Acabamos agora de ouvir o novo álbum de Jonathan Wilson, para aí a décima vez desde sexta-feira! Conhecíamos a poção de muitos dos seus encantamentos, já a testamos ao vivo com efeitos mágicos, mas este regresso ao fim de cinco anos com o disco "Rare Birds" é um ainda de um nível mais avassalador. Wilson fala num acto de amor e diz-se orgulhoso de cada canção, de cada palavra e de cada som e não é coisa para menos - há por aqui um traço cintilante de tradição pop que bebe do caldeirão dos Beatles, dos incontornáveis ELO de Jeff Lyne ou na subtileza dos Fleetwood Mac mas com uma intuição sonora que nos deixa rendidos e a pedir, sempre, a repetição. Um dos discos companheiros do ano já cá canta e, de certeza, um luxo sem idade para ouvir muitas vezes de princípio ao fim sem contemplações ou freio!
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