segunda-feira, 31 de agosto de 2009
DECLARAÇÃO DE DEPENDÊNCIA (take 2)
Nada como uma notícia gostosa para acabar o dia: os Kings of Convenience tem concertos marcados para Braga (Theatro Circo) e Lisboa (Coliseu) nos próximos dias 2 e 4 de Novembro. Pelo meio ainda tempo para um espectáculo em Vigo para os mais aficionados. Rápido à bilheteira!
O novo álbum está quase a "rebentar" e a dupla esteve nos últimos dias em Paris a gravar o video do single "Mrs. Cold"...
RELATOR!
É a nossa amiga Scarlett e o amigo Pete!
É o novo video do single há muito conhecido!
Quente, tal como deve ser qualquer fim de Agosto.
Serve para fazer esquecer a areia e o mar e que há um relógio para colocar no pulso…
É o novo video do single há muito conhecido!
Quente, tal como deve ser qualquer fim de Agosto.
Serve para fazer esquecer a areia e o mar e que há um relógio para colocar no pulso…
IMPRENSA CHUNGA?!
Regressados de mais uma época esplendorosa de banhos na costa alentejana, onde a simpatia da população mais velha contrasta com alguma arrogância das gerações mais novas, não podíamos deixar em claro este naco inacreditável de imprensa portuguesa.
O melhor é mesmo ler o artigo do jornal quinzenário “Costa a Costa” de 24 de Agosto último. Dá que pensar, pelos piores motivos!
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
BOAS FÉRIAS!
Esta é capa oficial do novo disco dos Kings of Convenience, uma imagem bem ajustada ao período que se avizinha: mar, areia, música e olhar o infinito!
Sabe sempre bem! Boas férias...
WOODSTOCK AVALANCHE!
Para assinalar os 40 anos do Festival de Woodstock, a editora americana Rhino preparou uma colecção inédita de seis cd’s com 77 temas, dos quais 35 são completamente inéditos. Chamada “Woodstock – 40 Years On: Back to Yasgur’s Farm Boxed”, a caixa resulta de um aturado trabalho de revisão e limpeza das fitas originais. Foram seleccionadas as melhores partes das 33 actuações da altura, incluindo-se agora diversos extras, tal como os famosos sons da chuva (!) e o célebre anúncio, em jeito de boas vindas, de Max Yasgur, organizador do evento. Na sequência apresentada cronologicamente, surgem pela primeira vez perfomances completas de Ravi Shanker, Country Joe McDonald, Grateful Dead, Creedence Clearwater Revival, The Who ou Joe Cocker. Entretanto, as bandas sonoras dos documentários originais estreados em 1971 foram também reeditadas. Uma nova caixa de cinco LP’s acrescenta mais dois ao álbum triplo original e onde, para além de um livro de fotografias, se fazem ouvir mais 16 temas inéditos.
Está também disponível a banda sonora de “Taking Woodstock", filme de Ang Lee que estreia nos E.U.A na próxima sexta-feira, véspera da data comemorativa. A película conta a história de Elliot Tiber, uma figura central na organização do famoso festival de rock em 1969, cujo argumento se baseou nas memórias do próprio Tiber ("Taking Woodstock: A True Story of a Riot, A Concert, and A Life"). A banda sonora tem seis originais de Danny Elfman que se misturam com canções da época dos Doors, Grateful Dead, Jefferson Airplane ou Janis Joplin.
Está também disponível a banda sonora de “Taking Woodstock", filme de Ang Lee que estreia nos E.U.A na próxima sexta-feira, véspera da data comemorativa. A película conta a história de Elliot Tiber, uma figura central na organização do famoso festival de rock em 1969, cujo argumento se baseou nas memórias do próprio Tiber ("Taking Woodstock: A True Story of a Riot, A Concert, and A Life"). A banda sonora tem seis originais de Danny Elfman que se misturam com canções da época dos Doors, Grateful Dead, Jefferson Airplane ou Janis Joplin.
