2007 COISAS BOAS!
A sugestão veio da dupla HugtheDJ: esta é a canção oficial aqui da Campaínha Eléctrica. Mas só durante o último dia do ano! Em tempos de folias próximas nada como um pouco de maluqueira. Assim, todos "You can ring my bell... ring my bell"! Boas, mas mesmo boas, mesmo, mesmo, mesmo...aquelas, boas, sim, boas entradas... boas!
Anita Ward feat. Bjork Ring my bell...
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
WE BET... 2007 # 6 (e último)
WELCOME
Esta nossa derradeira aposta recai sobre um outro grupo de Seattle (tal como os Band of Horses) chamados simplesmente Welcome. Como que a dar as boas vindas ao novo ano, o grupo ainda não tem videos mas conta já com o álbum lançado recentemente pela Fat Cat Records. De sonoridade intensa e forte, primeiro estranha-se e depois entranha-se! Podem ouvir alguns temas no site da editora ou descarregar algumas músicas. Welcome 2007
FAROL # 6
Última prenda do ano! Os Hot Chip são uma das bandas de 2006, sendo "Over and Over" a músiquinha mais badalada em qualquer "hip shake" coerente... Pois é, alguem se lembrou de reunir as misturas que os senhores fizeram para outras bandas a que juntou as misturas feitas para os seu próprios temas e disponibilizar tudo prontinho, capas e tudo, aqui. Maravilha!
CAPAS DURAS
Desilusão! A exposição “Vinyl. Records and Covers by Artists”, promovida em parceria pelo Museu Weserburg da Alemanha e o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, não consta da programação do Museu de Serralves para 2007! Tinhamos lido algures que esta mostra viria para o Porto e seria uma boa oportunidade de ver obras gráficas de cerca de 800 artistas acompanhadas de concertos, filmes e outros eventos. Quem viu a exposição em Barcelona durante o Sonar em Junho deste ano não saiu, ao que parece, defraudado! Mais uma vez o Porto passa ao lado... Acho que vamos comprar o livro acima e apreciar este magnífico video, já muito conhecido, mas que não nos cansamos de rever... Ou então fazemos nós a exposição na blogosfera (cada blog amigo escolhe 25 capas de eleição x 4 = 100. Não vale repetições;-)
Battle of the Record Covers
quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
MEMORABILIA #1
THOSE DAYS ARE GONE…
Esta “coisa“ aqui acima é a capa de apontamentos que nos acompanhava nos últimos tempos da nossa passagem pelo Liceu Rainha St. Isabel, para aí em 1984 ou 1985... Ainda havia outra parecida com recortes e fotos mais pequeninas! Incrível! Conseguíamos misturar Rick Ocasek, com The Mission, passando pelos Housemartins, The Mighty Lemon Drops, os fabulosos Lone Justice ou Psychedelic Furs e uns Fruit of Passion dos quais não nos lembramos de nada. Estes anúncios eram sacados de revistas como a extinta Spin ou jornais como o Melody Maker ou NMExpress comprados na Bertrand da Rua 31 de Janeiro (St. António). Se agora podemos mostrar aos amigos e colegas o que andamos a ouvir à conta do Ipod ou telemóvel, na altura esta era uma forma de dizer “Ei, eu ando a ouvir isto...” . O recorte referente ao single maravilha “Silver Moon” de David Sylvian, que viria a fazer parte do album “Gone to Earth”, marcou a nossa definitiva e inseparável paixão pela sua música. A letra é brilhante...
I will build a shelter if you call
Just take my hand and walk
Over mountains high and wide
Bridging rivers deep inside
With a will to guide you on
Your heart will need no oneThose days are gone
David Sylvian - Silver Moon
quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
WE BET... 2007 # 4
The Victorian English Gentlemen's Club
Nascidos em 2003, só este ano lançaram o álbum com o mesmo nome que passou completamente ao lado de muita gente. Espera-se em 2007 a sua reedição e um reconhecimento mais abrangente. A descobrir!
The Victorian English Gentlemen's Club - Impossible
The Victorian English Gentlemen's Club
Nascidos em 2003, só este ano lançaram o álbum com o mesmo nome que passou completamente ao lado de muita gente. Espera-se em 2007 a sua reedição e um reconhecimento mais abrangente. A descobrir!
The Victorian English Gentlemen's Club - Impossible
terça-feira, 26 de dezembro de 2006
JAMES PRINCE JACKSON BROWN MICHAEL!
As homenagens sucedem-se e são todas merecidas. A música, e é só de música que queremos falar, de James Brown é intemporal e marcante, o que associado à sua personalidade e trejeito fazia dele uma lenda viva. De Prince a MJackson, do rap ao soul ou ao jazz, as linhas entrecruzam-se numa mescla imbatível - FUNK! Respect...
(no video abaixo abstenham-se por alguns momentos das imagens e confirmem o power musical de fundo. Yeaah)
Prince Michael Jackson James Brown live
As homenagens sucedem-se e são todas merecidas. A música, e é só de música que queremos falar, de James Brown é intemporal e marcante, o que associado à sua personalidade e trejeito fazia dele uma lenda viva. De Prince a MJackson, do rap ao soul ou ao jazz, as linhas entrecruzam-se numa mescla imbatível - FUNK! Respect...
(no video abaixo abstenham-se por alguns momentos das imagens e confirmem o power musical de fundo. Yeaah)
Prince Michael Jackson James Brown live
FAROL # 5
Há alguns (bons) mp3 que estão sempre no sítio do costume (tipo Pingo Doce). Que tal Rufus Wainwright?
sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
BOM NATAL!
Nestes dias, a nostalgia como que nos envolve e depois... vale tudo! PEACE.
'Cause the free wind is blowin' through your hair
And the days surround your daylight there
Seasons crying no despair
Bing Crosby, Frank Sinatra - White Christmas (1957)
Nestes dias, a nostalgia como que nos envolve e depois... vale tudo! PEACE.
'Cause the free wind is blowin' through your hair
And the days surround your daylight there
Seasons crying no despair
Bing Crosby, Frank Sinatra - White Christmas (1957)
MEC
É o que dá ler jornais atrasados, melhor, não ter tempo para os ler no dia em que os compramos! A entrevista de Miguel Esteves Cardoso ao suplemento 6ª do DN (com direito a capa), de faz hoje precisamente oito dias, é espectacular! Só a lemos ontem, mas valeu a pena! Ao longo dos anos fomos seguindo a sua escrita principalmente na fase de "O Independente" que tanta gente influenciou e marcou. A entrevista é sobre tudo, a vida, a música, a net, o amor... e a morte. Estamos reconciliados! Para quem ainda não leu, a não perder! Ler...
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
WE BET... 2007 # 3
Snowden
Estes senhores vão ser grandes. Apesar do nosso "fornecedor" só ter colocado no nosso IPod 4 temas do seu album "Anti-Anti" de 2006, dá par ver que a banda tem garra, grandes músicas e energia, como provam temas como "Like Bullets" ou "Black Eyes". Para compensar o facto do álbum rodar incompleto e em tempo de prendas, aqui vai um link para uns temas clássicos de Natal cobertos pela banda. Viva o Pai Natal!
Snowden - Anti Anti (official video)
Snowden
Estes senhores vão ser grandes. Apesar do nosso "fornecedor" só ter colocado no nosso IPod 4 temas do seu album "Anti-Anti" de 2006, dá par ver que a banda tem garra, grandes músicas e energia, como provam temas como "Like Bullets" ou "Black Eyes". Para compensar o facto do álbum rodar incompleto e em tempo de prendas, aqui vai um link para uns temas clássicos de Natal cobertos pela banda. Viva o Pai Natal!
Snowden - Anti Anti (official video)
SINGLES #3
Gabriela Schaaf - Leva-me ao Cinema
Já não aparecia por aqui um single há mais de um mês... Este, de Gabriela Schaaf, já não toca direito apesar das diversas tentativas que fizemos. Deve ser consequência das inúmeras vezes que rodou e das bolandas por onde andou. Não nos lembramos de o ter comprado, mas ele está lá em casa há uns bons anitos. A história da Gabriela Schaaf é curiosa mas apesar de ter vindo viver para o Porto, nunca, infelizmente, a vimos em carne e osso. O single, de 1982, tinha outra música no labo B (Taxi Girl do Meu Coração), mas não nos lembramos nem um pouco dela. Só tinhamos ouvidos para quando ela cantava (soprava...) "leva-me ao cinema" e a nossa imaginação rapidamente se multiplicava...
Se pensarmos que um exemplar autografado do album, que tinha a mesma capa, custa no e-bay quase 40$ dolares, é melhor guardar bem este tesouro!
quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
COPIANÇOS
O novo clip dos U2, que podem ver no brother Hug the Dj, é mesmo cool! Mas é muito semelhante a este de Gnarls Barkley, não acham? Copy...right!
Gnarls Barkley - Smiley faces (documentary)
O novo clip dos U2, que podem ver no brother Hug the Dj, é mesmo cool! Mas é muito semelhante a este de Gnarls Barkley, não acham? Copy...right!
Gnarls Barkley - Smiley faces (documentary)
FAROL #4
A expectativa cresce em relação aos Arcade Fire. Album novo para 2007, digressões já esgotadas em Inglaterra, e reportagens e notícias em catadupa. Nesta espera, aqui fica um link para algum (muito...) material extra como covers, videos, etc...
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
ALL QUIET IN THE NORTHERN TOWN
Em tempos de polémica com a anunciada entrega da gestão do Rivoli a Filipe La Féria a partir de Maio de 2007, foi com bastante curiosidade que lemos hoje no Jornal de Notícias um artigo sobre a conjugação de esforços e estratégias de 3 salas de espectáculos do Minho que não distam mais de 20 quilómetros entre elas: o Theatro Circo em Braga, a Casa das Artes em V.N.Famalicão e o C.Cultural Vila Flor em Guimarães. Espaços recentes ou modernizados, bem equipados que apostam em programações amplas e pertinentes. Anunciam-se, para já, no ínício do ano, concertos de Yann Tiersen, Bred Medlhau, Micah P. Hinson, etc. e outros com toda a certeza se seguirão. Público para todos eles? Existe e muito dele partirá, como nós, do Porto até lá para jantar na cidade, ver os concertos e quem sabe tomar um copo a seguir...
Mas então e no Porto? Numa rápida consulta à programação da Casa da Música de Janeiro e Fevereiro não existe um único nome agendado na área pop-rock, eléctrónica ou alternativa. Uma desilusão. No Coliseu e Cinema Batalha, ao que sabemos, o mesmo panorama desolador... Para uma cidade que foi capital da cultura europeia à cinco anos atrás, que tem um dos melhores equipamentos culturais do país (da Europa?) construído para o efeito, que recuperou e se empenhou e empenha na manutenção do Coliseu, do Batalha, do Sá da Bandeira já para não falar noutras salas completamente esquecidas como o Carlos Alberto e o Cinema Terço, trata-se de uma situação insustentável e até incompreensível.
