terça-feira, 4 de junho de 2013
PRIMAVERA SOUND PORTO 2013: UM BALANÇO
o mais:
1. nunca é demais repetir - o espaço magnífico do Parque da Cidade, o verde, a brisa, o cheiro a maresia (sábado), o ventinho norte, o sol;
2. o som dos concertos, mais apurado que na primeira edição embora alguns se tenham queixado do que foi praticado aquando dos... My Bloody Valentine!
3. a oferta gastronómica acrescida com "instituições" portuenses como a Casa Guedes, a Cufra, o Conga e, cereja em cima do(s) bolo(s), a Padaria Ribeiro. É que ter pastéis de Chaves, empadas, bolinhos de bacalhau e natas a estalar é um luxo;
4. a concentração de concertos num único local, funcional por sinal, deixando para trás a errada experiência do ano anterior de levantamento de bilhetes, por exemplo, para concertos na Casa da Música. Para quê "inventar"?
5. a limpeza rápida, a cargo de voluntários, de copos e outras sobras entre os concertos, embora a higiene seja sempre uma questão de atitude e aí há ainda muito para aprender;
6. notamos menos estrangeiros de fora da península, mas mais portugueses, do Minho ao Algarve e sempre, sempre, muitos e bons vizinhos de Espanha. Guay!
7. os baloiços e paletes-sofás dos jardins situados na transição dos grandes palcos para os mais pequenos. Pena estarem sempre ocupados...
8. dos que vimos, a qualidade dos concertos muito acima da média sem um único momento dispensável e, como convêm, dois ou três deles marcantes (Nick Cave, Savages ou a Melody's Echo Chamber). O Daniel Johnston;
9. como notado pelo nosso parceiro destas andanças, não assistimos a uma única escaramuça, a um desaguisado ou a qualquer desentendimento. Possivelmente até aconteceram, mas... peace & love!
10. o silêncio sonoro entre concertos, sem massacres publicitários e com a notável assumpção "Optimus: patrocina o silêncio"!
o menos:
1. como muitos, gostamos de café, principalmente naquelas horas sagradas mesmo que sejam pós-refeições ambulantes e, por isso, três barraquinhas plenas de filas não chegam para satisfazer tanta dependência. A duplicar;
2. compreendemos as mudanças de horários (Fucked Up), mas se no próprio local (Palco Pitchfork) elas não estão afixadas e sem acesso a outra informação virtual, não somos bruxos. Não custava nada a colagem de uns cartazes ou um suave e oportuno aviso sonoro;
3. as operações policiais são necessárias, mas às 5h00 da manhã e nas redondezas de um evento como este cheira a oportunismo e "gasparice";
4. três dias de festival, três dias de trabalho e assim, num eventual termómetro de stress pré-concertos, rebentamos a escala!
5. as casa de banho nunca são as suficientes e haverá sempre que esperar, mas as bonitas e cuidadas plantas e vegetação não podem ser vítimas de tantos "aflitos". Já para não falar no cheiro...
7. o catálogo "clean" oficial gentilmente oferecido mas repleto de gralhas e nada actualizado, sem referências a novos discos de artistas e bandas conhecidos há meses. A rever;
8. os chatos de uns "artistas" mais acesos no público debitando continuamente as cornetas do "Ring Of Fire" do Johnny Cash durante os intervalos das canções aquando dos My Bloody Valentine. Tem piada uma vez, vá lá duas, mas depois torna-se insuportável;
9. a mistura de sons dos palcos principais com o do ATP, o que já aconteceu o ano passado e, bem sabemos, de difícil resolução. Mas deve haver uma qualquer solução;
10. foi pena os Foxygen e o Sixto Rodriguez não terem vindo. O palco ATP estava mesmo a pedi-los!
NOTA:
a quem de direito e atendendo a eventuais alterações do governo autárquico,
NÃO NOS TIREM O "PRIMAVERA" DO PORTO!
Balanço de 2012.
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