Em "Avatars of the Night" há, assim, muito por onde escolher - ouça-se o inédito "The Most Savage Joke" e as influências de William Basinski aka Sparkle Division e do mestre Lindstrøm!
sexta-feira, 31 de março de 2023
SONDRE LERCHE, AVATARES NOCTURNOS!
quinta-feira, 30 de março de 2023
JOSÉ DUARTE (1938-2023)
fotografia: Nuno Ferreira Santos/Público |
quarta-feira, 29 de março de 2023
JONATHAN WILSON, NOVA CANÇÃO!
sábado, 25 de março de 2023
SHARON VAN ETTEN, ENERGIA RENOVADA!
Mesmo que "We've Been Going About This All Wrong", o sexto álbum editado o ano passado, não seja a aprimorada obra-prima que se aguardava, certo é que Sharon Van Etten se assume numa notável e contínua hiperactividade - nos últimos tempos foram conhecidas parcerias inéditas ao lado e Margo Price e Lonnie Holley, partilhas que se tornaram um hábito que parece não dispensar e que se junta a um outro, revisitar o passado.
Neste âmbito, o excelente disco "Tramp" fez dez anos em 2022 e Etten tratou de comemorar a data só agora com a edição de uma versão melhorada onde se inclui o inédito "This Is Too Right", tema esquecido onde participa Jenn Wasner (Wye Oak), recordando tempos onde, diz, se sentia perdida e vulnerável apesar dos então trinta anos.
Juntou-lhe ainda o video original para "Serpents", uma realização na altura de Naomi Young (Galaxie 500 e Damon & Naomi) que, por insegurança, decidiu esconder de si própria e do público mas que ganha agora efectiva e renovada força energética.
sexta-feira, 24 de março de 2023
(RE)VISTO #109
de Ana Sofia Fonseca. Lisboa, Carrossel Produções, 2022
TV Cine Edition, Portugal, 19 de Março de 2023
Um convite oferecido por um amigo levou-nos ao Coliseu do Porto num final de Outubro de 1994 para ouvir Cesária Évora cantar. O disco "Miss Perfumado" tinha espalhado fragrância um pouco por todo o lado da Europa, com sopro maior vindo de França, muito à custa de "Sodade", um já então clássico da música africana que tocava nas rádios sem rótulos de world-music. Ficámos rendidos à diva de pés-descalços que fumava cigarros e bebia uísque entre canções e desconcertantes comentários, tudo toldado por muita boa disposição e, caramba, cobrindo a sala com um vozeirão inesquecível. Um fenómeno, sem dúvida.
Traçar e realizar um filme sobre a sua vida não será uma tarefa fácil. Uma tentativa da RTP chamada "Nha Sentimento", inteiramente disponível para consulta, teve o mérito de revelar em 2010, e ainda em vida, a sua ascensão desde São Vicente, em Cabo Verde, até aos palcos mais importantes mundo fora, sendo já aí rotulada de lenda e uma das maiores vozes da lusofonia apesar da discrição e da aparente modéstia que a sua morte no ano seguinte deixaria, pendurada, numa dúvida vacilante. Dez anos depois, um novo projecto documental começou a ganhar forma consistente e na intenção clara de juntar testemunhos e imagens inéditas e desconhecidas para, em boa hora, lhe fazer justiça. Ainda que sem deslumbramento, o novo filme acaba por o conseguir eficazmente.
Ser órfã, mulher e pobre em África marcou uma trindade penosa que o colonialismo português agravou na condição mas de que Cesária desde cedo procurou libertação. Todos os momentos documentados por e em São Vicente resultam num conjunto de imagens e relatos que se assumem surpreendentes - desde as primeiras noites de cantoria no bar local (Bar do Rui) a cantar para tropas portuguesas, à pretensão adiada em construir uma casa, passando pela distribuição de dinheiro e comida pelos vizinhos e amigos, mesmo que de ocasião, é a mulher livre anti-estrela movida a tabaco e bebida que ressalta maternal, controladora mas também brincalhona e simpática. É também por lá que se recolhe ao longo de dez anos consumida por uma depressão que só a música teria o condão de resgatar e salvar, seria por lá que receberia turistas em casa à procura de uma fotografia com a autora de "Sodade"...
