MARCOS VALLE / KASSIN + 2
Casa da Música, Porto, 5 de Maio
Mais um Clubbing da CDM desta vez dedicado ao Brasil. Apesar do (habitual..) atraso, pudemos ainda escutar uma boa parte do concerto de Marcos Valle. Verdadeira lenda da música brasileira, formado na bossa nova nos anos sessenta, tem já uma longa carreira como músico mas também como produtor. Acompanhado por uma excelente e experiente banda, o concerto decorreu sem grandes euforias, suando a uma daquelas boas colectâneas tipo Back to Brazil de Giles Peterson. Competente e entretida, a actuação terminou com o tema “On Line”, bem ao jeito e gosto de uma certa rádio nova... do Porto.
Casa da Música, Porto, 5 de Maio
Mais um Clubbing da CDM desta vez dedicado ao Brasil. Apesar do (habitual..) atraso, pudemos ainda escutar uma boa parte do concerto de Marcos Valle. Verdadeira lenda da música brasileira, formado na bossa nova nos anos sessenta, tem já uma longa carreira como músico mas também como produtor. Acompanhado por uma excelente e experiente banda, o concerto decorreu sem grandes euforias, suando a uma daquelas boas colectâneas tipo Back to Brazil de Giles Peterson. Competente e entretida, a actuação terminou com o tema “On Line”, bem ao jeito e gosto de uma certa rádio nova... do Porto.
Espaço então para o esperado projecto +2, agora na terceira edição. Este projecto é formado por Domenico, Kassin e Moreno Veloso, filho de Caetano Veloso. O trio permuta um dos seus membros à frente da produção de cada disco, cabendo este ano a Kassin assinar o terceiro disco chamado Futurismo. Máquina de Escrever Música em 2001 atribuído a Moreno+2 iniciou o processo, seguindo-se em 2004 o álbum Sincerely Hot de Domenico+2. Tivemos a oportunidade de ver a totalidade dos discos serem apresentados ao vivo aqui no Porto (milagre...) e, por comparação, esta actuação de sábado pareceu-nos a mais fraca. Transpirou algum cansaço, apesar da música ser inspiradora. Já lhe chamaram pós-bossa, numa mistura de estilos do samba ao rock, da bossa-nova à música africana e algum experimentalismo. As letras nem sempre são famosas, principalmente as cantadas pelo gordo cromo Kassin, que soam a brincadeira por vezes a roçar o non-sense forçado. Mesmo assim, sempre que Moreno Veloso toma as rédeas a fasquia sobe e o nível como que duplica, sendo o seu disco Máquina de Escrever sem dúvida o melhor da trilogia. Já não deve faltar muito para a sua carreira a solo ganhar asas. (+ em HugTheDj)
Moreno+2 - Arrivedecci
1 comentário:
Moreno Veloso sobe muuuito bem o nível :) oh, oh!!
Onde fiquei eu?...Não me lembro.
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