Num género de jazz que se aproxima do funk e da soul, a mestria de Roy Ayers sempre foi imbatível, feito talvez explicado pela raridade e subtileza com que o som do vibrafone se entrelaçava, maravilhoso, nas canções.
O instrumento, um género de xilofone ressonador, ocupou, por isso, sempre a frente de palco de todos os seus concertos, como o que testemunhamos na sala pequena da Casa da Música ao lado dos Funkateers numa madrugada de 2005. A sessão terminou com "Everybody Loves The Sunshine", um clássico de planura eterna que, sem culpa, foi escondendo tantas, e tantas, outras peças de um talento único.
Ayers faleceu no dia de Carnaval, uma terça-feira soalheira e amena... Peace!
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