segunda-feira, 31 de março de 2008
LUNARIDADES #50
De volta às vulgaridades depois de uma semana faltosa:
. o “fenómeno” é recorrente. Trata-se daqueles momentos nos concertos onde é pedido silêncio ou contenção e há sempre alguns gritos inconvenientemente histéricos ou palminhas desadequadas. A este propósito e de forma acertada, David Pinheiro no Disco Digital pede respeito! No concerto dos Portishead no Porto teve que ser a própria Beth Gibbons a pedir, dedo sobre a boca, shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh. Insensibilidades...
. Carla Bruni sofisticadamente Dior a la Jaqueline Kennedy, sapatinho convenientemente raso, como um princesa em coche real, tem algo de filme, de ficção! E parece ter sido amor à primeira vista!
. Lou Reed, Leonard Cohen, Bob Dylan, Neil Young, John Cale… todos em Portugal nos próximos meses! Só falta mesmo o Bruce Springsteen!
. o dia das enganos é só amanhã mas já há antecipações. O site do Passos Manuel divulga que Erol Alkan, conceituado produtor (Mistery Jets) e autor de fabulosas remixes para tanta gente, tem concerto marcado (live act!) para aquele bar precisamente amanhã... E se não fosse mentira?
. dezaseis (16) pontos de avanço! Como é possível tamanha diferença? Talvez juntando estabilidade com consistência...tripeira!
PIANOFORTISSIMO!
Terminou ontem uma fantástica exposição no Museu Convento dos Loios de St. Maria da Feira! Num último fôlego, ainda conseguimos uma visita guiada aos dezasseis pianos convertidos em arte conceptual a que chamaram «Pianofortissimo». A mostra promovida pelo Museu Vostell Malpartida (Espanha) e pela Fundação Mudima (Itália), representativa do movimento artístico Fluxus, apresentou pianos reconstruídos/reutilizados por dezassete autores reconhecidos internacionalmente – entre outros George Brecht, John Cage (foto), Giuseppe Chiari, Philip Corner, Wolf Vostell, Geoffrey Hendricks, Juan Hidalgo ou La Monte Young. Todos os pianos misturam diferentes artes e pretendem satirizar a burguesia ocidental instalada, transformando-os em bases de vasos, forrando-os com cimento nas cordas ou luzes ou ainda convertendo-os em manjedouras! Uma das reconstruções artísticas liga o piano a vários electrodomésticos de uma cozinha, emitindo música de forma original… Depois de Alvaiázere e St. Maria da Feira, aqui fica o alerta, apesar do atraso, para outras eventuais oportunidades de sentir esta enorme experiência!
(+ fotos no blog do rapaz-improvisado)
sexta-feira, 28 de março de 2008
quinta-feira, 27 de março de 2008
ESTAMOS AQUI!
Estreia hoje, finalmente, o filme de Todd Haynes dedicado às sete (?) vidas de Bob Dylan. A tradução portuguesa de “I’m Not There” acabou por ser “Não Estou Aí”, um português colonial um pouco inadequado... Seja como for, a não perder! A já anunciada vinda do músico a Portugal para o Optimus Alive fará de 2008 mais um ano dylaniano...
Coliseu do Porto, 26 de Março de 2008
O Porto de partida da digressão europeia dos Portishead teve no coliseu da Invicta o ancoradouro perfeito. Sala esgotada, ansiosa, tensa, que o atraso no início do concerto ainda mais agitou. Por fim, os renascidos embaixadores do trip-hop subiram ao palco e acalmaram (preencheram) todas as expectativas. A viagem começou por dois temas do novo disco – “Silence” e “Hunter” – para ter a primeira grande paragem com “Mysterions” cantado em coro. O cenário, sóbrio mas moderníssimo, recorre a câmaras que filmam a preto e branco os músicos, a bateria, os teclados ou outros pormenores que são projectados em três ecrans de fundo. A isto junta-se um jogo de luz simples mas bastante aconchegante. Notável, desde o primeiro tema, a voz de Gibbons, o seu trejeito quase desesperado de agarrar o microfone, a sua pose desajeitada e tímida com que agradece ao público ou com que vai bebendo continuamente de um copo de plástico. Uma década depois, as falhas são mínimas e o som envolvente está já a grande nível, mas ainda a requerer pequenos acertos. Misturando novas canções com alguns dos clássicos, os Portishead confirmam-se como uma banda fundamental e moderna na construção musical. Os temas mais antigos soam como frescos, sem data ou etiquetas – “Over”, “Glory Box”, “All Mine”, “Sour Times”, “Cowboys” permitem que a viagem/concerto seja feita quase sempre de olhos fechados pela maioria dos presentes. Momentos marcantes e especialmente arrepiantes foram ainda “Wandering Stars” tocado a trio quase acústico com uma Beth Gibbons sentada, “Only You” com aquele orgão maravilhoso (Farfisa?) no final e, claro, o indescritível e sudoestano “Roads” já no encore. Faltaram “It’s a fire” ou “It Could be Sweet” mas não se pode ter tudo... Os temas novos e numa primeira audição, parecerem-nos fantásticos e misteriosos que confirmam garantidamente um “Third” disco consistente e em crescendo. Dez anos de espera finalmente compensados e reconfortantes. Beth Gibbons não resistiu e tal como na Zambujeira, desceu para meio do público, tirou fotografias, abraçou e beijou fãs e de braços abertos no meio do palco gritou de forma sincera “We love Portugal”. Amor recíproco!
