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fotografia: Vera Marmelo |
A música de Will Samson é, por vezes, descrita como “demasiado experimental” ou como “demasiado indie", um terreno movediço que se agudizou depois da pandemia quando o músico foi surpreendido com a suspensão do seu contrato discográfico.
A desilusão não impediu que as experiências tivessem cessado ou adormecido, sendo o sinal desse desassossego o novo álbum "Songs of Beginning & Belonging", uma renovação meditativa que reflecte uma vontade de soterrar o passado, avançar para uma nova fase criativa e, finalmente, conseguir alguma paz interior. O disco foi registado entre Novembro de 2022 e Maio de 2024 no seu antigo estúdio da margem do rio Tejo, em Almada, espaço partilhado com Casper Clausen dos Efterklang, usando novamente o "Uher 4200", gravador de 1970 também primordial no anterior trabalho "Harp Wells".
Uma primeira faixa de nome "Loshult", resultado de uma estadia na mesma localidade sueca, é a prova do impulso artístico que Samson pretende despertar e que terá apresentação ao vivo no final de Fevereiro e início de Março em Lisboa (27, Zé dos Bois), Braga (28, local ainda não divulgado) e Coimbra (1, Salão Brazil), momentos onde terá o acompanhamento da violinista Beatrijs De Klerck.
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