segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
LUNARIDADES # 38
. os Radiohead sabem muito! Depois da nova estratégia de venda de discos que rendeu um soma incalculável, parece que agora reclamam um novo contrato com EMI no valor de 10 milhões de libras, entretanto recusado. Sendo assim, a banda abandonou a editora! Mas não era esse o objectivo?
. o que mais irá contecer a Amy Winehouse? Já lemos e vimos de tudo, desde porrada no marido a julgamentos marcados em países como a Noruega... Dá pena!
. não se fala de outra coisa! Como não fumadores/fumadores passivos, desde já avisamos que não temos jeito para polícia à paisana. Por isso haja bom senso e respeitinho!
. se estiverem atentos aquelas reportagens sobre a passagem de ano reparem na banda sonora do fogo de artifício que assinalou os últimos momentos de 2007 em Sidney. Nada mais nada menos que “No Cars Go” dos Arcade Fire em alto e bom som para cerca de um milhão de pessoas! Lindo... e explosivo!
. All is quiet on New Year's Day/A world in white gets underway/I want to be with you, be with you night and day/Nothing changes on New Year's Day.
On New Year's Day…
UM GRANDE, ENORME 2008!
PATTI SMITH - A VERDADEIRA ARTISTA!
Depois de em 2007 ter sido incluída no Rock & Roll Hall of Fame, Patti Smith terá um ínicio de 2008 bastante movimentado. Já no dia 8 de Janeiro sairá no Itunes um colecção de canções e entrevistas gravadas na Primavera deste ano e que inclui versões dos Alman Brothers (Midnight Rider), Doors (Soul Kitchen) e Nirvana (Smells Like Teen Spirit).
Entretanto, no Festival de Sundance de 2008 estreará, já no dia 20 de Janeiro, o documentário “Patti Smith: Dream Of Life” realizado por Steven Sebring. Num misto de preto e branco e cor, o filme de 110 minutos rodado ao longo de onze anos, apresenta o percurso intimo da artista, traçando as suas memórias, ideias e ideais, incluíndo actuações e perfomances das suas diversas facetas – da política à poesia, da pintura à filosofia.
Neste contexto, a artista fará dois concertos exclusivos ao longo do festival.
Por último e pelo quarto ano consecutivo, logo à noite a artista actuará no Bowery Ballroom de Nova Iorque num concerto de Ano Novo esgotadíssimo e que poderão sintonizar aqui.
People have the power
Por último e pelo quarto ano consecutivo, logo à noite a artista actuará no Bowery Ballroom de Nova Iorque num concerto de Ano Novo esgotadíssimo e que poderão sintonizar aqui.
People have the power
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
FAROL # 44
Ora aqui está um belíssima prenda de fim de ano! Voltamos (sempre) aos Wilco e a um grande concerto (quase 30 temas) no Troutdale de Oregon em Agosto passado. Excelente som e um alinhamento irrepreensível. Fica a ligação para a primeira parte deste espectáculo, mas, se procurarem bem, encontram facilmente a segunda...
(RE)VISTO # 13
WALK THE LINE
Directed by James Mangold
20 Century Fox, 2006, DVD
Aproveitamos a tarde chuvosa do dia de Natal para rever, em clima caseiro, o filme “Walk the Line” que conta a história turtuosa de Johnny Cash. A experiência do seu visionamento em sala ficou, em 2005, um pouco aquém das expectativas, embora, na globalidade, o filme se tenha revelado consistente. Nesta segunda e descontraída visualização ficamos a gostar um bocadinho mais! Claro que as interpretações premiadas de Reese Witherspoon/June Carter e de Joaquin Phoenix/Johnny Cash condicionam, à partida, esta opinião. Tal como em “Control”, o percurso “desviante” do “Man in Black” tem uma razão: um novo amor e um casamento precoce em declínio. O tema “Ring of Fire”, da autoria de Carter, haveria de resumir na perfeição a situação - “love is a burning thing”. A intensidade da paixão e a incapacidade de Johnny Cash em lidar com ela, são no filme o rastilho, nem sempre aceso, da nossa atenção mas que em alguns espaços não produz o efeito pretendido. Há momentos, contudo, brilhantes: o”sermão diabólico” sobre o divórcio que June Carter recebe num supermercado ou a sequência que reconstitui o seu regresso aos concertos na prisão de Folson! Baseado na suas próprias auto-biografias, os actores escolhidos e o argumento chegaram a ser do conhecimento do próprio Cash que os aprovou, mas que já não assitiria à sua estreia. Como biopic de um músico, a película cumpre os seus objectivos, tendo sido até eleito como um melhor de sempre no género. Opiniões e polémicas aparte, teremos de concordar que “Walk The Line” se aproxima bastante da perfeição, embora a nossa distância em relação à música de Johnny Cash só muito recentemente se tenha reduzido um pouco, via os seus últimos e fabulosos discos de versões. Talvez por isso e numa comparação para muitos incorente, o filme “Control” seja, quanto a nós, um melhor documento. A edição em DVD apresenta ainda mais alguns bons argumentos: um outro disco pleno de extras que contextualizam o mundo de Johnny Cash e a sua importância e fazem luz, em particular, sobre o esforço e vontade dos dois principais actores em “agarrarem” as personagens em todas as dimensões, para o que aprenderam, efectivamente, a cantar e tocar instrumentos! Notável.
A propósito de “Walk The Line” estreou nos EUA este mês um filme desde já polemico. Trata-se de “Walk Hard: The Dewey Cox Story”, um género de paródia ao filme original (Walk the Line) e outros músicos/filmes (Bob Dylan, Ray Charles, Beatles) e onde, por exemplo, os Temptations fazem o papel de Temptations e Eddie Vedder o papel de... Eddie Vedder! Por lá estão ainda, nada mais nada menos que, Jack Black a fazer de Paul McCartney e Jack White (White Stripes) no papel de Elvis Presley! Estreia em Portugal no próximo dia 6 de Março... e o cartaz é uma outra paródia a Jim Morrison!
Walk Hard trailer
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
SONDRE LERCHE CLICK?
Temos acompanhado, quase desde o início, a carreira do jovem músico norueguês Sondre Lerche, de que somos fãs. Influenciado pela pop dos oitenta (Prefab Sprout) ou Beach Boys, escreveu a sua primeira canção aos 14 anos e o seu primeiro álbum “Faces Down” de 2000 veio provar as suas qualidades e as expectativas criadas! O tema “Sleep on needles” foi um desses cartões de visita! O êxito na sua terra natal e o reconhecimento da crítica internacional levou-o em digressão com Beth Orton ou Elvis Costello. O disco seguinte, “Two way monologue” (2004), confirmou a veia inspirada de Lerche num álbum pleno de canções melodiosas e orelhudas! Depois de um incompreendido disco de versões em tons jazz (Dupper Sessions) e de uma passagem brilhante e a solo por St. Maria d Feira em 2005, o ano 2007 parece ser a rampa de lançamento definitiva para Lerche. A começar o ano surgiu o disco “Phanton Punch”, de cariz mais agressivo e sujo que os anteriores, mas que vais crescendo a cada audição. Em Outubro, surpreendentemente, surgiu um novo desafio: uma banda sonora para o filme “Dan In Real Life” onde, com a ajuda da sua banda The Faces Down, interpreta a totalidade dos temas. A ementa é atractiva: quatro novos temas incluindo um dueto com Regina Spektor (“Hell No”) e um hit single como “To be surprised”, alguns intrumentais, temas dos anteriores discos e uma versão inédita de “Let My Love Open the Door” de Pete Townshend. A visibilidade parece crescente (actuações p.ex. no Letterman), continua o bom gosto (basta ler o que o rapaz anda a ouvir) e esta banda sonora parece ser o click que faltava para a descoberta de um segredo bem guardado. Quanto ao filme não sabemos se já estreou por cá e que título recebeu (receberá)...