O Porto de partida da digressão europeia dos Portishead teve no coliseu da Invicta o ancoradouro perfeito. Sala esgotada, ansiosa, tensa, que o atraso no início do concerto ainda mais agitou. Por fim, os renascidos embaixadores do trip-hop subiram ao palco e acalmaram (preencheram) todas as expectativas. A viagem começou por dois temas do novo disco – “Silence” e “Hunter” – para ter a primeira grande paragem com “Mysterions” cantado em coro. O cenário, sóbrio mas moderníssimo, recorre a câmaras que filmam a preto e branco os músicos, a bateria, os teclados ou outros pormenores que são projectados em três ecrans de fundo. A isto junta-se um jogo de luz simples mas bastante aconchegante. Notável, desde o primeiro tema, a voz de Gibbons, o seu trejeito quase desesperado de agarrar o microfone, a sua pose desajeitada e tímida com que agradece ao público ou com que vai bebendo continuamente de um copo de plástico. Uma década depois, as falhas são mínimas e o som envolvente está já a grande nível, mas ainda a requerer pequenos acertos. Misturando novas canções com alguns dos clássicos, os Portishead confirmam-se como uma banda fundamental e moderna na construção musical. Os temas mais antigos soam como frescos, sem data ou etiquetas – “Over”, “Glory Box”, “All Mine”, “Sour Times”, “Cowboys” permitem que a viagem/concerto seja feita quase sempre de olhos fechados pela maioria dos presentes. Momentos marcantes e especialmente arrepiantes foram ainda “Wandering Stars” tocado a trio quase acústico com uma Beth Gibbons sentada, “Only You” com aquele orgão maravilhoso (Farfisa?) no final e, claro, o indescritível e sudoestano “Roads” já no encore. Faltaram “It’s a fire” ou “It Could be Sweet” mas não se pode ter tudo... Os temas novos e numa primeira audição, parecerem-nos fantásticos e misteriosos que confirmam garantidamente um “Third” disco consistente e em crescendo. Dez anos de espera finalmente compensados e reconfortantes. Beth Gibbons não resistiu e tal como na Zambujeira, desceu para meio do público, tirou fotografias, abraçou e beijou fãs e de braços abertos no meio do palco gritou de forma sincera “We love Portugal”. Amor recíproco!
quarta-feira, 26 de março de 2008
PORTOSHEAD
É hoje! Dez anos depois da celebração alentejana, espera-se ansiosamente o retomar do culto. O novo disco “Third” já foi descrito como um irmão mais velho dos antecessores e sendo assim a expectativa é, obviamente, imensa e intensa. It should be sweet...
