Ao vivo, sem todo esse envolvimento, o fenómeno, quase se imaginava, viria a perder força ou impacto. Um quarteto de jazz clássico - bateria, contrabaixo, teclas/piano e saxofone - tem, no entanto, muitas virtudes e essências de que se desconhecem o limite, embora a sessão de domingo à noite possa servir de exemplo de como a aproximação se pode fazer de forma eloquente e grandiosa.
A viagem, sempre com o saxofone ao leme, serpenteou divertida e vibrante entre a planura dos teclados de Lyle Barton, a subtileza sábia do contrabaixo de Maz Luthert e a destreza e maleabilidade da bateria de Sam Jones, parceiro de longa data e que esteve com Garcia no parque da cidade em 2019.
Essa eterna cumplicidade instrumental, que se obriga presencial em qualquer envolvimento deste tipo de aventura, talvez tenha atingido, no que nos foi dado a ouvir, uma nova obra prima que se deverá legendar como "2025 - Uma Odisseia no Espaço"!
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