Sondre Lerche – To be surprised (Live on Letterman)
Temos acompanhado, quase desde o início, a carreira do jovem músico norueguês Sondre Lerche, de que somos fãs. Influenciado pela pop dos oitenta (Prefab Sprout) ou Beach Boys, escreveu a sua primeira canção aos 14 anos e o seu primeiro álbum “Faces Down” de 2000 veio provar as suas qualidades e as expectativas criadas! O tema “Sleep on needles” foi um desses cartões de visita! O êxito na sua terra natal e o reconhecimento da crítica internacional levou-o em digressão com Beth Orton ou Elvis Costello. O disco seguinte, “Two way monologue” (2004), confirmou a veia inspirada de Lerche num álbum pleno de canções melodiosas e orelhudas! Depois de um incompreendido disco de versões em tons jazz (Dupper Sessions) e de uma passagem brilhante e a solo por St. Maria d Feira em 2005, o ano 2007 parece ser a rampa de lançamento definitiva para Lerche. A começar o ano surgiu o disco “Phanton Punch”, de cariz mais agressivo e sujo que os anteriores, mas que vais crescendo a cada audição. Em Outubro, surpreendentemente, surgiu um novo desafio: uma banda sonora para o filme “Dan In Real Life” onde, com a ajuda da sua banda The Faces Down, interpreta a totalidade dos temas. A ementa é atractiva: quatro novos temas incluindo um dueto com Regina Spektor (“Hell No”) e um hit single como “To be surprised”, alguns intrumentais, temas dos anteriores discos e uma versão inédita de “Let My Love Open the Door” de Pete Townshend. A visibilidade parece crescente (actuações p.ex. no Letterman), continua o bom gosto (basta ler o que o rapaz anda a ouvir) e esta banda sonora parece ser o click que faltava para a descoberta de um segredo bem guardado. Quanto ao filme não sabemos se já estreou por cá e que título recebeu (receberá)...
Sondre Lerche – To be surprised (Live on Letterman)
2008 A AQUECER...
Prometedor é que se pode dizer dos próximos concertos agendados para Portugal neste início de 2008! Pelo Porto irão passar os Go! Team (19 Janeiro na CDM) e Lou Rhodes (1 Março na CDM), por Famalicão David Dondero (18 Janeiro) e John Vanderslice (1 de Março) e por St Maria da Feira pelo menos Joe Henry e Richard Hawley (FPGSentada, Fevereiro). Falta ainda a programação do Theatro Circo que com certeza trará algumas atracções... Fantástico é, no entanto, o cenário lisboeta: a 12 de Março tocam os Caribou (aka Daniel Snaith/Manitoba) no Santiago Alquimista e a 13 Patrick Watson (foto) na Aula Magna! Dois dias a não perder! Entretanto o canadiano Mathew Dear sobe hoje ao palco do Lux para apresentar o fantástico disco “Asa Breed”! Imperdível... para os lisboetas!
Matthew Dear live @ Anti-Pop 09-08-07 (3) Deserter (cortesia Hugthe DJ)
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
VASCULHAR #10
SINGLES DE NATAL
Gostamos de singles de vinil referentes ao Natal. Não os do Brian Adams ou dos Queen (apesar de fazerem parte da colecção...) mas muitos outros completamente esquecidos e desconhecidos, publicados ao longo dos tempos.
Os "Pequenos Cantores da Guanabara"- Natal. Philips, s/d
Nas nossas investidas por mercados e feiras de velharias, não resistimos quando deparamos com algumas pérolas como o Shegundo Galarza e o Seu Conjunto ou os Pequenos Cantores de Guanabara em interpretação de clássicos como “Jingle Bells”, “White Christmas” e outros.
Mário de Melo - Canta Natal Português. Tagus, s/d
Num deles, como o de Mário Melo chamado “Natal Português”, com quatro temas, fazia-se a apologia do nosso império colonial, onde a interpretação de Natal Creolo de Cabo Verde é particularmente inesquecível. Estranho é ainda um outro single editado em Portugal pela Decca chamado “É Natal” com a execução do “Silent Night” ou o “Adestes Fideles” com o singelo recurso a sinos e orgão de tubos, numa combinação bizarra mas feliz!
Paul McCartney - Wonderful Christmas Time. Parlaphone/EMI/VC, 1979
Claro que o Paul McCartney vestido de Pai Natal ou os Slade a gritarem “Merry Xmas Everibody” constituem cromos que não devem faltar em qualquer colecção deste tipo a que se deve acrescentar, por exemplo, a Amália e as “Cantigas Ao Menino Jesus”. A caderneta é interminável e por isso a colecção vais aumentando de mês para mês. Continuamos com esperança em encontar um desses cromos dificeis, um dos primeiros que cantarolamos inúmeras vezes – John Lennon & Yoko Band e o “Happy Christmas (war is over)” de 1972 e aquela eterna letra:
So this is Christmas
And what have you done
Another year over
And a new one just begun
And so this is Christmas
I hope you have fun…
BOM NATAL!
ABBA, O MUSEU!
É oficial. Os ABBA vão ter um museu na cidade de Estocolmo que abrirá ao público em Junho de 2009. Aproveitando um antigo edifício chamado Stora Tullhuset situado junto ao rio e à zona portuária da cidade (Stadsgarden), o espaço de exposição ultrapassará os 5000m2 divididos em três pisos e onde nada faltará: sala disco, estúdio de gravação, karaokes e afins, simulações de concertos, backstages, etc., etc. com a utilização dos últimos e mais sofisticados meios de interactividade e multimedia. Já existem à venda 3000 pacotes de entrada especiais para a inauguração e deve haver muitos japoneses com a viagem marcada! A organização tem uma página no MySpace para actualização de informações e notícias e onde o nivel dos Amigos do Museu acrescentados é impressionante e variado: Paul MacCartney, Madonna, Elvis Costello, Yoko Ono, Police, Rolling Stones ou até os The Knife, David Bowie e... o Borat! Os Abba, separados desde 1982, mas que vendem ainda mais de três milhões de discos por ano, aprovaram a ideia, doarão algum espólio mas nada tem a ver directamente com o projecto. Esperam-se mais 500.000 visitantes por ano! Para festejar, ficamos à espera de uma Absolut ABBA! Vamos “vasculhar” bem lá em casa onde deve haver algum espólio português para leilão...