Se quisermos fazer a célebre e eterna comparação com Lisboa, então aí perdemos por KO: Scissor Sisters, Beyoncé, Bloc Party, Nine Inch Nails (três concertos!!!), Dave Mathwes Band, etc, etc, são tudo nomes já agendados ao longo do ano para a capital. Desta colheita é certo que nem todos os nome vão ao encontro dos nossos gostos, mas representam a tal variedade que só uma grande cidade consegue oferecer. Da escolha que fizemos dos melhores concertos de 2006 aqui neste blog, os seis primeiros realizaram-se em Lisboa, Braga, Famalicão ou Paredes de Coura... e não é pelo Rollling Stones terem tocado no Dragão que a penúria se altera. A cidade perdeu festivais (o Imperial, o Cosmopolis, o SuperBock SuperRock) e os que subsistem perderam impacto (p.ex. o Festival de Jazz do Porto e o Inter-Céltico). Com locais como o Parque da Ciade ou até o magnífico Parque de Serralves, que já provaram que podem receber concertos de Verão, faz falta uma verdadeira iniciativa ao ar livre que inicie a recuperação. Falta consistência, continuidade e, certamente, arrojo. Bem ditas auto-estradas A3 e A1!!
(RE)VISTO # 2
Coffee and Cigarettes
de Jim Jarmuch (2003)
“Café e Cigarros", de Jim Jarmusch, é uma colecção de onze "sketches" a preto e branco em que a uma mesa de café, duas personagens, conversam sobre o nada, a nicotina, Elvis Presley, etc. Ou seja é conversa fiada... Alguns são bons, outros nem por isso. O que é que isto tem a ver com música? Pois, mas é precisamente aqui que reside a atracção. Os personagens vão desde os irmãos White (Stripes), a Tom Waits e Iggy Pop, os Wu Tang Clan, passando pelo bizarro mas saboroso Bill Murray, Cate Blanchet, Steve Coogan (24 Hour Party Peolpe) ou Roberto Begnini. Para quem fuma e toma café, nalgumas cenas dá vontade de insistir na receita, noutras certamente os vícios assustam ainda mais... Ou seja, uma hora e meia bem passada, sem grandes brilhantismos mas com cenários e algumas interpretações de qualidade, numa espécie de documentário que nos alerta para a realidade e que acaba por nos divertir.
Coffee and Cigarettes - Tom Waits & Iggy Pop
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
OLHA, somos personalidade do ano!!
A revista TIME elegeu-me a mim, a ti, a nós, a vós e a eles, ou seja, a todos aqueles que controlam, criam ou absorvem a informação como a personalidade do ano. Quando e onde é que recebemos o prémio? Na verdade nesta idade da informação, isto é uma reinação! Para comemorar, aqui fica, via Planeta Pop (outra personalidade do ano...), o novo video dos Bloc Party, de um album que já rola no nosso Ipod desde o ínício do mês mas que só vai sair em Fevereiro! Isto é que é controlar e partilhar... a informação!
WE BET... 2007 #2
Band of Horses
De Seattle para o mundo chegou em 2006 esta preciosidade chamada Band of Horses (grande nome..). Do excelente album "Everything All the Time" gravado para a Sub-Pop, vários temas podiam ser magníficos singles, mas o video/música que aqui deixamos é sem dúvida uma pedra... Queremos mais em 2007! Já agora, na primeira música do disco, curiosamente intitulada "First Song", em tempo de Natal e depois de um fim-de-semana em cheio, aparece esta letrinha, apropriadamente dedicada a uma certa pandilha vodkiana:
and christmas time coming
and over approaching
we've been drinking, pardon.
as christmas time goes
i'm coming over coming from
youre already gone
i'm wrapping up the presents
i bought an overcoat
will take me anywhere
o,
we've suffered enough.
Band Of Horses - The Funeral
Band of Horses
De Seattle para o mundo chegou em 2006 esta preciosidade chamada Band of Horses (grande nome..). Do excelente album "Everything All the Time" gravado para a Sub-Pop, vários temas podiam ser magníficos singles, mas o video/música que aqui deixamos é sem dúvida uma pedra... Queremos mais em 2007! Já agora, na primeira música do disco, curiosamente intitulada "First Song", em tempo de Natal e depois de um fim-de-semana em cheio, aparece esta letrinha, apropriadamente dedicada a uma certa pandilha vodkiana:
and christmas time coming
and over approaching
we've been drinking, pardon.
as christmas time goes
i'm coming over coming from
youre already gone
i'm wrapping up the presents
i bought an overcoat
will take me anywhere
o,
we've suffered enough.
Band Of Horses - The Funeral
sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
CLÁSSICO #5
The Waterboys - December
Este tema fazia sempre parte das cassetes gravadas em mês de Natal! Ficam recordações de dias como o de hoje, soalheiros mas frios, vividos entre Campanhã e Rio Tinto, o Rainha Santa, a Rua do Heroísmo e os queques quentes da Padaria Taboense, o cheiro a chocolate da Fábrica La Hespanhola, os vinis de casa do Zé ou a preocupação de chegar a casa a tempo de ouvir o "Som da Frente"... Está no primeiro e magnífico album dos Waterboys de 1983 simplesmente chamado "Waterboys". Apesar da fraca qualidade da imagem, aqui fica um video promocional do tema, deixando transparecer um Mike Scott magrinho e em forma! A seguir, no álbum, vinha outro clássico instantâneo, tal como dá para notar no final do video - "A Girl Called Johnny"... Com o album seguinte "This is the Sea" e o deslumbramento com o buraco na lua, os rapazes da água nunca mais foram os mesmos. A letra é também ela marcante:
December is the cruellest month
but this year for once my cheeks are warm
After long years in the wilderness
I'm ready for the storm
Let them throw all their cannonballs
let all their strong men come
I'm ready to go anywhere
through venom, sick and scum
December isn't always cold
This year she's mine and I know why
Somewhere a flower has to grow
for every flower that dies
I'm stricken with fever
but my heart is strong as steel
I'm ready to go anywhere
I can believe! I can feel!
December is a trusted friend
I always recognise her face
It's a plague of fools thrown aside
Forever by her soft and silent grace
She is reckless as a mayday
Gentle as a stone
And ready to go anywhere
To carry me back home!
December fell deep in the bleak
Mid-winter time when jesus christ
Howled a baby saviour’s howl
A primal truth as pure as ice
And though we crucified him on a cross
And dragged his name from payer to curse
He was able to go anywhere
He was almost one of us!
The Waterboys - December
Este tema fazia sempre parte das cassetes gravadas em mês de Natal! Ficam recordações de dias como o de hoje, soalheiros mas frios, vividos entre Campanhã e Rio Tinto, o Rainha Santa, a Rua do Heroísmo e os queques quentes da Padaria Taboense, o cheiro a chocolate da Fábrica La Hespanhola, os vinis de casa do Zé ou a preocupação de chegar a casa a tempo de ouvir o "Som da Frente"... Está no primeiro e magnífico album dos Waterboys de 1983 simplesmente chamado "Waterboys". Apesar da fraca qualidade da imagem, aqui fica um video promocional do tema, deixando transparecer um Mike Scott magrinho e em forma! A seguir, no álbum, vinha outro clássico instantâneo, tal como dá para notar no final do video - "A Girl Called Johnny"... Com o album seguinte "This is the Sea" e o deslumbramento com o buraco na lua, os rapazes da água nunca mais foram os mesmos. A letra é também ela marcante:
December is the cruellest month
but this year for once my cheeks are warm
After long years in the wilderness
I'm ready for the storm
Let them throw all their cannonballs
let all their strong men come
I'm ready to go anywhere
through venom, sick and scum
December isn't always cold
This year she's mine and I know why
Somewhere a flower has to grow
for every flower that dies
I'm stricken with fever
but my heart is strong as steel
I'm ready to go anywhere
I can believe! I can feel!
December is a trusted friend
I always recognise her face
It's a plague of fools thrown aside
Forever by her soft and silent grace
She is reckless as a mayday
Gentle as a stone
And ready to go anywhere
To carry me back home!
December fell deep in the bleak
Mid-winter time when jesus christ
Howled a baby saviour’s howl
A primal truth as pure as ice
And though we crucified him on a cross
And dragged his name from payer to curse
He was able to go anywhere
He was almost one of us!
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
QUELQ'UN M'A DIT... que ela tinha novo álbum!
Pois é, a musa tem disquinho novo a ser lançado em Janeiro. No lindíssimo site oficial podem-se ouvir já alguns temas. Mal podemos esperar, Carla (suspiro...)!
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
3 x 20 ESPECIAL 2006
Não foi fácil. São estas as escolhas da Campainha Eléctrica para 2006: 20 canções e 20 álbuns sem ordenação já que são todos muito bons. Quanto aos concertos, aí sim, decidimos incluir uma ordenação já que houve, nitidamente, uns melhores que os outros.
20 CANÇÕES 2006
ED HARCOURT - Visit from the dead dog
SONIC YOUTH – Incinerate
GUILLEMOTS - Made up love song #43
CAMERA OBSCURA - Lloyd, i'm ready to be heartbroken
HOT CHIP - Over and over
CANSEI DE SER SEXY - Let's make love and listen...
