Charles Bradley faria setenta anos e para uma celebração merecida a Daptone Records disponibiliza, uns dias depois, um álbum com dez inéditos registados em diferentes momentos da carreira. Sem pretensões antológicas, "Black Velvet" é o nome do disco e de um instrumental lá contido e que remete para o personagem que Bradley incorporou aquando dos espectáculos de homenagem a James Brown mesmo antes de assinar pela editora de Nova Iorque.
Entre as novidades, há versões de "Stay Away" dos Nirvana, "Heart of Gold" de Neil Young e "Slip Away" de Rodriguez e uma escolha de temas inacabados ou em bruto com supervisão do produtor Tommy "TNT" Brenneck, amigo de longa data com quem partilhou horas e horas de estúdio. Aqui fica um desses exemplos!
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
JULIA HOLTER, NOVO ÁLBUM!
A menina maravilha Julia Holter terá um novo álbum já no próximo mês através da Domino Records, um regresso expansivo atendendo às quinze canções inscritas e à diversidade e deslumbramento das orquestrações. Na sua génese está uma curta história escrita por Etel Adnan, poetisa e ensaísta libanesa, como se vivesse num aviário cheio de aves barulhentas, uma metáfora que Holter aproveitou para transpor para a actual situação política e social plena de escândalos políticos ou estranhos desastres da natureza. Nas suas próprias palavras trata-se de uma "cacophony of the mind in a melting world" e, assim, o disco chamar-se-à simplesmente "Aviary". Este "I Shall Love 2" é, desde já, uma enorme canção!
LOST HORIZONS, TRILOGIA EM VIDEO!
O realizador galês Kieran Evans alcançou reputação internacional depois de ganhar um prémio BAFTA em 2012 com a película "Kelly+Victor", uma adaptação da novela com o mesmo nome da autoria de Niall Griffiths. Com uma forte ligação ao mundo da música, dirigindo, entre outros, videos para Kylie Minogue ou filmes sobre os Manic Street Preechers e Saint Etienne, passamos a conhecê-lo melhor pela autoria do documentário "From Here to Before" sobre Vashti Bunyan, um excelente retrato da decana da folk inglesa já por aqui elogiado. A conexão com a Bella Union faz-se pela amizade com Simon Raymonde, fundador dos Cocteau Twins e da própria editora cujo novo projecto Lost Horizons ao lado de Richie Thomas dos Dif Juz deu origem ao magistral álbum "Oxalá" em 2017. Entre apresentações ao vivo por diferentes cidades britânicas, o projecto estende-se agora a uma dimensão fílmica com a estreia de um desafiante documento da autoria do próprio Evans intitulado "Triptych" e que cobre três das canções do referido trabalho, a saber, "The Places We've Been", "Reckless" e "Frenzy, Fear". As imagens foram recolhidas ao longo da costa galesa de St. Davids e são de uma beleza avassaladora!
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
RON GALLO + THE BLACK ANGELS, Hard Club, Porto, 4 de Setembro de 2018
Faltavam ainda dez minutos para a hora marcada quando Ron Gallo e companhia entraram em palco, jogando numa antecipação que apanhou a maioria desprevenida. Qual era a pressa? Atendendo a que este era o último concerto da digressão pela Europa talvez fosse um esforço para tocar mais tempo ou, ao contrário, para acabar mais cedo... como se viria a confirmar! Sobraram, mesmo assim, quarenta minutos de inabalável consistência e puro rock, entre canções novas e "arranhões" mais antigos como "Put the Kids To Bed" ou "Really Nice Guys". Ao trio mais entrosado juntou-se um elemento num teclado a la Billy Preston que suavizou e muito bem alguma da rudeza dos temas num contributo particularmente saboroso em "Really Nice Guys" e no monumental "Young Lady, You're Scaring Me" com que se encerrou a festarola. Uma boa surpresa para muitos, uma confirmação para os mais atentos e um nome a que não falta fermento artístico para crescer nas medidas certas. Regresso, anunciado, obrigatório!
Desde a sua estreia em 2006, os The Black Angels cedo espalharam uma teia revivalista de psicadelismo arty cujas fontes facilmente se identificam mas de que nem sempre a pureza saiu certificada. Reconhecemos-lhes a coragem e a audácia de se passearem imaculados nas sombras dos Velvet Underground ou até dos Yardbirds mas os altos e baixos da sua não muito extensa discografia levou-nos, em muitos momentos, a votá-los ao esquecimento. Faltava a prova definitiva, o tal concerto ao vivo carregado de elogios e prognósticos que nos atirariam para um êxtase inesquecível. Não foi, contudo, o que aconteceu. Apesar da bravura e esforço do conjunto, onde a bateria de Stephanie Bailey situada lateralmente, como merece, na frente de palco ganhou um protagonismo condutor de assinalável recorte e do forte jogo de luzes e cores emergentes, notamos os tais desníveis entre canções que talvez um alinhamento mais acertado tivesse ajudado a disfarçar. A vibração ondulante pareceu, mesmo assim, do agrado da maioria sem que fossem notórios arrebatamentos espontâneos que só perto do único encore começaram a submergir. Um bom concerto, já não foi pouco!
