ERA BOM DEMAIS....
Já é a 2ª vez tendo em conta o episódio passado com os CCSexy. A má notícia é a seguinte:
Klaxons cancelam concerto na Casa da Música
Os Klaxons cancelaram o seu concerto na Casa da Música devido a uma pneumonia do baixista e vocalista Jamie Reynolds.
O músico pediu desculpa aos fãs num comunicado emitido no site oficial mas lembrou que a banda vai estar no Festival Super Bock Super Rock a 3 de Julho. A Casa da Música encontra-se, neste momento a tentar encontrar um artista para substituir os Klaxons no alinhamento do «clubbing» de amanhã, que conta com Humbert Humbert, Ovni, Shitdisco, DJ Zé Miguel Nora e Soft DJ. (Diário Digital)
Esta casa anda definitivamente com azar e não só...
quinta-feira, 31 de maio de 2007
terça-feira, 29 de maio de 2007
segunda-feira, 28 de maio de 2007
LUNARIDADES #13
. o nosso envolvimento profissional numa actividade expositiva paralela à feira do livro da cidade podia trazer o condão de maior curiosidade/vontade/disponibilidade de descobrir e comprar livros. Puro engano! Nem um e aqueles que nos piscaram o olho nem a preço de feira! São os chamados livros proibidos!
. já não há pachorra! A musiquinha é catita, o assobio é sedutor mas a quantidade de remixes e a entrada no airplay dalgumas rádios, liquida completamente a sua frescura. Apesar de ter sido já uma das nossas perdições nas férias de 2006, apostamos que é neste verão que vamos tapar os ouvidos para não a ouvirmos mais! We don’t care about the young folks!
. Junho aí está e a quantidade de propostas ao vivo começa a ser incontrolável – Klaxons, Joakim, Panda Bear, White Stripes, Phillip Glass, Laurie Anderson, Beastie Boys, Rakes, Go -Team, Shatel, Sounds, Jay-Jay Johanson, etc, etc... Uma dúzia! No final do verão serão quase meia centena! Valerá a pena? O problema é que se ficarmos em casa nunca saberemos...
. Serralves em Festa é já no próximo fim-de-semana e a cidade (o país?) já não passa sem este arraial cultural. Em três anos, uma iniciativa acertada e democrática ganha estatuto de insubstituível e passa a envolver todo o tipo de entidades, de públicos e gostos. Pelo menos durante um fim de semana nem parece que estamos no Porto! NON stop...
. o nosso envolvimento profissional numa actividade expositiva paralela à feira do livro da cidade podia trazer o condão de maior curiosidade/vontade/disponibilidade de descobrir e comprar livros. Puro engano! Nem um e aqueles que nos piscaram o olho nem a preço de feira! São os chamados livros proibidos!
. já não há pachorra! A musiquinha é catita, o assobio é sedutor mas a quantidade de remixes e a entrada no airplay dalgumas rádios, liquida completamente a sua frescura. Apesar de ter sido já uma das nossas perdições nas férias de 2006, apostamos que é neste verão que vamos tapar os ouvidos para não a ouvirmos mais! We don’t care about the young folks!
. Junho aí está e a quantidade de propostas ao vivo começa a ser incontrolável – Klaxons, Joakim, Panda Bear, White Stripes, Phillip Glass, Laurie Anderson, Beastie Boys, Rakes, Go -Team, Shatel, Sounds, Jay-Jay Johanson, etc, etc... Uma dúzia! No final do verão serão quase meia centena! Valerá a pena? O problema é que se ficarmos em casa nunca saberemos...
. Serralves em Festa é já no próximo fim-de-semana e a cidade (o país?) já não passa sem este arraial cultural. Em três anos, uma iniciativa acertada e democrática ganha estatuto de insubstituível e passa a envolver todo o tipo de entidades, de públicos e gostos. Pelo menos durante um fim de semana nem parece que estamos no Porto! NON stop...
. o tempo escasseia, o stress aumenta, o trabalho triplica, os dias estão mais longos... e as férias nunca mais chegam! Será a chamada velhice?
DINÂMICOS!
São franceses e irresistíveis! Os Dynamics fazem versões reggae de hits antigos ou modernos de White Stripes (Seven Nation Army), de Rolling Stones (Miss You) ou do eterno Curtis Mayfield (Move on Up). Ficavam mesmo bem em qualquer fim-de-tarde ou noite da Zambujeira ou Coura. Não tem (ao que sabemos...) ainda nenhum álbum e editam, para mal dos nossos pecados, só singles 7” de vinil. Já encomendamos três (não foi fácil. Sold out!) ... Grooving!
LILA DOWNS
C. Cultural Vila Flor, Guimarães, 26 de Maio
Em Oaxaca, México, nasceu há 39 anos, este prodígio da voz com algumas semelhanças com Frida Kalo. Lila Downs teve, aliás, o seu reconhecimento mundial precisamente quando interpretou com Caetano Veloso o tema Burn it Blue da banda sonora do filme Frida de 2002. Em Guimarães, mistura baladas mexicanas com boleros e rancheras (?), hip-hop com jazz, cantando em espanhol, inglês ou nalgumas línguas indigenas. A voz é sempre maravilhosa, consistente e a sua presença em palco duma sobriedade e leveza eficazes. Os músicos em palco respondem em pleno, principalmente o maestro condutor que toca harpa, violino, ou até guitarra. Inesquecíveis os tema “Água de Rosas”, “La Llorona” e sobretudo “La Iguana”, num diálogo harpa/voz desafiante. Já nos encore, Lila vira fadista e interpreta um fado da banda sonora de Fados, o filme de Carlos Saura recentemente estreado em Cannes. Apesar do português enrolado, temos (também) fadista!
Lila Downs – La Iguana
WE ARE THE FAMOUS FIVE…
O Paulo Ferreira tinha já um link aqui na casa. Chama-se Cinemas do Porto e atesta a sua paixão pela sétima arte em diversas vertentes: os edifícios, os bilhetes, as câmeras de projecção, etc. Agora, via DN, ficamos a conhecer um outro seu projecto, mais amplo e diverso – Mistério Juvenil consegue mesmo fazer-nos recuar no tempo acicatar as saudades... Está lá muita da nossa meninice, da boa e da “má”, dos meninos Rabinos ao “Topo Gigio”, do Sandokan, ao Bonanza, do Boca-Doce ao pudim Royal. Mas, acima de tudo, está a Enid Blyton de quem o Paulo Ferreira é fanático. Os Cinco, os Sete, etc., são motivo de paixão e dedicação extrema e pode ser que um dia uma exposição de tudo isto aconteça num museu perto de nós. Claro que os rebuçados Vitória também lá estão e o sabor a caramelo como que nos faz crescer água na boca, pegajoso mas saboroso! A história é como Kalkitos, quando colavam era para sempre! Queremos mais e parabéns Paulo!
quinta-feira, 24 de maio de 2007
ALEGRIA!
Entre outros, o colectivo Shantel & Bucovina Club Orkestar toca no Porto no Festival Mestiço na CDMúsica a 7 de Junho. Música enérgica dos Balcãs, em força. Ala Borat!
DJ Shantel feat. Orkestar Bobana Markovica - Bucovina Club
CAETANEANDO...
