FUJIYA & MIYAGI + SPEKTRUM
Casa da Música, 7 de Abril
A interessante iniciativa chamada Clubbing que a CDM organiza todos os primeiros sábados de cada mês teve no passado sábado mais uma edição. Entre as diversas actuações ou perfomances agendadas, duas bandas atraíam a nossa atenção. Os Fujiya & Miyagi, que apesar do nome, são ingleses, traziam na bagagem a apresentação do seu álbum "Transparent Things". O concerto foi uma oportunidade única (?) de transpor essa gravação para uma sala 2 um pouco despida de público. Sem serem expansivos ou exuberantes, o trio tocou o álbum de fio a pavio, com grande intensidade e mestria. O tema "Ankle Injuries" que, tal como no disco, abriu o concerto, deu o mote para uma hora de dança, tudo puxado por um baixo fortíssimo e um groove constante. Pena é, como alguém reclamou, que o público se mantivesse algo distante e frio, que só lá para o fim parecia ter terminado o aquecimento... Simples, directo, sem truques e, por isso mesmo, “inesquecível”!
Casa da Música, 7 de Abril
A interessante iniciativa chamada Clubbing que a CDM organiza todos os primeiros sábados de cada mês teve no passado sábado mais uma edição. Entre as diversas actuações ou perfomances agendadas, duas bandas atraíam a nossa atenção. Os Fujiya & Miyagi, que apesar do nome, são ingleses, traziam na bagagem a apresentação do seu álbum "Transparent Things". O concerto foi uma oportunidade única (?) de transpor essa gravação para uma sala 2 um pouco despida de público. Sem serem expansivos ou exuberantes, o trio tocou o álbum de fio a pavio, com grande intensidade e mestria. O tema "Ankle Injuries" que, tal como no disco, abriu o concerto, deu o mote para uma hora de dança, tudo puxado por um baixo fortíssimo e um groove constante. Pena é, como alguém reclamou, que o público se mantivesse algo distante e frio, que só lá para o fim parecia ter terminado o aquecimento... Simples, directo, sem truques e, por isso mesmo, “inesquecível”!
Quanto aos Spektrum que tocaram a seguir, já para uma sala mais bem composta, algum travo a desilusão. Tínhamos, desde 2004 no HiTeca do Teatro Carlos Alberto, uma ideia de irreverência, animação e intensidade que não apareceram. Reduzidos a trio, já que as componentes electrónicas surgiram em gravação programada, é a atrevida vocalista nigeriana Lola Olafisoye que continua a ser o centro principal das atenções. Por cansaço ou falta de inspiração este atrevimento e intensidade não apareceram. Misturando temas do disco de estreia “Enter .. The Spektrum?” e o novo “Fun at the Gymkhana Club”, o concerto pareceu um pouco a despachar e teve o seu momento alto na versão misturada (Tiefschwarz?) de “Kinda New”, um irresistível hino à dança e balanço e imagem de marca do grupo. Tendo em conta a quantidade de vezes que os Spektrum já tocaram ou irão tocar em Portugal, alguma renovação e inovação são bem necessárias ou arriscam-se ao estatuto dos Lamb – estica-se a corda mas ela um dia parte...
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