MIDLAKE - Head home
LISA GERMANO - Too much space
ARCTIC MONKEYS - A certain romance
BROKEN SOCIAL SCENE - Superconnected
EL PERRO DEL MAR - God knows (you gotta give to get)
INFADELS - Love like semtex
JOSH ROUSE - Givin' it up
THE KNIFE - Silent shout
LILY ALLEN – Smile
NEW YOUNG PONY CLUB – Get dancey
THE PIPETTES – Judy
THE RACONTEURS - Steady as she goes
THE STROKES - Mercy, mercy me (w/ Eddie Vedder & Josh Homme)
MOCKY - Fightin away the tears (feat. Feist)
20 ALBUNS 2006
MIDLAKE - The Trials Of Van Occupanther
THE DIVINE COMEDY - Victory For The Comic Muse
ARCTIC MONKEYS- Whatever People Say I Am, That's What I'm Not
BETH ORTON - Comfort Of Strangers
FINAL FANTASY - He Poos Clouds
SONIC YOUTH – Rather ripped
JOANNA NEWSOM – Ys
JOSH ROUSE - Subtitulo
THE KOOKS - Inside in Inside Out
NIGHTMARES ON WAX - In A Space Outta Sound
TV ON THE RADIO - Return To Cookie Mountain
LISA GERMANO - In The Maybe World
MOCKY - Navy Brown Blues
FLAMING LIPS - At War With The Mystics
BELLE AND SEBASTIAN – The Life Pursuit
GNARLS BARKLEY - St. Elsewhere
GUILLEMOTS - Through The Window Pane
ISOBEL CAMPBELL & MARK LANEGAN - Ballad Of Broken Seas
SHOUT OUT LOUDS - Howl Howl Gaff Gaff
BROKEN SOCIAL SCENE – Broken Social Scene
20 CONCERTOS 2006
1. KINGS OF CONVENIENCE, Aula Magna, Lisboa, 29 Abril
2. THE STROKES, Lisboa, 22 Julho
3. LISA GERMANO, Theatro Circo, Braga, 29 Novembro
4. FINAL FANTASY, Casa das Artes, V.N.Famalicão, 16 Outubro
5. BELLE & SEBASTIAN, Coliseu, Lisboa, 17 Julho
6. BLOC PARTY, Paredes de Coura, 16 Agosto
7. SOFA SURFERS, Casa da Música, Porto, 8 Abril
8. ROLLING STONES, Estádio do Dragão, 12 Agosto
9. !!! (CHK, CHK, CHK), Paredes de Coura, 17 Agosto
10. KRONOS QUARTET, Serralves, Porto, 24 Maio
11. ED HARCOURT, Cinema Batalha, Porto, 12 Junho
12. FISHERSPOONER, Paredes de Coura, 15 Agosto
13. ANTIBALAS AFROBEAT ORCHESTRA, Casa da Música, 13 Julho
14. LAURA VEIRS, Passos Manuel, Porto, 28 Novembro
15. UNDERTOW ORCHESTRA, Casa da Música, Porto, 6 Junho
16. DEAD COMBO, CCVila Flor, Guimarães, 21 Julho
17. YEAH, YEAH, YEAHS, Paredes de Coura, 16 Agosto
18. SPARKLEHORSE, St. Maria da Feira, 25 Novembro
19. BROKEN SOCIAL SCENE, Paredes de Coura, 15 Agosto
20. SPANKY WILSON & QUANTIC, Casino Lisboa, 27 Novembro
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
TOM WAITSSSSS...
Em fase de preparação de um 3 x 20 especial com os melhores concertos, discos e canções de 2006, é com muita pena, mais uma vez, que um concerto de Tom Waits não aparece citado. Vamos ter que esperar...embora a esperança seja já muito pouca! Entretanto aqui fica o verdadeiro Waits há 30 anos atrás, um pouco tocado, como deve ser, mas não tanto como nesta pretensa entrevista. KarmaNuno...isto é para ti!
Soundstage 1976 part 2
Em fase de preparação de um 3 x 20 especial com os melhores concertos, discos e canções de 2006, é com muita pena, mais uma vez, que um concerto de Tom Waits não aparece citado. Vamos ter que esperar...embora a esperança seja já muito pouca! Entretanto aqui fica o verdadeiro Waits há 30 anos atrás, um pouco tocado, como deve ser, mas não tanto como nesta pretensa entrevista. KarmaNuno...isto é para ti!
Soundstage 1976 part 2
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
RUI REININHO
Na revista Os Meus Livros damos conta que o livro de Rui Reininho “Sífilis versus Bilitis” (&etc, 1983) vai ser reeditado passados mais de 20 anos pela Quasi. Comprado juntamente com o de Jorge Lima Barreto “Rock & Droga” numa daquelas feiras do livro a “monte”, nunca os lemos atentamente. Na altura achamos piada ao design e à edição e pouco mais. Na referida revista surgem alguns excertos e não é que gostamos! Non-sense pós-moderno (ups…), ajuda a perceber algumas das brilhante letras dos GNR. Apesar de existirem ainda algumas (muitas) dúvidas, vamos vasculhar as estantes para satisfazer a curiosidade e confirmar a boa impressão!
FAROL #3
De José Gonzales nunca é demais falar... Por isso para secar o ambiente e espairecer, mais uma farolada brilhante: José Gonzales Live 2005
CLÁSSICO #4
Outro dia de chuva outro clássico! Os Super Furry Animals são uma grande banda muitas vezes incompreendida, com discos e canções notáveis. Escolhi esta só pela letra:
This is a tale of two situations
Mutual appreciation
Away from narrow preconception
Avoiding conflict hypertension
Non-phobic word aerobic
This was my domain'
Til someone stole my name
You've got to tolerate
All those people that you hate
I'm not in love with you
But I won't hold that against you
Super Furry Animals - Juxtaposed With U
Outro dia de chuva outro clássico! Os Super Furry Animals são uma grande banda muitas vezes incompreendida, com discos e canções notáveis. Escolhi esta só pela letra:
This is a tale of two situations
Mutual appreciation
Away from narrow preconception
Avoiding conflict hypertension
Non-phobic word aerobic
This was my domain'
Til someone stole my name
You've got to tolerate
All those people that you hate
I'm not in love with you
But I won't hold that against you
Super Furry Animals - Juxtaposed With U
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
BLOC PARTY
A notícia é curta mas habitual:
"Bloc Party no Coliseu dos Recreios a 18 de Maio
Os Bloc Party vão actuar no Coliseu dos Recreios a 18 de Maio. A banda deverá apresentar o seu novo álbum «A Weekend in the City», com data de lançamento marcada para Fevereiro. Os Bloc Party estiveram em Portugal recentemente no Festival de Paredes de Coura. O preço dos bilhetes para este concerto é de 25 euros."
E no Porto... mais uma vez a portagem deve ser muito cara! Anyone, please...
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
LISA GERMANO
Theatro Circo, Braga, Quarta-feira, 29 Novembro
Esta nossa primeira incursão no renovado Theatro Circo de Braga valeu bem a pena... O concerto decorreu num auditório secundário na cave do edifício, o que permitiu mais intimismo e proximidade à música maravilha desta artista. Sentada ao piano ou com guitarra eléctrica, Lisa sozinha em palco cantou e encantou com a sua voz suave inconfundível, num misto de músicas sobre o fantástico, problemas pessoais, amores e desamores, a paixão pelos gatos... Apesar de não conhecermos muitos dos seus albuns, a música apresentada não carece de aprofundada dedicação, valendo cada tema por si só, quase sempre de uma beleza e intensidade imensa. Principalmente ao piano, os temas do seu último album “In The Maybe world” constituem uma forte e original experiência, cercando e adoçando o nosso bem estar.
Se tiverem ainda oportunidade, são só 30 km a partir do Porto, o bilhete é barato (5€), mas o retorno é fabuloso! O espectáculo repete hoje...
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
FESTIVAL PARA GENTE SENTADA
St. Maria da Feira, Sábado, 25 Novembro
Começando pelo primeiro dos vários concertos destes dias, estivemos na segunda jornada do festival, que juntava Ed Harcourt, Emiliana Torrini e Sparklehorse. Do inglês Ed Harcourt, a expectativa não era elevada, já que em Junho passado assistimos ao mesmo concerto no Cinema Batalha. Sozinho em palco, o músico, sob uma aparente descontracção, apresentou um conjunto de temas lustosos e brilhantes dos seus vários albuns, dos quais destacamos “Born in the Seventies” (não é verdade, we don´t give a fuck about you...) “Blackdress” ou “The Last Cigarette”. As semelhanças são muitas: ao piano parece por vezes Rufus Wainwright, à guitarra Jeff Buckley, mas a qualidade das letras e melodias é continua. Nalguns dos temas vai sobrepondo sons gravados em loop a partir de instrumentos diversos, como tambor, maracas (?), guitarra, etc, que funcionam depois como tela de fundo da canção a interpretar. Simples, mas nem sempre eficaz o que nos faz pensar no que seria o mesmo concerto com uma banda a sério. Resumindo, apresentação escorreita, agradável, mas sem surpresas.
A senhora seguinte, infelizmente, não pode comparecer. Adoentada ao que parece, Emiliana Torrini terá que ficar para outra oportunidade. Pena, já que sobre ela recaiam expectativas bem altas (já agora uma sugestão: bem sei que existiam cartazes a4 afixados a informar do cancelamento, mas não custava nada, pelo menos depois da actuação a de Ed Harcourt, ter anunciado e informado o público da ocorrência pela via sonora da sala. Era ver alguns no final, sentados ainda à espera “Então já acabou... Onde está a Emiliana...”).
Dos Sparklehorse ficou uma pontinha de desilusão. O concerto, há já muito esperado, decorreu de uma forma consistente, isto é, sem altos nem baixos, com escassa participação e interacção com o público, sem que estes factos sejam negativos. Bastante profissional, a banda de Mark Linkus tocou principalmente temas antigos e não do novo album, o que para a notória legião de fãs presentes foi surpreendente. Pena que alguns das principais canções de “It’s a Wonderful life” não tivessem sido seleccionados... Contudo gostamos da actuação, incompreendida por muitos e acima de tudo da oportunidade de confirmar a validade de uma grande banda americana. Em jeito de recordação aqui fica uma das que mais apreciamos:
Sparklehorse - Apple Bed
SPANKY WILSON & QUANTIC SOUL ORCHESTRA
Arena Lounge, Casino Lisboa, Segunda-feira, 27 de Novembro
Funk à moda antiga, bons músicos, excelente voz, som aceitável. Ou seja, condições reunidas para um concerto memorável. Faltou o essencial: um local condigno para tal. O espaço do casino é amplo, circular, pleno de escadas rolantes, tipo centro comercial. O palco, um buraco situado numa das paredes circulares da arena, está cerca de vinte metros acima do solo, rodeado por dois andares com varandins onde a maior parte do público assistiu ou concerto. Assistir é uma forma de dizer já que a distância entre a banda e o público era no mínimo de 30 metros! Quem se sentou nas mesas no espaço central da arena, de certeza que saiu com dores no pescoço já que o seu olhar teria que estar continuamente dirigido para o alto... Sabemos que o concerto era gratuito, mas se as condições se mantiverem no futuro (não há hipótese de mudanças) o resultado vai ser sempre limitado. Voltando à música – grande ritmo e grande banda old school apesar do lider ter uma vintena de anos... Ficamos à espera de nova oportunidade num espaço adequado, isto é um sítio para concertos no verdadeiro sentido da palavra. Mesmo assim, deu para abanar o corpinho!
LAURA VEIRS
Cinema Passos Manuel, Terça-feira, 28 Novembro
Concerto intimista, onde se fez acompanhar pelo baterista e multi-instrumentista Tucker Martine, com canções simples tocadas à guitarra eléctrica. Numa das fases do concerto, o baterista deixou o palco para Laura Veirs brilhar a solo. Letras pessoais e quotidianas, simples mas envolventes a que não será de estranhar a sua voz doce. Plateia bem composta, respeitadora e conhecedora, que sorveu em silêncio a maioria dos temas. Influências notadas e notórias dos blues, como a artista confirmou, com elegância e experiência acumulada já em cinco albuns quase autobiográficos a fazer lembrar bons tempos de Suzanne Vega e até Rickie Lee Jones. Para uma noite já fria de Novembro um verdadeiro bom-bom com recheio de licor!
