NORBERTO LOBO + LOBSTER
Passos Manuel, 3 de Novembro
Uma editora corajosa chamada Bor-land, com sede ali na Srª da Hora e por onde já editam Old Jerusalem e outras promessas confirmadas, apresenta agora ainda mais argumentos “pesados” - Norberto Lobo e Lobster, ambos com discos instrumentais já editados e que discos... A prova foi tirada no Sábado no Passos Manuel onde os dois projectos se apresentaram distintamente. Norberto Lobo, primeiro, no espaço do auditório/cinema, sozinho à guitarra, num registo íntimo lindíssimo e aconchegante tal como o seu disco “Mudar de Bina”. Para quem esteve, como nós, no Sudoeste de 2005, certamente reparou que durante o (excelente) concerto de Devendra Banhart foi dada oportunidade a um músico de se apresentar, primazia que coube, na altura, a um desconhecido Norberto Lobo... Depois de intensas digressões americanas e boas companhias (vide Ypsilon de 2 de Novembro), o músico gravou um conjunto de instrumentais tocadas à guitarra com influência (dizem) de John Faye e Nick Drake (dizemos nós), onde o mestre Carlos Paredes paira de princípio ao fim (inclui fabulosa versão de “Mudar de Vida”) e a quem o disco é dedicado. Melodias consistentes e já maturamente interpretadas/dedilhadas resultam em 45 minutos de sonho, num palco quase vazio mas a rebentar de intensidade. Ficamos fãs!
Passos Manuel, 3 de Novembro
Uma editora corajosa chamada Bor-land, com sede ali na Srª da Hora e por onde já editam Old Jerusalem e outras promessas confirmadas, apresenta agora ainda mais argumentos “pesados” - Norberto Lobo e Lobster, ambos com discos instrumentais já editados e que discos... A prova foi tirada no Sábado no Passos Manuel onde os dois projectos se apresentaram distintamente. Norberto Lobo, primeiro, no espaço do auditório/cinema, sozinho à guitarra, num registo íntimo lindíssimo e aconchegante tal como o seu disco “Mudar de Bina”. Para quem esteve, como nós, no Sudoeste de 2005, certamente reparou que durante o (excelente) concerto de Devendra Banhart foi dada oportunidade a um músico de se apresentar, primazia que coube, na altura, a um desconhecido Norberto Lobo... Depois de intensas digressões americanas e boas companhias (vide Ypsilon de 2 de Novembro), o músico gravou um conjunto de instrumentais tocadas à guitarra com influência (dizem) de John Faye e Nick Drake (dizemos nós), onde o mestre Carlos Paredes paira de princípio ao fim (inclui fabulosa versão de “Mudar de Vida”) e a quem o disco é dedicado. Melodias consistentes e já maturamente interpretadas/dedilhadas resultam em 45 minutos de sonho, num palco quase vazio mas a rebentar de intensidade. Ficamos fãs!
Meia hora depois na cave do Passos o registo é o oposto. Uma simples bateria e uma guitarra em desafio contínuo e explosivo. O reduzido recinto está ao rubro, pleno de jovens amigos e conhecidos dos Lobster (geração MySpace?) para quem, certamente, os temas são já familiares e aos quais reagem energicamente! O nome do disco “Sexually Transmitted Electricity” diz tudo... Curto, incisivo e arrebatador, vamos de certeza ouvir falar muito dos Lobster. Perfeito para pegar fogo a qualquer plateia. Keep it Brutal!
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