Uma verdadeira avalanche woodstockiana…
DUETOS IMPROVÁVEIS #107
LEE HAZLEWOOD & SIW MALMKVIST
Summer Wine (Hazlewood)
“Love & Other Crimes” TV Special, Suécia, 1968
Summer Wine (Hazlewood)
“Love & Other Crimes” TV Special, Suécia, 1968
3 x 20 AGOSTO
20 canções:
. WHY? – January twenty something
. THE FLAMING LIPS – Silver trembling hands
. NEON INDIAN – Deadbeat summer
. DELOREAN – Deli
. JULIAN PLENTI – Unwind
. LITTLE DRAGON – Looking glass
. ARCTIC MONKEYS – Mr Propeller
. EDWARD SHARP & THE MAGNETIC ZEROS – 40 day dream
. PASSION PIT – Let your love grow tall
. POCKETBOOKS – Fleeting moments
. THE DODOS – Small deaths
. THE CLIENTELE – I wonder who we are
. THE OCTOPUS PROJECT – Half a nice day
. XX – Crystalised
. THE FIERY FURNACES – Drive to Dallas
. THE DUCKWORTH LEWIS METHOD – The nightwatchman
. DM STITH – Morning glory cloud
. THE COTTON JONES BASKET RIDE – Blues from a nest
. THE RURAL ALBERTA ADVANTAGE – Frank AB
. BOWERBIRDS – Crooked lust
20 versões:
. ANN TERNHEIM – Come fly with me (Sinatra)
. CAT POWER – Dreams (Fleetwood Mac)
. THE NATIONAL - Ashamed Of the Story I Told (Polaris)
. CUSTOM KINGS – Boys of summer (Don Henley)
. THE FLYING CHANCE – Pieholden Suite (Wilco)
. WILL PHALEN – Please please me (Beatles)
. STEVEN MARK – The logical song (Supertramp)
. LESLIE MENDELSON – Sex on fire (Kings of Leon)
. HANNAH READ – A taste of honey (The Temptations)
. DM STITH – Be my baby (Ronettes)
. RUFUS WAINWRIGHT – Chelsea Hotel (Cohen)
. SCOTT WARREN - Sister golden air (America)
. DIVISION DAY – Enjoy the silence (Depeche Mode)
. WHITE LIES - Only Ones Who Know (Arctic Monkeys)
. LIGHTSPEED CHAMPION – Souvenirs (Patrick Wolf)
. FRANZ FERDINAND – Sound & Vision (Bowie)
. WILCO – Pretty in pink (Psychedelic Furs)
. ARCTIC MONKEYS - Red Right Hand (Nick Cave)
. THE DEAD WEATHER – You just can’t win (Them)
. HOUNDS – Under my thumb (Rolling Stones)
20 remixes:
. SILVERSUN PICKUPS – Lazy eye (Brian Lebarton remix)
. THE VERY BEST – Warm heart of Africa (Architecture in Helsinki remix)
. LYMBYC SYSTYM - Fall Bicycle (Album Leaf Remix)
. VAMPIRE WEEKEND – Cape cod kwassa kwassa (SuperPrince edit)
. NOAH AND THE WHALE – Blue Skies (The Twelves remix)
. JARVIS COCKER - Discosong (Pilooski Mix)
. PORTISHEAD - The Rip (Hidden Cat Remix)
. CRYSTAL CASTLES - Crimewave (La Riots Remix)
. LITTLE BOOTS - Remedy (Rusko remix)
. FLORENCE & THE MACHINE - Dog Days Are Over (An Optimo Espacio remix)
. EXAMPLE – Watch the sun come up (Fred Falke Remix)
. LOW MOTION DISCO – Love love love (Aeroplane remix)
. DELPHIC – This Momentary (Golden Bug Remix)
. ZOOT WOMAN - We Wont Break (Mr Vega Remix)
. ESSER - Headlock (The Big Pink Remix)
. CUT COPY - Hearts On Fire (Viking remix)
. LOST VALENTINOS - Midnights (Fan Death Remix)
. THE XX - Basic Space (M.A.T.H.E.S. Remix)
. PASSION PIT – To Kingdom Come (Grum Remix)
. JOAKIM - Watermelon Bubblicious (Original Mix)
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
(RE)VISTO #28
MARVIN GAYE - THE REAL THING
IN PERFOMANCE 1964-1981
Universal Island, 2006
A The Reel In the Years é uma empresa que se dedica à preservação de imagens televisivas de todo o mundo dos últimos cinquenta anos referentes a programas musicais. O projecto envolve, principalmente, estações americanas e europeias e acumula já mais de 10.000 horas de emissões, a que se acrescentam cerca de 2.000 concertos emitidos em rádio! Sujeitos a técnicas de salvaguarda e limpeza, alguns destes arquivos têm vindo a ser devidamente tratados e editados em DVD, material quase sempre inédito e de excelente qualidade. Este “The Real Thing” é um exemplo perfeito desta acção de preservação, apresentando Marvin Gaye em programas esquecidos da TV americana, principalmente estações locais, onde a presença de um artista negro era, então, tolerada. Tendo em conta a degradação do som destes arquivos e devidamente autorizada pela Motown, a produção decidiu fazer uma sincronização do playback emitido na altura com a sobreposição das canções em versões mono de grande qualidade, conseguindo, desta forma, uma valorização brilhante das referidas imagens. Os clips apresentados são intervalados com pequenas entrevistas a Marvin Gaye realizadas em muitos desses programas, em declarações reveladoras da sua conturbada vivência espiritual, amorosa e profissional. Destaque para um inédito filme promocional de “A Funky Space Reincarnation”, um tema pertencente ao projecto/álbum “Here, My Dear” (1978), um disco esquecido e que importa conhecer. Como bónus este DVD apresenta um concerto integral de Marvin Gaye na Bélgica em 1981, país para onde se retirou na tentativa de escrever a sua auto-biografia, e ainda um cd áudio nunca antes editado de um outro concerto na Holanda em 1976.