Mais pormenores, surpresas e opiniões passem pelos brothers hugthedj, karmatoon ou aglidole... A ronda vai continuar hoje à noite!
St. Maria da Feira, Sábado, 25 Novembro
Começando pelo primeiro dos vários concertos destes dias, estivemos na segunda jornada do festival, que juntava Ed Harcourt, Emiliana Torrini e Sparklehorse. Do inglês Ed Harcourt, a expectativa não era elevada, já que em Junho passado assistimos ao mesmo concerto no Cinema Batalha. Sozinho em palco, o músico, sob uma aparente descontracção, apresentou um conjunto de temas lustosos e brilhantes dos seus vários albuns, dos quais destacamos “Born in the Seventies” (não é verdade, we don´t give a fuck about you...) “Blackdress” ou “The Last Cigarette”. As semelhanças são muitas: ao piano parece por vezes Rufus Wainwright, à guitarra Jeff Buckley, mas a qualidade das letras e melodias é continua. Nalguns dos temas vai sobrepondo sons gravados em loop a partir de instrumentos diversos, como tambor, maracas (?), guitarra, etc, que funcionam depois como tela de fundo da canção a interpretar. Simples, mas nem sempre eficaz o que nos faz pensar no que seria o mesmo concerto com uma banda a sério. Resumindo, apresentação escorreita, agradável, mas sem surpresas.
A senhora seguinte, infelizmente, não pode comparecer. Adoentada ao que parece, Emiliana Torrini terá que ficar para outra oportunidade. Pena, já que sobre ela recaiam expectativas bem altas (já agora uma sugestão: bem sei que existiam cartazes a4 afixados a informar do cancelamento, mas não custava nada, pelo menos depois da actuação a de Ed Harcourt, ter anunciado e informado o público da ocorrência pela via sonora da sala. Era ver alguns no final, sentados ainda à espera “Então já acabou... Onde está a Emiliana...”).
Dos Sparklehorse ficou uma pontinha de desilusão. O concerto, há já muito esperado, decorreu de uma forma consistente, isto é, sem altos nem baixos, com escassa participação e interacção com o público, sem que estes factos sejam negativos. Bastante profissional, a banda de Mark Linkus tocou principalmente temas antigos e não do novo album, o que para a notória legião de fãs presentes foi surpreendente. Pena que alguns das principais canções de “It’s a Wonderful life” não tivessem sido seleccionados... Contudo gostamos da actuação, incompreendida por muitos e acima de tudo da oportunidade de confirmar a validade de uma grande banda americana. Em jeito de recordação aqui fica uma das que mais apreciamos:
Sparklehorse - Apple Bed
SPANKY WILSON & QUANTIC SOUL ORCHESTRA
Arena Lounge, Casino Lisboa, Segunda-feira, 27 de Novembro
Funk à moda antiga, bons músicos, excelente voz, som aceitável. Ou seja, condições reunidas para um concerto memorável. Faltou o essencial: um local condigno para tal. O espaço do casino é amplo, circular, pleno de escadas rolantes, tipo centro comercial. O palco, um buraco situado numa das paredes circulares da arena, está cerca de vinte metros acima do solo, rodeado por dois andares com varandins onde a maior parte do público assistiu ou concerto. Assistir é uma forma de dizer já que a distância entre a banda e o público era no mínimo de 30 metros! Quem se sentou nas mesas no espaço central da arena, de certeza que saiu com dores no pescoço já que o seu olhar teria que estar continuamente dirigido para o alto... Sabemos que o concerto era gratuito, mas se as condições se mantiverem no futuro (não há hipótese de mudanças) o resultado vai ser sempre limitado. Voltando à música – grande ritmo e grande banda old school apesar do lider ter uma vintena de anos... Ficamos à espera de nova oportunidade num espaço adequado, isto é um sítio para concertos no verdadeiro sentido da palavra. Mesmo assim, deu para abanar o corpinho!
LAURA VEIRS
Cinema Passos Manuel, Terça-feira, 28 Novembro
Concerto intimista, onde se fez acompanhar pelo baterista e multi-instrumentista Tucker Martine, com canções simples tocadas à guitarra eléctrica. Numa das fases do concerto, o baterista deixou o palco para Laura Veirs brilhar a solo. Letras pessoais e quotidianas, simples mas envolventes a que não será de estranhar a sua voz doce. Plateia bem composta, respeitadora e conhecedora, que sorveu em silêncio a maioria dos temas. Influências notadas e notórias dos blues, como a artista confirmou, com elegância e experiência acumulada já em cinco albuns quase autobiográficos a fazer lembrar bons tempos de Suzanne Vega e até Rickie Lee Jones. Para uma noite já fria de Novembro um verdadeiro bom-bom com recheio de licor!
Mais pormenores, surpresas e opiniões passem pelos brothers hugthedj, karmatoon ou aglidole... A ronda vai continuar hoje à noite!
sábado, 25 de novembro de 2006
NICK DRAKE 1948-1974
Faz hoje trinta e dois anos que Nick Drake morreu. Para a maioria das pessoas que o ouve é como se ele estivesse vivo! Quando em Setembro de 1994, por simples curiosidade e por ter lido nalgum lado referências positivas aos seus discos, compramos o album “Way to Blue: An Introduction to Nick Drake” nos saldos da já extinta loja Bimotor da Rua do Bonjardim, não conhecíamos a sua música, história ou sequer nacionalidade. Em casa, o cd começou a rodar, de “Cello Song”, passando por “Hazey Jane” e chegou até “River Man”... Pronto, ficamos rendidos e contaminados para sempre! Desde aí, Nick Drake é para nós um RR (não confundir com RadioRenascença..): é um REFÚGIO em dias e tempos melancólicos, tristes ou confusos e é um RECURSO quando queremos soltar-nos, avançar e chutar para a frente. A obsessão, desde esse ano de 1994, não mais parou e era incompreensível para muitos dos nossos amigos. Discos, vinis, livros, mailing-lists, etc., tudo depois facilitado com o advento da Internet. O dar a conhecer a sua música foi o passo seguinte e era como uma homenagem à sua vida. Curiosamente, de toda essa gente a quem demos a ouvir os seus discos, a maioria, senão mesmo a totalidade, ficou fã, admirada e até emocionada. As reacções chegam por vezes a ser de espanto! Como é que alguém em três albuns de 1969 a 1972 consegue estar tão “à frente”, construir música tão boa e intemporal e acabar a vida sem reconhecimento, vendendo meia-dúzia de discos e, obviamente, isolando-se do mundo. Depois de todos estes anos, Nick Drake já foi capa de revistas, tem canções em comerciais de tv, é referência para muitos cantores e bandas e a sua música é finalmente reconhecida. Neste simples blog e por outra qualquer forma, lembrar a sua vida e continuar a promoção inocente da sua música é o nosso tributo. Este é sem dúvida o melhor caminho. Nick Drake, com toda a certeza, diria timidamente – obrigado!
NICK DRAKE na Wikipédia
Nick Drake - Place to be
Faz hoje trinta e dois anos que Nick Drake morreu. Para a maioria das pessoas que o ouve é como se ele estivesse vivo! Quando em Setembro de 1994, por simples curiosidade e por ter lido nalgum lado referências positivas aos seus discos, compramos o album “Way to Blue: An Introduction to Nick Drake” nos saldos da já extinta loja Bimotor da Rua do Bonjardim, não conhecíamos a sua música, história ou sequer nacionalidade. Em casa, o cd começou a rodar, de “Cello Song”, passando por “Hazey Jane” e chegou até “River Man”... Pronto, ficamos rendidos e contaminados para sempre! Desde aí, Nick Drake é para nós um RR (não confundir com RadioRenascença..): é um REFÚGIO em dias e tempos melancólicos, tristes ou confusos e é um RECURSO quando queremos soltar-nos, avançar e chutar para a frente. A obsessão, desde esse ano de 1994, não mais parou e era incompreensível para muitos dos nossos amigos. Discos, vinis, livros, mailing-lists, etc., tudo depois facilitado com o advento da Internet. O dar a conhecer a sua música foi o passo seguinte e era como uma homenagem à sua vida. Curiosamente, de toda essa gente a quem demos a ouvir os seus discos, a maioria, senão mesmo a totalidade, ficou fã, admirada e até emocionada. As reacções chegam por vezes a ser de espanto! Como é que alguém em três albuns de 1969 a 1972 consegue estar tão “à frente”, construir música tão boa e intemporal e acabar a vida sem reconhecimento, vendendo meia-dúzia de discos e, obviamente, isolando-se do mundo. Depois de todos estes anos, Nick Drake já foi capa de revistas, tem canções em comerciais de tv, é referência para muitos cantores e bandas e a sua música é finalmente reconhecida. Neste simples blog e por outra qualquer forma, lembrar a sua vida e continuar a promoção inocente da sua música é o nosso tributo. Este é sem dúvida o melhor caminho. Nick Drake, com toda a certeza, diria timidamente – obrigado!
NICK DRAKE na Wikipédia
Nick Drake - Place to be
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
HOPING...
Pelos vistos temos a partir de amanhã concertos quase todos os dias: sábado, Festival Para Gente Sentada em St. Maria da Feira; Domingo, descanso do pessoal; Segunda, Spanky Wilson & Quantic em Lisboa; Terça, Laura Veirs no Passos Manuel; Quarta, Lisa Germano em Braga...ufaaa! Não há fome... Espera-se com expectativa positiva tanta fartura. Nada como esta musiquinha para animar (ele tem album novo, hughthedj hello!) Há uns que começam a ronda já hoje...
Louie Austen - Hoping
Pelos vistos temos a partir de amanhã concertos quase todos os dias: sábado, Festival Para Gente Sentada em St. Maria da Feira; Domingo, descanso do pessoal; Segunda, Spanky Wilson & Quantic em Lisboa; Terça, Laura Veirs no Passos Manuel; Quarta, Lisa Germano em Braga...ufaaa! Não há fome... Espera-se com expectativa positiva tanta fartura. Nada como esta musiquinha para animar (ele tem album novo, hughthedj hello!) Há uns que começam a ronda já hoje...