É oficial. Os ABBA vão ter um museu na cidade de Estocolmo que abrirá ao público em Junho de 2009. Aproveitando um antigo edifício chamado Stora Tullhuset situado junto ao rio e à zona portuária da cidade (Stadsgarden), o espaço de exposição ultrapassará os 5000m2 divididos em três pisos e onde nada faltará: sala disco, estúdio de gravação, karaokes e afins, simulações de concertos, backstages, etc., etc. com a utilização dos últimos e mais sofisticados meios de interactividade e multimedia. Já existem à venda 3000 pacotes de entrada especiais para a inauguração e deve haver muitos japoneses com a viagem marcada! A organização tem uma página no MySpace para actualização de informações e notícias e onde o nivel dos Amigos do Museu acrescentados é impressionante e variado: Paul MacCartney, Madonna, Elvis Costello, Yoko Ono, Police, Rolling Stones ou até os The Knife, David Bowie e... o Borat! Os Abba, separados desde 1982, mas que vendem ainda mais de três milhões de discos por ano, aprovaram a ideia, doarão algum espólio mas nada tem a ver directamente com o projecto. Esperam-se mais 500.000 visitantes por ano! Para festejar, ficamos à espera de uma Absolut ABBA! Vamos “vasculhar” bem lá em casa onde deve haver algum espólio português para leilão...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
A IDADE DA ADOLESCÊNCIA!
Os Teenagers anunciaram finalmente a saída do seu primeiro álbum! Terá selo da Merok (Klaxons, Crystal Castles, etc) e XL Recordings e receberá o nome de “Reality Check”. Com produção da própria banda e ajuda de Lexxx, os temas são os seguintes:
01 - HOMECOMING
02 - LOVE NO
03 - FEELING BETTER
04 - STARLETT JOHANSSON
05 - STREETS OF PARIS
06 - MAKE IT HAPPEN
07 - WHEEL OF FORTUNE
08 - FUCK NICOLE
09 - FRENCH KISS
10 - SUNSET BEACH
11 - III
12 - END OF THE ROAD
Entretanto, somente no Japão foi editado um EP de nome “The World Is Not Fair” com mais alguns temas que não constam do anunciado disco. A tudo isto junta-se a já assinalável quantidade de remisturas indeléveis que a banda consegue produzir, contando-se entre elas (mais) uma recomendável remix para “Sex City” dos australianos Van She. Na estrada já em Janeiro nos EUA, os Teenagers serão, de certeza, um caso sério em 2008!
CLÁSSICO # 14
JONI MITCHEL – River
(1971)
Sempre que o Natal se aproxima e a “loucura” comercial se torna insustentável, lembramo-nos desta música. Não somos conhecedores especializados na obra, já longa, de Joni Mitchel, mas o álbum “Blue” (1971) é, com toda a certeza, um dos nossos favoritos de sempre, muito à custa deste tema dito natalício. Reparem na acutilância:
Its coming on christmas
Theyre cutting down trees
They're putting up reindeer
And singing songs of joy and peace
Oh I wish I had a river
I could skate away on
But it dont snow here
It stays pretty green
Im going to make a lot of money
Then Im going to quit this crazy scene
I wish I had a river
I could skate away on
Nota-se o desapontamento perante “este” Natal que dá vontade de deslargar (“To quit this crazy scene”) e “fugir” ou regressar para outros Natais (“I wish a had a river / I could Skate on”). A voz inesquecível de Mitchell e quele piano que percorre a canção na totalidade fazem deste tema um clássico insubstituível e uma das melhores canções de sempre. Depois de cinco anos sem gravar, Mitchell regressou este ano aos discos com o também brilhante “Shine”, onde se repete a melancolia e intimidade. Ainda sobre “River” é curioso que, pela negatividade e tristeza, são raras as compilações natalícias que o seleccionam... Talvez porque, afinal, esta não seja uma canção de Natal! Não descobrimos um video oficial ou com uma interpretação da cantora, por isso aqui fica o menos mau, uma montagem com imagens de patinagem artística...
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
FAROL #43
A dica tinha sido dada pelo blog Sound-Vision mas achamos que está na hora de insistir. Os Pontos Negros são uma banda portuguesa (Queluz) que não escondem o seu amor pelos Strokes e outras bandas no género. Cantam em português mas não demora a gostar de alguns dos seus temas. No MySpace da banda podem descarregar o Ep gratuitamente. Ok, give them a listen!
PARA AQUECER!
Na próxima Sexta-feira o Passos Manuel recebe um convidado muito especial – Quantic. Trata-se de Will Holland músico, produtor e artista por trás de projectos como Quantic Soul Orchestra, Spanky Wilson & Quantic Soul Orchestra, Limp Twins ou simplesmente Quantic. Em comum está o gosto pelo funk, soul e jazz onde cabe ainda alguma bossa nova e samba. Assim, apesar de ser a versão dj-set, esta será uma boa oportunidade para fazer esquecer o frio!
Entretanto, da Quantic Soul Orchestra saiu em Outubro mais um disco de nome “Tropidélico” de tons mais tropicais e latinos (Will Holland viajou recentemente pela América do Sul) mas que em nada se distancia, segundo as crónicas, da old school habitual. Grooving!
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
O NOSSO PRESENTE DE NATAL!
Chegou hoje a nossa prenda de Natal! Trata-se da mais recente reedição de material de Nick Drake, numa caixa denominda “Fruit Tree” onde estão os os três discos de originais em vinil mais o DVD referente ao filme documentário “A Skin Too Few” (que aliás está disponível em diversas partes no Youtube). Ainda lá está também um livro de mais de 100 páginas onde são analisadas e comentadas todas as músicas por gente como Joy Boyd (produtor e guru do músico) ou Robert Kyrby (amigo e responsável pelos originais e fabulosos arranjos orquestrais). É pena que não tivesse sido respeitado o tamanho de um disco de vinil, sendo a edição um pequeno booklet do tamanho de um cd... Saída há pouco mais de um mês, a edição começa já a rarear nos fornecedores (foram editadas 2000). A caixa foi originalmente publicada em 1979 e viria a ter uma versão em cd em finais de 80, que se encontrava completamente esgotada. Entretanto, organizada pelo Estate of Nick Drake, está em digressão uma exposição evocativa onde são apresentados filmes, fotografias, pinturas ou desenhos sobre a sua vida. A inicitiava recebeu o nome de “A Place To Be” e tem ainda a contribuição de vários músicos como Tim Pope ou a banda The Books e está disponível para itinerância. Anyone?
Nick Drake Documentary - A Skin Too Few - Part 1
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
LUNARIDADES #37
. já há nomes para festivais em 2008: os Rage Against The Machine tocam no Oeiras Alive e os Iron Maiden no SBSR. Começa a cheirar a parque jurássico!
. já por aqui demos o toque sobre o Club Paredes de Coura do Sá da Bandeira. O evento tem potencialidades, pertinência e, quase de certeza, público. Precisa é de se impor, ganhar tradição e crescer. E ao Porto faz muita falta!
. quelqu’un m’a dit que o namoro entre Sarkozy e Carla Bruni ganhou notariedade pública porque foram vistos juntos a passear na Eurodisney este fim-de-semana! É que parece mesmo um conto de Walt Disney! Querida Bruni, se insistires em buscar inspiraçao no presidente francês o futuro não será muito risonho, musicalmente falando! Mas quem sabe...
. porque é que as músicas de Natal são sempre as mesmas? Porque é que temos todos os anos de levar com o Bryan Admas e o Chris Rea? Porque é que se fala sempre num white christmas mas a neve nunca aparece? Porquê?
. já por aqui demos o toque sobre o Club Paredes de Coura do Sá da Bandeira. O evento tem potencialidades, pertinência e, quase de certeza, público. Precisa é de se impor, ganhar tradição e crescer. E ao Porto faz muita falta!