Depois há o lado estrela internacional a que perspicácia do produtor José Silva lançou rede com sede em Paris para rapidamente alcançar os outros continentes. Nova Iorque, Tóquio, Las Vegas, Brasil ou Cuba e vedetas como David Letterman, Compay Segundo ou os jovens Seu Jorge e Marisa Monte são só alguns dos destinos e dos parceiros de uma ascensão que o documento entrecruza e que acentua o desafio contínuo em subir a um palco, fosse qual fosse o seu tamanho, no limite do teor de álcool mas sempre brilhante no canto intuitivo e inimitável que fazia chorar o mundo e aguçava o orgulho cabo-verdiano. Cantar a escravidão em pleno século XX ("quem mostrava esse caminho longe? esse caminho para São Tomé") passava despercebido e a morna tornou-se modinha mainstream e até património da humanidade, um estatuto que alguns, como Faustino Vieira, condenam no exagero e irreversibilidade sufocante. A roda viva haveria de estimular males e doenças que uma duvidosa bipolaridade não afastou de discos arriscados e digressões perigosas, contrariando conselhos médicos.
De mãe em São Vicente a uma ovação em pé no Carnegie Hall, a vida de Cesária Évora tomou forma nessa dupla faceta de estrelato e discrição onde a sensatez foi quase sempre sinónimo de limite, equação que eliminou fantasias ou suspiros de diva. Sobrou, como se faz notar neste documentário definitivo, um misterioso perfume de uma predestinada para ser rainha da "morna" e, como não senti-lo, da liberdade.
terça-feira, 21 de março de 2023
JOSH ROUSE, MODELO VALENCIANO!
Em 1998, a digressão do cantor e guitarrista Chris Whitley (1960-2005) teve como suporte o músico Josh Rouse, uma partilha transformada em amizade. Dos concertos de Whitley fazia parte uma versão de "The Model", canção gravada pelos Kraftwerk em 1978, sendo esse o ponto alto do set e que Rouse melhor recorda.
Em memória desses momentos, Rouse registou em Janeiro último uma inédita cover da mesma canção, processo concretizado nos estúdios Rio Bravo de Valência que contou com a ajuda dos músicos dessa comunidade de que se têm rodeado nos últimos anos. Olé!
segunda-feira, 20 de março de 2023
ALEX ZHANG HUNGTAI, GNRation, Braga, 17 de Março de 2023
fotografia: Hugo Sousa / facebook gnration |
A presença de Alex Zhang Hungtai na sala escura do GNRation funcionava como a aparente reabertura de um círculo de aloquete fechado quando, em 2014, por ali deu os últimos concertos do seu projecto Dirty Beaches. Desde aí, estendeu ainda mais a corda a uma tensão experimental de inquietude jazzística com forte colaboração e residência portuguesa, mas o regresso posterior aos E.U.A. acabaria a embaciar os seus movimentos, mesmo que a colaboração publicitada com David Lynch tenha despertado veia de actor e de figurão. Previsões, por isso, quanto ao alinhamento só lá para o final.
No palco e na penumbra, o piano grande de um dos lados e um conjunto de aparelhos e fiarada elétrica do outro, sugeria uma assumida dicotomia performativa mas de interpenetração incerta. Impecável no blusão de couro e no corte de cabelo, Hungtai ligou alguns dos aparelhos e colocou o saxofone ao peito. Dele saiu um fio eléctrico ligado à aparelhagem que se adivinhava serviria para ampliar e distorcer o sopro. Errado. Poucas vezes o instrumento foi usado de forma tradicional, permitindo sim a construção de camadas sonoras pela simples deslocação ao redor da cabeça, perto dos ombros ou invertendo a verticalidade a que se somou um leve dedilhar das chaves para modificar tonalidades, reforçar ruídos ou acentuar vibrações.
Fê-lo ao longo de quarenta e cinco minutos, vagueando quase em círculo pelo palco em movimentos lentos e vagarosos, sem interrupções e sem crescendos instrumentais. A luz manteve-se inalterável e no final da perfomance, de difícil previsão, ninguém bateu palmas ou emitiu sinais de aprovação, sendo o silêncio patente nesse momento talvez o espelho de um desconforto colectivo quanto ao resultado efectivo do improviso (?).
Calmamente, pousou o saxofone e dirigiu-se ao piano do outro lado do estrado. Já sentado, respirou fundo e iniciou a execução de curtos apontamentos melódicos de horizonte calmo, quase cinematográficos, que, outra vez, se questiona se foram improvisados, ensaiados ou simplesmente lembrados. O que parecia o início de um desempenho introdutório durou dez minutos mas Hungtai, com uma primeira vénia, deu o sinal para que um leve aplauso fosse finalmente prestado e, já de pé, emitindo agradecimentos, rapidamente abandonou o palco. Sem insistência ou mais palmas, a estranha anormalidade sugeriu ter sido aprovada mesmo que, no final da viagem, não se tivesse notado qualquer distinção ou louvor. Seria desnecessário...
