segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
THE GO! TEAM
CLUBBING – CASA DA MÚSICA
19 Janeiro 2008
Verdadeira surpresa a lotação (esgotada) da CDM no sábado à noite! Para quem, como nós, já esteve em anteriores iniciativas mais calmas e a meio-gás, o êxito desta primeira edição de 2008 é, sem dúvida, um bom sinal. Como nota e bem o Diário Digital, o Clubbing é agora “Um conceito musical cada vez mais social (...) Inicialmente o conceito estranhou-se, mas está visto que se entranhou. Deixou-se de ir só pela música. Passou-se a ir pelo convívio e por ser aquele o sítio certo a estar, pelo menos uma noite por mês (...)”. Se a isto juntarmos uma banda em plena pré-fase de subida de divisão como os The Go!Team, então temos uma receita explosiva. O concerto no Oeiras Alive de 2007 tinha já despertado elogios merecidos, devidamente destacados por estas bandas e que o novo disco veio confirmar plenamente. No Sábado, desde o início do "jogo", o público esteve receptivo à dança e a voz/MC de comando, adequadamente chamada de Ninja, tinha a táctica bem definida: provocações regionalistas Porto/Lisboa, refrões previamente ensaiados, divisão do “recinto/público” ao meio, meninos vs meninas, etc. Temos quase a certeza que nada disto seria necessário para que a o concerto resultasse numa verdadeira onda frenética de dança pela simples razão que a música da equipa principal é irresistível. A mistura de influências e estilos que vão das sonicyouthianas “Junior Kickstar”, “Huddle Information” ou “Fake ID” até ao easylistening de “Thunder Lightning...”, num contínuo cola e cose de estilos bem feito, é obviamente apetecível e consistente. O ritmo é avalassador, os músicos tanto podem jogar a guarda-redes ou a ponta de lança (isto é, na bateria, baixo, guitarras...) que a equipa leva tudo à frente! O objectivo é só um: não parar, numa impressionante força colectiva que se poderá designar por TMR – Tudo ao Monte e Fé no Ritmo! The Power is On, em versão instrumental, cantada, com megafone ou aos gritos, não são precisos tonificantes que dão asas para fazer a festa (vá lá, umas cervejitas de oferta também ajudam). No encore grita-se pelo clube e a resposta é mais um complemento energético chamado “Doing it right”. As luzes da sala acendem-se, mas apetecia mesmo ouvir outra vez o excelente e já clássico/spaghetti “Everyone’s a VIP to Someone” para recuperar o folêgo. Ou muito nos enganamos ou esta é uma equipa que vamos ver muitas vezes nos nossos “relvados” e que, honra lhe seja feita, deverá cumprir a velha máxima “em equipa que ganha não se mexe”. De volta a casa, notamos que os “jogadores” masculinos do team treinam frisbee no empedrado exterior do recinto em alongamentos físicos reconfortantes e relaxantes. Seguiram-se, certamente, banhos e massagens merecidos.
Nota de reportagem: não conhecemos a Julinha, mas gostamos muito do seu kitsch mobile estacionado no exterior!
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