Louie Austen - Hoping
UM ACASO
Uma ida à FNAC do GaiaShopping ontem à noite e logo duas supresas agradáveis! Na procura, por motivos profissionais, da poesia e obra de António Gedeão/Rómulo de Carvalho, de que hoje se comemora o centenário do nascimento, damos com um concerto de Stuart Robertson um dos que se vai sentar hoje à noite em Vila da Feira. Somos atraídos pelo som e qualidade da música e saltamos da secção de poesia para o forum/café. Na plateia meia duzia, se tanto, de pessoas, como podem confirmar pela foto móvel... Cerca de 45 minutos de canções ao piano/teclado, grande voz, numa onda pop, folk e até jazz que caiu bem e serviu de aconchegante, apesar de alguns clishés dispensáveis. A descobrir! No mesmo local apanhamos um novo (?) jornal musical chamado UM que vai já no terceiro número. Crítica a discos, reportagens curtas mas pertinentes, design bem feito e gratuito. Nomes conhecidos de outras andanças como Eduardo Sardinha, Jorge Manuel Lopes e até Álvaro Costa! Quinzenalmente, um projecto corajoso em tempos de blogs, myspaces e derivados. Conseguimos os dois primeiros numeros mas apelamos a quem nos arranje, just for the files, o nº 1. Ah, já nos tínhamos esquecido do António Gedeão/Rómulo de Carvalho o motivo de tudo isto... Pois ele aqui fica e se não conhecem é urgente ler e refelectir:
IMPRESSÃO DIGITAL
Os meus olhos são uns olhos,
e é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos,
onde outros, com outros olhos,
nao vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos, diz flores!
De tudo o mesmo se diz!
Onde uns vêem luto e dores,
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Pelas ruas e estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros gnomos e fadas
num halo resplandecente!!
Inutil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos!
Onde Sancho vê moinhos,
D.Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos!
Vê gigantes? São gigantes!
in "Movimento Perpétuo", 1956
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
SPANKY...
É já segunda-feira proxima no espaço Lounge do Casino de Lisboa. Em prespectiva um concerto prometedor e de fazer suar as estopinhas... O evento é descrito desta forma:
"Nove músicos de funk reúnem-se para formar uma orquestra e proporcionar uma vibração efusiva de calor sonoro. A Quantic Soul Orchestra é um projecto de Will "Quantic" Holland, que com apenas 25 anos se tem notabilizado como um dos produtores mais talentosos e prolíficos da música de dança. Will Holand está na linha da frente dos desenvolvimentos fusionistas mais recentes da música negra. Criou esta orquestra para reverenciar a explosão funk dos anos 70, reunindo com um grupo de músicos virtuosos a cantora Spanky Wilson, uma séria referência no universo da música soul ( já trabalhou com nomes como Marvin Gaye, Sammy Davis Jr, Lalo Schifrin, Jimmy Smith e Willy Bobo). É assim que a Quantic Soul Orchestra se apresenta pela primeira vez em Portugal para o concerto de lançamento do novíssimo «I’m thankful», o encontro de duas gerações para um refinado álbum de soul/jazz/funk do século XXI."
São só 300 km e é de borla, por isso há que chegar cedo! A ver vamos se lá estaremos...
FAROL #2
Quer pelas recordações de uma noite inesquecível nos anos 80 no Porto, quer pela qualidade da música e da gravação aqui fica algo de imperdível. Sem o parecer, os Go-Betweens são uma das principais bandas da história da pop e os discos que aqui deixamos para descarregar provam-no e de que maneira... Assim e em jeito de homenagem a Grant McLennan, falecido já em 2006, Go-Betweens Live in London 2004 - Disco1 - Disco 2
terça-feira, 21 de novembro de 2006
STOP THE PRESS!!
A noticia vem já do fim-de-semana passado e sendo assim não pudemos parar as rotativas! Apesar de alguma resistência, os nossso queridos amigos Zeca e Cris decidiram, e bem, criar um blog sobre, nada mais nada menos que, MÚSICA, claro está... Conhecendo nós os gostos, paixões e interesses de tão estimada dupla, o blog HUGTHEDJ vai ser (é) imparável! Tendo em conta o local onde é cozinhado, faça sol ou faça chuva, não será de admirar que o conteúdo seja sempre inspirador e que resulte numa ampliação virtual, mas felizmente insubstituível, dum já mítico meeting point chamado carinhosamente BARRACO! Companheiros de lides musicais/gastronómicas/cinematográficas/vacances/
desportivas/futeboleiras/livrescas e tudo à volta (e fé em Deus) há já muiiiiiito tempo, é com particular frenesim que fazemos soar a Campainha Eléctrica e os vemos, em boa hora, a dar música!Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmmmmmmmmm!
Para eles peace and love e abraço para o(s) dj(s)!
P.S. O círculo está quase a fechar-se! Já só falta um cliente vizinho do Jaime Pacheco ali para os lados de Leça aderir ao inevitável: blog sobre hi-fi,som, cinema e mousse de chocolate precisa-se!
A noticia vem já do fim-de-semana passado e sendo assim não pudemos parar as rotativas! Apesar de alguma resistência, os nossso queridos amigos Zeca e Cris decidiram, e bem, criar um blog sobre, nada mais nada menos que, MÚSICA, claro está... Conhecendo nós os gostos, paixões e interesses de tão estimada dupla, o blog HUGTHEDJ vai ser (é) imparável! Tendo em conta o local onde é cozinhado, faça sol ou faça chuva, não será de admirar que o conteúdo seja sempre inspirador e que resulte numa ampliação virtual, mas felizmente insubstituível, dum já mítico meeting point chamado carinhosamente BARRACO! Companheiros de lides musicais/gastronómicas/cinematográficas/vacances/
desportivas/futeboleiras/livrescas e tudo à volta (e fé em Deus) há já muiiiiiito tempo, é com particular frenesim que fazemos soar a Campainha Eléctrica e os vemos, em boa hora, a dar música!Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmmmmmmmmm!
Para eles peace and love e abraço para o(s) dj(s)!
P.S. O círculo está quase a fechar-se! Já só falta um cliente vizinho do Jaime Pacheco ali para os lados de Leça aderir ao inevitável: blog sobre hi-fi,som, cinema e mousse de chocolate precisa-se!
STROKES like...
Alguns problemas técnicos (como o desaparecimento, esperamos que temporário, de todos os links e informações da barra lateral) só agora permitiram o retomar do blog. Assim, lembramo-nos que o guitarrista dos Strokes tem um album a solo e fomos ver o video. A musiquinha não é má o que já não se pode dizer do video e do desempenho tosco do Albert... Como alguem refere no YouTube, continua a tocar guitarra e esquece o teatro! Cool...
Albert Hammond Jr.-Back to the 101(music video)
Alguns problemas técnicos (como o desaparecimento, esperamos que temporário, de todos os links e informações da barra lateral) só agora permitiram o retomar do blog. Assim, lembramo-nos que o guitarrista dos Strokes tem um album a solo e fomos ver o video. A musiquinha não é má o que já não se pode dizer do video e do desempenho tosco do Albert... Como alguem refere no YouTube, continua a tocar guitarra e esquece o teatro! Cool...
Albert Hammond Jr.-Back to the 101(music video)
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
FAROL #1
Nova rúbrica. Mais uma.... Isto já parece o "O Passeio dos Alegres"! Julgamos que de utilidade para quem gosta mesmo de música. Nas nossas deambulações na rede encontramos muitas vezes mp3 disponíveis para descarregar em blogs ou outros locais. É política desta casa (pelo menos para já...) não colocar ficheiros descarregáveis, mas podemos indicar ou mostrar o caminho para onde eles estão! Sempre que acharmos pertinente o farol vai aparecer.Se tiverem interessados façam-no com rapidez, já que muitos destes mp3 só estão disponíveis, na maioria das vezes, por períodos curtos de tempo. Sugestão de hoje: Stevie Wonder Live London 1974. Vale a pena!
Nova rúbrica. Mais uma.... Isto já parece o "O Passeio dos Alegres"! Julgamos que de utilidade para quem gosta mesmo de música. Nas nossas deambulações na rede encontramos muitas vezes mp3 disponíveis para descarregar em blogs ou outros locais. É política desta casa (pelo menos para já...) não colocar ficheiros descarregáveis, mas podemos indicar ou mostrar o caminho para onde eles estão! Sempre que acharmos pertinente o farol vai aparecer.Se tiverem interessados façam-no com rapidez, já que muitos destes mp3 só estão disponíveis, na maioria das vezes, por períodos curtos de tempo. Sugestão de hoje: Stevie Wonder Live London 1974. Vale a pena!
SETE MAGNÍFICOS
Pública Homenagem
Já foram, ao que nos lembramos, capa da revista Pública de Domingo do jornal Público. São sete amigos e caras conhecidas da noite e música do Porto, que se juntam, todos ao mesmo tempo, para passarem música em bares e afins utilizando somente singles em vinil (referências óbvias a 7” polegadas e a “Magnificent Seven” dos Clash). Numa contínua parada e resposta, cada um com o seu estilo, sem ou com nexo, somos surpreendidos com músicas que já não ouviámos há muitos anos, temas inaudíveis, canções que nem sabíamos que existiam em single, que nos atiram para as cordas ou para a o balcão do bar para pedir mais uma vodka... Punk, reggae, pop, rock, funk, soul, portuguesa, vale tudo menos tirar olhos! Coleccionadores de música, representam um género de museu vivo itinerante, avivando-nos memórias e despertando os nossos impulsos. O Bar Trintateum descrevia-os em Maio passado desta forma:
”Mais uma vez dispostos a tudo para obrigar o público a dançar, nem o Sheriff da Cantareira os vai impedir de cumprir a sua missão!Os Sete Magníficos são:
Vicente Abreu – Aquele que insiste que devemos avisar toda a gente que só pomos singles de vinil de sete polegadas.
Pedro Tenreiro – Aquele que só põe discos que nenhum dos outros magníficos, apesar da sua enorme experiência, conhece!
Miguel Dias – Aquele que põe musica para as raparigas! Para todas, para as amigas e para as outras!
Chico Ferrão – Aquele que se lamenta da fortuna que gasta em discos na internet. Todas as semanas traz discos novos e diz que vai ter de parar com o vício!
Carlos Moura – Aquele que nunca quer sair de casa! ... – É muito longe! Não querem antes vir cá a casa ouvir uns discos, tomar uns cafés e fumar uns cigarros?
Rui Pimenta – Aquele que desde que haja antes uma jantarada, a rapaziada esteja contente e o Benfica não tenha sido humilhado no fim de semana está completamente feliz!
Pedro Mesquita – Aquele que deseja ardentemente que a noite acabe com um motim seguido de uma revolução proletária com o incêndio do bar em questão!”
Como diz Neil Hannon “We played old 45s/And said it's like the soundtrack to our lives/And she said: "True, it's not unusual."
Dá vontade de ir a casa buscar os nossos singles e juntarmo-nos à festa. Aceitem o desafio e apanhem-nos enquanto é tempo. Pode ser hoje à noite no Pitch.
CLÁSSICO #3
Sigur Ros - Vidrar vel til loftarasa
Como estamos um bocadinho macambúzios e a chuva também não ajuda, aqui fica um clip supreendente. No Fantasporto de 2002, julgo ter sido este o video escolhido pelo público como o melhor. Os Sigur Rós já tinham ganho no ano anterior com outro magnífico video. Aliás, Sigur Ros e Fantasporto é uma ligação memorável, já que naquele ano saímos do Festival para ir ao Coliseu ver um concerto inesquecível... Brilhante!
