Isto de festivais citadinos em dia de trabalho é uma consumição. Chegar cedo para nós era, no mínimo, ainda espreitar os Wild Nothing o que viria a acontecer já a banda "planava" em ambiente soalheiro e, não fora o vento, primaveril. Com este aperitivo gostoso caíram que nem ginjas algumas das malhas que a banda vem lançando nos seus discos ou não fossem "Summer Holiday" e "Nocturne", por exemplo, verdadeiras jóias pop. Para começar, não se podia pedir melhor receita!
Com as The Breeders em cima do palco e olhando para a imensa plateia deu para perceber a dimensão da enchente deste primeiro dia o que adivinhava muita "luta" para os melhores lugares. Mesmo assim, não foi muito agitada apresentação de "Last Splash" pelas irmãs Deal e companhia. Sorridentes, bem dispostas e de alinhamento óbvio, mostraram descontracção a roçar o desleixo mas os temas foram sempre bem recebidos com epicentros esperados em "Cannonball" e "Divine Hammer" e até direito a outras canções de outros discos já mesmo no fim. Sem deslumbramentos mas saboroso.
Os Dead Can Dance nunca nos fizeram mal nenhum. Nunca, sem explicação, lhes demos atenção embora haja uma geração um pouco mais nova que os idolatra, veneração notória em muitos semblantes e posturas. Bem experimentamos alguns dos temas iniciais e até os registamos em video, mas desistimos pouco tempo depois com a barriga a dar horas... Um sacrilégio, dirão alguns, um alívio diremos nós!
Não sabemos, claro, o calibre dos concertos que ainda faltam. Temos uma ideia de que há fortes hipóteses de acontecerem momentos grandes mas será muito difícil alcançar o nível de Nick Cave, o verdadeiro senhor! Endiabrado e provocante na companhia de uma banda de cúmplices que são os The Bad Seeds, o homem esteve imbatível na interacção com o público, principalmente o mais perto do palco, agitando as almas com um alinhamento soberbo, sabido e em crescendo, com novos clássicos do mais recente disco e clássicos de sempre sem idade. Momentos altos? Todos, mas aquele "I'm vibrating look at me know" até fez parar o vento gelado. Yes, sir!
Repetente no festival, Bradford Cox tem pelo Porto recordações e amores antigos e o à-vontade com que se apresentou noite alta com os amigos Deerhunter não fugiu da tradição, ou seja, indie rock de fileira cerrada mas de garras múltiplas. Dividindo as vozes principais com Lockett Pundt, mentor do Lotus Plaza, o concerto não desiludiu mas, muito sinceramente, também não deslumbrou. Mesmo assim, gostamos particularmente de um "Dream Captain" que fez mossa.
É a música de James Blake demasiado grande para pequenas plateias ou será o contrário? Como muitos, gostaríamos muito de o ver numa média sala, sem sobressaltos onde toda a subtileza da composição fizesse mais sentido mas não se pode ter tudo. E tê-lo a encerrar a noite, fria por sinal, acabou por ser compensador atendendo a que o "fenómeno" só tenderá a multiplicar-se. Culpa de muito brilhantismo agarrado a um subtil estilo de base electrónica, seja lá o que isso for, mas cujo resultado, como se provou ontem, tem já uma multidão de adeptos. O seu talento comprovado impossibilita imaginarmos até onde o poderá levar, mas, venha o que vier, a versão de "Limit To Your Love" de Feist continuará a ser intemporal e mesmo imbatível. Em grande!
+ videos no Canal Eléctrico.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
(RE)VISTO #47
THE DEVIL AND DANIEL JOHNSTON
LOUCURAS DE UM GÉNIO
de Jeff Feuerzeig, HanWay Films/Prisvideo, Portugal, DVD, 2006
Quando sexta próxima soarem as 20h00 um momento histórico terá lugar num dos palcos mais pequenos do Parque da Cidade rodeado de frondosa verdura e, seria bom, sol. Daniel Johnston estreia-se em Portugal ao vivo e isso da nossa parte merece mais que uma vénia e respeito. Devia merecer, obrigatoriamente, aclamação colectiva. Dado como um génio artístico desde muito cedo em diversas facetas, filmando o seu conturbado dia-dia em super-8, desenhando banda-desenhada ou gravando proto-canções, foi nele crescendo a vontade de afirmação e uma nítida veia de talento partilhada com amigos e familiares. Mas um transtorno bipolar associado a uma esquizofrenia detectados, a custo, pouco tempo depois trocaram as voltas a uma história de sucesso. Seguiram-se anos que davam, como acabou por acontecer, um filme, este, premiado em Sundance em 2005, revelador de como uma lenda viva ultrapassou cabos e demasiadas tormentas e que envolve fundamentalismo cristão, satanismo, droga, internamentos e, claro, polícia. No fundo, um retrato sobre a loucura mas também sobre a amizade onde se "acendem luzinhas" dispersas sobre os Sonic Youth, o Kobain, a MTV ou Matt "Simpsons" Groening. Hoje com 51 anos, Johnston é autor de canções que motivaram tributos e reconhecimento abrangente e que, controlada a doença, lhe permite partir para digressões intercontinentais, algo impensável há alguns anos atrás mesmo para os fãs mais dedicados. Por isso o concerto que se aproxima funcionará, no nosso caso, como uma extensão presencial deste documento fantástico de amor à música e que às boas-vindas, imitando o seu cumprimento habitual "Hi, how are you?" (título da sua primeira e mítica k7 de 1983), ele possa responder sorridente "Very well, thank you"!