. quelqu’un m’a dit que o namoro entre Sarkozy e Carla Bruni ganhou notariedade pública porque foram vistos juntos a passear na Eurodisney este fim-de-semana! É que parece mesmo um conto de Walt Disney! Querida Bruni, se insistires em buscar inspiraçao no presidente francês o futuro não será muito risonho, musicalmente falando! Mas quem sabe...
. porque é que as músicas de Natal são sempre as mesmas? Porque é que temos todos os anos de levar com o Bryan Admas e o Chris Rea? Porque é que se fala sempre num white christmas mas a neve nunca aparece? Porquê?
. a dica talvez surja um pouco tarde, mas a RTP memória exibe hoje à noite um concerto/programa de 1984 com o José Cid. Repete amanhã de madrugada...A sério!
Caída de pára-quedas, esta era uma oportunidade única (esperemos que não...) para ouvir um projecto musical cujo novo disco “Good Arrows” é um reconfortante bálsamo. E foi assim que funcionou ao vivo! Em noite fria, fora e dentro do Teatro e com uma plateia composta e atenta, os Tunng aconchegaram o ambiente e deram um concerto caloroso. Sem rodeios e com humildade, o colectivo inglês apresentou, numa hora, argumentos mais que suficientes para nos mantermos atentos. Numa auto-definição dizem ser “a mix of folky acoustic and busy electronica, overlaying electronic crackles, gorgeous hamonies (…) that are a reminiscent of early Beta Band and Four Tet”. Parece complexo, mas não é. Os temas efectivamente respeitam a afirmação mas ganham ao vivo, particularmente num teatro antigo e rugoso, uma dimensão experimental inesquecível. Sem guitarras eléctricas, mas com três guitarras acústicas, sem bateria ou baixo, mas com um laptop e alguma percussão exótica, as canções são adornadas pela suavidade e harmonia vocal dos vários elementos (seis!) que, em alguns momentos, chegam a cantar todos ao mesmo tempo! A voz feminina da pequena Ashley Bates ajuda à perfeição e fazem lembrar, para além das citadas bandas, temas dos saudosos Lemonjelly. Acabaram, sem encore, com o single “Bullets”, exemplo perfeito de canção pop, mas para trás tinham ficado outras pérolas como “Bricks”, “Spoons”, “Arms” ou “Take”, tema com que iniciaram o espectáculo. Faltou a versão, fabulosa por sinal, de “The Pioneers” dos Bloc Party que mereceu em 2006 a edição de um Ep com o mesmo nome, mas a noite já estava ganha. Que voltem sempre, agora numa noite mais quente em frente a um relvado único rodeado por um rio e frondosas árvores...
Quanto aos Sons & Daughters, talvez o nome que mais gente atraiu ao Sá da Bandeira, pareceram inconsequentes. A banda formada por dois dos elementos femininos dos Arab Strap, um virtuoso guitarrista e um baterista ao estilo new romantic, arrancou em velocidade de cruzeiro da qual não conseguiu libertar-se. Em temas mais antigos como “Dance me in” ou “Johnny Cash” o público ainda respondeu efusivamente mas o espectáculo nunca saiu da mediania. Pareceram cansados e apesar de serem cabeças de cartaz, nada fizeram para esse reconhecimento. Vamos esperar pelo novo disco “This Gift” para a prova dos nove.
NOTA: um festival com bom som, palco e decoração profissionalmente cuidados, cerveja barata e um recinto que apesar de antigo é aconchegante, mereceria outra moldura e, mais, outra divulgação. Não percebemos se esta iniciativa foi um teste, uma experiência, uma aposta séria ou um esgotar de orçamento anual. Sentimos que talvez tenha sido um misto de tudo isto mas esperamos não ter sido, sinceramente, uma oportunidade perdida! Oxalá o Club Paredes de Coura não desça de divisão...
Quanto aos Sons & Daughters, talvez o nome que mais gente atraiu ao Sá da Bandeira, pareceram inconsequentes. A banda formada por dois dos elementos femininos dos Arab Strap, um virtuoso guitarrista e um baterista ao estilo new romantic, arrancou em velocidade de cruzeiro da qual não conseguiu libertar-se. Em temas mais antigos como “Dance me in” ou “Johnny Cash” o público ainda respondeu efusivamente mas o espectáculo nunca saiu da mediania. Pareceram cansados e apesar de serem cabeças de cartaz, nada fizeram para esse reconhecimento. Vamos esperar pelo novo disco “This Gift” para a prova dos nove.
NOTA: um festival com bom som, palco e decoração profissionalmente cuidados, cerveja barata e um recinto que apesar de antigo é aconchegante, mereceria outra moldura e, mais, outra divulgação. Não percebemos se esta iniciativa foi um teste, uma experiência, uma aposta séria ou um esgotar de orçamento anual. Sentimos que talvez tenha sido um misto de tudo isto mas esperamos não ter sido, sinceramente, uma oportunidade perdida! Oxalá o Club Paredes de Coura não desça de divisão...
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
FAROL #42
Como estamos em época de prendas, decidimos ligar o farol mais vezes, com direito a imagens e tudo... De Brooklyn, Nova Iorque, faz-se luz para Sharon Jones “super soul sister with a magnetic je ne sais quois” mais os seus Dap Kings, que recentemente editaram o magnífico (mais um) álbum “100 Days 100 Nights”. Meia hora na rádio KCRW na semana passada serve para testarem a vossa agilidade e habilidade ritmica! Impossível ficar quieto. Imaginem ao vivo e cores... Quem esteve no Santiago Alquimista em Julho de 2005 certamente nunca mais esqueceu! Intemporal.
Sharon Jones & The Dap-Kings - "100 Days, 100 Nights"
(The video was directed by Adam Elias Buncher using two vintage TV cameras bought on E-Bay for $50 dollars each. Shows how much you can do with just a little soul!)
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
PARIS, JE T’AIME
São as saudades! Bastaram dois dias intensos em Outubro passado na cidade Luz para lembrar Paris, cidade fantástica e para a qual apetece mesmo zarpar durante estes dias natalícios... Há um filme que estreou em Cannes em 2006 chamado “Paris, Je T’aime/Paris, I love You” e que gostaríamos muito de dar uma olhadela. Trata-se de um projecto um pouco arriscado de convidar 21 directores de cinema para contarem, em cinco minutos, uma história de amor em 18 diferentes bairros parisienses. Responderam à chamada, por exemplo, Gus Van Sant, Wes Craven ou os irmaõs Coen. O rol de actores envolvido é impressionante: Natalie Portman, William Daffoe, Gerard Depardieu, Nick Nolte, Bob Hoskins, Steve Buscemi ou Marianne Faithfull! Isto tudo porque hoje ouvimos uma excelente música de Feist chamada “We’re All in The Dance” que faz parte da banda sonora e ficamos apaixonados e com saudades da cidade. O filme estreou em Portugal? Está em DVD? Allô Miramar…
São as saudades! Bastaram dois dias intensos em Outubro passado na cidade Luz para lembrar Paris, cidade fantástica e para a qual apetece mesmo zarpar durante estes dias natalícios... Há um filme que estreou em Cannes em 2006 chamado “Paris, Je T’aime/Paris, I love You” e que gostaríamos muito de dar uma olhadela. Trata-se de um projecto um pouco arriscado de convidar 21 directores de cinema para contarem, em cinco minutos, uma história de amor em 18 diferentes bairros parisienses. Responderam à chamada, por exemplo, Gus Van Sant, Wes Craven ou os irmaõs Coen. O rol de actores envolvido é impressionante: Natalie Portman, William Daffoe, Gerard Depardieu, Nick Nolte, Bob Hoskins, Steve Buscemi ou Marianne Faithfull! Isto tudo porque hoje ouvimos uma excelente música de Feist chamada “We’re All in The Dance” que faz parte da banda sonora e ficamos apaixonados e com saudades da cidade. O filme estreou em Portugal? Está em DVD? Allô Miramar…
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
FAROL # 41
Não é todos os dias que surgem gravações realizadas em concertos portugueses... Assim, aqui fica uma ligação para inúmeros ficheiros de Sufjan Stevens, contando-se, entre eles, o concerto que o músico deu em Santa Maria da Feira na primeira edição do Festival Para Gente Sentada em Outubro de 2004. Pelo que se ouve e pelas reacções que fomos conhecendo, fizemos mal em não estar lá...
