quarta-feira, 15 de maio de 2013

SINGLES #31





















GIORGIO - From Here To Eternity/Utopia
Ariola/Phonogram, Portugal, 5011 420, 1977 
O italiano Giorgio Moroder ou simplesmente Giorgio é um dos nossos guilty pleasures preferidos, seja a sua solitária carreira inicial seja a incontável série de produções, ajudas ou parcerias com uma diversidade de artistas muito difícil de igualar e onde, quase sempre, teve como co-autor nas líricas uma tal Pete Bellotte. De Donna Summer a Blondie, de Adam And The Ant aos Japan, Moroder consagrou-se mundialmente como produtor, compositor, dono de estúdios ou de editoras de discos, um personagem multifacetado e, certamente, fascinante. Atentos e fãs, os Daft Punk fazem-lhe uma justa e brutal homenagem no novo "Random Acess" com "Giorgio by Moroder", talvez o mais consistente tema do álbum. Foi ao ouvi-lo na integra que remexemos em posts atrasados em rascunho para desenterrar um destaque alinhavado há muito ao single "From Here To Eternity", mais um dos que fomos recolhendo em deambulações vínilicas ao longo de anos. Sempre que aquele bigode farfalhudo aparece entre pilhas de discos torna-se impossível não o trazer para casa, embora o álbum homónimo já esteja na nossa colecção quase desde sempre. Diga-se, a propósito, que o Lp é bem mais comum e fácil de obter que o pequeno single, uma versão "editada", curta, do original, um clássico obrigatório de planantes sintetizadores e trejeitos disco que é quase uma continuação obrigatória desse outro imortal tema chamado "I Feel Love" na voz de Donna Summer. O nosso exemplar, como assinalado na capa, foi comprado ou recebido por alguém a 25/12/1978, sem dúvida uma excelente prenda de Natal! Moroder terá, previsivelmente, nos próximos tempos uma visibilidade renascida mas a notoriedade já há muito que o acompanha. Só as brilhantes bandas sonoras, como por exemplo, para "Midnight Express", "Cat People" (com Bowie), "Together In Electric Dreams" ou "Flashdance" davam argumentos para um "Hall Of Fame" mais que merecido. Já para não falar, como bom italiano, na sua queda para máquinas automóveis bem rápidas como um tal Cizeta-Moroder que chegava aos 350 km por hora! Daqui só mesmo para a eternidade...           



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