FAROL #110
Chama-se "Brass Tactics" e é um novo EP gratuito da dupla David Byrne e St. Vincent que está à distância de um simples endereço de e-mail. Tem uma canção inédita, algumas remixes e duas captções ao vivo que vamos, espera-se, poder confirmar em Setembro próximo...
segunda-feira, 27 de maio de 2013
ROCKY RACOON #6
Um conjunto de quatro artigos intitulados "Que é feito dos Beatles" foram publicados na última página do jornal "O Primeiro de Janeiro" em Novembro de 1975. Parece tratar-se de uma tradução de uma série escrita por Keith Newham vendidos, certamente, por grosso e que saíram na época em diversos jornais de todo o mundo (veja-se este caso). O primeiro com data de 25 de Novembro é sobre John Lennon, "o intelectual, admirador do grupo" e a que o articulista chama ainda o "não-te-rales do conjunto", as saudades de Inglaterra e a esperança de que os Beatles ainda gravassem um disco juntos...
sexta-feira, 24 de maio de 2013
DUETOS IMPROVÁVEIS #180
JOHN GRANT & CONOR O'BRIEN (Villagers)
Glacier (Grant)
Festival Other Voices, Londres, Maio 2013
Glacier (Grant)
Festival Other Voices, Londres, Maio 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
O EFEITO FEINER
O nosso primeiro iPod (na verdade, o segundo) está nas últimas e decidimos ligá-lo ao iTunes uma última vez numa tentativa aparentemente bem sucedida de recuperação. Entre as diversas operações carregamos no menu "reproduções" e deparamos com as máximas somas de 125 e 119 para duas canções do mesmo artista, Thomas Feiner! Batem aos pontos Nick Drake, Mark Eitzel e outros mais que tudo e são resultado do chamado "efeito Feiner" que se traduz na impossibilidade de, quando ouvidas na escuridão que antecipa o sono, não carregar na tecla para andar para trás. Pérolas eternas!
IGGY POP & THE STOOGES, 40 ANOS DEPOIS
Ainda não ouvimos o disco de Iggy Pop com os Stooges que saiu na Fat Possum Records no final de Abril mas gostamos muito dos teasers. Por isso, Ready To Die" deve ser potente!
NA CIDADE COM JULIA STILES
A moda dos actores aparecerem em videos de bandas indie não pára! Agora é Julia Stiles, a Lumen Pierce do "Dexter", a protagonizar o primeiro mas já datado single "In The City" dos Caveman ao lado de outro actor, Fran Kranz. Quando se sabe que as editoras e as próprias bandas não nadam em dinheiro, como é que ainda conseguem estes milagres? Será de borla?
quarta-feira, 22 de maio de 2013
THE DODOS À CONFIANÇA
Fomos dos que se entusiasmaram e muito com "Visiter", álbum dos The Dodos que ainda por cima mereceu uma memorável noite de partilha por terras do Mondego já lá vão quase cinco aninhos! O duo de São Francisco, no entanto, não mais conseguiu chegar ao nível sonoro desse disco e os que se seguiram passaram mesmo ao lado da nossa atenção. Essa distância, às tantas imerecida, fez com que ao depararmos com uma nova canção da banda o travão das expectativas fosse automaticamente accionado sem, contudo, bloquear. Não é que "Confidence", a tal novidade que fará parte de "Carrier" a editar no Verão, é uma verdadeira "pedra"? Será que já podemos, à confiança, trocar o pé para o acelerador?
JULIA HOLTER, UMA GRANDE TRAGÉDIA
Está já novamente disponível o primeiro álbum de Julia Holter, uma intensa obra obscura denominada "Tragedy" que virou raridade em 2011 pelos Estados Unidos já que só 500 cópias foram produzidas pela Leaving Records com sede em Los Angeles. Inspirado em "Hippolytus", tragédia grega escrita por Euripides, o disco de longos temas revela já um talento cativante que se viria a confirmar com "Ekstasis, o sucessor do ano passado unanimemente aprovado e com direito a brilhante concerto por perto. Uma reedição pertinente, justificada e que serve para temperar as expectativas de um terceiro trabalho prometido ainda para este ano. Aqui fica, então, o final da dita...