PAUL WELLER, MODFATHER EM VIGO!
Pois bem, na digressão europeia que começa no final do verão estão marcadas quatro datas no país vizinho que alcança Vigo no dia 16 de setembro, sábado, naquilo que parece constituir a oportunidade perfeita para uma revisão presencial de parte do seu sumarento e infindável conjunto de canções e que teve revisão em 2021 com a edição do disco "An Orchestraded Songbook" ao lado de Jules Buckley e da The BBC Symphony Orchestra e actualização em final do ano passado com"Will of The People", uma aturada compilação tripla de raridades e extras desde 2002 até 2021.
Ao percurso será acrescentada, muito em breve, a edição do livro "Magic: A Journal of Song" onde, em mais de quatrocentas páginas, analisa e comenta cerca de cem canções da sua autoria. Uma lenda (ao) viva (vivo)!
sexta-feira, 17 de março de 2023
DUETOS IMPROVÁVEIS #269
BENNY SINGS & REMI WOLF
Pyjamas (Sings)
Álbum "Young Hearts", Stones Throw Records
Março de 2023
SCOTT MATTHEWS, CANÇÕES DE NINAR!
Trata-se de um retorno ao ambiente acústico que sempre cultivou depois da experiência electrónica do disco anterior "New Skin". Entre novos originais, foi de lá que retirou algumas canções às quais deu um cunho simples de pureza reconhecida e que caracteriza a sonoridade apreciada dos seus concertos, como o que o trouxe em estreia à cidade do Porto em Novembro de 2021. Fazem parte dessas escolhas os temas "Intruders on Earth" e "My Selfless Moon", o primeiro single.
Agendada está uma rodagem ao vivo pelo Reino Unido no referido mês que se espera se aproxime novamente ao nosso país.
quinta-feira, 16 de março de 2023
SILVANA ESTRADA, REGRESSO NA PRIMAVERA!
Uma boa oportunidade para a vencedora do Grammy Latino Melhor Artista Revelação de 2022 se dar a a conhecer aos mais distraídos ou encantar, outra vez, todos os que já usufruíram da partilha.
quarta-feira, 15 de março de 2023
BRANDEE YOUNGER, NOVA VIDA!
Em "Brand New Life" agrupam-se dez peças, algumas delas da autoria da mítica Dorothy Ashby (1930-1986), de quem fez estudo apurado da sua vida e música, composições originais e ainda versões como as de "The Windmills of Your Mind" de Michel Legrand com a ajuda de 9th Wonder e de "If It's Magic" de Stevie Wonder que se pode ouvir por antecipação. Juntamos "You're A Girl For One Man Only", uma das tais retomadas a partir do songbook de Ashby. Maravilha!
terça-feira, 14 de março de 2023
BENOÎT PIOULARD, OUSADIA EFICAZ!
No novo trabalho "Eidetic" a surpresa é mesmo a assunção notória da voz em parte das canções, uma claridade pop de notada harmonia conseguida num pequeno retiro situado no Maine americano rodeado dos habituais adereços e de uma guitarra parlor construída por um amigo. Para as letras, serviu-se da episódios passados como a morte do seu gato em 2020 ou de alguns factos nonsense ouvidos na televisão ou na rádio, o que se nos leva, ao ouvi-lo, a um labirinto misterioso sobre o nada ou a tragédia humana. Ousado, como sempre, mas gratificante!
segunda-feira, 13 de março de 2023
NINA NASTASIA, GNRation, Braga, 10 de Março de 2023
Nas palavras da própria em entrevista recente, “queria pegar numa situação feia e criar algo bonito a partir dela”. Nina Nastasia esteve retirada uma dúzia de anos por motivos pessoais e trágicos mas o disco "Riderless Horse" do ano passado permitiu uma criação estimada e, implicitamente, dolorosa e o fim de um isolamento que a trouxe de volta aos palcos, o que no caso português é, desde sempre, sinónimo de afecto e proximidade.
Numa sala esgotada e sem direito a lamentos ou queixumes, Nastasia apresentou-se sozinha mas segura e, como prometido, a percorrer os sete discos de uma carreira vintenária agora retomada de cabeça levantada. Valeu a excelência das canções, como sempre, fruto de muita camaradagem e talento e em que ganhou alguma primazia uma selecção incontornável retirada do referido disco, com destaque para "This Is Love", "Nature" ou arrepiante "The Two of Us". Valeu ainda, como contraponto, a simpatia e interacção com a plateia receptiva e interessada na partilha e que teve apoteose num "happy birthday" antecipado entoado em coro colectivo para registo da própria como surpresa a enviar a um tio nonagenário!