Sigur Ros - Vidrar vel til loftarasa
Como estamos um bocadinho macambúzios e a chuva também não ajuda, aqui fica um clip supreendente. No Fantasporto de 2002, julgo ter sido este o video escolhido pelo público como o melhor. Os Sigur Rós já tinham ganho no ano anterior com outro magnífico video. Aliás, Sigur Ros e Fantasporto é uma ligação memorável, já que naquele ano saímos do Festival para ir ao Coliseu ver um concerto inesquecível... Brilhante!
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
(RE)LIDO #1
DREAM BROTHER. The lives and music of Jeff and Tim Buckley
David Browne. London, Fourth Estate, 2001
O livro já cá canta desde 2001, mas só iniciamos a sua leitura nas férias de verão, tendo terminado saborosamente há poucos dias. Pai e filho de vidas intensas, curtas e trágicas. Ambos morreram, coincidentemente, com 30 anos, ambos fizeram música intemporal, ambos criaram mitos e devoções. Capítulo a capítulo deste livro, alternadamente sobre Tim ou Jeff num arduo e brilhante trabalho de investigação, apercebemo-nos das semelhanças de trajectos: os contratos com grandes editoras fonográficas americanas (a Elecktra e Columbia) e a luta para não ceder a chantagens comerciais, a procura da perfeição, as drogas e o alcool, e, como não podia deixar de ser, a importância das mulheres... Talentosos e bonitos, dotados de vozes inconfundíveis, parecem ter atraído o mal e o diabo. Marcantes algumas passagens como a do aparecimento de um desconhecido e surpreendente Jeff num concerto homenagem a Tim, onde interpretando músicas do pai, gelou e emocionou a plateia, ou quando Tim tocou e cantou num backstage juntamente com os Rolling Stones perfeitamente fascinados. São muitas as histórias e historietas curiosas deste livro, que funciona agradavelmente não como uma biografia rock, mas mais como literatura musical.
De Jeff, que amanhã faria 40 anos e ao qual temos uma ligação musical mais intensa, são espantosas as descrições do ínicio do hype (as limusines à porta do Sin-é, pequeno café de NY), a primeira digressão a solo em Londres, com dois ou três concertos numa só noite em locais diferentes e a loucura gerada à sua volta. Confirma-se neste livro uma suposta ligação musical/amorosa a Elizabeth Fraser (Cocteau Twins) da qual, pelo menos, resultou uma canção. Curiosamente, seriam os This Mortal Coil nos anos 80 a fazer meio mundo redescobrir Tim Buckley com a versão memorável de “Song to The Siren” cantada precisamente por... Elizabeth Fraser ! No final, o autor leva-nos pelo caminho da dúvida quanto à morte de Jeff Buckley, enumerando algumas pistas para um suposto suícidio preparado... Se gostam de música, dos músicos ou somente de um bom livro este é daqueles a não perder. Dois músicos, pai e filho, que só se encontaram uma única vez mas que pareciam conhecer-se intimamente! Deixamos três clips: um pequeno doc do VH1, Tim Buckley brilhante num programa dos Monkees e Jeff acústico. Amazing...grace!
Jeff Buckley - live on canal - Hallelujah
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
CULTO #1
RICKIE LEE JONES
Decidimos incluir uma rubrica referente a músicos aos quais, por variadas razões, prestamos culto e não conseguimos descolar ou disistir, muitas vezes sem explicação. Fazemos, entre outros, por coleccionar os discos todos, ler biografias e, se possível, vê-los em concerto. Rickie Lee Jones desde “Magazine” de 1984, o terceiro album, é um destes exemplos. Apelidada de Tom Waits feminina, a senhora é algo de inclassificável. A sua voz suave ou estridente, ao piano ou com guitarra, arrepia-nos o corpo e já nada podemos fazer. Quando em 31 de Janeiro de 2000 veio até cá para o, até agora, seu único concerto em Portugal ficamos, na poltrona da Aula Magna de Lisboa, pura e simplesmente esmagados. Então quando decidiu cantar “Easter Parade”, uma musiquinha dos Blue Nile da qual já tinha feito um dueto com Paul Buchannan, caímos por terra. Já com 52 aninhos, a sua carreira é fora de série seja na pop, no jazz ou no folk. Não admira que a antologia editada o ano passado se chame “Duchess of Coolsville”...
Rickie Lee Jones - Magazine
RICKIE LEE JONES
Decidimos incluir uma rubrica referente a músicos aos quais, por variadas razões, prestamos culto e não conseguimos descolar ou disistir, muitas vezes sem explicação. Fazemos, entre outros, por coleccionar os discos todos, ler biografias e, se possível, vê-los em concerto. Rickie Lee Jones desde “Magazine” de 1984, o terceiro album, é um destes exemplos. Apelidada de Tom Waits feminina, a senhora é algo de inclassificável. A sua voz suave ou estridente, ao piano ou com guitarra, arrepia-nos o corpo e já nada podemos fazer. Quando em 31 de Janeiro de 2000 veio até cá para o, até agora, seu único concerto em Portugal ficamos, na poltrona da Aula Magna de Lisboa, pura e simplesmente esmagados. Então quando decidiu cantar “Easter Parade”, uma musiquinha dos Blue Nile da qual já tinha feito um dueto com Paul Buchannan, caímos por terra. Já com 52 aninhos, a sua carreira é fora de série seja na pop, no jazz ou no folk. Não admira que a antologia editada o ano passado se chame “Duchess of Coolsville”...
Rickie Lee Jones - Magazine
CANÇÕES INSUSTENTÁVEIS
Num dos mailing-groups de que fazemos parte discutia-se ontem e duma forma profunda (e continua…) quais a canções que de serem tão boas, marcantes e inesquecíveis ao longo da nossa vida, não as conseguimos ou evitamos ouvir já que as associamos a estados de espírito e alma, emoções, momentos especiais, pessoas, familiares, etc. Chamam-lhe em inglês “unbearable songs”. Temos algumas…muitas! Despindo-nos por um bocadinho, lembramo-nos destas cinco (Nick Drake não vale…):
. Blue Nile – “Let’s go out tonight"
. Jony Mitchell – “The River”
. Madredeus – “Açores”
. Sparklehorse – “Sea Of Teeth”
. Divine Comedy – “Our mutual friend”
Num dos mailing-groups de que fazemos parte discutia-se ontem e duma forma profunda (e continua…) quais a canções que de serem tão boas, marcantes e inesquecíveis ao longo da nossa vida, não as conseguimos ou evitamos ouvir já que as associamos a estados de espírito e alma, emoções, momentos especiais, pessoas, familiares, etc. Chamam-lhe em inglês “unbearable songs”. Temos algumas…muitas! Despindo-nos por um bocadinho, lembramo-nos destas cinco (Nick Drake não vale…):
. Blue Nile – “Let’s go out tonight"
. Jony Mitchell – “The River”
. Madredeus – “Açores”
. Sparklehorse – “Sea Of Teeth”
. Divine Comedy – “Our mutual friend”
terça-feira, 14 de novembro de 2006
FORMATOS
No dia em que é lançado nos EUA o Zune, concorrente Microsoft do Ipod/Mac vejam lá o que fomos descobrir... Uma revista do “Expresso” de 28 de Abril de 1987 sobre precisamente a expansão do CD e outros formatos. Do artigo constam, entre muitas outras, estas frases:
.“O disco compacto é o produto mais bem sucedido da história dos consumos audio e audiovisuais, pelas suas vantagens de amplitude e precisão sonoras, de fidelidade e longevidade, e também por se basear num único sistema”;
.“Atendendo aos custos de hardware do software e da implantação das novas fábricas, os custos de produção do CD serão três vezes superiores aos do disco em vinil”
. “Resta saber que outros prodígios da técnica nos reserva o futuro. Por um deles talvez não seja preciso esperar muito – a Polygram e outras companhias anunciaram já o lançamento dos compacto-vídeos, discos simultaneamente com som e imagem, ambas de alta qualidade, e que poderão ser o veículo ideal para a comercialização de clips, a nova forma de expressão saída do video que também está a alterar a relação de consumo da música moderna.”
Vinte anos depois: 67 milhões de Ipods vendidos, PSPs por todo o lado, DVDs ao desbarato (só o mesmo jornal Expresso deu recentemente milhares deles), 100 milhões de videos vistos diariamente no YouTube e nós a comprar cada vez mais vinil... Como alguém diz, a música é que interessa e ela resiste e resistirá. Surprised? You won’t be on the next episode of…
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
JOSÉ GONÇALEZ
É o que dá uma pesquisa errada na rede... Sabiam que existe um fadista português chamado José Gonçalez, a cantar (?) desde 1990 e que tem nada mais nada menos que seis blogs promocionais? Com tanto discos editados o homem deve ser bom! Propomos uma versão fadinho de "Heartbeats" do outro, o sueco-argentino José Gonzalez. Da sua cover, já aqui abordada, deixamos a totalidade do brilhante spot promocional (o que nós inventamos só para ouvir/ver este tema. Canção do(s) ano(s), já!)
VASCULHAR #2
Pronto, pronto... prometemos só voltar a falar dos U2 se eles vieram tocar a Campanhã! Os vinis acima fazem parte de aquisições recentes nas Fnac's do Porto - discos promocionais (not for sale!!), bootelgs, picture discs, vinis de cor, etc, a preços da chuva (entre 3 e 5€). Podem encontrá-los, se estiverem atentos e vasculharem bem as respectivas secções das lojas. Numa das primeiras compras, referentes a um dos maxis, metemos conversa com a funcionária argumentando que o disco dizia ser promocional e não para venda se era oferta da loja... Que não sabia, que ia chamar alguem responsável, situação que logo dispensamos por via das dúvidas, já que achamos que nem eles sabem!
É a verdadeira mafia irlandesa...
U2 Mafia Sketch
TOM WAITS - novo!!
Aqui está o video do novo album do verdadeiro artista!
Em plena forma...
Tom Waits - Lie to me
Aqui está o video do novo album do verdadeiro artista!
Em plena forma...
Tom Waits - Lie to me
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
(RE)VISTO #1
U2 ZOO TV LIVE FROM SIDNEY 1993
I have a vision… Television!