Actualização: mesmo a calhar a Domino Records libertou hoje o tema "World", primeiro single para o tal terceiro álbum que se vai chamar "Loud City Song" e que estará cá fora em Agosto. O filme correspondente, tal como o referente a "Finale", é da autoria de Rick Batho e foi registado em Super8 numa parceria artística já antiga. Mais, Holter estará em Portugal na ZDB lisboeta a 23 de Julho no início de uma intensa digressão europeia!
terça-feira, 21 de maio de 2013
ESCURIDÃO BEM-VINDA
Não nos passou despercebido o magnífico EP de 10" que os Dark Dark Dark lançaram no passado Record Store Day apesar de não lhe termos ainda deitado a mão. Entre os quatro temas há alguns inéditos como este magnífico "Love Lies" que nos anda a fazer rodar a cabeça muitas vezes!
POR DENTRO DE UM CANTOR FOLK
O filme chama-se "Inside Llewyn Davis", conta a história de Dave Van Ronk, um obscuro músico folk dos anos 60 que influenciou, entre outros, Bob Dylan ou Johni Mitchell e, definitivamente, está a conquistar o Festival de Cannes. A realização é dos irmãos Cohen que chamaram T-Bone Burnett para escrever e seleccionar a banda sonora que terá edição pela Nonesuch, a casa de Devendra Banhart ou Sam Amidon. Ainda não há data de estreia em Portugal mas não vamos, com toda a certeza, deixar de o ver!
KIMBIE + KRULE
No muito esperado álbum "Cold Spring Fault Less Youth" dos Mount Kimbie, que a Warp disponibiliza já a partir da próxima semana, está "You Took Your Time" uma canção onde brilha o miúdo King Krule no que parece mesmo um tema em nome próprio. Relembra-se que os Mount Kimbie foram uma das primeiras bandas a ser eleitas pelos The XX para o festival Nigh & Day que decorreu junto da torre de Belém no passado dia 5 de Maio. Não há notícia que Krule tenha aparecido!
segunda-feira, 20 de maio de 2013
CASINO LISBOA?
O novo álbum de Dirty Beaches, alter ego de Alex Zhang Hungtai, é uma dupla dose de mais de 75 minutos de música. Chama-se "Drifters/Love Is The Devil" e continua a ser apresentado por essa Europa fora até ao Verão. Curioso, no entanto, que o tema que lhe serve de apresentação tenha recebido o título de "Casino Lisboa" para o qual existe já um asiático video nocturno filmado sabe-se lá onde (Macau?). Depois do fabuloso "Badlands", esperamos que este regresso continue "a fazer estragos" e, já agora, que seja motivo para finalmente o trazer até cá. Pode ser no casino.
sábado, 18 de maio de 2013
JP SIMÕES, Auditório de Espinho, 17 de Maio de 2013
Um concerto de JP Simões, como testemunhado em diversas ocasiões, é uma benção. Tamanha virtude tem razões conhecidas que podemos associar a um incontornável "dois em um" de teor irresistível onde o nonsense e o sarcasmo se cruzam de forma obrigatória com grandes canções. Sendo esta a primeira oportunidade para apreciar os novos temas do álbum "Roma" era também a primeira vez que, no nosso caso, o víamos rodeado por uma banda, e que banda, de oito elementos! Poder-se-ia prever alguma "contenção" e maior solenidade de Simões mas o que é facto é que o espectáculo confirmou quer os seus atributos de fantástico enterteiner quer a grandeza da sua composição musical. Há em "Roma" muito por onde escolher, da insistência na bossa-nova ou samba ao novo pop-rock cantado em italiano, inglês ou francês e até nessa "língua exótica" chamada português envolvidos, a maior parte das vezes, por uma lírica que bebe nas contradições da sociedade ocidental e, particularmente, na cruel realidade nacional. O controlo moral ("Gosto de me drogar") ou o fim das ilusões ("Rio-me de Janeiro") são só dois bons exemplos de novos "manifestos" recebidos de braços abertos pela sala cheia mas onde se esperavam também aqueles já clássicos dos discos anteriores como "Só Mais Um Samba", "A Minha Geração" ou o hoje mais que nunca indispensável "A Marcha dos Implacáveis" com que terminou, ao fim de duas horas, o grande espectáculo de ontem. Precisamos, por isso, de artistas assim, acutilantes e sempre, sempre interventivos. Abençoado... seja!
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+ concerto completo em HugTheDj.
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sexta-feira, 17 de maio de 2013
LAURA MARLING EM FILME
Do muito aguardado álbum "Once I Was An Eagle" de Laura Marling que chega no fim do mês já por aqui deixamos o intenso video para o tema "Master Hunter". O disco, contudo, pode continuar a ser destapado através deste pequeno filme intitulado "When Brave Bird Saved" realizado pela dupla inglesa Fred & Nick e que numa viagem visual nos apresenta mais quatro novas canções, a saber, "Take The Night Off", "I Was An Eagle", "You Know" e "Breathe". Grande, Laura!
quinta-feira, 16 de maio de 2013
DIZ-SE LOU LOU!