O momento fez-nos lembrar uma situação semelhante ocorrida num dos primeiros FPGSentada em St. Maria da Feira, quando Nastasia solicitou o mesmo a uma sala bem maior e que, num berreiro, se fez ouvir no gravador de mensagens do telemóvel de uma amiga do outro lado do Atlântico. Passaram mais de quinze anos só que agora o seu tio Nahan poderá ver muitas das nossas caras... de satisfação!
Ao fim de quase uma hora e meia e de um espontâneo "I f*****g love Portugal", como não, o serão teria ainda um inesperado acaso: aquando da apresentação de um tema onde se canta "hard long life", Nastasia esqueceu-se da lírica - um tal de "brain fart" como explicou - e ainda pediu ajuda aos presentes sem sucesso (não detetamos o nome do original). Persistente, verdadeira e divertida, retomou a canção desde o início na esperança de superar o descuido, o que conseguiu perante o aplauso geral e a confirmação da sua graciosidade luzente que admiramos desde o primeiro encontro de 2005 em Famalicão. A vida é difícil, sabemos, mas a música será sempre o melhor dos remédios. Obrigado pela insistência e parabéns pela generosidade. E, sim, foi bonito meNina!
THE INNOCENCE MISSION, TESOURINHOS!
A recomendação do disco "Geranium Lake" que os The Innocence Mission editaram em Novembro último referente a versões alternativas e ao vivo de canções do tempo de "Glow", álbum de 1995, serviu-nos para confirmar o quanto precioso é esse tesouro. Bastavam as demos de "Spinning" e "Film For My Sister" para fazer rodopiar boas memórias e avivar a patine de um fascínio longínquo...
sexta-feira, 10 de março de 2023
ANE BRUN, REINTERPRETAÇÕES!
Em jeito de comemoração formal, saiu já um disco que agrega treze registos oficiais das muitas reinterpretações que foi fazendo para séries de televisão, comerciais ou concertos especiais e que recebeu o nome de "Portrayals". O álbum começa com "Halo" de Beyoncé com um quarteto de cordas mas que deixamos ali abaixo à guitarra e a solo pela Tuscânia e espraia-se, entre outros, a Radiohead ("How To Disapeer Completely"), Bob Dylan ("Make You Feel My Love"), Foreigner ("I Want To Know What Love Is"), The Beatles ("From Me To You") ou Nick Cave ("Into My Arms").
Pelo meio, clássicos como "Always on My Mind" ou "Blue Moon" e ainda "True Colors" de Cindy Lauper que gravou de propósito em 2008 para ser utilizado numa campanha publicitária da marca comercial de Björn Borg, o que resultou num dos mais brilhantes spots de sempre...
quarta-feira, 8 de março de 2023
DUETOS IMPROVÁVEIS #268
NORAH JONES & RODRIGO AMARANTE
Falling (Jones)
Norah Jones Is Playing Along Podcast (episode 9)
Junho de 2022
RUFUS WAINWRIGHT, VEIA FOLK!
As quinze canções de "Folkocracy" são, por isso, um projecto de partilha com, entre outros, David Byrne, John Legend, Van Dyke Parks, ANOHNI, Andrew Bird, Chaka Khan ou Sheryl Crow, para além da habitual ajuda das irmãs Martha Wainwright e Lucy Wainwright Roche. É possível ouvir, desde já, um primeiro dos novos temas com Brandi Carlile de nome "Down In The Willow Garden".
O disco sairá no final de Maio e terá apresentação posterior ao vivo em formato banda de seis músicos onde alguns dos amigos referidos terão presença garantida. Antes, há uma digressão pela Europa que só em Espanha tem agendadas seis datas já em Abril.
terça-feira, 7 de março de 2023
ANGEL OLSEN, QUATRO MAIS!
Nas sua palavras, são temas, como os do referido álbum, para encarar de frente os desafios da vida, da solidão e da incerteza. Aqui fica o primeiro, "Nothing's Free".
Olsen regressa a Portugal dia 8 de Julho para o festival Alive em Lisboa.
segunda-feira, 6 de março de 2023
MARC RIBOT, JAZZ BINS EM OVAR!
CURTIS HARDING NO TERRAÇO!