Agora que nova ofensiva comercialóide se aproxima, falamos aqui dos U2, mas daqueles que valem (valeram?) a pena. Já lá vão treze anos mas o impacto da ZOO TV Tour é inesquecível. O DVD recentemente editado refere-se a um dos concertos dessa digressão, o de Sidney. Para alguem que, como nós, assitiu em Alvalade, juntamente com mais 60 mil almas, a um “estouro” desta natureza, as recordações e vibrações são ainda especiais. Na prática, os U2 montaram um estúdio na estrada, numa época de ascenção da televisão por cabo e do video, satirizando os seus pecados e virtudes, suportado por um dos seus melhores albuns- Achtung Baby. O início da festa, ao som de “Televison Drug of the Nation” dos Disposable Heroes of Hipocrisy e de “Zoo Station” e “The Fly” numa multiplicidade de ecrans, sons e luzes, manteve a boca aberta durante algum tempo da maioria dos “telespectadores”. Recordações fortes também daquela componente mais acústica no meio do público e que o DVD também (tão bem) documenta. Curioso, nessa ocasião veêm-se algumas máquinas fotográficas no público. Comparando, com a digressão de ano passado, o novo estádio de Alvalade era um único e gigante telemóvel/câmara e cada um de nós (quase) uma estação de TV! Sem contemplações, numa ritmada e pujante prestação rock, o primeiro DVD referente ao concerto funciona como registo de um momento incontornável e original, constituindo um marco na história do rock! Muita atenção para o segundo DVD com vários extras e documentários (um notável sobre os automóveis Trabant, utilizados no palco) e um momento imperdível e hilariante – o Video Confessionário, muito antes do BigBrother! Ele aqui fica ;-)
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
TEORIAS BLOGUIANAS
Carla Hilário Quevedo assina na Revista Atlântico de Novembro um curioso texto denominado “Os tempos blogosféricos”. Ela própria com um blog chamado Bomba Inteligente (!), fez-nos vir a correr publicar este mesmo post, tipo marcar o ponto, hei eu estou aqui e de boa saude. Ficamos a matutar...
Ora aqui fica um bocadinho dessa crónica, o que está disponível no blog (senão comprem a revista...):
... Sempre que me perguntam o que é para mim o mais importante num blogue, respondo que é o ritmo de publicação de posts. Há algo de paradoxal num blogue demasiado paradinho e que lembra uma espécie de teimosia patológica em ir a festas e nunca falar com ninguém. Não que o ritmo alucinante de publicação de posts seja representativo da qualidade dos mesmos, mas num blogue activo ficamos a saber que ali algo está a acontecer: há, naquela actualização diária, um coração que bate, um braço que mexe, uma mão que tecla. (Os tempos blogosféricos, Atlântico de Novembro.)
Carla Hilário Quevedo assina na Revista Atlântico de Novembro um curioso texto denominado “Os tempos blogosféricos”. Ela própria com um blog chamado Bomba Inteligente (!), fez-nos vir a correr publicar este mesmo post, tipo marcar o ponto, hei eu estou aqui e de boa saude. Ficamos a matutar...
Ora aqui fica um bocadinho dessa crónica, o que está disponível no blog (senão comprem a revista...):
... Sempre que me perguntam o que é para mim o mais importante num blogue, respondo que é o ritmo de publicação de posts. Há algo de paradoxal num blogue demasiado paradinho e que lembra uma espécie de teimosia patológica em ir a festas e nunca falar com ninguém. Não que o ritmo alucinante de publicação de posts seja representativo da qualidade dos mesmos, mas num blogue activo ficamos a saber que ali algo está a acontecer: há, naquela actualização diária, um coração que bate, um braço que mexe, uma mão que tecla. (Os tempos blogosféricos, Atlântico de Novembro.)
terça-feira, 7 de novembro de 2006
NERD good music
Respondendo ao desafio do nosso bom amigo Nuno kar(ma)toon aqui estão os maiores. É bem verdade. Deixamos aqui um bonus/link para uma irrepreensível versão acústica desta maravilha... já vamos dormir em descanso!
Hot Chip — Boy from School
Respondendo ao desafio do nosso bom amigo Nuno kar(ma)toon aqui estão os maiores. É bem verdade. Deixamos aqui um bonus/link para uma irrepreensível versão acústica desta maravilha... já vamos dormir em descanso!
Hot Chip — Boy from School
JOHN BUCKLEY
JEFF LEGEND
Já nos tinham avisado, mas só hoje ao ouvir realmente o novo album de John Legend nos demos conta do incrível: o tema "Show Me" de Legend é uma cópia com todos os tiques do saudoso e intocável Buckley. Quando dizemos todos garantimos que não falha nada. Mais valia ter feito uma cover. Não sabemos ainda é se gostamos ou não... Mas como neste album de Legend é tudo parecido com alguma coisa, de Stevie Wonder até Marvin Gaye, achamos que não o levamos a mal. Testem-no aqui...
CLÁSSICO # 2
Para longe! Porque hoje é mesmo isto que nos apetece fazer, aqui fica o verdadeiro clássico 80. Da banda nunca mais se ouviu falar, apesar de um brilhante disco em 1986 com o título mais afinado de sempre - Life Is Hard And Then You Die... O vinil está lá para casa! No YouTube existe a versão (inglesa?) para o teledisco que chegamos a ver na nossa RTP, contrariamente à que apresentamos abaixo (suspiro)...
It's Immaterial - Driving Away From Home
Para longe! Porque hoje é mesmo isto que nos apetece fazer, aqui fica o verdadeiro clássico 80. Da banda nunca mais se ouviu falar, apesar de um brilhante disco em 1986 com o título mais afinado de sempre - Life Is Hard And Then You Die... O vinil está lá para casa! No YouTube existe a versão (inglesa?) para o teledisco que chegamos a ver na nossa RTP, contrariamente à que apresentamos abaixo (suspiro)...
It's Immaterial - Driving Away From Home
TSF – A Playlist de...
Já aqui abordamos o universo bolorento da maioria das rádios portuguesas, onde a massiva e contínua utilização de playlists/playlixo, espantam e assustam ocasionais ouvintes. A TSF, infelizmente, de há uns anos para cá tem contribuido inexplicavelmente (ou não) para esta situação, com uma selecção musical plena de lugares comuns inaudíveis, começando e acabando no seu protegido Phil Collins... ainda por cima, quase sempre anunciado pelo saudoso Anibal Cabrita, “velho” senhor da XFM e VOXX (?)! Por isso, é um verdadeiro paraíso na sua nova programação diária, o bocadinho chamado “A Play List de...” que passa de segunda a sexta depois das 13h, em que um convidado selecciona temas/canções da sua vida e vivências a partir de discos marcantes. Ainda hoje, a ouvir José Alberto Carvalho a falar de Elvis Presley e do reggea branco dos Police, etc... nem parecia a mesma rádio! A descobrir (pode ser em podcast).
Já aqui abordamos o universo bolorento da maioria das rádios portuguesas, onde a massiva e contínua utilização de playlists/playlixo, espantam e assustam ocasionais ouvintes. A TSF, infelizmente, de há uns anos para cá tem contribuido inexplicavelmente (ou não) para esta situação, com uma selecção musical plena de lugares comuns inaudíveis, começando e acabando no seu protegido Phil Collins... ainda por cima, quase sempre anunciado pelo saudoso Anibal Cabrita, “velho” senhor da XFM e VOXX (?)! Por isso, é um verdadeiro paraíso na sua nova programação diária, o bocadinho chamado “A Play List de...” que passa de segunda a sexta depois das 13h, em que um convidado selecciona temas/canções da sua vida e vivências a partir de discos marcantes. Ainda hoje, a ouvir José Alberto Carvalho a falar de Elvis Presley e do reggea branco dos Police, etc... nem parecia a mesma rádio! A descobrir (pode ser em podcast).
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
CANÇONETAS
Como já repararam, aqui na casa, gosta-se muito de canções. Seleccionar temas para playlists de Ipods, de telemóveis, para férias, para viagens, etc. é hoje rápido, indispensável e incontornável! O vício vem já dos míticos alinhamentos de gravações em cassete a partir dos vinis que fazíamos nos anos 80 em sessões que duravam um ou mais dias! Assim, é sempre bom que a redacção de uma revista como a Inrockputibles se tenha dado ao trabalho de seriar 1000 canções desde o princípio do rock até aos nossos dias. A simples curiosidade de ver se algumas nas "nossas" canções lá estão e descobrir outras que nem conhecemos merecem bem o esforço. Se puderem comprem a revista, que vale pena, senão espreitem aqui...
sexta-feira, 3 de novembro de 2006
TRÊS VINTES
20 canções X 20 versões X 20 remixes
Edição NOVEMBRO
São estas as nossas rotações...
Fazem a delícia do blogueador!
CANÇÕES:
. AMP FIDLER – Heaven
. BECK - Think I'm In Love
. CALEXICO- Deep Down
. CHARLOTTE GAINSBURG - The Songs That We Sing
. CLOR - Good Stuff
. THE CONCRETES - On The Radio
. ELLEN ALLIEN & APPARAT – Way out
. ED HARCOURT - Visit From The Dead Dog
. FARIS NOURALLAH – Life’s a Bitch
. FEMME FATALE - New Life
. THE FIERY FURNACES - Waiting To Know You
. FINAL FANTASY - This Lamb Sells Condos
. THE FLAMING LIPS - The Sound Of Failure / It's Dark...
. GRIZZLY BEAR - Don't Ask
. JENNY LEWIS w/ WATSON TWINS - You Are What You Love
. JOSH ROUSE - Givin' it up
. NIGHTMARES ON WAX - You Wish
. THE RAPTURE - The Sound
. SONIC YOUTH - Jams Run Free
. SPARKLEHORSE - Shade and Honey
VERSÕES:
. GRANT LEE PHILLIPS - Under The Milky Way (The Church)
. FASTBALL - This Guy's In Love With You (Burt Bacharah)
. FOUNTAINS OF WAYNE - Baby One More Time (Britney Spears)
. KAISER CHIEFS - I Heard It Through The Grapevine (Marvin Gaye)
. KINGS OF CONVENIENCE - Once Around The Block (Badly Drawn Boy)
. LAMBCHOP - Backstreet Girl (Rolling Stones)
. LUDELLA BLACK - I've Just Seen A Face (The Beatles)
. MATHILDE SANTING - Blue Monday (New Order)
. NICK CAVE - Disco 2000 (Pulp)
. PETRA HADEN AND BILL FRISELL - Moon River (Henry Mancini)
. REVOLUTION SMILE - Drive (The Cars)
. ROYKSOPP - Go With The Flow (QOTSA)
. TOM TOM CLUB - You Sexy Thing (Hot Chocolate)
. WE ARE SCIENTISTS - Hoppipolla (Sigur Ros)
. SUSANNA & THE MAGICAL ORCHESTRA – Enjoy the silence (Depeche Mode)
. THE DIVINE COMEDY-Oh Yeah (Roxy Music)
. SPARKLEHORSE feat THOM YORKE – Wish you were here (Pink Floyd)
. BOB CORN – Waking up to us (Belle & Sebastian)
. IVY – Diggin your scene (Blow Monkeys)
. SCALA CHOIR – Heartbeats (The Knive)
REMIXES:
. ADEM - Launch Yourself (Thomas Erikson Mix)
. BLOC PARTY - Helicopter (Allen Breakneck Mix)
. THE FUTUREHEADS - Skip To The End (Digitalism Remix)
. THE GOSSIP - Standing In The Way Of (Le Tigre remix)
. THE JUAN MACLEAN - Tito's Way (Reverso B8 Remix)
. KYLIE MINOGUE - Can't Get You Out Of My Head (Soulwax Elektronic Remix)
. MYSTERY JETS - The Boy Who Ran Away (Riton Re-Rub)
. PLANTLIFE - When she smiles she lights the sky (4 Hero Remix)
. THE RAKES - 22 Grand Job (Filthy Dukes Society Mix)
. RATATAT - Wildcat (E*vax Remix)
. SCISSOR SISTERS - I Dont Feel Like Dancing (Linus Loves Vox Remix)
. SHE WANTS REVENGE - Tear you apart (HP Remix)
. WHITE ROSE MOVEMENT - Love Is A Number (Blackstrobe Mix)
. LO-FI-FINK – Steppin out the two beauties from (Hot Chip rmx)
. RINOCEROSE - Get Ready Now (David Amo and Julio Navas Remix)
. TOBY TOBIAS - A Close Shave (Prins Thomas Disko-Tek mix)
. WE ARE SCIENTISTS - This Scene Is Dead (Pete Predictable Remix)
. MUSE – Muscle Museum (Soulwax Remix)
. HOT CHIP - Over and Over (Maida Vale Session)
. TOM VEK – Nothing But Green Lights (Digitalism remix)
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
MOBS...