A IDADE DOURADA!
É com alguma ansiedade que aguardamos a edição do novo trabalho dos American Music Club “The Golden Age”. A capa disponível na Amazon inglesa é esta, onde aparece em destaque Sean Hoffman, o novo baixista da banda, mas duvidamos, efectivamente, da sua validade! O álbum já foi referenciado pela Uncut como o melhor desde "Mercury" (1983), num retorno, que saudamos, aos seus melhores dias. Can't wait! Entretanto...
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
JUKEBOX É O NOVO DISCO DE CAT POWER
O prometido segundo disco de versões da linda menina Cat Power sai no início do ano (22 de Janeiro mas já está no Itunes) e o alinhamento é o seguinte:
Theme From 'New York, New York' (Frank Sinatra/Liza Minnelli)
Metal Heart (Cat Power – nova versão)
Ramblin' (Wo)man (Hank Williams)
Song To Bobby (Cat Power- novo tema)
Aretha, Sing One For Me (George Jackson)
Lost Someone (James Brown)
I Believe In You (Bob Dylan)
Fortunate Son (Creedence Clearwater Revival)
Silver Stallion (Lee Clayton)
Dark End of the Street (James Carr)
Don't Explain (Billie Holiday)Woman Left Lonely (Janis Joplin)
Segundo a editora Matador, uma versão de luxo terá mais um disco bónus com mais cinco versões, a saber:
I Feel (Hot Boys)
Naked, If I Want To (Moby Grape)
Breathless (Nick Cave)
Angelitos Negros (Roberta Flack)
She’s Got You (Patsy Cline)
Estas foram as escolhidas de uma lista de 24 canções/versões efectivamente gravadas e que certamente aparecerão noutras edições ou em downloads exclusivos.
Quanto à capa, há ali qualquer coisa que não está bem... Aonde é que já vimos algo parecido? ACTUALIZAÇÃO! Por exemplo neste anúncio da American Apparel...
Bom, para os inúmeros fãs do Dr. House (!?) que passam por este blog, aqui fica a versão de “I Found A Reason” (Velvet Underground) incluida no seu primeiro disco de versões (The Covers Records, 2000) a que alguém colou imagens da série televisiva...
3 X 20 ESPECIAL BEST 2007
(20 Discos + 20 Canções + 20 Concertos)
3 X 10 BÓNUS 2007
(10 concertos perdidos + 10 high + 10 down)
20 DISCOS:
1. THE NATIONAL – Boxer
2. LCD SOUNDSYSTEM – Sound of Silver
3. RICKIE LEE JONES – The Sermon on Exposition Boulevard
4. WILCO – Sky Blue Sky
5. BEIRUT – A call to arms
6. ARCADE FIRE – Neon Bible
7. AMY WINEHOUSE – Back to black
8. THE SHINS – Wincing the night way
9. CARIBOU – Andorra
10.THE CINEMATIC ORCHESTRA – Ma Fleur
11. OF MONTREAL – Hissing fauna are you destroyer
12. JENS LEKMAN – Night Falls Over Kortedala
13. PATRICK WATSON – Close to paradise
14. BLONDE REDHEAD – 23
15. EFTERKLANG – Parades
16. NEW YOUNG PONY CLUB – Fantastic playroom
17. FEIST – The Reminder
18. RILO KELEY – under the Blacklight
19. ROBERT WYATT – Comicopera
20. BATTLES - Mirrored
20 CANÇÕES:
1. LCD SOUNDSYSTEM – All my friends
2. RICKE LEE JONES – I was there
3. WILCO – Impossible Germany
4. MODEST MOUSE – Dashboard
5. THE NATIONAL – Guest room
6. BAND OF HORSES – Is there a Ghost
7. PATRICK WOLF – Magic position
8. EDITORS – Bones
9. ARCADE FIRE – No cars go
10. THE RAKES – We dance together
11. AMY WINEHOUSE – Rehab
12. LONEY DEAR – Saturday waits
13. RUFUS WAINWRIGHT – Leaving for Paris
14. BLONDE REDHEAD – Dr. Strangeluv
15. JUSTICE – D.a.n.c.e.
16. KLAXONS – Golden Skanks
17. HOT CHIP – My piano
18. LUCKY SOUL – A kiss don’t make a summer
19. WHITE STRIPES – Icky thump
20. NEW YOUNG PONY CLUB – Ice cream
20 CONCERTOS:
1. RUFUS WAINWRIGHT, Coliseu de Lisboa, 6 de Novembro
2. WHITE STRIPES, Oeiras Alive, 9 de Junho
3. JOANNA NEWSON, Theatro Circo, Braga, 3 de Março
4. ARCADE FIRE, SBSR, Lisboa, 3 de Julho
5. LCD SOUNDSYSTEM, SBSR, Lisboa, 4 de Julho
6. SONIC YOUTH, Paredes de Coura, 15 de Agosto
7. BLOC PARTY, Coliseu de Lisboa, 18 de Maio
8. THE GO! TEAM, Oeiras Alive, 9 de Junho
9. MATHEW DEAR, Anti-PopFestival, Viana do Castelo, 9 de Agosto
10. DAVID SYLVIAN, Theatro Circo, Braga, 23 Outubro
11. INTERPOL, Coliseu de Lisboa, 7 de Novembro
12. TV ON THE RADIO, SBSR, Lisboa, 5 de Julho
13. LIZ McCOMBS, Exponor, Matosinhos, 19 Abril
14. SUSANA & MAGICAL ORCHESTRA, Theatro Circo, Braga, 1 de Maio
15. WHO MADE WHO, Indústria, Porto, 26 de Outubro
16. AKRON FAMILY, Theatro Circo, Braga, 23 de Abril
17. FUJIYA MIYAGI, Cada da Música, Porto, 19 de Abril
18. CAETANO VELOSO, Coliseu, Porto, 17 de Outubro
19. JOSH ROUSE, Theatro Circo, Braga, 27 de Novembro
20. ANDREW BIRD, Teatro A.Gil Vicente, Coimbra, 30 de Maio
10 CONCERTOS IMPERDÍVEIS, PERDIDOS:
1. PATTY SMITH, Coliseu de Lisboa
2. UTE LEMPER, Casa da Música, Porto
3. THE NATIONAL, Sudoeste, Zambujeira
4. OF MONTREAL, Sudoeste, Zambujeira
5. GOGOL BORDELLO, Paredes de Coura
6. CANSEI DE SER SEXY, Lux, Lisboa
7. JOSE CID, Cinema Batalha, Porto
8. CHIC KOREA, Casa da Música, Porto
9. GUILLEMOTS, Sudoeste, Zambujeira
10. NOISETTES, Sudoeste, Zambujeira
20 MOMENTOS/ACONTECIMENTOS/MARCAS
HIGH 2007:
1. O encontro imediato com os Bloc Party em plena Bica lisboeta
2. A capa choque de Beth Dito do NME
3. A moda do vinil e o regresso aos singles 7”
4. O Theatro Circo de Braga como o principal sala de concertos do... Porto
5. O Rufus Wainwright sem microfone cantando e encantando o Coliseu de Lisboa
6. A história das cinzas do pai inaladas por Keith Richards
7. O nível fantástico (imbatível?) das bandas do SBSR
8. James Murphy ao poder!
9. O filme eterno que é “Control”
10. O José Cid
DOWN 2007:
1. O álbum dos Killers
2. A cidade do Porto em todas as vertentes... tirando as francesinhas e Serralves!
3. A madorrice que é a rádio que se pode ouvir no Porto
4. A imprensa musical (?) portuguesa
5. O Mourinho e o Chelsea affair
6. O Rui Unas
7. Os Gatos que fedem cada vez mais
8. A Ota e os otários
9. Porque no te callas Chavez?
10. A multiplicação de cabelos brancos
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
LUNARIDADES #36
.o que serão os Madredeus sem a Teresa Salgueiro? Pedro Ayres numa edição do Público desta semana afirma estar em perído de reflexão! Sendo uma pessoa inteligente, o caminho só poderá ser um novo projecto, com outro nome...
. o concerto dos Led Zepplin de ontem parece ter sido de arromba. Tendo em conta que acabaram, já nos encores, com o fabuloso "Rock & Roll" dá para respirar fundo e suspirar por uma data portuguesa ou até espanhola!
. saborosa aquela história dos Radiohead terem destruido os cd'r de trabalho que continham a gravação dos seus novos temas para afastar qualquer hipótese de passarem rapidamente para a net. Para ludibriarem qualquer má intenção escreveram nos cd's coisas como "Eagles Greatest Hits» e «Phil Collins Hip Hop Covers» para que «se alguém os encontrasse não tivesse interesse em ouvir». Brilhante!
. o Porto não se importa! Apesar da pouca adesão popular ao meritório movimento "Eu imPORTO-me" é bom haver sempre meia dúzia de almas que lideram e agitam consciências. Lembra-se que a classificação de Património Mundial não é eterna. Por isso, há que continuar a "lutar". Não vamos baixar os braços!
É HOJE…
que regressam os Led Zepplin! A “mãe” de todos os regressos como lhe chamou a revista Mojo! Nos fóruns oficiais e em todas as publicações musicais online o burburinho é efervescente. Toda a gente procura confirmações de alinhamentos, fotos exclusivas (as de cima são já do ensaio e estiveram disponíveis por pouco tempo no site da Getty Images) e, ainda mais difícil, bilhetes! O único concerto da O2 Arena em Londres irá receber 18 mil felizardos que foram sorteados num total de 20 milhões de pré-inscrições para a compra de bilhetes. Tudo isto rendeu, para já, três milhões de euros!!! O concerto, que serve de homenagem a Ahmet Ertegun, fundador da Atlantic Records, terá dua horas de duração e será Jason Bonham (filho do malogrado John Bonham) a assegurar a bateria. Falta uma hora e meia e gostavamos muito, mesmo muito, de lá estar. É (também) por isso que não gostamos de segundas-feiras...
SINGLES #11
THE BOOMTOWN RATS
I Don’t Like Mondays
Ensign Records U.K., Mercury, Polygram, Portugal, 1979
Que as segundas-feiras são os dias mais difíceis de enfrentar parece consensual. A nós, fazem-nos sempre lembrar o regresso às aulas depois de fins-de-semana de borga, o regresso ao quartel em dias de tropa e, mais recentemente, o regresso ao buliço profissional! Claro que quem trabalha ao fim-de-semana verá, possivelmente, na segunda feira um dia abençoado... Sempre que ouvimos este tema dos Boomtown Rats julgamos que as razões para não gostar das segundas-feiras são estas mesmas. Errado! O verso inicial cantado e escrito por Bob Geldof dá o mote para uma história mais complicada:
The silicon chip inside her head
Gets switched to overload.
And nobody's gonna go to school today,
She's going to make them stay at home.
And daddy doesn't understand it,
He always said she was as good as gold.
And he can see no reason'
Cause there are no reasons
What reason do you need to be shown?
Tell me why I don’t like mondays?
A explicação para a inspiração do tema é relativa a um assassinato em diversos locais de uma escola primária de Cleveland (EUA) perpetrado por uma jovem chamada Brenda Ann Spencer, que em 29 de Janeiro de 1979, matou duas pessoas e feriu oito outras num tiroteio. No final do triste cenário e questionada sobre o porquê da sua acção, acabou por responder “I like red and blue jackets (...) I don't like Mondays. I had no reason for it, and it was just a lot of fun. It was just like shooting ducks in a pond." and "[The children] looked like a herd of cows standing around; it was really easy pickings”. Um filme que, infelizmente, continua a repetir-se em diversas outras escolas americanas. O single, que suscitou obviamente alguma polémica, seria número um do top inglês em 1979 e é, sinceramente, o único que reconhecemos desta banda de estilo new wave. Bob Geldof viria depois com a organização do Live Aid e a anterior promoção do single “Do They Know it’s Christmas” a tornar-se um famoso activista socio-político, que fez esquecer quase totalmente a sua carreira musical. Seja como for, continuamos a não gostar muito das segundas-feiras...
THE BOOMTOWN RATS – I don’t like mondays
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
(RE) VISTO #12
AMY WINEHOUSE - I TOLD YOU I WAS TROUBLE / LIVE IN LONDON
Canal ARTE, 06 de Dezembro
Totalmente por acaso, “tropeçamos” ontem no canal ARTE na actuação ao vivo de Amy Winehouse gravada num esgotado Sherpherds Bush Empire de Londres e que conheceu edição em DVD o mês passado. O concerto teve na altura a presença do seu marido e restante família numa estratégia de apoio à já então problemática vida da cantora. Como é público, sobre Amy Winehouse aparecem diariamente nos tablóides imensas tricas, onde são recorrentes assuntos como bebida, droga, agressões, cancelamentos de concertos ou conselhos médicos, numa cronologia imparável de asneiras. Se ainda juntarmos Pete Doherty ao ramalhete... Bom, voltando ao que interessa, isto é, a música, essa é fabulosa! O título disco de 2007 “Back in Black” diz tudo. Aquela voz parecida com muitas (Janes Joplin?) envolve toda uma sonoridade soul de cariz clássico que só Amy Winehouse soube ressuscitar. Neste concerto, Amy está rodeada por uma banda enorme de tradição negra, com coreografias constantes do coro masculino e uma secção de metais jazzy à altura. Claro que a cantora vai bebendo e dialogando com o público sobre tudo ou nada, sempre com aquela postura que parece que vai cair em palco a qualquer momento, principalmente nas pausas penosas entre as canções. Quando, ao contrário, decide cantar, tudo parece fazer sentido. Mesmo assim, é notório algum desgaste e uma postura minimamente controlada e estudada para não haver surpresas. Os êxitos estão lá todos, bem como alguns temas do primeiro disco ”Frank” recentemente reeditado (bruxo...)! A edição comercial contempla ainda um documentário biográfico de 50 minutos adequadamente denominado "I Told You I Was Trouble" e que o canal Arte permite, na sua versão alemã, uma visualização online até amanhã! No fundo, um óptimo cartão de visita de uma artista que em 2007 teve o seu disco em nº 1 de Inglaterra, ganhou o Britt Ward para melhor cantora, foi nomeda para 3 prémios da MTV e que, aos vinte e poucos anos, é já um fenómeno. Para o bem a para o mal... Como sugeria um artigo do Guardian: “Winehouse’s main problem is being human. She drinks, falls over and once –self-harmed – but should she go to rehab? No, no no!”