Notícias de concertos há muitas, mas para muitos de nós esta é especial, sempre:
O cantor e compositor brasileiro Caetano Veloso vai actuar em Lisboa e no Porto em Outubro para interpretar temas antigos e também do seu novo álbum «Cê», lançado no ano passado com músicas de rock, anunciou hoje a promotora. De acordo com a Música no Coração, Caetano Veloso estará no Coliseu de Lisboa dias 12 e 13 de Outubro e no Coliseu do Porto dias 15 e 16.
Grande notícia!
quarta-feira, 23 de maio de 2007
DUETOS IMPROVÁVEIS #2
Patrick Duffy & Mireille Mathieu
Together we’re strong
MDR TV live, Alemanha, 1983 (?)
Mireille Mathieu & Patrick Duffy
Colocado por hakim93200
Patrick Duffy & Mireille Mathieu
Together we’re strong
MDR TV live, Alemanha, 1983 (?)
Mireille Mathieu & Patrick Duffy
Colocado por hakim93200
A MÚSICA É UMA FESTA!
A estadia em Lisboa do passado fim de semana serviu também para outras “viagens”. Cumprindo o desafio, vistamos o Museu da Música e a exposição “No Tempo do Gira-Discos”. O museu, situado em plena estação de metro do Alto de Moinhos, é de acesso fácil, de rápida e interessante visita e, naquele sábado, de entrada gratuita devido às comemorações das Noite dos Museus. O museu apresenta na galeria permanente uma colecção recheada de instrumentos músicais desde violinos a pianos, passando por intrumentos de sopro e um conjunto magníficos de violas e afins. Pena que alguns deles não sejam acompanhados por mais informação e até uma simples legenda identificativa, como notoriamente faltavam na colecção de pianos de cauda... Mas estes reparos são já defeito profissional. Quanto à exposição de discos, ela está dividada por grupos, épocas e tendências num total aproximado de 200 discos. Para aficcionados, como nós, do vinil, a sequência de capas e artistas é um contínuo motivo de sorriso. Os penteados, as poses, o design e os duetos deconhecidos (Marco Paulo e Simone de Oliveira em "Tu Só Tu" (EP, Decca, 1967)! Sem ser uma retrospectiva exaustiva, a exposição baseia muita da informação numa publicação a surgir em breve chamada Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX, que será um marco na historiografia da música portuguesa. Estão também disponiveis alguns quiosques mp3 com alguns dos temas prontos a ser ouvidos, desde Aquilino Ribeiro a ler o seu “Malhadinhas” ou o Carlos Mendes a cantar a eterna “Festa da Vida”. A vida é uma festa... soube mesmo bem!
Carlos Mendes – “Festa da Vida” (Eurovison 1972)
terça-feira, 22 de maio de 2007
FAROL #24
A história já tem barbas, mas nada como ouvir primeiro. Ligação para quatro temas de Nick Drake cantados por Elton John em 1968! São, provavelmente, as primeiras versões de canções do mestre...
segunda-feira, 21 de maio de 2007
LUNARIDADES #12
. Lisboa será (é?), sem rodeios, uma das city in da Europa. Aquilo que já se passou com Barcelona parece estar a acontecer à capital portuguesa com um buzz fashion em crescendo. Da música à moda, a diversidades de ofertas culturais, gastronómicas, etc, é cada mais cativante. Um grande desafio para o futuro presidente da câmara...
. incompreensível a notícia do supostamente sério “Correio da Manhã” que dava como certa a vinda dos Radiohead a Paredes de Coura em Agosto próximo. Esqueceram-se foi de falar com os promotores ou até perceber que a banda não se encontra em digressão. Lá teve que vir a promotora desmentir tudo passado umas horas! É o que se chama jornalismo sério... Fake plastic trees!
. mais uma notícia, esta do sério El Pais, que conta uma história curiosa: um bar recusa-se a pagar direitos de autor dos vinis que utiliza como suporte musical já que os discos estão fora do chamado circuito comercial. O bar chamado Sala Beta (Ciudad Real) tem à frente um melónano de 38 anos, coleccionador e aficionado do vinil. A Sociedade General de Autores y Editores cobra 120€ mensais por direitos de autor mas o tal melómano só passa discos de bandas esquecidas ou desconhecidas, tendo enviado uma lista de 400 discos para que a tal sociedade confirmasse os direitos, que afinal não têm. Grande finta...
. a propósito de vinil, a feira que decorreu este fim de semana no Cais de Gaia não tinha muita oferta, mas os preços praticados por um dos vendedores eram alucinantes. Como alguém comentava ”se aqueles discos valem aquele preço então tenho uma fortuna em casa!” Se o 7” single “A Minha Casinha” dos Xutos vale 50€ então a caixa de singles dos Bloc Party que compramos no concerto de Lisboa por 20€ deve estar à venda em breve por uns bons 200€. Tá tudo maluco!
. Lisboa será (é?), sem rodeios, uma das city in da Europa. Aquilo que já se passou com Barcelona parece estar a acontecer à capital portuguesa com um buzz fashion em crescendo. Da música à moda, a diversidades de ofertas culturais, gastronómicas, etc, é cada mais cativante. Um grande desafio para o futuro presidente da câmara...
. incompreensível a notícia do supostamente sério “Correio da Manhã” que dava como certa a vinda dos Radiohead a Paredes de Coura em Agosto próximo. Esqueceram-se foi de falar com os promotores ou até perceber que a banda não se encontra em digressão. Lá teve que vir a promotora desmentir tudo passado umas horas! É o que se chama jornalismo sério... Fake plastic trees!
. mais uma notícia, esta do sério El Pais, que conta uma história curiosa: um bar recusa-se a pagar direitos de autor dos vinis que utiliza como suporte musical já que os discos estão fora do chamado circuito comercial. O bar chamado Sala Beta (Ciudad Real) tem à frente um melónano de 38 anos, coleccionador e aficionado do vinil. A Sociedade General de Autores y Editores cobra 120€ mensais por direitos de autor mas o tal melómano só passa discos de bandas esquecidas ou desconhecidas, tendo enviado uma lista de 400 discos para que a tal sociedade confirmasse os direitos, que afinal não têm. Grande finta...
. a propósito de vinil, a feira que decorreu este fim de semana no Cais de Gaia não tinha muita oferta, mas os preços praticados por um dos vendedores eram alucinantes. Como alguém comentava ”se aqueles discos valem aquele preço então tenho uma fortuna em casa!” Se o 7” single “A Minha Casinha” dos Xutos vale 50€ então a caixa de singles dos Bloc Party que compramos no concerto de Lisboa por 20€ deve estar à venda em breve por uns bons 200€. Tá tudo maluco!
. 13 títulos em 20 anos! Se esta homegeneidade, consistência e persistência se espelhassem noutros motores socio-culturais da cidade, teríamos com toda a certeza um Porto salutar e concorrencial. Mas ganhar só mesmo no futebol... Vá lá!