quinta-feira, 20 de março de 2008
CLÁSSICO #17
JOE JACKSON – It’s Different for Girls
O tema está no segundo disco de Joe Jackson “I’m the man” de 1979, mas lá por casa rodava no meio de uma daquelas colectâneas gravadas em cassete. Um dos lados reunia clássicos como “Look Sharp”, “Is She Really Going Out with Him?" ou ”Steppin Out” e no outro era vez de Elvis Costello. Curiosamente estes dois nomes da pop inglesa sempre andaram juntos nas nossas referências musicais muito à custa da tal cassete.... A última vez que ouvimos falar de Joe Jackson foi a propósito do single de Susanne Vega “Left of Center” da banda sonora de Pretty in Pink e onde tocava, obviamente, piano. Já esteve diversas vezes em Portugal mas, inexplicavelmente, nunca assistimos a nenhum dos seus concertos. Um deles, no Dramático de Cascais em 1980, parece ter sido mítico! O tema clássico que escolhemos “It’s different for girls” tem aquela aura intocável da new wave mas o baixo que o rodeia acrescenta-lhe uma camada protectora surpreendente e brilhante. Não é um direct hit, mas há que o ouvir muitas vezes para se tornar eterno. Joe Jackson, is the Man, com especial dedicatória para a aniversariante Cris (bem sei que, às tantas, gostas mais do Look Sharp). Whatever…
quarta-feira, 19 de março de 2008
FAROL # 50
Já passaram sete anos! Os Strokes editavam ”This is It” e marcavam o retorno ao bom e velho rock até aí em desuso. Na Australia tocaram para uma pequena plateia de 300 sortudos, concerto transmitido pela rádio. A nossa amiga habitual disponibiliza agora esta gravação para matar algumas saudades e vincar as já cinquenta faroladas deste blog!
SEBASTIAN TELLIER PARA A EUROVISÃO!
Depois das anunciadas presenças, nunca concretizadas, de Morrissey ou Jarvis Cocker em representação da Inglaterra, a França decidiu não brincar em serviço. Assim, no próximo Festival da Eurovisão a realizar em Belgardo no próximo dia 24 de Maio será, nada mais nada menos, Sebastian Tellier o representante francês! O tema escolhido chama-se “Divine” e está incluído no novo disco “Sexuality” editado já em 2008 e produzido, a meias, com os Daft Punk. Para o efeito será gravada uma versão em francês do original cantado em inglês. O músico esteve ontem no programa da M6 “Tempeches Tout Le Monde de Dormir” e apresenta-se bastante confiante quanto à vitória... A musiquinha fez já parte das nossa escolhas 3 X 20 de Fevereiro e é, sem dúvida, uma canção apropriadamente “festivaleira”... fresca! E por cá? Quem gostariam vocês de ver cantar em nome de Portugal? Fizemos uma selecção na qual podem votar mesmo por baixo do quadro eléctrico... Não se abstenham!
terça-feira, 18 de março de 2008
TOUMANI!
A notícia não é nova, mas é com enorme prazer que se relembra, principalmente o ouvidor-mor HugTheDj, que Toumani Diabaté, tocador virtuoso de kora do Mali, apresentará a solo o novo disco ”The Mande Variations” (gravado em duas horas...) na Casa da Música, dia 28 de Maio, quarta-feira, na Sala Suggia (auditório). Os bilhetes, baratos (15€), já estão à venda e pelos elogios recebidos em todo o lado (leia-se, p. ex., Luis Maio no Ípsilon desta semana) torna-se urgente chegarmo-nos à frente, isto é, sentarmo-nos nas primeiras filas!
segunda-feira, 17 de março de 2008
LUNARIDADES # 49
. muita atenção ao Mercado Negro, associação cultural e local de espectáculos em Aveiro com uma programação cuidada no que se refere a nomes portugueses mas também estrangeiros. Nos próximos tempos passarão por lá James Blackshaw e Scout Niblett! Merece visita...
. o revista MOJO de Abril destaca o concerto do Porto dos Portished, já que é o primeiro da digressão há muito aguardada. Teremos certamente a nata da imprensa europeia na Invicta o que abre excelentes perspectivas de ler as reacções em publicações não portuguesas. A questão, no entanto, mantem-se: que peso terá o novo álbum no alinhamento do concerto?
. o sítio dos dinossauros cinzentos está definitivamente encontrado – V.N. Gaia! Depois de Peter Murphy e Waterboys, teremos em Julho o Festival Marés Vivas com os Doors, os Cult, os Prodigy e ao que parece Peter Murphy e Waterboys outra vez... No site da Blitz pergunta-se pertinentemente “Será que o David Hasselhoff também vai aparecer lá???”
. os irmãos Cohen fizeram uma obra prima! Este País Não é Para Velhos é um monumento cinematográfico, clássico, inquietante e subliminar. Música para quê?
FUCK PERE UBU!