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
THE GO! TEAM NA CDMÚSICA!
Depois do excelente concerto no Oeiras Alive em Junho passado, aí está o prometido regresso de uma das bandas mais frenáticas ao vivo! Os Go! Team tem concertos marcados para Portugal em Janeiro, tocando dia 18 no Lux e dia 19 na Casa da Música. Oportunidade a não perder para testar a sério o novo e magnífico disco “Proof of Youth”. Vai ser certamente funtástico! Party time...
The Go! Team – Grip like a vice
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
NOVO VIDEO DOS HOT CHIP
O single “Ready for the Floor” serve de apresentação do novo e muito aguardado “Made in the Dark” dos Hot Chip a ser lançado em Fevereiro de 2008. O tema é viciante e o video faz justiça à tradição de clips memoráveis como era o de “Over and Over”. O novo disco será o terceiro de uma banda que já vimos em concerto indescritível durante uma madrugada quente de Agosto (aka Sudoeste 2005) juntamente com inúmeros outros nomes da DFA Records. Cá esperamos por eles outra vez em 2008!
HOT CHIP – Ready for the floor
AU REVOIR SIMONE
Theatro Circo, Braga, 4 de Dezembro
A promoção do próprio teatro não deixava marca para dúvidas. Este era o concerto mais esperado do ano de uma banda querida de David Lynch e com um novo álbum muito elogiado. Ou seja, as Au Revoir Simone, banda feminina que mais boa imprensa acumulou ao longo do ano, tinham, à partida, todas as condições para que o evento resultasse em cheio. Infelizmente isso não aconteceu. A tal “pop de bom gosto, coesa e coral” (“Intelligent Pop” marcado no bilhete), que o disco “The Bird Of Music” deixa transparecer é, ao vivo, um pouco escorregadia, o que leva a alguns “trambolhões” ao comprido. O simpático e fresquinho trio teve no Theatro Circo, palco justamente e devidamente elogiado (”one of the most beautiful places that...”), um local demasiado amplo e distante para o seu reportório. Na defensiva, a banda colocou-se muito no fundo do palco, sempre numa atitude que, apesar da simpatia e humildade, não permitiu um envolvimento mais expontâneo do público. Os teclados e sintetizadores que utilizam na sua música pareceram, ainda por cima, demasiado desafinados e deslocados. O som pairante e algo glaciar que os seus temas evidenciam (talvez por isso David Lynch seja fã...) não permitem falhas vocais, mas que aconteceram demasidas vezes. Contudo, ouve momentos brilhantes de música pop, como “Fallen Snow”, “Sad Song” (a melhor canção do álbum) ou “Stay Golden” do primeiro disco (“Verses of Confort, Assurance & Salvation”, 2006). Tentaram (apesar dos avisos) e interpretaram um novo tema instrumental de resultado duvidoso. Em menos de uma hora o concerto terminava e o resultado foi um travo seco (frio?) de desilusão inesperada. Prometeram voltar em breve. Do palco directamente para o átrio de entrada, onde as três meninas se desdobraram em autógrafos, vendas e conversas de circunstância, numa demonstração clara que é neste contacto directo e caloroso com público que o trio vai construindo a sua imagem/culto. Talvez por isso, o concerto esgotado de hoje no Santiago Alquimista em Lisboa tenha tudo para ser um pouco melhor. É que, ao contrário de ontem à noite, calor não vai certamente faltar!
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
KYLIE X
Pronto, pronto, já estão para aí todos a comentar que “lá está o maluquinho mais a Kylie”! Mas o novo disco “X”, o décimo, não podia passar ao lado e as referências que fomos lendo são contraditórias. Umas confirmam um regresso em forma e recomendável, outras concluem que é uma perca de tempo... Como não ouvimos ainda o disco, só depois diremos alguma coisa. Guilty pleasures! Mas não vai demorar muito (farol especial).
Pronto, pronto, já estão para aí todos a comentar que “lá está o maluquinho mais a Kylie”! Mas o novo disco “X”, o décimo, não podia passar ao lado e as referências que fomos lendo são contraditórias. Umas confirmam um regresso em forma e recomendável, outras concluem que é uma perca de tempo... Como não ouvimos ainda o disco, só depois diremos alguma coisa. Guilty pleasures! Mas não vai demorar muito (farol especial).
WILCO(ME)!
Os Wilco acabam de (re)lançar na Europa o seu fabuloso álbum de 2007 “Sky Blue Sky” com um ep bónus, numa denominda “Tour Edition”. O disquinho tem cinco temas: versões de estúdio de “The Thanks I Get”, “Let’s Not Get Carried Away” e “One True Vine” mais duas versões ao vivo de “Hate It Here” e “Imposible Germany”. A enorme qualidade deste novo disco (estará com toda a certeza na nossa eleição de 2007) sabe mesmo a pouco e esta é uma boa forma de prolongar o prazer e satisfazer fãs que, como nós, ainda não tiveram a oportunidade de os ver ao vivo. Um dos temas que nos tira do sério é precisamente “Impossible Germany", uma das favoritas do disco e que apresenta uma enigmática letra que começa assim:
Impossible Germany
Unlikely Japan
Wherever you go
Wherever you land.
Tentamos saber mais e descobrimos este video (que está noutra edição especial do disco com DVD) e onde Jef Tweedy afirma:
"It is hinting around where you start to see where it ceases to be impossible when you think about what a country or a place can become. And when does it stop being something unbelieveable and something you can act upon to try and change when you realize that there's something inside of yourself you need to fix. Basically, when do you wake up from denial”
Get it? Não interessa… Com um longo (mais de 3 minutos!) solo de guitarra de Nels Cline à moda antiga a fazer lembrar, por exemplo, Steely Dan, esta é uma das canções do ano!
LUNARIDADES # 35
. mais um fim-de-semana futeboleiro! A palavra é mesmo esta porque dá para notar que as pessoas cada vez mais gostam é do pós-desafio, dos jornais, discussões da TV e polémicas absurdas. Entender o jogo intuitivamente e porque é que uma equipa foi melhor que a outra já não interessa para nada...