Desde a sua estreia em 2006, os The Black Angels cedo espalharam uma teia revivalista de psicadelismo arty cujas fontes facilmente se identificam mas de que nem sempre a pureza saiu certificada. Reconhecemos-lhes a coragem e a audácia de se passearem imaculados nas sombras dos Velvet Underground ou até dos Yardbirds mas os altos e baixos da sua não muito extensa discografia levou-nos, em muitos momentos, a votá-los ao esquecimento. Faltava a prova definitiva, o tal concerto ao vivo carregado de elogios e prognósticos que nos atirariam para um êxtase inesquecível. Não foi, contudo, o que aconteceu. Apesar da bravura e esforço do conjunto, onde a bateria de Stephanie Bailey situada lateralmente, como merece, na frente de palco ganhou um protagonismo condutor de assinalável recorte e do forte jogo de luzes e cores emergentes, notamos os tais desníveis entre canções que talvez um alinhamento mais acertado tivesse ajudado a disfarçar. A vibração ondulante pareceu, mesmo assim, do agrado da maioria sem que fossem notórios arrebatamentos espontâneos que só perto do único encore começaram a submergir. Um bom concerto, já não foi pouco!
KURT VILE & BOA COMPANHIA, LDA!
A inédita canção "Loading Zones" de Kurt Vile que surgiu durante o mês passado parece indicar que se aproxima um novo álbum pela Matador Records dando sentido a alguns sinais anteriores promovidos pela própria editora e dos quais se destacou um género de teaser eleitoral "Vile 18". Depois da colaboração genial com Courtney Barnett no álbum "Lotta Sea Lice" em 2017, do dueto com Hope Sandoval no magnifico "Let Me Get There" em 2016, o regresso aparenta ser mesmo sem parceira mas ao lado dos inseparáveis The Violators com quem promoverá uma intensa digressão mundial já a partir de Outubro e que aportará a Portugal para concertos a 25 de Outubro, quarta-feira, em Lisboa (Lisboa ao Vivo) e no dia seguinte no Porto (Hard Club). E como se preza, trás boa companhia...
Nestes espectáculos europeus Vile terá a primazia de receber na primeira parte o duo de meninas Meg Baird e Mary Lattimore (na digressão americana que se segue darão a vez a Jessica Pratt), velhas amigas que gravaram em Janeiro deste ano um álbum em Los Angeles com Tom Monaghan, produtor habituado a lidar com a genialidade de Devendra Banhart, Vetiver ou Wild Nothing. O disco, que sai dia 9 de Novembro pela Three Lobed Recordings, recebeu o nome de "Ghost Forests" e resulta da exploração sonora à volta da guitarra folk de Bird e da inusitada harpa de Latimore em seis peças de sedutora atmosfera. Recorda-se que as duas já passaram, separadamente, por perto em 2016 - Lattimore nos Jardins Efémeros de Viseu e Baird na primeira parte de Kevin Morby no Auditório de Espinho - e esta é, sem dúvida, uma oportunidade imperdível para desfrutar de tamanha dádiva... a dobrar!
terça-feira, 4 de setembro de 2018
BILL RYDER-JONES, YAWN!
O regresso do britânico Bill Ryder-Jones aos discos de originais, depois de variadas doses de versões captadas no conforto do lar, acontece já em Novembro pela mão da Domino Records e foi inteiramente produzido pelo próprio, uma actividade já quase profissional e devidamente testada nos últimos anos em discos de outros artistas registados no seu pequeno estúdio de West Kirby baptizado de "Yawn Studios". Esse é precisamente o nome do seu novo trabalho envolto em histórias do dia-a-dia entre amigos e família como o comprova o primeiro avanço "Mither", uma enorme canção british sobre a sua adorada mãe. Vai um chazinho?
JEFF TWEEDY, PARA MEMÓRIA FUTURA!
Chegados que foram os cinquenta anos, Jeff Tweedy prepara-se para contar na primeira pessoa os altos baixos da sua vida como músico e semeador de canções. São mais de trezentas páginas de memórias reunidas sob o título de "Let's Go (So We Can Get Back): A Memoir of Recording and Discording with Wilco, etc." com saída oficial ne Europa em Novembro próximo pela Faber & Faber. Da infância em Belleville no Illinois até aos primeiros concertos no circuito de Chicago, Mr. Wilco promete muitas revelações sobre as canções, os discos, os músicos ou os colaboradores e amigos que o ajudaram a ultrapassar muitas tormentas mas também a saborear inesperadas vitórias colectivas e pessoais. Se o calibre da escrita for igual ao da composição, estamos desde já conversados...
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
RON GALLO, A (EN)CANTAR DESDE 2014!
O concerto dos psicadélicos The Black Angels marcado para amanhã no Hard Club têm um bónus de alto calibre - uma primeira parte a cargo do jovem Ron Gallo que, respondendo ao convite da banda principal, se apresenta pela primeira vez entre nós e logo num momento que antecede a edição do novo álbum "Stardust Birthday Party" marcado paro o início de Outubro. Ou seja, uma oportunidade de luxo para comprovar o talento do jovem e multifacetado artista que aposta sempre na imprevisibilidade e irreverência para surpreender. Aqui ficam duas das novas canções e uma já clássica malha de bradar aos céus...
domingo, 2 de setembro de 2018
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