BLOC PARTY
Coliseu de Lisboa, 18 de Maio
Um concerto em nome próprio, uma sala emblemática do país, um público em extâse antecipado e uma grande banda rock. Argumentos funcionais num concerto arrasador. Depois de em 2006 os Bloc Party terem ganho (ainda) mais adeptos com um curto, mas saboroso, espectáculo em Paredes de Coura, esta foi um oportunidade para o verdadeiro texte. A aprovação foi dada por unanimidade e com distinção! Desde os primeiros temas o público cantou, pulou e esteve sempre com a banda, desde a frente do palco até ao camorote mais distante. Os temas mais antigos como Banquet ou Like Eating Glass é claro que fazem mais mossa nos nossos pés e pernas porque são como pastilhas de energia irresistíveis. Nos encores Kele Okereke, o carismático vocalista, entra literalmente pelo público dentro numa “pega” de caras comemorativa do evento, o último concerto da actual digressão, o que eleva ainda mais o fervor. Um único senão, mas infelizmente habitual - o som algo deficiente e rude. Final do concerto e uma cerveja para matar a sede, respirar fundo e relaxar. Compra habitual de recuerdos, neste caso uma bonita caixa de singles em vinil devidamente assinada pela banda! Contudo a festa ainda não tinha terminado. Mais tarde, na ronda da praxe pelo Bairro Alto damos com Okereke em fuga nocturna em plano bar Bicaense! Conversa elogiosa sobre o concerto e convite para umas fotografias com os fãs que vieram propositadamente do Porto! Alguns momentos de espera (autorização?) e no exterior um inesquecível e exclusivo momento com Okereke e o baixista Gordon Moakes.
Poses para as fotografias prometidas e inesquecível a simpatia, alguma timidez e humildade de Okereke e as faces de incrudelidade das nossas amizades femininas! Beijos e abraços, troca de impressões elogiosa sobre Portugal e a passagem por Coura... beautiful! Um daqueles momentos especiais que, para quem gosta de música, se torna incrivelmente memorável. Promessa de festa para o próximo mês no SBSR. Não há duas sem três...
Nota: da fotografia nocturna, para além de nós e a mana Aglidole, faz ainda parte a dupla HugtheDj que decidiu auto excluir-se do retrato. (+ em HugtheDj)
U2 na passadeira vermelha.
Os U2 apareceram ontem no Festival de Cannes para promover a projecção do seu novo DVD filmado em 3D chamado precisamente “U2 3D”. Na entrada Vip os irlandeses tocaram dois temas – Vertigo e Where the Streets Have No Name. O filme foi rodado durante a digresssão sul-americana e será projectado em cinemas com capacidades técnicas disponiveis. Estes U2 esgotam quase todas as possibilidades de promoção e negócio! O que virá seguir? Já agora, quem é o caramelo que toca teclados?
U2 @ Cannes
Os U2 apareceram ontem no Festival de Cannes para promover a projecção do seu novo DVD filmado em 3D chamado precisamente “U2 3D”. Na entrada Vip os irlandeses tocaram dois temas – Vertigo e Where the Streets Have No Name. O filme foi rodado durante a digresssão sul-americana e será projectado em cinemas com capacidades técnicas disponiveis. Estes U2 esgotam quase todas as possibilidades de promoção e negócio! O que virá seguir? Já agora, quem é o caramelo que toca teclados?
U2 @ Cannes
sexta-feira, 18 de maio de 2007
PEÇAS DE MUSEU
Em dia Internacional de Museus que se comemora hoje, os Museum Pieces são, na verdade, uma óptima sugestão. Do Canadá, surge este duo que apresenta sonoridades muito diversas, desdo o folk do seu primeiro álbum “Philadelphia” a um rock mais áspero como o de “Youth Club”, inspirados, entre outros, nos magníficos Broken Social Scene. Fundaram a sua própria editora, a “Youth Club Records”, onde agregam outras bandas da sua cidade natal, Halifax. Tal como os museus, trata-se de uma banda a descobrir! Vá lá, descubram hoje um museu perto de vós e cantem como o Paul Weller em “Strange Museum”:
Come on in, admission's free
I won't refuse those who wanna see
Bring your loved ones, those you hold dear
Bring them all, there's no restrictions here
Museum Pieces – Youth Club
SINGLES #7
Led Zepplin – Rock and Roll
Atlantic Records /Alvorada, Portugal, 1972
Porque hoje é dia de rock & roll na capital, lembramo-nos deste single. Faz parte da colecção há muito tempo, mas não nos pertencia.... Foi ficando ;- ) Já não está em muito bom estado, pelo menos a capa, que apresenta aqueles bocados de fita-cola, na altura, milagrosos mas que agora são irremoviveis! Trata-se de uma edição portuguesa com um desenho de capa diferente de outras edições europeias. Este tema dos Led Zepplin é uma das suas melhores canções e era até utilizado como abertura dos encores na sua fase áurea, sendo também a primeira música da banda a ser utilizada num spot comercial. Podem ler tudo e mais alguma coisa na wikipedia. O tema faz parte do album denominado IV (1971) onde está “Starway to Heaven”. Não há muito mais a dizer. O lado b “Four Sticks” é outra bomba. É tiro e queda. É rock & roll…de primeira!
Led Zeppelin-Rock and Roll and Interview (Live 1972)
Led Zepplin – Rock and Roll
Atlantic Records /Alvorada, Portugal, 1972
Porque hoje é dia de rock & roll na capital, lembramo-nos deste single. Faz parte da colecção há muito tempo, mas não nos pertencia.... Foi ficando ;- ) Já não está em muito bom estado, pelo menos a capa, que apresenta aqueles bocados de fita-cola, na altura, milagrosos mas que agora são irremoviveis! Trata-se de uma edição portuguesa com um desenho de capa diferente de outras edições europeias. Este tema dos Led Zepplin é uma das suas melhores canções e era até utilizado como abertura dos encores na sua fase áurea, sendo também a primeira música da banda a ser utilizada num spot comercial. Podem ler tudo e mais alguma coisa na wikipedia. O tema faz parte do album denominado IV (1971) onde está “Starway to Heaven”. Não há muito mais a dizer. O lado b “Four Sticks” é outra bomba. É tiro e queda. É rock & roll…de primeira!
Led Zeppelin-Rock and Roll and Interview (Live 1972)
quinta-feira, 17 de maio de 2007
TUGACIDADE
Numa cidade adormecida, é quase milagre a programação de quatro concertos em 3 dias! Ainda por cima, tratam-se todos de bandas/artistas portugueses e com enorme qualidade:
Hoje, 17 Maio, MICRO AUDIO WAVES, Passos Manuel
Amanhã, 18 Maio, BIAROOZ, Mercedes
Sábado, 19 Maio, HIPNÓTICA, Passos Manuel
Sábado, 19 Maio, THE WEATHERMAN, Plano B
micro audio waves - down by flow
Numa cidade adormecida, é quase milagre a programação de quatro concertos em 3 dias! Ainda por cima, tratam-se todos de bandas/artistas portugueses e com enorme qualidade:
Hoje, 17 Maio, MICRO AUDIO WAVES, Passos Manuel
Amanhã, 18 Maio, BIAROOZ, Mercedes
Sábado, 19 Maio, HIPNÓTICA, Passos Manuel
Sábado, 19 Maio, THE WEATHERMAN, Plano B
micro audio waves - down by flow
quarta-feira, 16 de maio de 2007
FAROL #23
Mais um, imperdível! Em semana de edição oficial do seu novo álbum, recuamos no tempo e ouvimos Rufus Wainwright em 1998 na mítica KCRW. Trata-se de um edição promocional e legal com direito a capa e tudo!
DUETOS IMPROVáVEIS #1
Nova rúbrica na Campaínha! Com as possibilidades e potencialidades que a televisão mais conhecida da rede permite, surgirá por aqui semanalmente a escolha de um dueto surreal, surpreendente, desconhecido, chunguento ou até inaudível. Não daqueles duetos já conhecidos, tipo Nick Cave e Kylie Minogue, mas alguns que a memória apagou. Não serão feitos nenhuns comentários.
