Associamos os Loch Lomond a uma longínqua série de álbuns e EP's quando o indie americano começou a circular em força em meados da década passada. Fixamos sempre algumas das suas boas canções mas não houve nunca, no nosso caso, um grande disco que deixasse saudades nem mesmo o último "Pens From Spain" saído em 2016. Foi na esperança que alguns desses bons pedaços acabassem por valer a pena que comparecemos na estreia nacional da banda de Portland comandada por Richie Young, uma aspiração às tantas similar à da quarentena de almas que responderam ao desafio. Mas se notarmos que os dois grandes momentos da noite foram as duas versões dos Magnetic Fields apresentadas - "Nothing Matter When We're Dancing" e "The Book Of Love" - esta última já no encore e escolhida pelo público em detrimento de um qualquer original da banda (!), então algo de errado pairou sobre o serão portuense que talvez possa ter explicações plurais como um alinhamento tortuoso ou um arranjo das canções um pouco sensaborão e em desuso que nem a simpatia do trio permitiu salvar. As palmas e incentivos da ocasião foram simplesmente uma circunstância cortês que não disfarçou alguma indiferença e frouxidão que um encore forçado haveria por acentuar de forma desnecessária. Esperam-se as melhores...
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