segunda-feira, 5 de maio de 2008


HEAVY TRASH
FNAC Norte Shopping + Mercedes…

4 de Maio de 2008
Visita gloriosa ao Porto da dupla John Spencer e Matt Verta-Ray! Depois de termos deparado com um Plano B esgotado no Sábado, apostamos numa ida à FNAC no Domingo à tarde para compensar a perca. Aí, num espaço bem composto, Jonh Spencer sempre bem disposto e activo, brindou às mães presentes na plateia e anunciou um concerto de última hora marcado para essa noite no bar Mercedes! Na FNAC, a dupla foi acompanhada por um brilhante trio de músicos dinamarqueses, colectivo poderoso que não deu tréguas a ninguém. Apesar da informalidade da apresentação, notou-se inspiração, profissionalismo e muito suor de John Spencer, em 45 minutos de puro rock!. O mote estava dado e a actuação nocturna tornava-se, assim, imperdível.
No Mercedes, com casa cheia, o tal trio escandinavo, de nome Power Solo, abriu as hostilidades com um poderoso set de “donkey punk”, “punk-a-billy” ou seja lá o que for. Certa é a consistência e irreverência de todo o acto, comandado por um indiscritível vocalista e guitarrista, de feições desafiadoras e que simplesmente “partiu a loiça”. Caretas, poses acrobáticas, vocalizações exageradas, passeios marados pelo meio do público, tudo valeu para agitar o corpo e fazer do “rock&roll” uma festa. Um cromo com pinta! Logo de seguida, ao trio juntar-se-iam os Heavy Trash, a dupla consagrada. Apesar de alguns problemas técnicos causados certamente pela elevada concentração de fios, instrumentos e afins no espaço do bar, a sequência iniciada pelos Power Solo teve o seu (merecido) auge. A mistura explosiva de rock, rock-a-billy, blues e algum punk, regada a brilhantina e alcool, resulta numa densidade sonora imparável, que nos faz recuar no tempo e voltar aos tempos de alguns heróis míticos do rock. Claro que os tiques e atitudes de John Spencer são resultado de muitos anos de palco, em poses e discursos vintage, mas que fazem dele um dos grandes vocalistas rock. O passeio pelo balcão do bar por onde todos desfilaram (com exclusão óbvia do baterista) de instrumentos nas mãos, num gran finale apoteótico, foi só o culminar de um concerto enérgico, suado e que prova que o rock está vivo e para durar. Viva o Rock & Roll!

2 comentários:

Anónimo disse...

foi.......foi...... absolutamente ..... cool!

José Miguel Neves disse...

oh yeah!