Um excelente documento biográfico que prova a genialidade de um músico irreverente e, acima de tudo, intemporal.
Universal Island, 2006
A The Reel In the Years é uma empresa que se dedica à preservação de imagens televisivas de todo o mundo dos últimos cinquenta anos referentes a programas musicais. O projecto envolve, principalmente, estações americanas e europeias e acumula já mais de 10.000 horas de emissões, a que se acrescentam cerca de 2.000 concertos emitidos em rádio! Sujeitos a técnicas de salvaguarda e limpeza, alguns destes arquivos têm vindo a ser devidamente tratados e editados em DVD, material quase sempre inédito e de excelente qualidade. Este “The Real Thing” é um exemplo perfeito desta acção de preservação, apresentando Marvin Gaye em programas esquecidos da TV americana, principalmente estações locais, onde a presença de um artista negro era, então, tolerada. Tendo em conta a degradação do som destes arquivos e devidamente autorizada pela Motown, a produção decidiu fazer uma sincronização do playback emitido na altura com a sobreposição das canções em versões mono de grande qualidade, conseguindo, desta forma, uma valorização brilhante das referidas imagens. Os clips apresentados são intervalados com pequenas entrevistas a Marvin Gaye realizadas em muitos desses programas, em declarações reveladoras da sua conturbada vivência espiritual, amorosa e profissional. Destaque para um inédito filme promocional de “A Funky Space Reincarnation”, um tema pertencente ao projecto/álbum “Here, My Dear” (1978), um disco esquecido e que importa conhecer. Como bónus este DVD apresenta um concerto integral de Marvin Gaye na Bélgica em 1981, país para onde se retirou na tentativa de escrever a sua auto-biografia, e ainda um cd áudio nunca antes editado de um outro concerto na Holanda em 1976.
Um excelente documento biográfico que prova a genialidade de um músico irreverente e, acima de tudo, intemporal.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
UMA CASA PORTUGUESA?
Depois de “The Journey to Serra da Estrela” da Phenomenal Hand Clap Band, surge agora mais um mistério lusitano!
O disco chama-se “A Casa Verde” e é da autoria de Terry de Castro, baixista americana dos The Wedding Present. A razão para o título é desconhecida, mas a inspiração é nitidamente portuguesa, embora haja um livro do peruano Mário Vargas Llosa de nome “La Casa Verde” (1965). Com o mesmo nome há também uma organização brasileira não governamental que se dedica à defesa e valorização da diversidade cultural e ambiental. Coincidências?
Terry de Castro, que pertenceu à banda inglesa Goya Dress nos anos noventa, passou a integrar os Cinerama e os Wedding Present em 2004, aquando da reformulação dos dois projectos de David Gedge. Este é o primeiro álbum em nome próprio e contém um conjunto de doze versões de canções pouco conhecidas de músicos amigos, contando-se entre eles os óbvios Wedding Present (com os temas “Dallience” e “Starry Eyed”), Astrid Williamson, companheira nos já citados Goya Dress, e até um cover de Simone White. O álbum, que saiu em Junho pela Scopitones, editora dos próprios Wedding Present, é descrito como um projecto plenamente conseguido, que reinventa os originais de forma pessoal e surpreendente. Um disco para descobrir!
