Três anos passaram sobre a estreia portuense de Sharon Jones e os seus Dap-Kings, uma noite memorável, arrebatadora e que no final sugeria a pergunta "isto será sempre assim?" a muitos dos presentes. Um álbum difícil e uma doença grave depois, à resposta afirmativa ter-se-à que acrescentar o natural pedido de "queremos sempre mais"! Perante a enorme plateia galega, prontamente de pé e em alvoroço desde o aquecimento dos Dap-Kings, um colectivo/máquina soul-funk muito difícil de igualar, a pequena/grande miss Jones não parou um só momento, tirou como é habitual os sapatos, levou gente bonita para o palco e atirou-se a novas canções como "We Get Along", "You'll Be Lonely", "People Don't Get What They Deserve" (um clássico puro) ou "Slow Down, Love" com uma garra e uma provocação dignos de uma juventude milagrosa. Durante o medley revivalista de dez minutos introduzido por "When I Come Home" e que também é aula de natação com movimentos de braços colectivos ao melhor estilo crawl, costas ou bruços, a sala vai quase abaixo com tamanha potência rítmica e agitação de uma artista em nítido período "espanta-espíritos". Esquecer e dar a volta a um cancro, uma história que Sharon contou de dentes cerrados, tem certamente custos mas a vitória alcançada é uma dádiva que agradeceu aos fãs e amigos que nunca a abandonaram e que, como aconteceu ontem, motivou um aplauso do tamanho do mundo. Vê-la depois no átrio do recinto, entre abraços, beijos e fotografias, a cantar com "aquela" voz e trejeito o "Happy Birthday" do Stevie Wonder para uma fã aniversariante, emocionou todos os presentes e comprovou que uma artista desta simpatia e calibre merece vida eterna. Long live, miss!
domingo, 23 de novembro de 2014
SHARON JONES & THE DAP-KINGS, Auditório Mar de Vigo, 22 de Novembro de 2014
Três anos passaram sobre a estreia portuense de Sharon Jones e os seus Dap-Kings, uma noite memorável, arrebatadora e que no final sugeria a pergunta "isto será sempre assim?" a muitos dos presentes. Um álbum difícil e uma doença grave depois, à resposta afirmativa ter-se-à que acrescentar o natural pedido de "queremos sempre mais"! Perante a enorme plateia galega, prontamente de pé e em alvoroço desde o aquecimento dos Dap-Kings, um colectivo/máquina soul-funk muito difícil de igualar, a pequena/grande miss Jones não parou um só momento, tirou como é habitual os sapatos, levou gente bonita para o palco e atirou-se a novas canções como "We Get Along", "You'll Be Lonely", "People Don't Get What They Deserve" (um clássico puro) ou "Slow Down, Love" com uma garra e uma provocação dignos de uma juventude milagrosa. Durante o medley revivalista de dez minutos introduzido por "When I Come Home" e que também é aula de natação com movimentos de braços colectivos ao melhor estilo crawl, costas ou bruços, a sala vai quase abaixo com tamanha potência rítmica e agitação de uma artista em nítido período "espanta-espíritos". Esquecer e dar a volta a um cancro, uma história que Sharon contou de dentes cerrados, tem certamente custos mas a vitória alcançada é uma dádiva que agradeceu aos fãs e amigos que nunca a abandonaram e que, como aconteceu ontem, motivou um aplauso do tamanho do mundo. Vê-la depois no átrio do recinto, entre abraços, beijos e fotografias, a cantar com "aquela" voz e trejeito o "Happy Birthday" do Stevie Wonder para uma fã aniversariante, emocionou todos os presentes e comprovou que uma artista desta simpatia e calibre merece vida eterna. Long live, miss!
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