Não estivemos no concerto na Casa da Música no passado dia 16 de Fevereiro, mas os relatos conhecidos dão conta de momentos inesquecíveis de David Thomas e os Pere Ubu. Caos, mordacidade, irreverência e corrosão que o álcool ajudou a cristalizar. Entre outros desaforos, David Thomas “meteu-se” com Britney Spears e Timberlake, chegando a gritar “Fuck Tom York” diversas vezes para surpresa do público presente. O amigo HugThe Dj estava lá e, como sempre, filmou o momento que disponibilizou no Youtube, tal como faz habitualmente com inúmeros outros concertos. Pois bem, por pressão certamente do agora sóbrio (?) David Thomas, o Youtube decidiu apagar a sua conta, impedindo o acesso a cerca de 180 videos de concertos em Portugal, principalmente no Porto e arredores, numa atitude incompreensível e altamente reprovável. A tal irreverência de David Thomas é mesmo só fachada e a sua mesquinhez deve ser proporcional ao álcool que ingere! Sendo assim, amigo Hug The Dj, keep on rocking in a free world… Fuck Pere Ubu! Abç.
sexta-feira, 14 de março de 2008
PATRICK WATSON
Aula Magna, Lisboa, 13 de Março de 2008
Mais uma noite inesquecível na Aula Magna lisboeta! São já alguns os momentos fabulosos que por lá vivemos, como o de uma Rickie Lee Jones (2001) intimista e arrebatadora, o de Rufus Wainwright (2004) em versão solo de inspiradora beleza ou o dos Kings of Convenience (2006) com quem partilhamos o palco e a dança! Ontem, Patrick Watson, percorrendo principalmente o último disco de originais, curiosamente chamado “Close To Paradise”, conseguiu que a plateia composta se sentisse certamente muito perto, não do paraíso, mas da plena satisfação. Se no disco transparece uma composição cuidada e até clássica, ao vivo tudo faz ainda mais sentido, muito por culpa de uma notória complementaridade e confiança entre os quatro músicos. Irrequieto ao piano ou distorcendo sons com um interruptor portátil, Watson tem à sua volta um baterista, um guitarrista e um baixista experientes com quem joga na improvisação e imprevisibilidade sonora. A isto soma-se a voz em falsete e perfeitamente alinhada na tradição de Buckley, marcante na interpretação dos muito esperados “Close to Paradise”, “Luscious Life”, “Slip into your skin” ou no arrepiante “The Great Escape”. Um novo tema intitulado “Midnight Express”, que contempla um xilofone brilhantemente tocado pelo baterista multifacetado, aguça ainda mais o apetite para o novo disco e demonstra que o futuro é certamente promissor. Já no encore, consciente das potencialidades acústicas da sala, o grupo haveria de espalhar-se pela plateia, sem amplificação e com Watson a comandar as hostes equilibrado no muro separador, interpretando (berrando!) o líndíssimo “Man Under The Sea”. Ainda tempo para se cantar os parabéns a uma aniversariante corajosa no pedido ou para propor a escolha do nome da improvisação final e que alguém sugeriu chamar-se ”Viva o Benfica” para risota geral. No final, uma versão de Eric Satie ao piano, claro! No exterior, local onde os cigarros são agora devorados, seguiram- se momentos de convívio salutar, impressões simpáticas e autógrafos para a posteridade de uma noite, mais uma, para recordar. Pelo êxito obtido, não é difícil de prever que outras, seguramente, se seguirão.
(Fotos, como é hábito, desfocadas: Campainha Eléctrica)
quinta-feira, 13 de março de 2008
VINIL ARTÍSTICO!
Já por aqui falamos de uma exposição chamada "Vinyl. Records and Covers by Artists” promovida pelo Museu Weserburg da Alemanha e que Serralves parecia ter programado para 2007, depois de passar por Barcelona. Confirma-se agora que a tal mostra será finalmente e felizmente apresentada em Serralves entre 10 de Maio e 13 de Julho proximo. O press relese consta assim:
Vinil - Gravações e Capas de discos de artista
10 Mai - 13 Jul 2008 - MUSEU
Esta exposição foca uma área especial da criação artística do século XX. Apresenta, visual e acusticamente, gravações de longa duração de artistas plásticos, reflectindo a variedade de experiências sonoras e linguísticas no limite da música. Com a expansão da expressão artística para o campo do som e o aspecto visual da gravação e das suas capas, surgiram obras de carácter inovador e elevada qualidade estética. Autores de diferentes orientações artísticas criaram para as suas obras sonoras capas adequadas. A banal capa de 30 x 30 cm do disco tornou-se às mãos do artista, um objecto de especial atracção. As gravações em vinil têm hoje em dia um carácter mítico para a geração mais nova, sendo para a mais velha já históricas.