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
RADIOHEAD: NOVO SINGLE HOMENAGEM
A Rádio 4 inglesa estreou hoje, um pouco antes das 9h da manhã, um novo single dos Radiohead! Trata-se de uma homenagem a Harry Patch, o último vetereno britânico da primeira grande guerra, falecido com 111 anos no passado dia 25 de Julho e cujo funeral decorrerá amanhã. O tema tem o nome simples de “Harry Patch (In Memory Of)” e pode ser descarregado mediante o pagamento de 1 libra inglesa no site oficial da banda. As receitas revertem a favor da Royal British Legion. A canção foi escrita por Jonny Greenwood e as letras são da responsabilidade de Thom York que aproveitou para o efeito algumas frases do próprio Patch como "The next world war will be chemical, but they will never learn" ou “Give your leaders each a gun and then let them fight it out for themselves." O single pode ser ouvido por aqui.
É TÃO RARO!
É tão raro… ver e ouvir o António Sérgio na televisão!
É tão raro… falar-se de rádio e música na televisão!
É tão raro… tanta sinceridade e honestidade na televisão!
É tão raro… o Alvim portar-se bem!
É tão raro… um programa de humor ser coisa séria!
É tão raro… ser humilde!
É tão raro… resistir!
terça-feira, 4 de agosto de 2009
(RE)LIDO #18
SNACKS & OUTROS SONS
Pela Estrada Fora com os Franz Ferdinand
Pela Estrada Fora com os Franz Ferdinand
de Alex Kapranos. Lisboa; Edel, 2008
O vocalista e mentor da banda escocesa passou parte da juventude em empregos diversos e mal pagos, mas os trabalhos temporários de ajudante de cozinha, empregado de vinhos e até cozinheiro, marcaram para sempre a sua paixão pela gastronomia. Claro que em nenhuma destas ocupações conseguiu tanto êxito como com os Franz Ferdinand, fenómeno de popularidade mundial de que Portugal é um dos melhores exemplos. Aproveitando as intensas digressões de Kapranos, o jornal “The Guardian” convidou-o a realizar uma crónica sobre comida e bebidas dos mais diversos países por onde a banda actuou. Foram publicadas ao longo de 2006 cerca de quarenta relatos pessoais sobre restaurantes, chefes de cozinha, ingredientes, receitas, truques, do Japão à Argentina (testículos de boi!), passando por um rodísio brasileiro ou um monte de caranguejos australianos.
O vocalista e mentor da banda escocesa passou parte da juventude em empregos diversos e mal pagos, mas os trabalhos temporários de ajudante de cozinha, empregado de vinhos e até cozinheiro, marcaram para sempre a sua paixão pela gastronomia. Claro que em nenhuma destas ocupações conseguiu tanto êxito como com os Franz Ferdinand, fenómeno de popularidade mundial de que Portugal é um dos melhores exemplos. Aproveitando as intensas digressões de Kapranos, o jornal “The Guardian” convidou-o a realizar uma crónica sobre comida e bebidas dos mais diversos países por onde a banda actuou. Foram publicadas ao longo de 2006 cerca de quarenta relatos pessoais sobre restaurantes, chefes de cozinha, ingredientes, receitas, truques, do Japão à Argentina (testículos de boi!), passando por um rodísio brasileiro ou um monte de caranguejos australianos.
Referências a faits-divers musicais são muito poucas, embora haja este delicioso comentário durante um pequeno-almoço americano: “Já ouviram as Noisettes? São de Inglaterra. Ela parece Karen O. Negra. Corre descalça pelo palco. E não há cá cantigas. São o máximo. Vi o James Murphy nos bastidores…” (pag. 82).
Kapranos aproveita ainda para contar algumas histórias da juventude, principalmente aventuras dos tempos passados em cozinhas manhosas ou sob alçada de chefs exigentes e excêntricos. Para ilustrar o livro, o autor convidou Andrew Knowles, o baterista e teclista que actua com os Franz Ferdinand e que passou, também ele, por muitas destas experiências. Claro que Portugal fez parte do roteiro, sendo incluída uma crónica sobre o restaurante lisboeta Alfaia no Bairro Alto, onde é elogiado o queijo de Azeitão e, obviamente, o vinho, que tornou a descida da calçada portuguesa num permanente perigo! A crónica publicada em 9 de Junho de 2006 surgiu na sequência da vinda da banda ao SuperBock SuperRock desse ano que decorreu no Parque Tejo.
Um livro delicioso, de fazer crescer água na boca e que merece, sem dúvida, uma actualização. Pode ser assim que apareçam referências à vitela assada, ao cabrito, ao bacalhau courense ou simplesmente à broa ou às papas…
Um livro delicioso, de fazer crescer água na boca e que merece, sem dúvida, uma actualização. Pode ser assim que apareçam referências à vitela assada, ao cabrito, ao bacalhau courense ou simplesmente à broa ou às papas…
Um prato, este Kapranos!
