A harpa encantada da americana Mary Lattimore está habituada a prestar bondosos e sedutores serviços sonoros a amigos como Steve Gunn, Kurt Vile ou Sharon Van Etten. A última das colaborações traduziu-se no álbum "Ghost Forests" em parceria com Meg Baird lançado em 2018 e que no Outono desse ano daria direito a uma digressão com Kurt Vile que o Porto teve a sorte de presenciar mesmo que a oportunidade tivesse merecido o incompreensível desprezo da maioria.
Não há notícias de qualquer trabalho inédito de longa duração mas há boas novas - em Janeiro a harpista viu editada a sua contribuição para a série de singles da plataforma Adult Swim através de uma linda peça chamada "Polly of the Circus" inspirada no documentário "Dawnson City: Frozen Time" do também amigo Alex Somers, o que nos faz pensar que outras composições e aventuras estarão já na forja enquanto uma digressão por perto se faz adivinhar... Há, pelo menos, um concerto a solo agendado para 22 de Maio no Radar Estudios de Vigo e, quem sabe, um regresso ao nosso jardim à beira mar por onde já se passeou sozinha em 2016 no extinto festival "Jardins Efémeros" de Viseu.
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