Nova rúbrica na Campaínha! Com as possibilidades e potencialidades que a televisão mais conhecida da rede permite, surgirá por aqui semanalmente a escolha de um dueto surreal, surpreendente, desconhecido, chunguento ou até inaudível. Não daqueles duetos já conhecidos, tipo Nick Cave e Kylie Minogue, mas alguns que a memória apagou. Não serão feitos nenhuns comentários.
Ficamos à espera das vossas reacções e até sugestões.Para começar, nada mais que o rei dos duetos, Lucianno Pavarotti e ...James Brown!
James Brown & Lucianno Pavarotti
It's a Man's Man's Man's World
Gravado ao vivo em Modena, Itália, 28 de Maio de 2002
James Brown & Lucianno Pavarotti
It's a Man's Man's Man's World
Gravado ao vivo em Modena, Itália, 28 de Maio de 2002
terça-feira, 15 de maio de 2007
FAROL # 22
A digressão americana de Norah Jones tem um convidado muito especial - M Ward, que assegura as primeiras partes. Ainda há tempo para cantarem juntos e transformarem o aquecimento do evento no verdadeiro evento! Fiquem lá com este docinho ocorrido no no passado dia 5 de Maio no Teatro de Chicago, apesar do som não ser o melhor (como bonus ainda podem descarregar um concerto dos Pixies!)
segunda-feira, 14 de maio de 2007
LUNARIDADES # 11
. razão tem Nuno Galopim na crítica ao novo disco dos Arctic Monkeys publicada na NS de Sábado - os difíceis segundos discos das novas e potenciais bandas do futuro, trazem todos poucas novidades que ficam, nalguns casos, a léguas do primeiro disco. Ele aponta os Killers, os Kaiser Chiefs, os Bloc Party ou os Maximo Park. Acrescentem-se os Arcade Fire e os próprios Arctic Monkyes. Safam-se os LCD Soundsystem e talvez os !!!. Vamos lá ver se os Editors se superam;
. por falar em segundos discos, o menina Carla Bruni também não conseguiu vencer este campeonato. O album é até consistente mas parece faltar ali alguma cola de ingenuidade e naividade “tão lá de casa”. Continuamos à espera da visitinha ao vivo, para compensar...
. já nem as feiras de saldos tipo StockMarket escapam! Este fim de-semana na Exponor de Leça da Palmeira a polícia apreendeu a mercadoria a um terço dos stands por falta de guias de transporte e facturas, incluindo Cd’s e discos! Isto não está para brincadeiras, embora a malta continue a sacar música e afins confortavelmente no calorzinho do lar. Já são poucos as discotecas que vendem discos e por este andar a extinção está para breve! Quanto aquela história de apreensão e respectiva multa de cds gravados e que ouvimos no carro trata-se, ao que parece, de mentira. Ainda bem!
. anunciam-se feiras de vinis (Cais de Gaia no próximo fim-de-semana), os pratos/giradiscos estão caríssimos e os vinis que dantes se vendiam por tuta-e-meia na Vandoma custam agora o dobro. É o que se chama valorização patrimonial. Será que passam facturas?
. razão tem Nuno Galopim na crítica ao novo disco dos Arctic Monkeys publicada na NS de Sábado - os difíceis segundos discos das novas e potenciais bandas do futuro, trazem todos poucas novidades que ficam, nalguns casos, a léguas do primeiro disco. Ele aponta os Killers, os Kaiser Chiefs, os Bloc Party ou os Maximo Park. Acrescentem-se os Arcade Fire e os próprios Arctic Monkyes. Safam-se os LCD Soundsystem e talvez os !!!. Vamos lá ver se os Editors se superam;
. por falar em segundos discos, o menina Carla Bruni também não conseguiu vencer este campeonato. O album é até consistente mas parece faltar ali alguma cola de ingenuidade e naividade “tão lá de casa”. Continuamos à espera da visitinha ao vivo, para compensar...
. já nem as feiras de saldos tipo StockMarket escapam! Este fim de-semana na Exponor de Leça da Palmeira a polícia apreendeu a mercadoria a um terço dos stands por falta de guias de transporte e facturas, incluindo Cd’s e discos! Isto não está para brincadeiras, embora a malta continue a sacar música e afins confortavelmente no calorzinho do lar. Já são poucos as discotecas que vendem discos e por este andar a extinção está para breve! Quanto aquela história de apreensão e respectiva multa de cds gravados e que ouvimos no carro trata-se, ao que parece, de mentira. Ainda bem!
. anunciam-se feiras de vinis (Cais de Gaia no próximo fim-de-semana), os pratos/giradiscos estão caríssimos e os vinis que dantes se vendiam por tuta-e-meia na Vandoma custam agora o dobro. É o que se chama valorização patrimonial. Será que passam facturas?
(RE)VISTO # 7
THE DIVINE COMEDY – Live At The Palladium
Parlaphone, DVD, 2004
Motivo de culto por aqui, os Divine Comedy, ou seja Neil Hannon, surge neste concerto enquadrado por uma verdadeira orquestra, com metais e cordas tão ao seu gosto. Esta é uma situação recorrente das suas actuações, mas que por razões logísticas nunca passou por Portugal. Gostamos muito dos seus discos, mais inspirados que os concertos ao vivo, situação que este espectáculo vem comprovar. Apesar de todo o profissionalismo e bom gosto dos arranjos, a maioria dos temas parece perder alguma força e consistência. Verdadeiras canções como “The Certainty of Chance”, “Our Mutual Friend” ou “National Express” não respiraram tão bem como no original, para o que contribui a voz um pouco deslocada do próprio artista. Dos 19 canções incluídas todas são adornadas pela tal orquestra, sem lugar a qualquer interpretação a solo ou sinal de reinvenção. Neste aspecto podemos apontar alguma desilusão, embora ao longo do concerto momentos altos não faltem, como, já no final, o tema “Tonight We Fly” e, como delicioso bombom, a versão de “No one Knows” dos Queens Of The Stone Age!! Na material bonus, um pequeno documentário biográfico onde Neil Hannon reafirma as suas influências, de Nyman a Glass, do pop dos oitenta às bandas sonoras. Ora aqui está um filão que ele próprio ainda não descobriu, ou não quis descobrir...
THE DIVINE COMEDY – Live At The Palladium
Parlaphone, DVD, 2004
Motivo de culto por aqui, os Divine Comedy, ou seja Neil Hannon, surge neste concerto enquadrado por uma verdadeira orquestra, com metais e cordas tão ao seu gosto. Esta é uma situação recorrente das suas actuações, mas que por razões logísticas nunca passou por Portugal. Gostamos muito dos seus discos, mais inspirados que os concertos ao vivo, situação que este espectáculo vem comprovar. Apesar de todo o profissionalismo e bom gosto dos arranjos, a maioria dos temas parece perder alguma força e consistência. Verdadeiras canções como “The Certainty of Chance”, “Our Mutual Friend” ou “National Express” não respiraram tão bem como no original, para o que contribui a voz um pouco deslocada do próprio artista. Dos 19 canções incluídas todas são adornadas pela tal orquestra, sem lugar a qualquer interpretação a solo ou sinal de reinvenção. Neste aspecto podemos apontar alguma desilusão, embora ao longo do concerto momentos altos não faltem, como, já no final, o tema “Tonight We Fly” e, como delicioso bombom, a versão de “No one Knows” dos Queens Of The Stone Age!! Na material bonus, um pequeno documentário biográfico onde Neil Hannon reafirma as suas influências, de Nyman a Glass, do pop dos oitenta às bandas sonoras. Ora aqui está um filão que ele próprio ainda não descobriu, ou não quis descobrir...