ONDE É QUE JÁ OUVIMOS ISTO?
O novo álbum dos Gossip já roda no Ipod há algumas semanas. “Music for Men” não alcança a frescura do primeiro registo da banda, mas, apesar de mais “polido”, também não envergonha ninguém. Logo na primeira audição, gostamos bastante do tema “Love Long Distance”, com uma fantástica introdução de piano que depois se espalha a um irresistível e ritmado balanço. A letra, esperta, desde cedo nos “apanhou” e só hoje percebemos porquê… Às tantas Beth Ditto canta “Heard it through the bass line/Not much longer would you be my baby". Onde é que já ouvimos isto? A questão pairou durante algumas semanas, embora não tenhamos feito nenhum esforço para a solucionar. Ontem, numa sessão nocturna dedicada a Marvin Gaye e ao DVD “The Real Thing”, a resposta estava, involuntariamente, encontrada. Trata-se de uma variante a “I heard it through the grapevine/Not much longer would you be mine” que Gaye imortalizou em “I Heard It Through The Grapevine", tema de 1968 e que tinha sido gravado primeiro pelos Miracles. Aqui fica o curioso e lindíssimo vídeo dos Gossip para tirar tirar todas as dúvidas, por sinal o novo single!
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
CHICK COREA & GARY BURTON, PortoBlue Jazz, Palácio de Cristal, 31 de Julho de 2009
Desde 1972, ano em que gravaram pela primeira vez juntos o disco clássico “Crystal Silence”, a fama não mais parou. Em noite de verão um pouco fresca, não será, assim, estranho que uma dupla de jazz tão atraente faça encher o Palácio de gente. Obviamente que o acesso gratuito ajudou e a maioria estava ali para ouvir o duo pela primeira vez, aproveitando a oportunidade de mão beijada. Jogando na informalidade, o alinhamento percorreu principalmente o disco dois do remake editado o ano passado chamado “The New Crystal Silence”. Destaque para os temas “Alegria” em ritmo flamenco acompanhado a rigor pela plateia e para o lindíssimo “Waltz for Debbie” de Bil Evans, uma maravilhosa brisa nocturna! Uma orquestra inteira em dois simples intrumentos, principalmente a indescritível capacidade de Burton em ornamentar de diversas formas e feitios o fio condutor do piano base de Corea. Verdadeiramente brilhante! No final, ainda tempo para uma brincadeira, com ambos à volta do vibrafone, num momento ensaiado mas, mesmo assim, inconfundível.
DUETOS IMPROVÁVEIS #106
CARLA BRUNI & DAVE STEWART
Blowing in the Wind (Dylan)
Mandela Day 2009, Radio City Music Hall
Nova Iorque, 18 de Julho de 2009
Blowing in the Wind (Dylan)
Mandela Day 2009, Radio City Music Hall
Nova Iorque, 18 de Julho de 2009
O NAMORO!
Na última página do DN de hoje... É irresistível!
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Um ponto é tudo
Campanha com boa música
por Ferreira Fernandes
Joana Amaral Dias nasceu em Luanda, de onde escrevo. Acabo de saber que o PS lhe mandou uma carta em papel perfumado. Com letra bonita, ele disse que ela tinha um sorriso luminoso tão triste e gaiato. Mas a essa carta ela disse que não. O PS tipografou um cartão: Por ti sofre o meu coração. Nos cantos pôs sim e não. E ela o canto do não dobrou. O PS mandou-lhe um recado pela Zefa do Sete, pedindo, rogando. Mas ela disse que não. O PS pediu à Avó Chica, quimbanda de fama, que fizesse um feitiço. E o feitiço falhou. O PS prometeu-lhe um colar, deu doces. E ela disse que não... Na verdade, eu não sei bem se o pedido e a insistência do PS foram mesmo assim, mas foi assim que Joana Amaral Dias os badalou. Quando o PS, triste, foi ao baile do São Janurio, ela lá estava num canto a rir, contando o seu caso às moças mais lindas do Bairro Operário. Não sei, repito, se tudo se passou assim. Mas gosto de uma campanha eleitoral cantada por Sérgio Godinho e, sobretudo, com letra do luandense Viriato da Cruz (O Namoro, também conhecido como Aí, Benjamim). E outra coisa: no fim (noutra campanha?), ela disse que sim.
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