Quando em Agosto passado trouxemos até aqui a prometedora estreia das gémeas Electra e Miranda Kilbey, filhas de Steve Kilbey dos The Church, ainda as manas se davam pelo nome de Saint Lou Lou. Entretanto, pressionadas por uma marca qualquer com idêntico baptismo, são agora as Say Lou Lou e enquanto o disco de estreia continua em fase de gravação há, pelo menos, uma nova canção para escutar - "Julian" sucede a "Maybe You" e não lhe fica nada atrás.
NÃO É SÓ CRICKET!
Esta é a magnífica capa de "Sticky Wickets", segundo álbum do projecto The Duckworth Lewis Method que junta Neil Hannon a Thomas Walsh e que chega no primeiro dia de Julho. A fotografia é de 1975 e nela surge um dos habituais "streakers" ingleses, neste caso chamado Michael Angelow, que se passeou nu pelo relvado do Lord's, um dos mais famosos estádios londrinos da modalidade. O disco conta com a participação do comediante Stephen Fry, de Daniel "Harry Potter" Radcliffe e ainda de Henry Blofeld, lendário comentador e radialista britânico de cricket como é audível no primeiro single "It's Just Not Cricket" já disponível no Soundcloud.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
HAWTHORNE É FAVORITO
Confirmando "sinais" anteriores como o fabuloso tema "Designer Drug", anuncia-se agora um novo álbum de Mayer Hawthorne pela Republic, um selo da Universal, já em Julho. Chama-se "Where Does This Door Go" e tem como primeira aposta o single "Her Favorite Song" para o qual foi convocada a voz de Jessie Ware. Na produção está, entre outros, mister Pharrell Neptunes Williams. Ouça-se!
SINGLES #31
GIORGIO - From Here To Eternity/Utopia
Ariola/Phonogram, Portugal, 5011 420, 1977
O italiano Giorgio Moroder ou simplesmente Giorgio é um dos nossos guilty pleasures preferidos, seja a sua solitária carreira inicial seja a incontável série de produções, ajudas ou parcerias com uma diversidade de artistas muito difícil de igualar e onde, quase sempre, teve como co-autor nas líricas uma tal Pete Bellotte. De Donna Summer a Blondie, de Adam And The Ant aos Japan, Moroder consagrou-se mundialmente como produtor, compositor, dono de estúdios ou de editoras de discos, um personagem multifacetado e, certamente, fascinante. Atentos e fãs, os Daft Punk fazem-lhe uma justa e brutal homenagem no novo "Random Acess" com "Giorgio by Moroder", talvez o mais consistente tema do álbum. Foi ao ouvi-lo na integra que remexemos em posts atrasados em rascunho para desenterrar um destaque alinhavado há muito ao single "From Here To Eternity", mais um dos que fomos recolhendo em deambulações vínilicas ao longo de anos. Sempre que aquele bigode farfalhudo aparece entre pilhas de discos torna-se impossível não o trazer para casa, embora o álbum homónimo já esteja na nossa colecção quase desde sempre. Diga-se, a propósito, que o Lp é bem mais comum e fácil de obter que o pequeno single, uma versão "editada", curta, do original, um clássico obrigatório de planantes sintetizadores e trejeitos disco que é quase uma continuação obrigatória desse outro imortal tema chamado "I Feel Love" na voz de Donna Summer. O nosso exemplar, como assinalado na capa, foi comprado ou recebido por alguém a 25/12/1978, sem dúvida uma excelente prenda de Natal! Moroder terá, previsivelmente, nos próximos tempos uma visibilidade renascida mas a notoriedade já há muito que o acompanha. Só as brilhantes bandas sonoras, como por exemplo, para "Midnight Express", "Cat People" (com Bowie), "Together In Electric Dreams" ou "Flashdance" davam argumentos para um "Hall Of Fame" mais que merecido. Já para não falar, como bom italiano, na sua queda para máquinas automóveis bem rápidas como um tal Cizeta-Moroder que chegava aos 350 km por hora! Daqui só mesmo para a eternidade...
terça-feira, 14 de maio de 2013
HALSTEAD ÀS VOLTAS
A canção "Spin The Bottle" incluída no disco "Palindrome Hunches" de Neil Hastead editado em Setembro passado já era brilhante mas, não contente, o músico pediu entretanto aos amigos Ian McCutcheon, parceiro nos Slowdive e a Melvin Duffy para o ajudarem a re-gravar uma nova versão que resultou numa variação de travo country. Ela surge agora como segundo single avançado do referido álbum e na edição digital acrescentam-se mais alguns bónus: para além do original, há uma nova canção, "Chasing Raibows", captada ao vivo e a inclusão da remix que o músico inglês Mark Van Hoen realizou para "Full Moon Rising", outra maravilha!
