A onda neo-soul e algo distante de uma jazz tradicional, tem na voz de May um calmante testado que é quase uma homenagem a outra Ella de flama eterna mas que, mesmo assim, nem sempre se mostrou primorosa no acerto. Notou-se, contudo, uma segurança e postura de simpatia natural e já assente em quase dez anos de discos e canções que espantam pela honestidade mas que estão longe de qualquer deslumbramento. Agradável, bem tocado e interpretado, o registo talvez necessite de um abanão idêntico ao que arriscou apresentar quando estreou uma nova canção de diferente mas bom caminho. Ella sabe...
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