The Divine Comedy – No one knows (QOTSA) live @ Palladium 2004
COMO MEL…
A dica veio via Bons Rapazes da Antena3 apesar da história já ter uma semanas. Scarlett Johanson juntou-se aos Jesus & Mary Chain no último festival Coachella em Los Angeles para ajudar (?) a interpretar o tema mítico Just Like Honey... A história pode ser (re)lida aqui e já era esperada. Nenhum dos videos no Youtube é famoso. Deixamos uma das versões embora existam outras. Mary Jesus! (+ fotos)
A dica veio via Bons Rapazes da Antena3 apesar da história já ter uma semanas. Scarlett Johanson juntou-se aos Jesus & Mary Chain no último festival Coachella em Los Angeles para ajudar (?) a interpretar o tema mítico Just Like Honey... A história pode ser (re)lida aqui e já era esperada. Nenhum dos videos no Youtube é famoso. Deixamos uma das versões embora existam outras. Mary Jesus! (+ fotos)
sexta-feira, 11 de maio de 2007
BATTLES
Com o selo da prestigiante Warp Records, surge agora o primeiro álbum dos Battles, banda americana que faz música um pouco inclassicável. As etiquetas apontam para o jazz-funk, o punk-funk ou o post-rock... Não interessa! Parecem bem lançados e já com alguma consistência de anos a tocar juntos. O disco chama-se “Mirrored” e o primero single “Atlas” é uma verdadeira “pedra”!
Battles - Atlas
DEÊM-LHE UMA MEDALHA!
Ontem, como por acaso e magia, recuamos no tempo! A voz rouca é inconfundível e foi impossível desligar... O António Sérgio anunciava um novo tema dos Fratellis e outros se seguiram. O seu programa na Rádio Comercial entre a 0.00h e as 3.00h chama-se As Horas de António Sérgio e a intenção continua a ser a mesma: a divulgação dos novos sons, das novas bandas, das que interessam, com as rúbricas habituais como a Lista Negra, o Santuário ou o Debaixo da Língua. O programa voltou à casa mãe em 2006 depois de andar perdido desde 1997, ano em que encerrou a XFM, com o nome de “Hora do Lobo” pela mesma rádio e, mais recentemente, pela Best-Fm!! Somos fãs desde há muito (1983/84) em que “Som da Frente” queria dizer um estilo de música, da pop à vanguarda chamada, agora, independente. Era esse o nome que escrevíamos nas cassetes gravadas porque muitas das nossas escolhas eram directamente influenciadas pela audição do programa. Dos Joy Divsion aos Aztec Camera, dos Go-Betweens aos Killing Joke, as bandas tornaram-se inesquecíveis e quase imortais. Em 2002, na comemoração dos 20 anos do programa, saiu uma edição dupla em cd que recorda um pouco todo este ambiente e em 2005 um outro disco faz um apanhado até 1993. De madrugada ou nas tardes da Comercial até esse ano fomos ouvintes fieis e devotos. Recordamos com saudade a correria para casa depois das aulas para ainda ouvir algum excerto ou gravar a “tal” música que nos faltava. Em tempos de poucas importações musicais, de preços exorbitantes dos vinis, era na gravação directa dos temas radiofónicos que a actualização possível era feita. Sabemos de alguém que tem dezenas destas gravações! Lembramos o dia do Live Aid em 1985 quando os U2 entraram em palco e o António Sérgio, a fazer os comentários na RTP, nos pediu para nos ajoelharmos... Temos a cassete lá em casa com o último programa "Som da Frente" como prova de resistência e devoção e pode ser que algum dia ela apareça em versão digital por aqui! Agora que o 10 de Junho se aproxima, que as condecorações como que florescem, estava na altura de lhe darem uma medalha... Qualquer uma, porque a insígnia da História já ninguém a pode tirar. Se existem heróis influentes cuja marca tem aquele cunho de mestre, este é um deles. Na nossa e na de milhares de vidas lusitanas. Long live António Sérgio e obrigado.
Ontem, como por acaso e magia, recuamos no tempo! A voz rouca é inconfundível e foi impossível desligar... O António Sérgio anunciava um novo tema dos Fratellis e outros se seguiram. O seu programa na Rádio Comercial entre a 0.00h e as 3.00h chama-se As Horas de António Sérgio e a intenção continua a ser a mesma: a divulgação dos novos sons, das novas bandas, das que interessam, com as rúbricas habituais como a Lista Negra, o Santuário ou o Debaixo da Língua. O programa voltou à casa mãe em 2006 depois de andar perdido desde 1997, ano em que encerrou a XFM, com o nome de “Hora do Lobo” pela mesma rádio e, mais recentemente, pela Best-Fm!! Somos fãs desde há muito (1983/84) em que “Som da Frente” queria dizer um estilo de música, da pop à vanguarda chamada, agora, independente. Era esse o nome que escrevíamos nas cassetes gravadas porque muitas das nossas escolhas eram directamente influenciadas pela audição do programa. Dos Joy Divsion aos Aztec Camera, dos Go-Betweens aos Killing Joke, as bandas tornaram-se inesquecíveis e quase imortais. Em 2002, na comemoração dos 20 anos do programa, saiu uma edição dupla em cd que recorda um pouco todo este ambiente e em 2005 um outro disco faz um apanhado até 1993. De madrugada ou nas tardes da Comercial até esse ano fomos ouvintes fieis e devotos. Recordamos com saudade a correria para casa depois das aulas para ainda ouvir algum excerto ou gravar a “tal” música que nos faltava. Em tempos de poucas importações musicais, de preços exorbitantes dos vinis, era na gravação directa dos temas radiofónicos que a actualização possível era feita. Sabemos de alguém que tem dezenas destas gravações! Lembramos o dia do Live Aid em 1985 quando os U2 entraram em palco e o António Sérgio, a fazer os comentários na RTP, nos pediu para nos ajoelharmos... Temos a cassete lá em casa com o último programa "Som da Frente" como prova de resistência e devoção e pode ser que algum dia ela apareça em versão digital por aqui! Agora que o 10 de Junho se aproxima, que as condecorações como que florescem, estava na altura de lhe darem uma medalha... Qualquer uma, porque a insígnia da História já ninguém a pode tirar. Se existem heróis influentes cuja marca tem aquele cunho de mestre, este é um deles. Na nossa e na de milhares de vidas lusitanas. Long live António Sérgio e obrigado.