NOVO DE SCOUT "EMMA" NIBLETT
A Drag City agendou para dia 21 do corrente mês o lançamento do sexto álbum de originais de Scout Niblett. Intitulado "It's Up To Emma", as nove canções parecem transparecer uma tormentosa fase pessoal (já agora, aquele da imagem da capa não é o Thom Yorke?) e artística da própria Emma Louise Niblett, traduzido num longo e solitário refúgio caseiro. O novo tema "Gun" tem já um curioso video filmado sob direcção e protagonismo da "Branca de Neve" Niblett e em Junho há digressão europeia mas, até agora, sem datas por perto.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
COSTELL0 NEWS
Do irrequieto Elvis Costello nunca sabemos o que esperar! Se um novo disco, um programa de televisão, uma estranha colaboração, uma arrojada digressão... Continuamos à espera do tal álbum gravado com os The Roots ainda sem data anunciada ou de uma milagrosa data por solo português agora que se sabe que a digressão com os The Imposters (que são o amigo pianista Steve Nieve, o baixista Davey Faragher e o baterista Pete Thomas) vai chegar tão perto (Madrid, 27 de Julho). O que não sabíamos era que um dos álbuns da nossa vida que se chama "Painted From Memory" gravado a meias com Burt Bacharah há quinze anos terá, eventualmente, continuação! O criador de séries para televisão Chuck Lorre pretende escrever uma história com base nesse disco para ser levada, ao jeito de musical, aos palcos da Broadway o que envolve a composição de novos temas por parte de Costello e Bacharah, tendo ambos confirmado o envolvimento e interesse no projecto. Eia! Fica para já a recordação em dose dupla.
EFTERKLANG E UMA ORQUESTRA
O último disco "Piramida" dos Efterklang sofreu ao longo de 2012 algumas apresentações ao vivo na companhia de uma orquestra. De Sidney a Nova Iorque (concerto completo abaixo), de Londres a Tóquio (foi pena não terem chegado, como reclamado, até cá) os chamados "The Piramida Concerts" foram oportunidades únicas onde a totalidade das canções do disco receberam arranjos do tipo clássico da responsabilidade do compositor americano Missy Mazzoli e de Dane Karsten Fundal, tendo sido conduzidos, nalguns casos, pelo prestigiado maestro alemão Andre de Ridder. Surge agora um disco que regista para a posteridade estes eventos traduzido na edição dos dois espectáculos realizados no lindíssimo Royal Academy Of Music Concert Hall com a Copenhagen Philarmonic na capital dinamarquesa. Juntaram-se à banda, na oportunidade e entre outros, o amigo e cúmplice habitual Peter Broderick e ainda o baterista Budgie (Siouxie & The Banshees). O álbum sairá ao que parece em Junho mas, estranhamente, no site oficial da 4AD não há ainda qualquer sinal... Os Efterklang em versão banda voltam a Portugal em Julho para o SBSR do Meco.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
DEVENDRA UNPLUGGED
A nova digressão de Devendra Banhart e respectiva banda (onde parece contar com o amigo habitual Noah Georgeson/Vetiver, Fabrizio Moretti/The Strokes, o produtor e compositor Josiah Steinbrick, Rodrigo Amarante/Los Hermanos e Little Joy e ainda Todd Dahlhoft/Electric Guest) teve início este mês por terras norte-americanas e chegará à Europa no final de Junho. No Porto há concerto no dia 2 de Agosto na sala grande da Casa da Música e enquanto essa noite quente não chega por aqui ficam algumas passagens a solo ensonadas e descomprometidas do músico quer por rádios, revistas, programas de TV e até showcases no último SXSW.
3x20 MAIO
. SNOWDEN - The Beat Comes
. JOHN GRANT - Black Belt
. THE KNIFE - Without You My Life Would Be Boring
. SUUNS - 2020
. WHITEY - Deadeyes
. LITTLE BOOTS - Beat Beat
. PONI HOAX - There's Nothing Left for You Here
. !!! - Californiyeah
. WAVE MACHINES - Unwound
. HOLIDAYS - Holes
. NOAH AND THE WHALE - There Will Come a Time
. BEST COAST - Fear Of My Own Identity
. VERONICA FALLS - Everybody 's Changing
. SAVAGES - She Will
. WEIRD DREAMS - Summer Black
. TOY - The Reasons Why
. MIKAL CRONIN - Weight
. WAVVES - Demon To Lean On
. OF MONTREAL - Industrial Vile
. DEERHUNTER - Dream Captain
. THE OH SEES - Maze Fancier
. CHELSEA LIGHT MOVEMENT - Sleeping Where I Fall
. YEAH YEAH YEAHS - Always
. JAMES BLAKE - Digital Lion
. MARK KOZELEK & JIMMY LAVALLE - By The Time That I Awoke
. EFTERKLANG - The Living Layer
. SHE & HIM - Sunday Girl
. MATTHEW E. WHITE - Steady Pace
. THE SHOUNTING MATCHES - Seven Sisters
. KURT VILE - Wakin On A Pretty Day
. HANNI EL KHATIB - Penny
. DEVENDRA BANHART - Never Seen Such Good Things
. HIGH HIGHS - Open Season
. THE HOUSE OF LOVE - Sunshine Out of the Rain
. LA FEMME - It's Time to Wake Up (2023)
. TEEN - Better
. VAMPIRE WEEKEND - Step
. IRON AND WINE - New Mexico's No Breeze
. JUNIP - Line of Fire
. DALE EARNHARDT JR. JR. - Dark Water
. THE NATIONAL - Humiliation
. JAMES YUILL - Carrie
. JENS LEKMAN - Some Dandruff on Your Shoulder
. DAMIEN JURADO - Clouds Beyond
. SHANNON WRIGHT - Bleed
. QUERCUS - Lassie Lie Near Me
. DARK DARK DARK - Love Lies
. JENNY HVAL - Mephisto In The Water
. ADAM GREEN & BINKI SHAPIRO - Casanova
. TORRES - Waterfall
. MGMT - Alien Days
. UNKNOWN MORTAL ORCHESTRA - Swim And Sleep (Like A Shark)
. JOHN MURRY - Photograph
. MAC DEMARCO - Ode to Viceroy
. MARK EITZEL - Costumed Characters Face Dangers...
