Serão precisas poucas palavras para descrever a estreia esgotada de Emma Ruth Rundle na cidade do Porto. Com diversas circunstâncias alinhadas de forma natural, sem artifícios ou truques, o resultado atingiu uma aura de perfeição que envolveu e aconchegou público e artista em momentos de intensidade única e mesmo emotiva. Longe de ser o palco ideal, o espaço subterrâneo do Rivoli revelou-se um filtro à medida das grandes canções que o segundo disco de originais contempla e donde Rundle retirou quase todo o curto mas notável alinhamento. E assim, para fazer história, bastaram quarenta minutos difíceis de apagar da memória e que projectam Rundle para um nível que se adivinha de consagração suprema. Sublime!
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