FAROL # 21
Novamente a Feist... Ontem, como foi noticiado, a artista passou pela rádio KCRW em Los Angels. Agora aqui fica a perfomance onde a menina se fez acompanhar por Kevin Drew dos Broken Social Scene. A mesma página permite uma ligação para o video do concerto.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
3 X20 MAIO
20 Canções X 20 Versões X 20 Remixes
20 CANÇÕES
. THE SHINS – Girl sailor
. VOXTROT – Easy
. WINTERKIDS- Hear me out
. SNOWDEN – Between the rent and me
. WOLF PARADE – Shine a light
. GERMANS – Nature’s mouth
. THE KISSAWAY TRAIL - Smother + Evil = Hurt
. HEADLIGHTS – TV
. ILLINOIS – Alone again
. GRUF RHYS – Candylion
. THE GO FIND – New year
. SUBURBAN KIDS WITH BIBILICAL NAMES – Loop duplivate my heart
. TOKYO POLICE CLUB – Be good
. WILCO – Impossible Germany
. HOWIE BECK – Sometimes
. THE HOUSE OF LOVE – Anyday I want
. SPARKLEHORSE – Getting it wrong
. THIEF – Atlantic
. THOMAS DYBDAHL – From grace
. RUFUS WAINWRIGHT – Leaving for Paris nº 2
20 VERSÕES
. ARCTIC MONKEYS - Take It or Leave It (The Strokes)
. JOSH ROUSE - It Don't Matter To Me (Bread)
. EVAN DANDO - How Will I Know (Whitney Houston)
. CHRISTOPHER O´ RILEY - Rider on the Wheel (Nick Drake)
. ROBBIE WILLIAMS feat. Lily Allen - King of the Bongo (Manu Chao)
. JOHN CALE - All My Friends (LCD Soundsystem)
. MELANIE C - I Want Candy (Bow Wow Wow)
. THE GOSSIP - Are you that somebody (Aliyah)
. LAMBCHOP - This Corrosion (Sisters of Mercy)
. PETRA HADEN - Thriller (Michael Jackson)
. TEENAGE FANCLUB - The Ballad Of John And Yoko (Beatles)
. DAVID E SUGAR - Just Like Heaven (The Cure)
. CALEXICO - The Guns Of Brixton (The Clash)
. AMERICAN MUSIC CLUB – California dreamin (Mamas & Papas)
. SEU JORGE – Life on Mars (David Bowie)
. BEBEL GILBERTO – Night & Day (Cole Porter)
. DEATH CAB FOR CUTIE - All is full of love (Bjork)
. DIVINE COMEDY – The good life (Sacha Distel)
. GRANT LEE PHILLIPS - Age of conset (New Order)
. STINA NORDENSTAM – People are strange (The Doors)
20 REMIXES
. BJORK - Earth Intruders (Spank Rock Remix)
. COLD WAR KIDS - Hang Me Out To Dry (Hostage Remix)
. BLOC PARTY - The Prayer (Does It Offend You, Yeah? Remix)
. FEIST - Sea Lion (Chromeo remix)
. THE RAKES - We Danced Together (SebastiAn Remix)
. CSS - Let's Make Love… (RAC Remix)
. THE NOISETTES - Scratch Your Name (Baseball Furies remix)
. CHARLOTTE GAINSBOURG - The Operation (Cousin Cole Remix)
. INTERPOL - Untitled (datassette version)
. SPEKTRUM - May Day (Tramp! Remix)
. DIGITALISM - Jupiter Room (Erol Alkan's Simple Yet Effective edit)
. CHROMEO - Fancy Footwork (Guns n' Bombs Remix)
. JUNIOR BOYS - FM (Tensnake Remix)
. EDITORS - Munich (Pase Rock Bip Remix)
. HOT CHIP - Over and Over (Party Ben's Smell of Repetition Remix)
. BLACK GHOSTS - Face (Switch mix)
. MUSE - Supermassive Black Hole (Phones Control Voltage Mix 7" Edit)
. THE SEA AND THE CAKE - Interiors (Broadcast Remix)
. HER SPACE HOLYDAY - Sleepy California [Super Furry Animals Remix]
. BEBEL GILBERTO - Bring Back the Love (Bombay Dub Orchestra Remix)
KCRW: a recognized tastemaker for new music from around the world
O nosso gosto por versões ganhou hoje mais um forte contributo. A californiana rádio KCRW, baseada em Santa Mónica, LA, acaba de lançar mais um disco, desta vez com uma colecção de versões. Chama-se “Sounds Eclectic- the covers project” e apresenta versões retiradas do programa “Morning Becomes Eclectic” de Nick Harcourt, seu director. Estão lá, entre outros, os Flaming Lips, Paul Weller, M Ward, Damien Rice ou Rufus Wainwright que, juntamente com Chris Stills (filho de Stephan Stills), canta uma versão de “Harvest” de Neil Young. A KCRW deve ser, provavelmente, a melhor rádio do mundo e por lá já passou a nossa Mariza e hoje, por exemplo, vai passar (já passou...) a nossa amiga Feist. Os lucros da venda do cd revertem a favor da própria rádio, numa contínua luta pela subsistência. Que dure muitos anos!
quarta-feira, 9 de maio de 2007
JAMES BLACKSHAW
Tertúlia Castelense, Maia, 8 de Maio
De James Blackshaw nunca tinhamos ouvido falar apesar de ele já ter tocado com Josephine Foster no Mercedes... em 2005. O músico é considerado um dos mestres do fingerpicking actual, ou seja, dotado daquela capacidade maravilhosa de dedilhar um guitarra acústica. Neste caso, trata-se de uma guitarra Guild de doze cordas! A proximidade a que assistimos ao concerto permitiu constatar da dificuldade de execução de um instrumento como este, mas que o músico transforma em algo tão simples e planante. As ondas sonoras são tão ternas e aconchegantes que o tempo passa rapidamente, em cerca de uma hora de concerto verdadeiramente íntimo. As composições são longas e de um rendilhado acústico surpreendente, não havendo lugar à voz. Só instrumentais e, neste caso, é mais que suficiente. É bom. É mesmo muito bom.
Tertúlia Castelense, Maia, 8 de Maio
De James Blackshaw nunca tinhamos ouvido falar apesar de ele já ter tocado com Josephine Foster no Mercedes... em 2005. O músico é considerado um dos mestres do fingerpicking actual, ou seja, dotado daquela capacidade maravilhosa de dedilhar um guitarra acústica. Neste caso, trata-se de uma guitarra Guild de doze cordas! A proximidade a que assistimos ao concerto permitiu constatar da dificuldade de execução de um instrumento como este, mas que o músico transforma em algo tão simples e planante. As ondas sonoras são tão ternas e aconchegantes que o tempo passa rapidamente, em cerca de uma hora de concerto verdadeiramente íntimo. As composições são longas e de um rendilhado acústico surpreendente, não havendo lugar à voz. Só instrumentais e, neste caso, é mais que suficiente. É bom. É mesmo muito bom.
Nota: na timidez demonstrada, na marca da guitarra, na atitude bondosa, no clássico fingerpicking, James Blackshaw só podia fazer lembrar Nick Drake. Drake não aparece citado nas suas influências, nenhum de nós o viu a tocar ao vivo, mas ontem, para todos os efeitos, foi como se ele pairasse na sala...
terça-feira, 8 de maio de 2007
LUNARIDADES #10
. isto dos blogs tem muitos inconvenientes! Antes da era-campaínha líamos pelo menos um livro por mês, mais a tralha jornalística habitual. Agora, para além desta tralha ser cada vez menos, os livros empancam, empancam, empacam...
. por falar em tralha, demos uma volta na nossa colecção de revistas e notamos a falta de alguns números da maravilhosa revista DIF. Por isso, se tiveram aí por casa números antigos, toquem à campaínha antes de as deitarem fora;
. o calor do fim-de-semana trouxe aquele inconfundível cheiro a verão e a férias! Trouxe também a necessidade de menos roupa e agasalho, embora na versão nocturna feminina seja verão quase todo o ano. Ainda bem. Por falar em moda feminina – quando é que o tamanho dos óculos escuros das meninas vai parar de crescer? Falta pouco para ocuparem da testa à boca, em exageros rídiculos e apalhaçados, sem charme e mistério;
. isto dos blogs tem muitos inconvenientes! Antes da era-campaínha líamos pelo menos um livro por mês, mais a tralha jornalística habitual. Agora, para além desta tralha ser cada vez menos, os livros empancam, empancam, empacam...