. HOWE GELB - Dust Bowl
. JAMES BLACKSHAW & LUBOMYR MELNYK - Haftorang
. WILLIAM TYLER - Cadillac Desert
. JOHN VANDERSLICE - Song for David Berman
. CAVEMAN - Never Want To Know
DUETO MATINAL
Olhando para os dois últimos toques deste blog, não resistimos a recordar este dueto maravilha sobre a cidade de Memphis, Tennessee, que junta a senhora Sharon Jones e Matt Berninger, vocalista dos The National. Incluído no disco "The Road from Memphis" de Booker T. Jones de 2011, é uma homenagem à cidade que o viu nascer em 1944. Pena não haver single... em vinil!
quinta-feira, 9 de maio de 2013
SHARON JONES NO VERÃO
A vida de Sharon Jones e do seus onze Dap Kings é uma contínua correria entre palcos de todo o mundo, tempo e concentração para compor novos temas, entrar em estúdio (Daptone House of Soul Studio) e dar-nos aquilo que esperamos - soul potente, bem feito e cativante. Em Agosto está prometido o regresso ao fim de três longos anos com um disco novo chamado, lá está, "Give The People What They Want", semelhante título de uma canção do O'Jays ou de um álbum dos Kinks e que certamente virá perfeitamente a tempo de prolongar da melhor forma o calorzinho do pico do verão...
PORTO, C'EST SUPER!
A Inrockputibles avança com cinco razões que justificam uma saltada ao Porto para o Primavera Sound. Tirando os clichés habituais, não falam do sol e do bom tempo, o que pode ser preventivo e destacam, e bem, estes senhores. À bientôt!
quarta-feira, 8 de maio de 2013
BOWIE EXPLÍCITO
THESE NEW PURITANS, THE PORTUGUESE CONNECTION
hello.
the new album is a bit different to the last one.
me and graham produced it again though.
the music speaks for itself more than any other we’ve done before. there isn’t much outside of it that informs it and there aren’t any soundbites to tell you what it is.
we recorded in studios in london, berlin, clacton and the west country.
with this album we thought about not ironing out all the irregularities with editing, (irregularities are what make something moving), but honing a performance through playing.
i like the sense with this music that you are surrounded by people playing instruments. you can hear someone move or breathe before they begin playing.
elisa rodrigues came from portugal to sing on some songs. she mostly sings jazz but you can hear fado in the way she sings… she’ll be singing with us live.
with the first album especially, there was a bit of a gap between me and the music. with the last album that gap closed a lot. with this one it has disappeared.
jack”
the new album is a bit different to the last one.
me and graham produced it again though.
the music speaks for itself more than any other we’ve done before. there isn’t much outside of it that informs it and there aren’t any soundbites to tell you what it is.
we recorded in studios in london, berlin, clacton and the west country.
with this album we thought about not ironing out all the irregularities with editing, (irregularities are what make something moving), but honing a performance through playing.
i like the sense with this music that you are surrounded by people playing instruments. you can hear someone move or breathe before they begin playing.
elisa rodrigues came from portugal to sing on some songs. she mostly sings jazz but you can hear fado in the way she sings… she’ll be singing with us live.
with the first album especially, there was a bit of a gap between me and the music. with the last album that gap closed a lot. with this one it has disappeared.
jack”
É assim que Jack Barnett, mentor, compositor e mais que tudo dos These New Puritans anuncia o próximo álbum "Field of Reeds" com selo da Infectous Records nas lojas dia 10 de Junho, dia de Portugal. A coincidência acaba por ser feliz já que, como escrito acima, o disco conta com a colaboração de Elisa Rodrigues, linda cantora portuguesa de jazz e não só, habituada a digressões, por exemplo, com Rodrigo Leão e que se juntou em estúdio à banda em Dezembro passado. Elisa estará também com os TNPS em palco em algumas datas. Aqui fica o primeiro fragmento de mais um grande disco destes jovens ingleses. Isso é certo!
