A perfomance da egípcia Nadah El Shazly debaixo do palco do Rivoli teve plateia composta, alguns problemas técnicos e muita, muita fadiga quer do público, que esperou até depois da hora pelo concerto, quer da artista, notoriamente em modo zen e sem muito fulgor. Foi pena, porque a receita estranha que o disco de estreia evidencia é uma experiência sonora vanguardista que mereceria outro vigor e intensidade e onde a voz árabe se mistura de forma sedutora e exótica com uma base electrónica mas que se perdeu algures pela cave escura entre palmas ténues. Uma experiência que precisa de um novo teste... mais (a) sério!
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