segunda-feira, 30 de outubro de 2006

EQUÍVOCOS
Na falta do IPod, temos aproveitado para circular na caixa de cd’s da viatura alguns discos adquiridos nos últimos tempos mas que não tivemos ainda oportunidade de apreciar devidamente. A este propósito, calhou a vez de um disco de King Britt editado em 2005, realizado em torno da herança de Sister Gertrude Morgan, voz lendária do gospel americano e que é simplesmente brilhante. Automaticamente, recordamos que vimos a apresentação deste album de uma forma, no mínimo, bizarra. Em Março de 2005 deslocamo-nos a Paços de Ferreira, em típico Sábado à noite de província, para numa pequena discoteca (?) vermos um raro concerto do artista e sobre o qual, quando lá chegamos, tememos o pior... Numa espécie de hall a bateria estava num balcão, músicos, num total de cinco, em cima uns dos outros a que se juntava, na área da discoteca propriamente dita, a perfomance do próprio King Britt na manipulação de imagens e sons referentes à própria Sister Gertrude Morgan. Indescritível. Público caído de pára-quedas... (King quê?) concerto iniciado, som sofrível e
concerto/perfomance no mínimo aceitável. Claro que o nosso grupo foi o único que bateu palmas e que comprou e assinou discos no final. O resto estava era à espera do house habitual de sábado à noite que “isto aqui não há pão pra malucos...”. Mas quem é que programa isto?
Ainda este ano o exemplo repetiu-se. Uma das mais brilhantes vozes do novo soul/funk, Alice Russel vem ao Porto para noutra discoteca (Act) apresentar, com uma banda em pleno, o seu fabuloso segundo disco. Sexta-feira e em plena febre dos morangos, vemo-nos rodeados de D’Zrts indiferentes por todo o lado, espaço à pinha e, obviamente, más condições de som e visibilidade. A artista a dar o máximo e nós a pensarmos o bom que seria... another time another place! Mas talvez, de todos estes exemplos o que nos dá mais pena, sem ter assistido ao concerto, tenha sido os Kings of Leon no ... Rock In Rio Lisboa 2004!! Buáa, buáa…


2 comentários:

Anónimo disse...

Já para não falar do Rufus em Vilar de Mouros. Isso sim, é que foi deitar pérolas a porcos...

José Miguel Neves disse...

Não abordei esse concerto pois já sabia que resposta viria desse lado...(jà compraste a T-shirt;-) De alguma maneira todos estes concertos se tornaram inesquecíveis!