sexta-feira, 27 de junho de 2008

DIANE CLUCK, Mercado Negro, Aveiro, 26 de Junho de 2008


A música de Diane Cluck não precisa de muitos intrumentos ou arranjos. A fórmula minimalista que junta uma guitarra em doses suaves e uma voz clara e cristalina, são mais que suficientes para preencher o espaço aconchegado do Mercado Negro. As canções, elogiadas por gente como Devendra Banhart, são de uma simplicidade notória, funcionando como “esqueletos” que não requerem orquestrações desnecessárias. Sempre em tons calmos e pausados e sem clichés de palco ou subterfúgios desnecessários, é nas letras e histórias que vai cantando que reside muito do encanto da sua presença. É certo que o concerto não foi linear, havendo, notoriamente, alguns temas que se destacaram, num alinhamento seleccionado da meia dúzia de discos que já produziu. Houve alguns pedidos do público, mas que acabaram por não ser satisfeitos por cansaço, como foi justificado e notado. Diane elogiou a cidade e o ambiente, que talvez um dia lhe sirvam de inspiração para novas melodias, o que, tendo em conta a delicadeza das suas composições, será certamente reconfortante. Tal como o concerto... (videos HugTheDj)

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