(RE) VISTO #8
THE FEARLESS FREAKS – THE FLAMING LIPS
De Bradley Beesley, 2005, Warner Brothers DVD
Falar dos Flaming Lips não é tarefa fácil. Uma banda como esta, com mais de 20 anos de história enraizada no punk e no hardcore e cujo reconhecimento só apareceu em 1999 com o magnífico álbum Soft Bulletin, só pode ser especial. A tal história é contada na primeira pessoa, ou seja Wayne Coyne, vocalista e líder, visitando os seus locais de infância e adolescência em Oklaoma. As ligações às famílias dos outros membros e a duríssima equipa de futebol americano de bairro chamada... Fearless Freaks. Jogar, tocar guitarra e droga. Desde cedo, este foi o ambiente incontornável por onde todos passaram e que se tornou decisivo no som e filosofia do grupo. As primeiras gravações e até a incredualidade por uma major como a Warner ter interesse, a partir de 1990, no projecto, ligação que ainda hoje se mantêm! Por lá passou entre 1989 e 1991 Jonathan Donahue que, em rota de colisão com Wayne, haveria de formar os Mercury Rev. O click dado pelo êxito “She dont use jelly” em 1993 torna-se decisivo para as liberdades que o grupo teria no futuro para realizar os seus discos. Referências e histórias de Zaireeka de 1997, disco quádruplo e que só funciona tocando todos ao mesmo tempo... Antes desta aventura outra maluqueira: 40 gravadores/leitores de cassetes convocando os fã para tocarem 40 gravações ou mesmo tempo num parque de estacionamento! De repente, suddenly everything has changed, com Soft Bulletin, disco muito comparado a Pet Sounds dos Beach Boys e temos a banda em 1999 nas bocas do mundo. Maior arrojo, concertos ao vivo inesquecíveis e imprevisíveis (que o digam os que tiveram, como nós, em Coura em 2000. Brutal), imagem de marca que ainda hoje prevalece. Paralelamente, Wayne decide fazer um filme chamado “Christmas on Mars” (no site oficial podem ver já o trailer), projecto mirabulante e onde “cairam” Cristina Ricci e Adam Goldberg mais toda a família e amigos da banda... Imperdível!
THE FEARLESS FREAKS – THE FLAMING LIPS
De Bradley Beesley, 2005, Warner Brothers DVD
Falar dos Flaming Lips não é tarefa fácil. Uma banda como esta, com mais de 20 anos de história enraizada no punk e no hardcore e cujo reconhecimento só apareceu em 1999 com o magnífico álbum Soft Bulletin, só pode ser especial. A tal história é contada na primeira pessoa, ou seja Wayne Coyne, vocalista e líder, visitando os seus locais de infância e adolescência em Oklaoma. As ligações às famílias dos outros membros e a duríssima equipa de futebol americano de bairro chamada... Fearless Freaks. Jogar, tocar guitarra e droga. Desde cedo, este foi o ambiente incontornável por onde todos passaram e que se tornou decisivo no som e filosofia do grupo. As primeiras gravações e até a incredualidade por uma major como a Warner ter interesse, a partir de 1990, no projecto, ligação que ainda hoje se mantêm! Por lá passou entre 1989 e 1991 Jonathan Donahue que, em rota de colisão com Wayne, haveria de formar os Mercury Rev. O click dado pelo êxito “She dont use jelly” em 1993 torna-se decisivo para as liberdades que o grupo teria no futuro para realizar os seus discos. Referências e histórias de Zaireeka de 1997, disco quádruplo e que só funciona tocando todos ao mesmo tempo... Antes desta aventura outra maluqueira: 40 gravadores/leitores de cassetes convocando os fã para tocarem 40 gravações ou mesmo tempo num parque de estacionamento! De repente, suddenly everything has changed, com Soft Bulletin, disco muito comparado a Pet Sounds dos Beach Boys e temos a banda em 1999 nas bocas do mundo. Maior arrojo, concertos ao vivo inesquecíveis e imprevisíveis (que o digam os que tiveram, como nós, em Coura em 2000. Brutal), imagem de marca que ainda hoje prevalece. Paralelamente, Wayne decide fazer um filme chamado “Christmas on Mars” (no site oficial podem ver já o trailer), projecto mirabulante e onde “cairam” Cristina Ricci e Adam Goldberg mais toda a família e amigos da banda... Imperdível!
Nota para a novela politicamente correcta, já no fim, sobre a libertação do vício de heroína de Steven Drozd, elemento crucial na vida da banda e no seu actual sucesso. Pena que a versão “sacada” por mão amiga não inclua o conjunto de extras da versão oficial. Vamos esperar pelos saldos...
Fearless Freaks commercial
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