quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

HIGH PLACES, Passos Manuel, 10 de Dezembro de 2008


Noite de estreias no bar portuense. Pela primeira vez em Portugal e no Porto o duo norte-americano não desiludiu ninguém. Merecê de muito boa imprensa e, no nosso caso, recomendação infalível, o pequeno auditório esteve quase esgotado e muito atento. A música dos High Places não é de fácil etiquetagem. Servindo-se de loops e beats, numa base pré-gravada, a voz doce de Mary Pearson vai-se misturando a ritmos hipnóticos e exóticos, chamando atenção algum asian touch. Por sua vez, Rob Barber contrapõe uma percursão simétrica, criando um melting pot inovador e sofisticado. Em destaque esteve o disco de estreia homónimo e que ontem, em condições acústicas irrepreensíveis, serviu da melhor forma para nos seduzir. Alguém corajosamente chamou a este som “música de dança inteligente”, o que, atendendo ao concerto de ontem nos Passos, nos parece redutor. É que o brilhantismo da apresentação fez-nos, em diversos momentos, estar noutra dimensão acima de muitas coisas e classificações. Muito bom.

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