Poucos desses registos motivaram upgrade para DVD a cargo de colega entendido mas a maioria continua por revelar apesar de as termos, felizmente, etiquetado. Começa hoje, então, o desbobinar possível das poucas fitas de um tempo remoto de patina analógica a que não acrescentamos propositadamente (também não sabemos como o fazer) qualquer truque tecnológico de apuro sonoro ou de imagem. Rolling!
Essa primeira década do corrente século teve em Josh Rouse uma confirmação segura da melhor pop americana, qualidade que se têm mantido até aos dias de hoje. A rádio e os palcos nacionais cedo lhe deram primazia e destaque que motivaram um florescimento rápido de aficionados duradoiros. Num desses regressos a solo a Portugal, possivelmente o terceiro, para um concerto no Edifício da Alfândega do Porto, evento já evocado na rúbrica adequada, Rouse passou na véspera (16 de Dezembro de 2004) pelo fórum FNAC do Gaia Shopping para uma apresentação gratuita em jeito de antecipação do espectáculo do dia seguinte.
Ao longo de meia hora e com o recinto cheio, Rouse prendou-nos com uma requintada selecção de canções de um dos seus melhores trabalhos, o disco "1972" (2003), havendo ainda tempo para "It's the Night Time", outro clássico que só sairia uns meses depois (Fevereiro 2005) como fazendo parte do álbum "Nashville". Pena alguma pobreza da amplificação sonora e da aselhice do repórter ocasional como se comprova pelas imagens... mas acabamos por filmar involuntariamente um amigo cúmplice destas andanças (ali à volta do minuto nove) de máquina fotográfica em punho, logo aquele que nunca quer(ia) aparecer!
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