sexta-feira, 14 de março de 2014

NEIL YOUNG, O PAI DO PONO. PAI DO QUÊ?



























"Steve Jobs was a pioneer of digital music. (...) His legacy is tremendous. But when he went home, he listened to vinyl. And you gotta believe that if he lived long enough, he would have eventually done what I'm trying to do."

Estas palavras sábias de Neil Young são a pedra de toque de um movimento criado por ele em 2011 com o nome de PonoMusic e que, na sua essência, pretende recriar a experiência de ouvir o som de um disco de vinil mas de forma digital. Confuso? Talvez, mas se pensarmos que o poder de um simples mp3 está ainda por explorar de forma convincente e que a compressão digital e a sua portabilidade retiraram uma certa magia a muita da música que ouvimos, às tantas este projecto é um virar de página vital. O leitor entretanto criado recebeu o nome de "Pono", que traduzido do havaiano quer dizer "bom", "justo" ou "honrado" e lê em FLAC de alta resolução seis vezes mais informação musical que o tradicional mp3, reconstruindo, ao que parece, de forma incomparável o que se dá a ouvir. O projecto esteve em "banho-maria" durante três anos, mas na actual edição do festival SXSW o tio Young regressou à carga com enorme êxito já que projecto recebeu, para além de outra visibilidade, um incentivo monetário de peso através da recolha de fundos via Kickstarter. Haverá edições limitadas do aparelho com assinatura do próprio Neil Young e de, entre outros, Beck, Arcade Fire, Pearl Jam, My Morning Jack ou Patti Smith, mas os preços finais do produto são ainda uma incógnita. As dúvidas, algumas, podem ser retiradas aqui. Uma coisa é certa: vamos ter que experimentar!

Entretanto, Neil Young prometeu um novo álbum só com versões que se irá chamar "A Letter Home" e onde participa Jack White. Cool! 

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