quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
ISOBEL CAMPBELL, A ÚNICA!
Dos fracos não reza a história... A então menina Isobel Campbell deixou para sempre os Belle & Sebastian em 1999 sob o disfarce tímido e acanhado de The Gentle Waves mas haveria de ser a colaboração e parceria com Mark Lanegan que haveria de fortalecer-lhe a carreira com três álbuns consistentes ao seu lado, um género de "the beauty & the best" sonoro de estranho mas fino recorte. O último datada de 2010 ("Hawk") foi mesmo o ponto final de uma ascensão merecida mas a separação artística só oficialmente terminaria sem desculpas em 2013.
Desde aí, pressentia-se uma série de cuidados e pousios em jeito de retiro prolongado a suspirar por libertação num continente americano para onde decidiu emigrar e tentar uma nova vida, uma mudança Glasgow to Los Angeles arriscada e algo problemática. Mas os sinais emitidos o ano passado apontavam para um regresso desejado que agora se concretiza no álbum "There Is No Other" pela velhinha casa Cooking Vinyl. Em nome próprio e em plena forma, são treze as canções do disco de aparente inspiração psicadélica olhando para o desenho da capa e testando a sonoridade da maior parte dos novos temas entre os quais está uma versão de "Runnin' Down a Dream", original de Tom Petty datado de finais dos anos 80 a que Campbell dá a volta de forma sedutora e, como sempre, única. There is no other...
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