A exposição está dividida em diferentes secções, desde o movimento avant-garde dos anos 20, como o Dadaísmo e o Futurismo, passando por movimentos como Fluxus, Nouveau Réalisme, Pop Art, Zaj e Arte Conceptual até às mais recentes experiências sonoras. Com frequência as gravações resultam de performances ou outras acções, documentando assim importantes manifestações artísticas desse período.
Lá estaremos e, já agora, um programa musical paralelo seria bem-vindo...
quarta-feira, 12 de março de 2008
DE FUGIR?
Rufus Wainwright com 12 (ou 15?) anos no filme canadiano “Tommy Tricker and the Stamp Traveller” de 1988 a cantar o tema por si composto “I’m runnin” ! A banda sonora chegou a ser editada em vinil e a raridade inclui ainda um tema da irmã, Martha Wainwright. Curiosidades!
Rufus Wainwright sings I'm Runnin at 12
Rufus Wainwright com 12 (ou 15?) anos no filme canadiano “Tommy Tricker and the Stamp Traveller” de 1988 a cantar o tema por si composto “I’m runnin” ! A banda sonora chegou a ser editada em vinil e a raridade inclui ainda um tema da irmã, Martha Wainwright. Curiosidades!
Rufus Wainwright sings I'm Runnin at 12
3 X 20 MARÇO
20 canções:
. THE MAE SHI – Lamb and the lion
. ROBOTS IN DISGUISE – Can’ stop getting wasted
. THE TEEENAGERS – III
. YEAH YEAH YEAHS! – Kiss kiss
. THE KILLS – Cheap and cheerful
. YOAV – There is nobody
. THE NATIONAL – Apartment story
. PYLON – Volume
. LCD SOUNDSYSTEM – Us vThem
. MICHAEL FAKESCH – Left
. MINT ROYALE – Something new
. LOVE IS ALL – Ageing had never been his friend
. MAYBE SMITH – In the woods
. LYKKE LI – Little Bit
. NO KIDS – Neighbour’s party
. BAND OF HORSES – No one’s gonna love you
. LLOYD COLE – Woman in a bar
. PATRCIK WATSON – Slip into your skin
. AMERICAN MUSIC CLUB – All my love
. PATTY LARKIN – Cover me
. THE MAE SHI – Lamb and the lion
. ROBOTS IN DISGUISE – Can’ stop getting wasted
. THE TEEENAGERS – III
. YEAH YEAH YEAHS! – Kiss kiss
. THE KILLS – Cheap and cheerful
. YOAV – There is nobody
. THE NATIONAL – Apartment story
. PYLON – Volume
. LCD SOUNDSYSTEM – Us vThem
. MICHAEL FAKESCH – Left
. MINT ROYALE – Something new
. LOVE IS ALL – Ageing had never been his friend
. MAYBE SMITH – In the woods
. LYKKE LI – Little Bit
. NO KIDS – Neighbour’s party
. BAND OF HORSES – No one’s gonna love you
. LLOYD COLE – Woman in a bar
. PATRCIK WATSON – Slip into your skin
. AMERICAN MUSIC CLUB – All my love
. PATTY LARKIN – Cover me
20 versões:
. DUFFY - Ready For The Floor (Hot Chip)
. HONEYROOT - Love Will Tear Us Apart (Joy Division)
. PRINCE & THE NEW POWER GENERATION - Whole Lotta Love (Led Zepplin)
. BAT FOR LASHES – Sweet dreams (Eurythmics)
. FIERY FURNACES – One more time (The Clash)
. AMERICAN MUSIC CLUB – City lights (Ray Price)
. THE STREETS – Your song (Elton John)
. PAUL ANKA – Lovecats (The Cure)
. THE FRATELLIS - Hotel Yorba (White Stripes)
. CIBO MATTO - Black Hole Sun (Soundgarden)
. BECK – Parasite (Nick Drake)
. RUFUS WAINWRIGHT & CHRIS STILLS – Harvest (Neil Young)
. THE WEBB BROTHERS – Some velvet morning (Lee Hazlewood)
. SEU JORGE – Starman (David Bowie)
. FRANZ FERDINAND – Sexy boy (Air)
. BEBEL GILBERTO – Night and day (Cole Porter)
. HERBIE HANCOCK feat. TINA TURNER – Edith and the Kingpin (Joni Mitchel)
. NILS LANDGREN’S FUNK UNIT – Voulez -Vous (Abba)