. mais um fim-de-semana futeboleiro! A palavra é mesmo esta porque dá para notar que as pessoas cada vez mais gostam é do pós-desafio, dos jornais, discussões da TV e polémicas absurdas. Entender o jogo intuitivamente e porque é que uma equipa foi melhor que a outra já não interessa para nada...
. os Scorpions estão de volta Portugal e deram uma entrevista ao Destak onde afirmam “Os nossos pais invadiram o mundo com tanques. Nás fazêmo-lo só com as guitarras”!!!!!! Como? A estupidez, para além da arrogância e crueldade, são, definitivamente, hereditárias. Com as devidas distâncias, um mal nunca vem só...
. ainda na imprensa, a Blitz deste mês apresenta na sua rubrica “In Vinil Veritas” a colecção de discos de Pedro Costa da Antena 3, radialista de extremo bom gosto. Sem receio chega a confessar que na sua colecção não abdica “dos discos de Bee Gees, Neil Diamond ou até Abba”. Já não somos os únicos... ainda bem!
. 2007 está quase no fim e as listas de melhores do ano musicalmente falando, começam a cair de todos os lados. A nossa selecção já está feita, mas cada vez é mais difícil chegar a uma conclusão justa. É que a quantidade de música boa é cada vez mais volumosa...
. faz hoje onze anos que o Porto foi classificado como Património Mundial. Ok, parece que nada mudou e tudo, aparentemente, está em degradação. Assim, um grupo de pessoas lança, para hoje, um desafio denominado “eu imPORTO-me” que pretende abanar um bocadinho a situação. Força, porque por aqui, “eu imPORTO-me” muito. Lá estaremos!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
25 ANOS DE EQUÍVOCOS...
Um destaque do DN de sábado passado aos 25 anos do disco “Thriller” de Michael Jackson, leva-nos a pensar na decadência de um artista e do seu talento perfeitamente desbaratado. Foi através deste disco, o mais vendido de sempre (104,5 milhões...), que descobrimos anteriores pérolas como “Of the Wall” e alguma da boa discografia dos Jackson5. Memoráveis singles como ”Billy Jean” ou “Beat It” são incontornáveis momentos da nossa juventude e continuam a despertar saudade e um largo sorriso de satisfação sempre que vemos numa MTV qualquer o video de “Thriller”! Pois bem, agora parece que os Jackson 5 vão ter uma digressão mundial em 2008 (!!) que inclui o próprio Michael Jackson e uma nova edição (mais uma) de “Thriller” terá versões, extras e raridades e os tais telediscos memoráveis. Mas como alguém pergunta “Is Michael Jackson Still a Thriller?” Nahhh...
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
JOSH ROUSE & BAND
Theatro Circo, Braga, 27 de Novembro
Foi um Josh Rouse nitidamente cansado e adoentado o que se apresentou em Braga. Para quem acompanhou as diversas actuações em Portugal desde 2004 (Museu dos Transportes, Porto) notaria, ontem, certamente, um músico mais abatido, pesado e desleixado, o que para alguém ainda com 35 anos (1972...) parecia, à partida, preocupante. Rodeado por três músicos experientes e motivados, particularmente notório no entusiasmante e brilhante baixista, o concerto percorreu a paleta já muito variada de discos de Rouse com particular incidência nos seus últimos quatro trabalhos. Exemplos: de “Country Mouse House” (2007) foram interpretados “Sweetie” ou o fabuloso “Hollywood Bass Player”, de “Subtitulo” (2006) “It looks like love” ou “Quiet town, de “Nashville”(2005) surgiu o adequado “It’s the nightime” e de “1972” (2003) os êxitos “Comeback”, “1972” ou “Love Vibration”, momento de invasão pacífica da frente do palco para sessão de dança e movimentação colectiva. Faltaram alguns “clássicos” como “Sunshine”, “Miracle”, “Winter in the Hamptons” e outros, como o diversas vezes pedido em alta-voz "Sad Eyes", mas a oferta qualitativa é já muita para tão pouco tempo de concerto, cerca de uma hora e meia. Assim, e longe da forma ideal, Josh Rouse arrebatou fãs e, sem dificuldades, prestou uma actuação linear, consistente e, quase sempre, vibrante. Mais um case study em Portugal sobre o merecido culto a um músico que não faz discos maus e cujo bom gosto é inatacável!
Theatro Circo, Braga, 27 de Novembro
Foi um Josh Rouse nitidamente cansado e adoentado o que se apresentou em Braga. Para quem acompanhou as diversas actuações em Portugal desde 2004 (Museu dos Transportes, Porto) notaria, ontem, certamente, um músico mais abatido, pesado e desleixado, o que para alguém ainda com 35 anos (1972...) parecia, à partida, preocupante. Rodeado por três músicos experientes e motivados, particularmente notório no entusiasmante e brilhante baixista, o concerto percorreu a paleta já muito variada de discos de Rouse com particular incidência nos seus últimos quatro trabalhos. Exemplos: de “Country Mouse House” (2007) foram interpretados “Sweetie” ou o fabuloso “Hollywood Bass Player”, de “Subtitulo” (2006) “It looks like love” ou “Quiet town, de “Nashville”(2005) surgiu o adequado “It’s the nightime” e de “1972” (2003) os êxitos “Comeback”, “1972” ou “Love Vibration”, momento de invasão pacífica da frente do palco para sessão de dança e movimentação colectiva. Faltaram alguns “clássicos” como “Sunshine”, “Miracle”, “Winter in the Hamptons” e outros, como o diversas vezes pedido em alta-voz "Sad Eyes", mas a oferta qualitativa é já muita para tão pouco tempo de concerto, cerca de uma hora e meia. Assim, e longe da forma ideal, Josh Rouse arrebatou fãs e, sem dificuldades, prestou uma actuação linear, consistente e, quase sempre, vibrante. Mais um case study em Portugal sobre o merecido culto a um músico que não faz discos maus e cujo bom gosto é inatacável!
Na primeira parte surgiu Frederico Aubele, um equívoco inqualificável! Desconhecido para a maioria do público (também não foi avisado ou sequer informado do que estava a ver e ouvir), a longa actuação mostrou-se inapropriada, inoportuna e desnecesária. O conceito de aquecimento, introdução e divulgação a que está associada a realização de uma primeira parte não foi, neste caso, cumprido. Chato, monótono, longo e penoso, certamente que a maioria dos presentes não vai querer ouvir (falar) Frederico Aubele e companheira nos próximos tempos! Foi pena, porque os discos não são maus...
terça-feira, 27 de novembro de 2007
LUNARIDADES # 34
. o concerto de Peter Murphy em Gaia está esgotado! Cinco mil bilhetes desapareceram em meia dúzia de dias... Dir-se-ia que os anos 80 continuam a vender e a vencer!
. a notícia de que a Valentim de Carvalho vai reeditar uma série de discos há muito esgotados e que nunca foram editados em cd, surge a destempo. Agora que o vinil está em alta, os discos dos GNR “Independança”, de Mauela Moura Guedes ou até Jorge Palma fazia todo o sentido serem, agora, também reeditados em vinil. Lá virá o tempo...
. por falar em vinil, a loja Louie Louie do Porto está imparável e abriu esta semana um novo espaço em Lisboa, perto do Teatro da Trindade e do Chiado. Já são quatro (duas no Porto, Braga e Lisboa)!
. inércia, sono, frio e desmotivação! Qual será o melhor remédio?
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