THE STEPKIDS E O JAZZ
Se dúvidas houvesse sobre a perícia, destreza ou capacidades dos The Stepkids aqui ficam dois grandes momentos recentes: o primeiro, uma cover simplesmente incrível de "Suit & Tie" de Justin Timberlake; o segundo, uma apresentação no estúdio Red Bull de Los Angeles do novo tema "The Art Of Forgetting" a incluir no segundo álbum "Troubador". Ainda com dúvidas? Ouçam então as explicações durante o ensaio.
terça-feira, 7 de maio de 2013
NEIL HANNON, O HIPERACTIVO
A colaboração de Neil Hannon/Divine Comedy (Mr Lewis) com Thomas Walsh dos Pugwash (Mr Duckworth) iniciada em 2009 sob o nome de The Duckworth Lewis Method tem continuação anunciada para breve. As gravações já terminaram e "Sticky Wickets", assim se chama a nova lição de cricket pop, tem saída marcada para dia 1 de Julho. Anunciam-se ainda alguns concertos no Reino Unido com apoteose agendada para o dia 21 de Setembro no Shepperd's Bush Empire de Londres. Quanto aos novos temas a única ponta do véu levantada é este aparente blues madrugador, uma versão descuidada de "Cry Me a River" e um pedacinho de uma secção de cordas... Promete.
Entretanto, Hannon colaborou também com o escritor alemão Frank Alva Buecheler na produção de uma peça musicada de teatro chamada In May e que tem estreia a 31 de Maio próximo em Lancastre, Inglaterra. O evento, integrado na programação do instituto de arte contemporânea da cidade, conta a história de um homem em fim de vida através de 24 cartas a que Hannon deu música. Queremos ouvir!
Para trás e como bom filho da terra, houve ainda a participação no Festival Other Voices, evento que vem marcando a capital da cultura inglesa de 2013 em Derry (ou Londonderry) na Irlanda do Norte e por onde já passaram ou vão passar nomes fortes da música britânica e não só (Beth Orton, Matthew E. White, Paul Buchanan, Savages, etc.). Em Fevereiro Hannon interpretou, entre outros, o bonito "Sunrise" ao piano, tema que encerrava o fabulosos disco "Fin de Siécle" de 1998 e que funciona agora como um orgulhoso hino do evento. I was born in Londonderry...
ABBA IMORTAIS
Os ABBA são, para começar, o que esta capa da Flama destacava - uma noite de sábado pré-25 de Abril de 1974 sentados em frente à televisão a preto-e-branco para ver o Festival de Canção que se realizava em Brighton, Inglaterra. A vitória do quarteto sueco de fatos estranhos com o incontornável "Waterloo" deitava para segundo plano o último lugar do nosso Paulo de Carvalho e a fabulosa "E Depois do Adeus", canção que após poucas semanas se tornaria marcante como senha nocturna de uma revolução vitoriosa. Os suecos passaram, então, a ser companhia sonora por muitos e bons anos lá por casa e por muitas outras casas de todo o mundo. O resto é história que tem a partir de hoje uma sede própria chamada The Abba Museum inaugurado em Estocolmo, projecto que anunciamos por aqui já lá vão seis anos! Há de tudo, como seria de esperar, mas serão sempre as canções que brilharão, um espólio assinalável de composição "pró-menino e prá-menina" dos 8 aos 80 disponível no museu para diversas brincadeiras à distância de 20€! Não vai haver é reunião do grupo, como supostamente seria expectável, apontando-se agora o Festival da Canção deste ano que se realiza em Malmo (é, a Suécia ganhou o ano passado) como a próxima hipótese. Seja como for, com ou sem museu, a imortalidade estará sempre assegurada. Thank you for the Music!
segunda-feira, 6 de maio de 2013
DUETOS IMPROVÁVEIS #180
THE ROLLING STONES & TOM WAITS
Little Red Rooster
Oracle Arena, Oakland, E.U.A., 4 de Maio de 2013
Little Red Rooster
Oracle Arena, Oakland, E.U.A., 4 de Maio de 2013
BEIJINHOS FRESCOS
O bronzeado casal Jesse Kivel e Zinzi Edmundson tem na Califórnia e na cidade de Los Angeles o seu melhor dos mundos. Para além da moda e da escrita o duo partilha um gostinho especial pela música disco vintage e muita pop dos gloriosos anos 80, tendo decidido em boa hora partir para uma experiência sonora em nome próprio chamada simplesmente Kisses. Em 2010 lançaram "The Night Of Heartlife", disco perfeito para uma tarde praia mas que podia e devia ser também ouvido na ressaca de uma noite de verão (experimentem o magnífico "Bermuda") e que estava mesmo a precisar de uma sucessão. Ela aí está com o nome de "Kisses in LA", tem a ajuda de Pete Wiggs dos Saint Etienne na produção e uma série de singles que desde Março anunciam o regresso. Aqui fica o terceiro que tem já direito a remix a cargo de Jensen Sportag. Venha (mais) sol!
sexta-feira, 3 de maio de 2013
JOHN MURRY, FIXEM O NOME!
