(RE)VISTO # 7
THE DIVINE COMEDY – Live At The Palladium
Parlaphone, DVD, 2004
Motivo de culto por aqui, os Divine Comedy, ou seja Neil Hannon, surge neste concerto enquadrado por uma verdadeira orquestra, com metais e cordas tão ao seu gosto. Esta é uma situação recorrente das suas actuações, mas que por razões logísticas nunca passou por Portugal. Gostamos muito dos seus discos, mais inspirados que os concertos ao vivo, situação que este espectáculo vem comprovar. Apesar de todo o profissionalismo e bom gosto dos arranjos, a maioria dos temas parece perder alguma força e consistência. Verdadeiras canções como “The Certainty of Chance”, “Our Mutual Friend” ou “National Express” não respiraram tão bem como no original, para o que contribui a voz um pouco deslocada do próprio artista. Dos 19 canções incluídas todas são adornadas pela tal orquestra, sem lugar a qualquer interpretação a solo ou sinal de reinvenção. Neste aspecto podemos apontar alguma desilusão, embora ao longo do concerto momentos altos não faltem, como, já no final, o tema “Tonight We Fly” e, como delicioso bombom, a versão de “No one Knows” dos Queens Of The Stone Age!! Na material bonus, um pequeno documentário biográfico onde Neil Hannon reafirma as suas influências, de Nyman a Glass, do pop dos oitenta às bandas sonoras. Ora aqui está um filão que ele próprio ainda não descobriu, ou não quis descobrir...
THE DIVINE COMEDY – Live At The Palladium
Parlaphone, DVD, 2004
Motivo de culto por aqui, os Divine Comedy, ou seja Neil Hannon, surge neste concerto enquadrado por uma verdadeira orquestra, com metais e cordas tão ao seu gosto. Esta é uma situação recorrente das suas actuações, mas que por razões logísticas nunca passou por Portugal. Gostamos muito dos seus discos, mais inspirados que os concertos ao vivo, situação que este espectáculo vem comprovar. Apesar de todo o profissionalismo e bom gosto dos arranjos, a maioria dos temas parece perder alguma força e consistência. Verdadeiras canções como “The Certainty of Chance”, “Our Mutual Friend” ou “National Express” não respiraram tão bem como no original, para o que contribui a voz um pouco deslocada do próprio artista. Dos 19 canções incluídas todas são adornadas pela tal orquestra, sem lugar a qualquer interpretação a solo ou sinal de reinvenção. Neste aspecto podemos apontar alguma desilusão, embora ao longo do concerto momentos altos não faltem, como, já no final, o tema “Tonight We Fly” e, como delicioso bombom, a versão de “No one Knows” dos Queens Of The Stone Age!! Na material bonus, um pequeno documentário biográfico onde Neil Hannon reafirma as suas influências, de Nyman a Glass, do pop dos oitenta às bandas sonoras. Ora aqui está um filão que ele próprio ainda não descobriu, ou não quis descobrir...
The Divine Comedy – No one knows (QOTSA) live @ Palladium 2004
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