. SHARON JONES & THE DAP KINGS – This land your land (Woodie Guthries)
. QUANTIC SOUL ORCHESTRA - Hold It Down (4Hero)
. DUFFY - Ready For The Floor (Hot Chip)
. HONEYROOT - Love Will Tear Us Apart (Joy Division)
. PRINCE & THE NEW POWER GENERATION - Whole Lotta Love (Led Zepplin)
. BAT FOR LASHES – Sweet dreams (Eurythmics)
. FIERY FURNACES – One more time (The Clash)
. AMERICAN MUSIC CLUB – City lights (Ray Price)
. THE STREETS – Your song (Elton John)
. PAUL ANKA – Lovecats (The Cure)
. THE FRATELLIS - Hotel Yorba (White Stripes)
. CIBO MATTO - Black Hole Sun (Soundgarden)
. BECK – Parasite (Nick Drake)
. RUFUS WAINWRIGHT & CHRIS STILLS – Harvest (Neil Young)
. THE WEBB BROTHERS – Some velvet morning (Lee Hazlewood)
. SEU JORGE – Starman (David Bowie)
. FRANZ FERDINAND – Sexy boy (Air)
. BEBEL GILBERTO – Night and day (Cole Porter)
. HERBIE HANCOCK feat. TINA TURNER – Edith and the Kingpin (Joni Mitchel)
. NILS LANDGREN’S FUNK UNIT – Voulez -Vous (Abba)
. SHARON JONES & THE DAP KINGS – This land your land (Woodie Guthries)
. QUANTIC SOUL ORCHESTRA - Hold It Down (4Hero)
20 remixes:
. HERCULES & LOVE AFFAIR - Blind (Frankie Knuckles Remix)
. WHITEST BOY ALIVE - Golden Cage (Fred Falke Remix)
. THE GLIMMERS - Ready For The Floor (Shake a Fist Diplo Mix)
. THE TING TINGS - Great DJ (Calvin Harris Remix)
. ZOOT WOMAN - We Won't Break (His Majesty Andre Too Late Remix)
. M.I.A. - Paper Planes (DFA Remix)
. FISCHERSPOONER - The Best Revenge (Alex Gopher Retaliation Remix)
. AIR - Cherry Blossom Girl (Simian Mobile Disco Mix)
. WHY? - By Torpedo Or Crohn's (A Remix By Dntel)
. JOANNA NEWSON - The Book of Right On (Pocketknife's Scowling Owl Remix)
. BEIRUT - Scenic World (Pocketknife's Breathtaken Remix)
. FEIST - I Feel It All (Gonzales remix)
. YEASAYER - Sunrise (Hey Champ Remix)
. THE KILLS - The Book of Right On (Pocketknife's Scowling Owl Remix)
. TEENAGERS - Love No (Poney Poney "Emotion" remix)
. THE WHIP - Trash (Crookers Remix)
. HOT CHIP - Ready For The Floor (Shake a Fist Diplo Mix)
. WE ARE SCIENTISTS - The Great Escape (The Silence Mix)
. LOOPER - Up a Tree Again (Pulp Remix)
. HERCULES & LOVE AFFAIR - Blind (Frankie Knuckles Remix)
. WHITEST BOY ALIVE - Golden Cage (Fred Falke Remix)
. THE GLIMMERS - Ready For The Floor (Shake a Fist Diplo Mix)
. THE TING TINGS - Great DJ (Calvin Harris Remix)
. ZOOT WOMAN - We Won't Break (His Majesty Andre Too Late Remix)
. M.I.A. - Paper Planes (DFA Remix)
. FISCHERSPOONER - The Best Revenge (Alex Gopher Retaliation Remix)
. AIR - Cherry Blossom Girl (Simian Mobile Disco Mix)
. WHY? - By Torpedo Or Crohn's (A Remix By Dntel)
. JOANNA NEWSON - The Book of Right On (Pocketknife's Scowling Owl Remix)
. BEIRUT - Scenic World (Pocketknife's Breathtaken Remix)
. FEIST - I Feel It All (Gonzales remix)
. YEASAYER - Sunrise (Hey Champ Remix)
. THE KILLS - The Book of Right On (Pocketknife's Scowling Owl Remix)
. TEENAGERS - Love No (Poney Poney "Emotion" remix)
. THE WHIP - Trash (Crookers Remix)
. HOT CHIP - Ready For The Floor (Shake a Fist Diplo Mix)
. WE ARE SCIENTISTS - The Great Escape (The Silence Mix)
. LOOPER - Up a Tree Again (Pulp Remix)
. SEBASTIAN TELLIER - Sexual Sportswear (SebastiAn Remix)
terça-feira, 11 de março de 2008
MARK EITZEL E NICK DRAKE – ou será ao contrário?
