E à terceira foi de vez! Depois de falharmos a primeira oportunidade em 2014 no Primavera portuense, depois de uma segunda investida à distância mas, mesmo assim, saborosa em Coura no ano seguinte, chegou o dia merecido para os Slowdive nos mostrarem o que ainda valem em nome próprio com um recinto e palco apropriados e, importante, a reunião sagrada de muitos fãs portuenses. Não será difícil concluir que a banda valeu ouro em cada uma das canções apresentadas, um alinhamento rodado, oleado e sem falhas que cresce e floresce entre clássicos e novos temas do grande disco de 2017 que encaixam na medida certa nos novos tempos de reinvenção e modernidade. Sem truques, sem floreados, os Slowdive seduzem pela insistência num estilo lendário de extremo bom gosto e beleza que alcançou um subliminar êxtase com a clássica a inimitável versão de "Golden Gair" de Syd Barrett mesmo antes do encore. Poderoso!
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Antes, apresentaram-se os franceses Dead Sea, um aquecimento que se mostrou do agrado da maioria já instalada e atenta num estilo apelidado de "turbo chillwave" eficaz na animação e agitação sempre difícil de concretizar para qualquer banda de abertura. A descobrir!
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