terça-feira, 20 de junho de 2017

PRIMAVERA SOUND PORTO 2017: UM BALANÇO
















10 likes:

1. mais e melhores casa de banho a que se junta uma limpeza exemplar do recinto;

2. não sabíamos, mas o canal Arte transmitiu alguns dos concertos na íntegra! É por aqui

3. dez minutos Weyes Blood que valeram ouro. Chapeau!

4. a noite de aquecimento no feminino do Hard Club. Despretensiosa mas eficaz numa fórmula a repetir; 

5. em relação a edições anteriores, melhor o som da maioria dos concertos e, finalmente, em todos os palcos;

6. Shongoy Blues, sinónimo de festa e harmonia sem truques;

7. Arab Strap, uma "substituição" de luxo que muitos ignoraram, inclusive a imprensa presente que se diz atenta;
         
8. atendendo aos tempos de hoje, nada de incidentes, segurança discreta, polícia presente e visível;

9. a eficácia dos Metronomy e a grandeza de Justin Vernon/Bon Iver;

10. o parque, a praia, o rio, a cidade... o Porto, sempre imbatível!


10 dislikes

1. "a que horas é?" foi a pergunta que mais se ouviu já que este ano não houve horários distribuídos para pôr ao pescoço mas sim sim uma "app" para descarregar e é para quem quer. Ou seja, quem não tiver smartphone que se amanhe e leve os horários impressos de casa, mas gastou-se o dinheiro distribuindo um cartão para colocar ao pescoço com sei lá bem o quê, ah, era tal "app". Podiam ter lá posto os horários na mesma já que não os vimos afixados em nenhum lado como é (era?) obrigatório;

2. a dimensão do palco para Angel Olsen talvez fosse exagerado mas a tagaralice e indiferença de muitos prejudicou as canções que se queriam ouvidas a sério. Insultuoso;

3. apesar do respeito que temos por Rodrigo Leão e do projecto com Scott Matthew, a presença em final de tarde num dos palcos principais foi confrangedora. Tudo saiu ao lado, então a voz do tal Matthew... xii;

4. já não é primeira vez que acontece - primeiro dia já em pleno (19h00) mas não há pulseiras nem identificação no parque das bikes, casas de banho sem água, bares sem cerveja, etc. Inexplicável;

5. gostamos de coleccionar o programa/livro do festival onde são apresentadas as bandas/artistas, estamos até na disposição em adquiri-lo, mas aonde? Disseram-nos que vinham no interior da famosa mochila distribuída aleatoriamente mas na que "arrebanhamos"... nada. Há por aí alguém que lhe tenha posto a vista em cima?

6. com todo o carinho por Elza Soares mas faltou "um peso-pesado" à altura da tradição (Patti Smith, Brian Wilson, Caetano, etc.). Pensar que já tivemos, por exemplo, Blur e Daniel Johnston no mesmo dia (2013)!

7. sem bairrismos bacocos mas "o gosto mais de Lisboa que do Porto" de Julien Ehrlich/Whitney em pleno concerto já não foi feliz mas as tentativas seguintes em tentar disfarçar o deslize ainda soaram piores;

8. o petisco portuense estava na ementa gourmet do festival? Francesinha, uma raridade e, já agora, cerveja preta;

9. com tanto WC disponível ainda há muitos e muitas que "descarregam" nos arbustos, árvores e afins. Enfim...;

10. o que é feito do Miguel Ângelo/Delfins um habitué que teve falta a vermelho. Sinal da fraqueza do cartaz?

1 comentário:

Braz disse...

Boa tarde. Gostaria apenas de acrescentar que em relação ao ponto 5 dos dislikes, a mochila e livro das bandas não são distribuídos aleatoriamente mas sim para quem comprou o bilhete fã Pack da Fnac. Deixo também o meu reparo em relação ao ponto 9, efectivamente este ano houve menos quantidade de WC e tendo em conta que foi a edição com mais gente de sempre, o que se verificou foram filas constantes e por vezes intermináveis para aceder aos WC. Pela primeira vez este ano havia filas para tudo. Esperemos que não continue assim.
Cumprimentos e continuação de bom trabalho.