. por falar em tralha, demos uma volta na nossa colecção de revistas e notamos a falta de alguns números da maravilhosa revista DIF. Por isso, se tiveram aí por casa números antigos, toquem à campaínha antes de as deitarem fora;
. o calor do fim-de-semana trouxe aquele inconfundível cheiro a verão e a férias! Trouxe também a necessidade de menos roupa e agasalho, embora na versão nocturna feminina seja verão quase todo o ano. Ainda bem. Por falar em moda feminina – quando é que o tamanho dos óculos escuros das meninas vai parar de crescer? Falta pouco para ocuparem da testa à boca, em exageros rídiculos e apalhaçados, sem charme e mistério;
. damos por nós a pensar na velocidade com que vamos a concertos, a velocidade com que descartamos discos novos, a velocidade com que os dias e as horas passam... Como é que isto se pára?
segunda-feira, 7 de maio de 2007
AGAIN AND AGAIN...
Outra vez Nick Drake, agora para mais um disco tributo/covers! Só na nossa colecção são já quase uma dúzia. Como é que esta figura eterna consegue continuamente despertar a adimiração de tanta gente continua a ser um enigma! Chegou a vez de um tributo em jeito de piano solo a cargo de Christopher Oriley. Quem? Pois é, o senhor já fez o mesmo a dois discos dos Radiohead e a Elliott Smith. Aparenta, pelo menos, bom gosto. O que ouvimos não surpreende, embora esteja um bocadinho melhor que outros tributos jazz ou mais radicais como o de bandas de heavy metal alemãs! Calmo, leve e descontraído. Já não é pouco...
Outra vez Nick Drake, agora para mais um disco tributo/covers! Só na nossa colecção são já quase uma dúzia. Como é que esta figura eterna consegue continuamente despertar a adimiração de tanta gente continua a ser um enigma! Chegou a vez de um tributo em jeito de piano solo a cargo de Christopher Oriley. Quem? Pois é, o senhor já fez o mesmo a dois discos dos Radiohead e a Elliott Smith. Aparenta, pelo menos, bom gosto. O que ouvimos não surpreende, embora esteja um bocadinho melhor que outros tributos jazz ou mais radicais como o de bandas de heavy metal alemãs! Calmo, leve e descontraído. Já não é pouco...
Só mais uma. A procura incessante de pormenores, histórias e afins de Nick Drake chegou a um ponto de exagero? Talvez. Sabe-se que não existem imagens em movimento de Nick Drake adulto, ninguém filmou concertos seus ou pormenores da sua vida. As únicas imagens surgem no filme “Skin To Few” mas referem-se à sua infância. No You-Tube alguém colocou agora um pequeno filme que deixamos abaixo... Nick Drake num festival de música! A figura magra e negra como que surge do nada e desaparece... Será? Já não temos cura!
Nick Drake 70's festival
MARCOS VALLE / KASSIN + 2
Casa da Música, Porto, 5 de Maio
Mais um Clubbing da CDM desta vez dedicado ao Brasil. Apesar do (habitual..) atraso, pudemos ainda escutar uma boa parte do concerto de Marcos Valle. Verdadeira lenda da música brasileira, formado na bossa nova nos anos sessenta, tem já uma longa carreira como músico mas também como produtor. Acompanhado por uma excelente e experiente banda, o concerto decorreu sem grandes euforias, suando a uma daquelas boas colectâneas tipo Back to Brazil de Giles Peterson. Competente e entretida, a actuação terminou com o tema “On Line”, bem ao jeito e gosto de uma certa rádio nova... do Porto.
Casa da Música, Porto, 5 de Maio
Mais um Clubbing da CDM desta vez dedicado ao Brasil. Apesar do (habitual..) atraso, pudemos ainda escutar uma boa parte do concerto de Marcos Valle. Verdadeira lenda da música brasileira, formado na bossa nova nos anos sessenta, tem já uma longa carreira como músico mas também como produtor. Acompanhado por uma excelente e experiente banda, o concerto decorreu sem grandes euforias, suando a uma daquelas boas colectâneas tipo Back to Brazil de Giles Peterson. Competente e entretida, a actuação terminou com o tema “On Line”, bem ao jeito e gosto de uma certa rádio nova... do Porto.
Espaço então para o esperado projecto +2, agora na terceira edição. Este projecto é formado por Domenico, Kassin e Moreno Veloso, filho de Caetano Veloso. O trio permuta um dos seus membros à frente da produção de cada disco, cabendo este ano a Kassin assinar o terceiro disco chamado Futurismo. Máquina de Escrever Música em 2001 atribuído a Moreno+2 iniciou o processo, seguindo-se em 2004 o álbum Sincerely Hot de Domenico+2. Tivemos a oportunidade de ver a totalidade dos discos serem apresentados ao vivo aqui no Porto (milagre...) e, por comparação, esta actuação de sábado pareceu-nos a mais fraca. Transpirou algum cansaço, apesar da música ser inspiradora. Já lhe chamaram pós-bossa, numa mistura de estilos do samba ao rock, da bossa-nova à música africana e algum experimentalismo. As letras nem sempre são famosas, principalmente as cantadas pelo gordo cromo Kassin, que soam a brincadeira por vezes a roçar o non-sense forçado. Mesmo assim, sempre que Moreno Veloso toma as rédeas a fasquia sobe e o nível como que duplica, sendo o seu disco Máquina de Escrever sem dúvida o melhor da trilogia. Já não deve faltar muito para a sua carreira a solo ganhar asas. (+ em HugTheDj)
Moreno+2 - Arrivedecci
sexta-feira, 4 de maio de 2007
CLÁSSICO # 10
The Passions
The Passions
I’m in love with a german film star
Às voltas com os vinis lá de casa (re)encontramos o disco cuja capa reproduzimos acima. Dos Passions não fazíamos nenhuma ideia quantos eram, de onde vieram, que aparência tinham ou quantos discos fizeram. Nada. A única coisa que nos lembramos é deste tema, da sua insistência para aí em 1981/82 no Som da Frente do António Sérgio, e da letra curta e misteriosa, em loop:
I'm in love with a German film star/I once saw in a movie /Playing the part of a real troublemaker /But I didn't care / It really moved me, it really moved me
Às voltas com os vinis lá de casa (re)encontramos o disco cuja capa reproduzimos acima. Dos Passions não fazíamos nenhuma ideia quantos eram, de onde vieram, que aparência tinham ou quantos discos fizeram. Nada. A única coisa que nos lembramos é deste tema, da sua insistência para aí em 1981/82 no Som da Frente do António Sérgio, e da letra curta e misteriosa, em loop:
I'm in love with a German film star/I once saw in a movie /Playing the part of a real troublemaker /But I didn't care / It really moved me, it really moved me
I'm in love with a German film star / I once saw in a bar /Sitting in a corner in imperfect clothes /Trying not to pose /For the cameras and the girls / It's a glamorous world
Obviamente que não resistimos e tocamos o vinil. Só reconhecemos esta música e o resto da álbum ouvimos como pela primeira vez. One hit wonder? Este é o exemplo perfeito. O tema foi novamente lançado no final de 2006 como single digital só em versão descarregável. São os sinais do tempo! Se alguém tiver por aí o single em vinil, compramos...
