Com a ajuda de Macie Stewart, multi-instrumentista de Chicago, o concerto ficou despido dessa grandeza para se envolver numa outra, talvez mais sonhadora e simples, mas de efectiva beleza e comunhão. Ouvir "Robber" ou "Parking Lot", por exemplo, sem esse fardo de sofisticação só activou ainda mais os sentidos para a poética subtil das líricas e de um aveludado da voz de notável distinção. As histórias e confissões contadas antes de muitas das canções funcionaram com um género de prefácio de auto-relaxamento colectivo, servindo para libertar a respiração e preparar a concentração para cada um dos dezasseis capítulos de um alinhamento que culminou em "Traveler", uma pérola do disco de 2011 que arriscou sozinha à guitarra como despedida inesperada.
Uma verdadeira lição de classe e que se aconselha na insistência útil de ouvir os seus álbuns como método de ensino para continuar, maravilhosamente, olhar para as estrelas... às escuras!
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