O último "Abraçaço" de Caetano Veloso vai-se entranhando de forma inevitável, quase impreceptível, canção a canção, audição a audição. É mesmo milagrosa a forma como nos agarra e nos deixa sempre surpreendidos pelos arranjos, as letras ou acordes subtis de uma eficácia ainda e sempre assinaláveis. Não há outra forma de o ouvir a não ser do primeiro ao último segundo mas o coração bate-nos mais forte quando se juntam duas canções - "Vinco" e logo de seguida "Quando o Galo Cantou", um já clássico velosiano de lírica maravilhosa e melodia sedutora.
Deixa o galo cantar!
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