Só em 2005 o álbum haveria de conhecer uma publicação em CD, sem companhia de qualquer vinil que o ano a seguir aportaria, finalmente, numa edição de 33 rpm de alinhamento truncado e com várias lacunas, sendo a maior a falha de nove canções originais. Não estranha, por isso, que a Dead Oceans invista agora na reposição de uma obra esquecida mas, ainda, de enorme urgência.
No final de Fevereiro estará, então, pronta uma reedição cuidada e de plena arqueologia artística com a totalidade dos vinte e dois originais a que se acrescentam mais seis demos e temas bónus, tudo envolto com fotografias inéditas obtidas nas sessões de gravação e textos do guitarrista Gary Smith e do baixista Ralf Galip, faltando o baterista Bill Stratton que, desiludido, foi o primeiro a abandonar o barco. Ao lado de Bill Fay, foram eles que fizeram este assombro de jazz, folk e rock sem idade. Uma maravilha!
Na sequência de convites anteriores (Jeff Tweddy, Steve Gunn, Mary Lattimore ou Julia Jacklin), a editora pediu a Marlon Williams para gravar uma versão à sua escolha e que recaiu em "After The Revolution", um clássico de deslumbrante eternidade que se dá a ouvir a partir de hoje.
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