Se, por acaso, à clássica pergunta "qual vai ser o nome da banda?" surgir a resposta "lula", isso só pode ser levado na brincadeira. No caso dos Squid, cinco jovens ingleses de Brighton que apostaram no molusco marinho da classe cefalópode, os tais que têm os pés na cabeça, é bem capaz de ser um equívoco irreverente que talvez remeta para um calão mais rebuscado da mesma palavra em que se goza com um "aselha ao volante"...
Isto porque as canções que fazem, desde o primeiro single "Perfect Teeth" de 2016, nada têm de aselhice e constituem um motivo de orgulho na reconversão muito em voga do pós-punk e do jazz-rock traduzida num segundo EP em 2019 com prolongamento no álbum de estreia já agendado para Maio pela reputada Warp Records. Desse "Bright Green Field" pode ouvir-se "Narrator" como saborosa amostra de consistência e recheio.
Para que o teste seja completo haverá (?) concerto em Paredes de Coura no dia 18 de Agosto ou, em caso de indisponibilidade, uma hipótese de saltada (30 de Outubro) a Vigo onde se adivinha casa cheia (Master Club) para um espectáculo em nome próprio mas ainda sem bilhetes à venda e onde o centro das atenções "nada punk", tal como os Black Midi (Primavera Sound Porto, 10 de Junho), será o inusitado baterista/vocalista!
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