De tanta vezes tropeçarmos no disco de estreia de um tal John Murry tornou-se quase obrigatório confirmar os elogios. Em boa hora o fizemos! Chama-se "The Graceless Age", teve edição em 2012, mas surge agora em melhorada versão europeia com o acrescento de seis demos. Produzido em parceria com o amigo Tim Mooney, baterista dos American Music Club desaparecido o ano passado, o disco é uma extraordinária viagem em nome próprio sobre a sua exagerada vida de abuso de drogas e álcool que o levou a perder a família, a casa e a experimentar os limites ("I took an ambulance ride - they said I should' ve died, right there on 16th and Mission" canta no final dos magníficos dez minutos de "Little Colored Balloons"). Para um neto do famoso escritor William Faulkner, que só não bebia enquanto escrevia, as dependências são, assim, quase hereditárias, mas Murry levantou a cabeça e já "limpo" obteve uma obra-prima. Se o ano passado tivemos o abençoado regresso de Bill Fay, este "The Graceless Age" é mais um milagre a que música popular, felizmente, nos vai habituando.
NOAH AND THE WHALE: NOVO ÁLBUM/FILME
Estivemos com os Noah And The Whale desde o princípio. O álbum de estreia "Peaceful, the World Lays Me Down" era uma partilha controlada de emoções vertidas para canções envolvendo o namoro de Charles Fink com Laura Marling, uma relação esticada ao limite e que viria a romper-se intempestivamente. Marling apostou numa carreira a solo e Fink, desgraçado, escreveu um segundo disco inteirinho sobre o infeliz desenlace ao mesmo tempo que se propunha a realizar um filme alusivo ao mesmo assunto. Masoquismos! O que é certo é que "The First Days Of Spring" era e é o melhor disco da banda, denso, negro, depressivo qb e onde Fink prescindiu de vozes femininas para dar conta das suas inquietudes ("This is the last song / That I write / While still in love with you" escreveu e cantou ele em "Blue Skies"). Confessamos que depois perdemos a banda de vista muito por culpa de "Last Night On Earth", o terceiro de originais editado em 2001, uma peça sobre-produzida de difícil adesão e de que ficou uma orelhuda canção. Chegam agora notícias de um regresso com "Heart Of Nowhere", disco que chega às lojas na próxima segunda-feira e que tem, mais uma vez, direito a filme complementar com guião para começar a descobrir no video do primeiro single "There Will Come A Time" e onde, esperemos, o atormentado Fink demonstre todo o seu talento. Confirmada está a participação de Anna Calvi no tema título... humm!
TAME IMPALA NA RÁDIO
Os Tame Impala estiveram há poucos dias no clássico programa Triple J da rádio ABC com sede em Sidney para dois temas. O primeiro, um novo tratamento para "Feels Like We Only Go Backwards" e o segundo, uma surpreendente versão de "Prototype" dos Outkast, ambas destinadas à rubrica "Like A Version". Maravilha!
quinta-feira, 2 de maio de 2013
UMA ILHA, UM FESTIVAL
#SinsalSanSimón es la república de lo minúsculo, un festival musical pensado para la gente como contrapunto a las grandes citas que llenan el verano.
#SinsalSanSimón es un refugio para la música más allá de las subastas de grupos y los macropatrocinios, un festival ligado a una isla que escoge la comodidad y la sorpresa como estrategias.
Andamos a adiar, incompreensivelmente, uma participação no Festival San Simón promovido pela associação galega Sinsal. O evento, cujos argumentos se reproduzem acima, tem tudo para ser atractivo e não é de estranhar que os 500 a 600 felizardos que cada ano viajam para a ilha San Simón em Vigo queiram repetir a experiência. Em 2012 as surpresas foram, entre outros, os Alt-J, a Alela Diane ou a Nite Jewel e este ano, a 27 e 28 de Julho, não será diferente. Vamos estar atentos.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
EFTERKLANG, Hard Club, Porto, 30 de Abril de 2013
A noite de ontem, tal qual um desejo concretizado que se evade de uma lâmpada mágica, foi perfeita: sala íntima, som imaculado, banda em plena forma, público conhecedor e, claro, canções fabulosas. Tudo em harmonia, sem exageros de parte a parte, com entrega e simpatia suficientes para nos fazer acreditar que estes Efterklang para além de excelentes músicos gostam muito daquilo que fazem! Momentos altos com o esperado "Modern Drift" ou com um já clássico "Alike" à semi-cappella já no encore, algumas "falhas" ("I Was Playing Drums" p.ex.), mas a oportunidade centrava-se na apresentação do último de originais, um disco sempre a crescer e que ao vivo consegue ser mesmo arrebatador. Piramidal, seja lá o que isso for!
+ videos no Canal Eléctrico.
+ concerto completo por HugTheDj.
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