Chamar concerto ao evento de ontem na baixa do Porto poderá ser, eventualmente, redutor. Não há, por aqui, qualquer guitarra, teclado ou bateria, mas sim um simples... automóvel! O australiano John Rose serviu-se dele para, com a ajuda de exploradores portugueses, ampliar sons maioritariamente metálicos alusivos à fundição, reparação ou motorização de veículos, actividades documentadas em simultâneo pela projecção de imagens ou filmes em perfeita sincronização. Tamanha perfomance, afinal é disso que se trata, chamou a atenção quer dos que "estacionaram" em frente ao palco quer dos muitos que, de passagem em "pára-arranca", não deixaram de espreitar, curiosos, o "engarrafamento". Taxistas no "bota-abaixo", turistas surpreendidos e de automático smartphone em riste ou gunas em passo rápido franzindo o olhar por baixo do chapéu, todos, à sua maneira, não ficaram indiferentes à vibração e ampliação daqueles barulhos do nosso dia-a-dia, como o de uma simples porta de um carro a bater, no caso um Jeep Grand Cherokee preto... um modelo que um amigo manteve ao longo de imensos anos e que, para além de ser o exemplo perfeito de um "bebedor" de gasóleo, era, afinal, um instrumento musical!
sábado, 4 de junho de 2016
JOHN ROSE, Serralves em Festa, Praça General Humberto Delgado, 3 de Junho de 2016
Chamar concerto ao evento de ontem na baixa do Porto poderá ser, eventualmente, redutor. Não há, por aqui, qualquer guitarra, teclado ou bateria, mas sim um simples... automóvel! O australiano John Rose serviu-se dele para, com a ajuda de exploradores portugueses, ampliar sons maioritariamente metálicos alusivos à fundição, reparação ou motorização de veículos, actividades documentadas em simultâneo pela projecção de imagens ou filmes em perfeita sincronização. Tamanha perfomance, afinal é disso que se trata, chamou a atenção quer dos que "estacionaram" em frente ao palco quer dos muitos que, de passagem em "pára-arranca", não deixaram de espreitar, curiosos, o "engarrafamento". Taxistas no "bota-abaixo", turistas surpreendidos e de automático smartphone em riste ou gunas em passo rápido franzindo o olhar por baixo do chapéu, todos, à sua maneira, não ficaram indiferentes à vibração e ampliação daqueles barulhos do nosso dia-a-dia, como o de uma simples porta de um carro a bater, no caso um Jeep Grand Cherokee preto... um modelo que um amigo manteve ao longo de imensos anos e que, para além de ser o exemplo perfeito de um "bebedor" de gasóleo, era, afinal, um instrumento musical!
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