Para quem acompanha, como nós, há já longos anos a carreira de Mark Eitzel e dos American Music Club, sempre ouviu falar da forte influência que Nick Drake teve na música de Eitzel, apesar de nunca ter existido um confissão clara. Pois bem, numa recente entrevista à HARP Magazine, Mark Eitzel conta finalmente a história, a obsessão e a “mudança de vida”. Interessante!
COHEN - PARECE QUE SIM...
Segundo o Blitz, o músico canadiano dará um concerto em Lisboa no dia 19 de Julho. Precisamente no mesmo dia que o concerto de Lou Reed na capital! A confirmar.
segunda-feira, 10 de março de 2008
LUNARIDADES # 48
. comparem lá os nomes do fabuloso SBSR do ano passado com o alinhamento previsto para o Parque da Cidade do Porto em Julho próximo! Até arrepia...
. não vamos muito à missa com o programa Câmara Clara da RTP2, muito por culpa de uma Paula Moura Pinheiro empinada e que não convence. Mas o programa de ontem com Xana e Manuela Azevedo à volta da música portuguesa e não só, foi um momento magnífico de televisão. Particularmente Manuela Azevedo, a sua fotogenia, sinceridade e pertinência...
. o novo disco dos American Music Club esteve mesmo à espera da chuva para fazer ainda mais sentido! Um Mark Eitzel em forma, música intemporal e que não respeita modas ou tendências modernas. Loop garantido!
. estamos a tentar, mas é completamente desaconselhável. Andamos a ler três livros ao mesmo tempo o que é um erro, ainda por cima se juntarmos jornais e revistas. Como é que o prof. Marcelo consegue... ;-)
. olha, passou uma semana e não fomos a nenhum concerto. É o pousio para a avalanche que se aproxima!
sexta-feira, 7 de março de 2008
UMA FARTURA!!
Ainda há poucos dias lamentamos já não haver bilhetes para o concerto de Rufus Waiwright em Santiago de Compostela. Pois bem, agora há a possibilidade de ver não um, mas dois concertos do músico!!! A Casa das Artes de VNFamalicão recebe o canadiano a solo nos próximos dias 28 e 29 de Junho. A propósito, também lamentamos a falta de público nos últimos espectáculos realizados por ali e que seria necessária uma nova estratégia de atracção. Esta é, sem dúvida, uma grande resposta! Quanto a bilhetes ainda não há novidades, mas nada como manter a atenção...
quarta-feira, 5 de março de 2008
BAND OF HORSES: NOVO SINGLE
Uma das nossas bandas protegidas lançou um novo e lindíssimo single retirado do album “Cease To Begin” de 2007: o tema chama-se “No one’s gonna love you” e foi editado somente em versão 7” de vinil e em download. Mais uns que estão na lista desejada de actuações ao vivo...
BAND OF HORSES – No one’s gonna love you (Later With Jools Holland)
terça-feira, 4 de março de 2008
CANSEI DE SER SEXY BATEM RECORDE
A banda brasileira tem um dos "seus" videos no Youtube como um dos mais vistos de sempre. A história é no mínimo curisosa – um fã italiano decidiu realizar, com a ajuda do programa I Movie Apple, um clip não oficial para o tema “Music is My Hot Hot Sex” utilizando restos de imagens filmadas pela MTV Italia. Como o tema tem as palavras “Music”, “Sex” e “Hot” muito procuradas na rede, acabou por tornar-se um fenómeno de popularidade imparável – mais de 80 milhões de acessos! Os CCS limitaram-se a assistir ao sucedido e o próprio YouTube acabou por legitimar a produção. Entretanto, a banda prepara o novo disco para sair ainda este ano, que está ser gravado no Brasil e, ao que parece, numa onda algo diferente...