Obviamente que não resistimos e tocamos o vinil. Só reconhecemos esta música e o resto da álbum ouvimos como pela primeira vez. One hit wonder? Este é o exemplo perfeito. O tema foi novamente lançado no final de 2006 como single digital só em versão descarregável. São os sinais do tempo! Se alguém tiver por aí o single em vinil, compramos...
JOANNA NEWSOM
Theatro Circo, Braga, 3 de Maio
Theatro Circo, Braga, 3 de Maio
O que dizer deste concerto? Que ver alguem a tocar harpa e cantar daquela maneira parece uma fábula? Que o conjunto é harmonioso se se junta uma ligeira percurssão, um violino um banjo ou um bandolim ou, ainda melhor, quando sozinha canta e dedilha a imensidão de cordas? Que as letras das canções são magníficas e de um medievalismo intenso mas bom? Que todos nos enterramos um bocadinho mais nas cadeiras sempre que a perfeição nos arrepiava? Que todos batemos palmas embaivecidos por estarmos ali naquele momento? Que o Teatro Circo foi um palco ideal para o recital? Que o dourado da coluna da enorme harpa contrastou na perfeição com o vestido branco da interprete numa coincidência matizada com o maravilhoso tecto do teatro? Que esta é a altura e o tempo certo para apreciar devidamente tão rico património sonoro? Que esta música é intemporal e inclassificável? Que existe tanta gente, como nós, que gosta desta vital intemporalidade? Que, no fundo, temos em Joanna mais um anjo da guarda protector que nos vacina contra o pessimismo? Bem hajas por... existires!
Johanna Newsom – Sprout and the Bean
Johanna Newsom – Sprout and the Bean
quarta-feira, 2 de maio de 2007
NO TEMPO DO GIRA-DISCOS…
O Museu da Música (sim, nós temos um museu da música...), em Lisboa, propõe a partir de dia 9 de Maio uma exposição denominada “No tempo do gira-discos: um percurso pela produção fonográfica portuguesa (1960-1980)”. No fundo, trata-se de uma viagem pelo vinil e respectivas capas, nos seus múltiplos formatos, que englobará alguns destaques: os Beatles, claro, e as suas influências, o rock progressivo, o punk, a canção de intervenção ou o 25 de Abril. Dos Sheiks, a José Mario Branco, de José Calvário a Rui Veloso, cujo álbum “Ar de Rock” terminará a mostra. Tudo até 23 de Junho. Nota importante: existirá um núcleo específico chamado “A Galáxia de José Cid”, que segundo o director do museu é ”uma das figuras mais importantes do pop rock português”, ora não fosse o próprio que afirma “se o Rui Veloso é o pai do rock português, eu sou a mãe”. Se quiseram confirmar, o artista toca no sábado dia 5, no Cinema Batalha! Como prova de tudo isto, aqui fica um video, que já toda a gente viu mas que não cansa, e que é verdadeiramente de outra galáxia...
José Cid - A Pouco e Pouco (Favas com Chouriço)
SUSANNA & MAGICAL ORCHESTRA
Theatro Circo, Braga, 1 de Maio
Oportunidades destas não devem nunca perder-se! Música celestial, simples e intensa. Um três em um dificilmente irrepetível, o que tornou o concerto num momento único. Apesar da promoção ao evento ser particamente nula, do futebol à mesma hora, da chuva e de ser dia feriado, o teatro, ainda assim, tinha uma audiência razoável, mas sem dúvida a mais pequena que por lá vimos. Poucos, mas certamente conhecedores, que absorveram em silêncio total a música interpretada, sem tossideiras, pigarros ou comentários desnecessários. Concentração absoluta no palco onde Susanna Wallumro, na voz e Morten Qvenild no piano e restante aparelhagem (a orquestra...), faziam soar, entre originais, as versões do álbum. E que versões, ainda melhores ao vivo num conjunto sonoro perfeito quer na acústica quer na interpretação. Inesquecíveis “Love will tears us apart” (Joy Divison) e já no encore o “Hallelujha” (LCohen), um verdadeiro recital para deuses! A voz de Susanna quase nem precisa de acompanhamento, funcionando sozinha como a verdadeira orquestra... mágica! Já lhe chamaram “Arctic Soul”, mas qualquer classificação será sempre redutora. Amazing! Two is the magic number...
LUNARIDADES #9
. o artigo na secção “Retrovisor” da revista Blitz de Maio chamado “GNR - O Porto, 1979-1982” permite depreender que a história da música rock/pop na cidade no pós-25 de Abril está ainda por fazer ou editar, já para não falar na inexistência de qualquer documento videográfico retrospectivo do mesmo período. Está mesmo a pedir que alguém ou alguns agarrem este desafio...
. o Zx Spectrum faz 25 anos! Mais uma evocação que nos recorda tantas tardes passadas a jogar Pac-Man ou Chuckie Egg num ecrã de TV depois de inúmeras tentativas para que o gravador lesse correctamente o “código” de acesso! Aqueles barulhos e sons eram tão peculiares que se tornaram inesquecíveis. O que se fazia com 48kb de memória... Marcante!
. o boom dos festivais de música parece ter rebentado neste ano de 2007, incluindo notoriamente Portugal. Via Juramento sem Bandeira lemos um artigo no Guardian onde o fenómeno é devidamente analisado, mas, tirando a febre publicitária, sem explicações convincentes. Comprar menos música é igual a mais dinheiro para concertos? Partilhar/sacar mais música permite maior deversidade de oferta e de público? Ou será que os festivais são cada vez mais oportunidades de convívio/liberdade/descoberta/anti-stress em que a música é só o pretexto?
. o artigo na secção “Retrovisor” da revista Blitz de Maio chamado “GNR - O Porto, 1979-1982” permite depreender que a história da música rock/pop na cidade no pós-25 de Abril está ainda por fazer ou editar, já para não falar na inexistência de qualquer documento videográfico retrospectivo do mesmo período. Está mesmo a pedir que alguém ou alguns agarrem este desafio...
. o Zx Spectrum faz 25 anos! Mais uma evocação que nos recorda tantas tardes passadas a jogar Pac-Man ou Chuckie Egg num ecrã de TV depois de inúmeras tentativas para que o gravador lesse correctamente o “código” de acesso! Aqueles barulhos e sons eram tão peculiares que se tornaram inesquecíveis. O que se fazia com 48kb de memória... Marcante!
. o boom dos festivais de música parece ter rebentado neste ano de 2007, incluindo notoriamente Portugal. Via Juramento sem Bandeira lemos um artigo no Guardian onde o fenómeno é devidamente analisado, mas, tirando a febre publicitária, sem explicações convincentes. Comprar menos música é igual a mais dinheiro para concertos? Partilhar/sacar mais música permite maior deversidade de oferta e de público? Ou será que os festivais são cada vez mais oportunidades de convívio/liberdade/descoberta/anti-stress em que a música é só o pretexto?
. é possível existir um bar quase vazio em que o dj acerta músicas como se fossem só para nós, em que não dá vontade de vir embora e se espera que o tempo pare? É... na companhia da dupla HugTheDj no andar de cima do Pitch, sábado à noite, o amigo Cari faz-nos lembrar que a boa música soul, funk e derivados substitui qualquer tipo de enchente incaracterística. Foi como ouvir música na sala de estar. Cool!
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