A notícia vem no Metro/Porto de hoje – “Podia ser no Porto – Festas insólitas convocadas por SMS”. Resumindo, tratam-se das chamadas MOBS, festas invulgares convocadas por sms ou email e que acontecem em ruas das grandes cidades americanas, mas já decorreram em Madrid onde dezenas de pessoas se concentraram na Plaza Mayor imitando o barulho de aviões ou a dançarem sozinhas ao som das suas músicas preferidas via Ipod...Nos EUA, por exemplo, os participantes recebem em casa uma fota da sua “vítima” e têm três semanas para a atingir com um jacto de água… Desde já convocamos a primeira MOB do Porto: todos à “pedreira” da Avenida dos Aliados com um vaso de flores ou árvore na cabeça para a mais rápida reflorestação em movimento de dança do “Guiness”. Podia ser ao som de “The Trees” dos Pulp...
A notícia vem no Metro/Porto de hoje – “Podia ser no Porto – Festas insólitas convocadas por SMS”. Resumindo, tratam-se das chamadas MOBS, festas invulgares convocadas por sms ou email e que acontecem em ruas das grandes cidades americanas, mas já decorreram em Madrid onde dezenas de pessoas se concentraram na Plaza Mayor imitando o barulho de aviões ou a dançarem sozinhas ao som das suas músicas preferidas via Ipod...Nos EUA, por exemplo, os participantes recebem em casa uma fota da sua “vítima” e têm três semanas para a atingir com um jacto de água… Desde já convocamos a primeira MOB do Porto: todos à “pedreira” da Avenida dos Aliados com um vaso de flores ou árvore na cabeça para a mais rápida reflorestação em movimento de dança do “Guiness”. Podia ser ao som de “The Trees” dos Pulp...
terça-feira, 31 de outubro de 2006
PEACE!
Uma sugestão, via email, duma versão de "Sweetest Thing" por um coro de crianças - o St. Fiachara's Junior School Choir - faz-nos lembrar a versão dos ScalaChoir ouvida nos "Bons Rapazes" da Antena3 para o tema "Heartbeats" dos The Knife. Este tema, que é já um clássico moderno e que já foi coberto brilhantemente por José Gonzales, ganha nesta cover toda a sua dimensão pacífica e inspiradora. O coro é constituído por cerca de sessenta jovens belgas e a música está no seu último album "It all lads to this" editado em Setembro passado. O video abaixo não é oficial mas é o bálsamo ideal para estes tempos! Ten days of perfect tunes...
Uma sugestão, via email, duma versão de "Sweetest Thing" por um coro de crianças - o St. Fiachara's Junior School Choir - faz-nos lembrar a versão dos ScalaChoir ouvida nos "Bons Rapazes" da Antena3 para o tema "Heartbeats" dos The Knife. Este tema, que é já um clássico moderno e que já foi coberto brilhantemente por José Gonzales, ganha nesta cover toda a sua dimensão pacífica e inspiradora. O coro é constituído por cerca de sessenta jovens belgas e a música está no seu último album "It all lads to this" editado em Setembro passado. O video abaixo não é oficial mas é o bálsamo ideal para estes tempos! Ten days of perfect tunes...
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
EQUÍVOCOS
Na falta do IPod, temos aproveitado para circular na caixa de cd’s da viatura alguns discos adquiridos nos últimos tempos mas que não tivemos ainda oportunidade de apreciar devidamente. A este propósito, calhou a vez de um disco de King Britt editado em 2005, realizado em torno da herança de Sister Gertrude Morgan, voz lendária do gospel americano e que é simplesmente brilhante. Automaticamente, recordamos que vimos a apresentação deste album de uma forma, no mínimo, bizarra. Em Março de 2005 deslocamo-nos a Paços de Ferreira, em típico Sábado à noite de província, para numa pequena discoteca (?) vermos um raro concerto do artista e sobre o qual, quando lá chegamos, tememos o pior... Numa espécie de hall a bateria estava num balcão, músicos, num total de cinco, em cima uns dos outros a que se juntava, na área da discoteca propriamente dita, a perfomance do próprio King Britt na manipulação de imagens e sons referentes à própria Sister Gertrude Morgan. Indescritível. Público caído de pára-quedas... (King quê?) concerto iniciado, som sofrível e
concerto/perfomance no mínimo aceitável. Claro que o nosso grupo foi o único que bateu palmas e que comprou e assinou discos no final. O resto estava era à espera do house habitual de sábado à noite que “isto aqui não há pão pra malucos...”. Mas quem é que programa isto?
Ainda este ano o exemplo repetiu-se. Uma das mais brilhantes vozes do novo soul/funk, Alice Russel vem ao Porto para noutra discoteca (Act) apresentar, com uma banda em pleno, o seu fabuloso segundo disco. Sexta-feira e em plena febre dos morangos, vemo-nos rodeados de D’Zrts indiferentes por todo o lado, espaço à pinha e, obviamente, más condições de som e visibilidade. A artista a dar o máximo e nós a pensarmos o bom que seria... another time another place! Mas talvez, de todos estes exemplos o que nos dá mais pena, sem ter assistido ao concerto, tenha sido os Kings of Leon no ... Rock In Rio Lisboa 2004!! Buáa, buáa…
Na falta do IPod, temos aproveitado para circular na caixa de cd’s da viatura alguns discos adquiridos nos últimos tempos mas que não tivemos ainda oportunidade de apreciar devidamente. A este propósito, calhou a vez de um disco de King Britt editado em 2005, realizado em torno da herança de Sister Gertrude Morgan, voz lendária do gospel americano e que é simplesmente brilhante. Automaticamente, recordamos que vimos a apresentação deste album de uma forma, no mínimo, bizarra. Em Março de 2005 deslocamo-nos a Paços de Ferreira, em típico Sábado à noite de província, para numa pequena discoteca (?) vermos um raro concerto do artista e sobre o qual, quando lá chegamos, tememos o pior... Numa espécie de hall a bateria estava num balcão, músicos, num total de cinco, em cima uns dos outros a que se juntava, na área da discoteca propriamente dita, a perfomance do próprio King Britt na manipulação de imagens e sons referentes à própria Sister Gertrude Morgan. Indescritível. Público caído de pára-quedas... (King quê?) concerto iniciado, som sofrível e
concerto/perfomance no mínimo aceitável. Claro que o nosso grupo foi o único que bateu palmas e que comprou e assinou discos no final. O resto estava era à espera do house habitual de sábado à noite que “isto aqui não há pão pra malucos...”. Mas quem é que programa isto?
Ainda este ano o exemplo repetiu-se. Uma das mais brilhantes vozes do novo soul/funk, Alice Russel vem ao Porto para noutra discoteca (Act) apresentar, com uma banda em pleno, o seu fabuloso segundo disco. Sexta-feira e em plena febre dos morangos, vemo-nos rodeados de D’Zrts indiferentes por todo o lado, espaço à pinha e, obviamente, más condições de som e visibilidade. A artista a dar o máximo e nós a pensarmos o bom que seria... another time another place! Mas talvez, de todos estes exemplos o que nos dá mais pena, sem ter assistido ao concerto, tenha sido os Kings of Leon no ... Rock In Rio Lisboa 2004!! Buáa, buáa…
MÚSICA, nem que seja aos gritos!
Quando hoje ao final da tarde reabastecemos as nossa baterias musicais com novidades em mp3 no local habitual, trocavamos impressões com o “fornecedor” sobre a facilidade de acesso a todo este universo musical que a internet nos permite. Basta ler ou ouvir sobre uma nova banda que em minutos somos capazes de saber que tipo de música e influências a caracteriza, quantos discos editaram e, obviamente, armazenar rapidamente uma serie de ficheiros digitais, ao mesmo tempo que os vamos ouvindo. Curiosamente, logo a seguir damos com um interessante e pertinente artigo no Público de hoje da autoria de Vitor Balenciano chamado ”Alguém desliga a música por favor!” e que começa assim “O excesso de música está a mudar a forma como a experimentamos. A geração iPod já não a ouve, colecciona-a. Nos espaços públicos é omnipresente. Os músicos têm uma infinidade de suportes para a expor, mas também se banaliza mais. A 21 de Novembro, em Inglaterra, vai haver um dia sem música. Estamos a precisar de uma dieta musical?”(...)
Será que sim? Vamos aguentar um dia sem música, sem a “nossa” música? Realmente, toda a música que hoje trouxemos gravada num DVD não fazemos ideia quando a vamos ouvir...Isto é, ouvir como deve ser, como faziamos há 10 anos atrás, sorvendo cada momento de um disco, sabendo as letras de cor, o nome dos músicos e escolhendo as nossas favoritas. Só que agora num simples aparelho ou computador, temos toda a música que ouvíamos há 10 anos, há 20 ou 30 anos, mais toda a música nova e moderna em versão ainda inédita, ao vivo ou demo, remisturada ou remasterizada, pirateada ou ripada que já não sabemos o que é que faz parte do disco original, dos singles, dos inéditos ou bónus... O que é certo é que não disistimos e quanto mais temos mais queremos ter. Doença? Talvez, mas mesmo assim e respondendo à pergunta, não precisamos, para já, de uma dieta musical. No tal dia 21 de Novembro vamos aproveitar para iniciar uma outra dieta... a de trabalho!
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