CSS – Music is my hot hot sex
SONARIDADES
A 15ª edição do Festival Sonar de Barcelona decorrerá a 19, 20 e 21 de Junho. A programação assenta sobre duas temáticas principais – o “factor feminino” na música actual e a “bastardização” como fruto do cruzamento de géneros e sub-géneros musicais. Sendo assim, a presença feminina está em destaque com Goldfrapp, Róisin Murphy, M.I.A. ou Camille. O evento acolherá ainda a reunião dos míticos Yazoo de Alyson Moyet e Vince Clark. De resto, é a habitual e massiva lista de dj’s e happenings que incluem, entre muitos, Justice, Diplo, Spank Rock, Miss Kitten ou os muito badalados Hercules & Love Affair. Bute?
segunda-feira, 3 de março de 2008
LUNARIDADES # 47
. dos grupos e músicos do tipo “dinossauro” obviamente que a já referida passagem de Neil Young por Portugal é mesmo incrível. Já a desistência que os Led Zepplin assumiram em relação a qualquer outro concerto ou digressão, é, lá no fundo e com muita pena nossa, uma decisão acertada!
. como repararam com toda certeza, temos passado nos últimos tempos amiúde pela Casa das Artes de Famalicão. Bons concertos (Dondero, Little Annie ou JVanderslice), óptima sala, condições de luz e som invejáveis, mas, incompreensivelmente, pouco público, pouquíssimo! Uma ofensiva mediática é mais que notória, é decisiva;
. a história politiqueira Manu Chao vs PP (Partido Popular espanhol) é bastante caricata! Se lerem o embróglio notem bem o nome da música: La Trampa (A Armadilha, em tradução do castelhano) mas que em português espelha bem a “sujidade” e a falta de escrúpulos... Vale tudo!
. entre amigos discutiu-se este fim de semana o fenómeno “Scarlett Johansson” cantora. Uma coisa é certa – se houver digressão e concertos em Portugal, a lotação esgotará em segundos... mesmo sem ouvir o disco!
. é amanhã o dia O, o dia Obama. Já faltou muito mais e o “impossível” pode acontecer. Nós por aqui, estamos “torcendo”!
YESSS, NEIL YOUNG!
Na maré de “dinossauros” que parecem ter presença garantida por terras lusas, confirma-se a vinda rara de Neil Young a Portugal! O músico toca no Oeiras Alive a 12 de Julho dia em que o dispensável Ben Harper também por lá vai andar. Tendo em conta as memórias vivas e inesquecíveis de Vilar de Mouros em 2003, torna-se obrigatória a presença. Parece milagre...
JOHN VANDERSLICE
Casa das Artes de VNFamalicão
Sábado, 01 de Março
O suplemento Ipsilon do jornal "Público" chamou à música de Vanderslice “folk esquisito” e previu que sua vinda Famalicão seria destinada a satisfazer a devoção de meia dúzia de fãs. Ora bem, no Sábado nada disto ficou provado e ainda bem! Venderslice, acompanhado por um baterista e um teclista, apresentou canções para uma pequena plateia de cinquenta pessoas, interessadas em descobrir a sua música e que, certamente, tão cedo não irá esquecer a ida à Casa das Artes. Desde melómanos ferrenhos, famílias em saida de sábado à noite ou grupos de amigos em pós-jantar convívio, todos tiveram oportunidade de ouvir e aplaudir um músico inspirado e inspirador a que não é alheia a muita experiência de palco e de música. Sem um baixista de raiz mas com um “moog” e teclados fantásticos, de esquisito na sua música, nada transpareceu. Chegados à frente do palco e em forma de semi-círculo, o trio apresentou-se de forma escorreita, respeitadora, sem exageros de poses ou truques. Vanderslice elogiou os técnicos de som num merecido reconhecimento à limpidez sonora e agradeceu aos promotores esta (rara) oportunidade. Numa hora e sem rodeios, brotaram canções de “Pixel Revolt” (2005) e, essencialmente, de "Emerald City” (2007). Brilharam os temas “The Tower” e “White Dove” com que terminou a actuação preliminar. Mas o melhor ainda estava para acontecer! Aquando do encore, preparou-se para circular em versão acústica pelo meio dos espectadores, mas numa acção “expontânea” (ou não...), decidiu subir todo o auditório, sair porta fora e transferir o “encore” para o foyer exterior. O público incrédulo, rapidamente o seguiu, descendo as escadas, juntando-se em roda, tipo “espectáculo de rua”, à volta dos músicos (ver fotos abaixo). Ali, em versão acústica e sem amplificação, um simples bombo, uma pequena concertina, uma guitarra acústica e a voz de Vanderslice em contínuo rodopio fizeram a festa, um momento que marcará para sempre o festival, mas também o local. Palmas e mais palmas para quinze minutos de magia e genealidade, num daqueles momentos inesquecíveis e que muitas vezes, invejosamente, ouvimos os outros contar. Desta vez estivemos lá! Nunca um nome de um festival soou tão bem - Afinidades!
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