Foto: facebook de Ponto C - Cultura e Criatividade |
Também descuidada pareceu-nos a primeira meia-hora do brasileiro em palco, um período a que a um confessado constrangimento e timidez se juntou um tom de voz e instrumentação da guitarra algo desajustadas, o que, aliás, já ao de leve tinha acontecido na passagem pela Casa da Música em 2022. O nivelamento haveria de estabilizar, em alta, a partir da monumental "Tara" seguida dos indispensáveis "Irene", "The Ribbon" ou na beleza da nova "In Time" retirada de uma banda sonora recente para o filme "His Three Daughters". Continuamos na dúvida se era mesmo necessário escolher "Coração Vagabundo", tão intocável no seu original caetaneano, em disco ou ao vivo, que não há, nunca, forma de o superar...
Perto do fim e para ocupar o grande piano em palco, Amarante não dispensou "Fall Asleep" e "The End", confirmando que esta variação de piano-voz podia e deveria ser alvo de uma escolha intercalada mais comum, o que não retiraria, de forma alguma, nobreza e ternura a mais um concerto de abraços e partilhas que se querem renovadas e sinceras. Amarrante!
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