sexta-feira, 3 de outubro de 2014

LOBO #7





















Em tempos de oferta de discos (U2), semi-pirataria (Thom Yorke) e confusão estratégica da indústria da música, aqui fica o contributo de António Sérgio para uma discussão, na altura, importante - o IVA sobre os discos. Marcando o seu desacordo, Sérgio publicou no Independente de 13 de Julho de 2001 um manifesto claro sobre o peso excessivo de 17% sobre os discos em comparação com os 5% dos livros, ilustrado a propósito com um desenho de Tó Trips. A posição fundamenta-se na sua participação num debate público então promovido pela cadeia FNAC. Embora a situação se tenha alterado um pouco (o IVA sobre os livros é agora de 6%) seria curioso e interessante perceber a opinião do mestre agora que a venda de discos é quase residual, o peso do imposto já vai em 23% e o mercado do vinil é uma tábua de salvação muito fina sempre prestes a partir... Quanto a taxar as pen's, os discos rígidos ou leitores de mp3, temos a certeza que António Sérgio assinaria de cruz qualquer petição contra (mais) este roubo e incongruência!

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