Destacamos, contudo, o serão ao ar livre de 30 de Junho, sexta-feira, com o norte-americano Curtis Harding, uma oportunidade rara de teste merecido a um retro-soul exemplar que cabe já em três álbuns de originais, sendo o último "If Words Were Flowers", editado na Anti-Records em 2021, de colheita sofisticada e vintage. Bilhetes, com desconto, já disponíveis.
WEYES BLOOD, QUATRO ANOS DEPOIS!
O disco "And in the Darkness, Hearts Glow" de Weyes Blood terá apresentação ao vivo no Porto a 29 de Outubro próximo, Domingo, na sala grande do Hard Club, um regresso ao norte do país depois da passagem imaculada por Braga em 2019. Na véspera será vez de Lisboa (LAV), seguindo Natalie Mering depois da Invicta até Espanha para espectáculos em Madrid e Barcelona. Bilhetes a 28€ a partir de dia 10 de Março, sexta-feira.
sexta-feira, 3 de março de 2023
AINDA OS EXIT NORTH!
Ela aí está com o nome de "Anyway, Still", álbum com edição digital em meados de Abril e que persegue um trilho imediatamente reconhecível de piano, violinos e vozes registado no estúdio de Cloudchamber & Tonkontrol de Gothenburgo, Suécia, com a contribuição, entre muitos outros, do Vocal Art Ensemble of Sweden e da Bratislava Movie Orchestra. O layout, desenho de capa e do restante conjunto é, outra vez, da responsabilidade dos próprios Ulf Jansson e Charles Storm.
O filme do trailer oficial com dedo de Thomas Feiner utiliza excertos inéditos mas reconhece-se o novo tema "Your Story Mine", que transpusemos na totalidade a partir do bandcamp oficial e que comporta letra da autoria de Steve Jansen.
Quanto a concertos, o regresso aos palcos está marcado para a sala Storan de Gotemburgo a 16 de Maio e pode ser que, desta vez, a eventual digressão chegue a bom Porto.
AOIFE NESSA FRANCES, NOVO DOCE!
A canção "Automatic Love", composta e registada aquando das mesmas sessões de gravação, reflecte, como muitas, uma auto-meditação sobre o amor e amizade pelos que a rodeiam e da imprevisibilidade da natureza e da condição humana. Há que o cuidar... docemente!
quinta-feira, 2 de março de 2023
SHARA NOVA, CANTAR CURA!
Numa tradução livre, a titulação sendo uma técnica de laboratório utilizada para determinar a concentração de uma solução química, serve aqui de referência hipotética num suposto exame às dificuldades emotivas como o medo, a tristeza, a raiva ou o desgosto que Nova pretende acalmar pela música num género de terapêutica e auto-ajuda. Para o efeito, são utilizadas ações simples como cantarolar, apertar, dar as mãos ou rir intencionalmente, uma perfomance que teve apresentações no verão passado e uma presença eloquente na rádio NPR em Outubro para um "Tiny Desk Concert".
O projecto terá edição em disco pela Novona Records no próximo mês de Abril.
quarta-feira, 1 de março de 2023
BIG THIEF, INÉDITO NA TELEVISÃO!
Os Big Thief aproveitaram a comparência no "The Late Show With Stephan Colbert" de ontem em Nova Iorque, 28 de Fevereiro, para a estreia oficial do inédito tema "Vampire Empire", um dos que ficou de fora do álbum do ano passado "Dragon New Warm Mountain I Believe In You" mas que tem feito parte do alinhamento de muitos dos concertos da actual tournée pelos E.U.A..
A actuação televisiva teve, sem certeza, a contribuição de Mat Davidson aka Twain na flauta e vozes, projecto que tem realizado a primeira parte dos referidos concertos e que se tem juntado em palco em muitas das canções dos de Brooklyn.
Os Big Thief tem datas marcadas para Abril na Europa, chegando a Lisboa no dia 29, Sábado, para um único espectáculo na sala grande do LAV-Lisboa Ao Vivo. Pena não haver Porto Ao Vivo...
SHANNON LAY, VOLUME DE VERSÕES!
O prazer com que o faz resultará em breve num disco inteiro de versões a editar pela SubPop em Abril.
Em "Covers Vol.1" cabem nove perspectivas de temas de artistas que admira e ama, o que inclui, entre outros, Nick Drake ("From Te Morning"), Vashti Bunyan ("Glow Woms"), Arthur Russel ("Close My Eyes") ou Ty Segall ("The Keepers") mas não esquece o dos referidos Thee Oh Sees e também uma homenagem a Elliott Smith com "Angeles", o primeiro a ser ouvido e um teste exemplar da sua inata capacidade de reavivar espíritos e boas vibrações. Outros volumes estão prometidos.
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